Talita 14/02/2012Michele, uma garota comum, tem sua vida mudada quando conhece Caterine, a menina nova na sua sala de aula, que meche com seu coração desde o primeiro encontro.
Michele se envolve profundamente com Cat, tudo está indo muito bem até que os problemas começam a surgir nas famílias, disturbios emocionais e afins começam a abalar a relação das duas.
Com a ajuda da tia Jaque, do pai e dos amigos, Mi tenta superar tudo para então ser feliz e viver em paz com sua amada.
O livro é tão fofo, tão bonito, tão simples, com uma diagramação ótima e uma capa linda demais.
Rezo para que um dia, a sociedade mude seus conceitos e veja que o preconceito não está com nada.Que duas mulheres, ou dois homens podem se amar de uma maneira linda e igual aos heteros, ou até mais forte, por ter que enfrentar todo o preconceito existente pra seguir a vida.
A Rafa escreve maravilhosamente bem, com seu jeitinho nordestino então, encanta ainda mais .
Uma narrativa super leve, que nos faz viajar na leitura e devorar o livro em poucas horas.
Só tenho uma coisa pra reclamar, o livro terminou muito rápido , quando vi já tinha terminado de ler, queria mais, muito mais , precisava de mais dessa linda história.
Cabe resaltar ainda todas as belas citações de músicas, livros e cantores que a Raffa nos oferece nessa obra.Nossa, eu amei. Não tem como eu descrever tão bem o que senti lendo esse livro, cada emoção, cada superação, cada dia ... tudo sensacional.
Leiam! Vocês vão amar.Parabéns Raffa ;)
Aproveitem e leiam uma citação que eu amei:
" Eu só queria saber por que sinto esse vazio algumas vezes. Como se tudo fosse se desintegrar a qualquer momento. Como se minha vida não significasse nada, não tivesse sentido algum. Não importasse. Eu me imagino morrendo. Quem iria chorar por mim? Quem estaria no meu funeral sentindo minha falta? Alguém viveria sem mim? É claro que sim, por que a vida de todos seguiria em frente. Porque a gente só perde quando não aproveita. Enquanto estamos vivos sempre ganhamos alguma coisa. Quanto a gente morre, tudo acaba. Não quero morrer tão cedo. E um dia, quando eu for embora - na hora certa, na hora que tiver que ser - talvez eu saiba quem sentirá minha falta e para quem fui importante. Mesmo assim tudo vai continuar, as pessoas vão sobreviver, porque nunca vi ninguém morrer de saudades. "