Overbite

Overbite Meg Cabot




Resenhas - Overbite


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Thaís 02/11/2011

Quando eu terminei de ler Insatiable, da Meg, eu já havia chegado a conclusão de que esse livro era um dos mais bem escritos da autora. E eu cheguei a comentar isso no blog, ela desenvolveu super bem a história e de nada parecia com o estilo Meg de escrever, simples e sem muitas reviravoltas. Mas ao ler Overbite, segundo e ultimo (=/) livro da série, eu tive a certeza de que a série representa um amadurecimento da Meg.

Meena Harper deixou tudo para traz para servir ao Palatine, uma organização secreta do vaticano cujo o objetivo é exterminar os vampiros do mundo. O problema é que Meena, mesmo nunca mais tendo tido contato com Lucien, ainda pensa em um certo vampiro. Ao mesmo tempo ela é obrigada a lidar com o temperamento de Alaric.

Tudo parece bem, na medida do possível, até o dia em que seu ex-namorado, agora vampiro, tenta matar ela. Sem contar os inúmeros sonhos que ela tem com Lucien e um certo livro (que ela aparece segurando na capa do livro), mas Meena não consegue ligar os pontos. Mas para Alaric, algo de muito ruim esta acontecendo, e ninguém esta percebendo nada.

Mais em http://divagandosobrearealidade.blogspot.com/2011/11/resenha-overbite-de-meg-cabot.html
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Amanda 28/01/2012minha estante
Já sabendo desse fato nem vou ler esse livro, por isso que amo spoilers, eles sempre me tiram de roubadas e desilusões kk já me basta a decepção com Insaciavel ... Overbite? Não, obrigada rsrsrs




Ju Neves 09/01/2012

Vou começar essa resenha com duas palavrinhas: “Sentimentos confusos.” Quem leu minha resenha de Insaciável sabe que foi com esse livro que autora Meg Cabot finalmente me conquistou. Ok, o livro O Garoto da Casa ao Lado é um dos meus preferidos, mas só depois que eu li a história de Meena Harper, meu respeito pela autora cresceu imensamente.

O enredo pode começar de uma forma clichê. Uma mulher, em um momento frágil e vulnerável de sua vida conhece um cara, se apaixona por ele e depois descobre que ele é um vampiro. Mas é exatamente nesse ponto da história que nossa heroína se altera todo o rumo. Quem diria que Meena não cairia nos braços de Lucien, mas sim lutaria contra ele, entrando para a Palatina? Bom, foi aí que Insaciável me deixou na história.

Overbite dá um pulo de apenas seis meses após o grande acontecido na catedral. Mas me deu uma impressão de que algo aconteceu nesse período. Ou pelo menos deveria ter acontecido, porque não é realmente possível que do nada os personagens mudaram de atitudes. Considerando a magnitude da história que Meg Cabot criou, Insaciável merecia um livro muito maior que um de 288 páginas. Um que comece um pouco antes e termine o pouco depois. Que mostre um pouco mais dos nossos personagens preferidos, e mais do que três páginas para dizer como eles ficaram no final. A Leisha não aparece nenhuma vez! Ela é apenas mencionada. E o Jon e a Yalena são meros detalhes, com participações indiretas, muito diferente do que aconteceu no primeiro livro.

Muito diferente, mesmo. Eu esperava uma coisa, e tive outra. Nem de longe o livro é ruim. Pelo contrário, ele mexeu com meus sentimentos provavelmente mais do que Insaciável, e fiquei mais confusa que a própria Meena, sou bem indecisa quando se trata do triângulo amoroso Meena-Lucien-Alaric. Mas continuei sendo Team Alaric. O final foi rápido, e até meio decepcionante. É como se o desfecho da história simplesmente “acontecesse”, sem que ninguém corresse atrás, fruto do destino e da sorte, embora eu ache que se não tivesse acontecido, alguém ainda iria se esforçar para que o final fosse o mesmo, mas ao menos assim seria mais emocionante.

Eu gosto do modo como Meg não faz tanto mistério, mas ainda assim nos deixa correndo com as páginas para chegar ao final e ver no que aquilo tudo vai dar. Assim como aconteceu no primeiro livro, ela não fez questão de ser muito discreta em relação ao vilão, embora dessa vez ela tenha escondido seus motivos. Eu só gostaria que ela tivesse nos dado mais tempo para que digeríssemos tudo, ao invés de acabar ali mesmo. Uma história tão linda merecia isso, e Meena Harper merecia que nós apreciássemos mais o seu final.

PS: O Brasil tem uma participação bem interessante no livro, ele é mencionado várias vezes e super elogiado nos diálogos criados pela Meg, através de seus personagens brasileiros.

Mais resenhas em: www.booksjournal.org
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Thay Moreira 22/03/2013

Twice bitten, not shy.
O que dizer sobre um livro que te dá muito o que pensar? Ou sobre um livro que você consegue amar e odiar e essa confusão te faz amar mais do que odiar? Pela primeira vez, eu não consigo dizer ao certo o que penso sobre um livro, então essa resenha deve ficar enorme.

Insaciável é, depois de A Mediadora (também da Meg) e Harry Potter, minha saga de livros "sem nota" - ou seja, eu amo tanto que mal consigo dizer que são meus favoritos, é como se eles estivessem acima do favoritismo. O que me prende nesse livro é como eu nunca posso esperar nada porque sempre vai acontecer algo completamente nada a ver com o que eu imaginei. Tipo, em Insaciável, a Meena não fica com o Lucien (estou escrevendo sugerindo que você já leu o primeiro livro, então não é spoiler de Overbite)! Em quais livros hoje em dia você vê a mocinha não ficar com o cara sobrenatural? Só em Insaciável.

Em Overbite (Mordida, no Brasil), Meena entra para a Palatine (vou colocar os nomes em inglês porque tem muito tempo que eu não leio Insaciável, então não lembro de algumas coisas em português) protegendo todo mundo da morte surpresa que o trabalho pode oferecer. A história começa seis meses depois o acidente na igreja de Saint George, onde encontramos Meena se encontrando com o ex dela, David. O problema é que ela descobre que ele virou um vampiro.

E também tem a parte que ela está tentando esquecer Lucien depois dele tacar fogo na igreja que eu já mencionei e por ele ter tentado transformá-la, mas ela fica insistindo que, pelos boatos da mãe dele ter sido um anjo, ele podia ser "metade bom" se quisesse ser. Claro que ninguém acredita nela, principalmente Alaric.

E tem também o Padre Henrique - Padre Caliente ahah - um padre carioca (viva!) com quem Alaric tem uma certa desconfiança que a própria Meena acaba pegando pra ela.

Vamos às opiniões. Eu já li que a maioria das pessoas diziam que a história devia ter começado "antes do encontro com David" e terminado um pouco depois do que aconteceu no fim. Discordo; acho que se tivesse começado antes, a Meg teria que ficar enrolando a beça com os sonhos da Meena, além de sermos obrigados a ouvir um pouco mais da teoria dela sobre "o lado bom dos vampiros". Ia ser um tédio, então prefiro que ela tenha começado no lugar que começou. Quanto ao final, também discordo, mas acho que foi meio abrupto então minha opinião era que deveria ter, pelo menos, um capítulo antes do último capítulo.

De qualquer forma, as três últimas páginas do livro possuem as minhas cenas favoritas da saga INTEIRA.

Quanto a parte do Brasil, eu fiquei feliz que não apenas um, mas dois personagens aparecessem: Padre Henrique e Carolina da Silva (ou de Silva, não lembro agora), que foram personagens incríveis. O Brasil não foi estereotipado, como sempre tenho medo, e os personagens também não. Eles tinham meio que luz própria, sem aquela coisa de que "no Brasil todos amam futebol e samba", porque eu odeio isso.

Agora a parte que me deixou verdadeiramente triste e ao mesmo tempo feliz foi que em Overbite, o romance meio que diminuiu. Tipo, Meena ama Lucien, Lucien ama Meena e Alaric também a ama no meio disso tudo, mas além das declarações, as cenas românticas mesmo ficaram em falta (mas pra mim a última cena romântica do livro compensou). Ao mesmo tempo, gostei de ter visto a história conseguir se desenvolver sem esse fator, como prova de que dá pra escrever uma ótima história sem contar com esse gênero como foco principal.

Concluindo - finalmente - a série Insaciável é uma prova de como Meg Cabot cresceu como autora, saindo da zona de conforto que são suas comédias românticas ao mesmo tempo que adultas, mas um pouco surreais (vide Ela foi até o Fim). Tudo bem que vampiros são surreais, mas é o gênero, certo? Ela não inventou uma super trama acerca de pessoas normais e sem nenhum poder, além de ter mantido uma narrativa mais irônica do que realmente engraçada. Ou seja, é como se ela tivesse amadurecido. Apesar de menor do que o primeiro, Overbite não tira o mérito de Insaciável e proporciona uma continuação à altura, apesar de menor e mais rápida. No início você fica meio inconformado, mas depois você acaba percebendo que, no fim das contas, se ela enrolasse mais ia ficar muito chato e enjoativo.

Foi bom ela ter ido direto ao ponto =) Enfim, recomendadíssimo.
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