Ju 11/07/2021
Esquecível, sim.
Li esse livro com um pouco de expectativa, já que é escrito pela autora da maravilhosa saga A irmandade da Adaga Negra, que tanto gosto, mas já adianto que a sinopse não me empolgou, não, mas não tinha nada melhor pra eu trocar, fazer o quê... Mas, tentei me animar.
Gostei de se tratar do universo das obras de arte, achei que prometia, mas mesmo assim, foi bem raso. Até gostei um pouco do mocinho, mas quando ele conta, cheio de orgulho, que tem um relógio com pulseira de couro de jacaré, a simpatia despencou...
Já a mocinha até entendo seu drama familiar, mas ainda assim, a achei muito cheia de não me toques, fazendo doce quando estava claramente a fim do protagonista, chata mesmo.
Como descobri lendo as resenhas aqui, esse livro é sequência de um anterior, então, já "peguei o bonde andando", mas desconfio que eu ia gostar mais do livro da Grace, protagonista do livro anterior do que desse do casal Callie e Jack.
Prólogo á parte, o final de uns certos personagens ficou em aberto, não sei se porque continuará no próximo, mas não tô a fim de ler, achei o romance muito morno, fora os diálogos piegas de dar vergonha alheia, no geral não emocionou, terminei de ler por pura obrigação, sem real interesse em saber o fim da história, por muito, muito pouco não larguei o livro pela metade.
Outra coisa que me incomodou foi hora a narrativa ser feita em primeira, ora em terceira pessoa, ficou estranho.
A autora assinava esses livros com pseudônimo, devia estar no começo de carreira literária, 2004,sei lá, só sei que ficou a léguas do padrão dos livros da Irmandade... Ela me deixou mal acostumada com o padrão de escrita dessa saga majestosa, não deu pra esperar menos dela, que culpa tenho eu??
É isso, já foi pra minha sacola de troca sem dó nem piedade.
PS.: Onde raios alguém tão bicho do mato como a protagonista vai se dar bem estando no olho do furacão graças a carreira do amado?? Só em livro mesmo...