Resenhas - Éramos Seis

Nanda 07/10/2022

Éramos seis
Uma história extremamente linda e triste, a história dessa mãe guerreira é exemplar e acredito que não seja muito diferente do que acontece com a maioria das famílias. Como é lindo valorizarmos nossas mães. Lembrarei dessa história por um bom tempo!

"Me diga uma coisa. O que não se perde neste mundo? Tudo se perde.
- o dinheiro, a honra, o nome, o marido, os filhos, a mocidade, a beleza, os cabelos, os dentes, a vista, o ouvido... O que mais? Os bens terrenos como a casa que a gente gosta, as joias, o gato de estimação, a mobília, mãe, pai, irmãos, amigos. Não se pode perder tudo? Até uma perna ou um braço a gente pode perder na hora de atravessar uma rua. Tudo o que a gente mais quer bem perde. Por que orgulho então? Orgulho é pra gente besta, pros burros, já disse."

Mônica Bispo 16/12/2013

Éramos Seis
Simplesmente marcante. Ler Éramos Seis não é somente conhecer o drama de Dona Lola e sua família; é aprender sobre o cotidiano das famílias no início do século passado, as regras que regiam a sociedade daquela época, é procurar saber o que mudou e o que ainda persiste da sociedade do início do século XX na sociedade atual.
Lendo o livro, não pude conter as lágrimas. Chorei lendo a história da família Lemos porque vi um pouco da história da minha família ali. Chorei ao lembrar de tantas mães que ficaram desamparadas no mundo depois da morte do marido. Chorei por ainda haver muitas Donas Lolas pelo Brasil afora.

JJFelix 24/09/2023

"Não vivo só; tenho os quatro rostos risonhos sobre a mesa do meu quarto. Sorriem para mim todos os dias."

Vanessa 08/07/2020

Gostei muito de cada segundo de leitura. Apesar de ser um livro "contado" pela protagonista gostei bastante da forma que a história se desenvolveu e fluiu muito bem. Já conhecia (e amava) a adaptação e por isso comecei a leitura com um pouco de receio, mas foi uma experiência completamente diferente. Me envolvi muito com cada personagem e me conectei demais com a história dessa mulher. Um livro emocionante que termino com saudades da narrativa e de cada integrante dessa história, principalmente da Lola.

Mutante X 20/08/2020

Obra eterna
Pode parecer ridículo, mas tenho este livro desde a segunda metade dos anos 90 e, embora seja uma obra escrita há 77 anos, nunca tinha lido. Tomei o livro emprestado de um amigo e fui postergando a leitura por tanto tempo que esse amigo até deixou o livro comigo permanentemente (o que só fez com que postergasse ainda mais). O "desinteresse" talvez fosse por já conhecer a história por meio das novelas exibidas pela TV Tupi em 1977 (da qual me lembro muito pouco) e pelo SBT em 1994 (esta lembro com detalhes, inclusive, durante a leitura do livro, eram os rostos dos atores desta versão que me vinham a mente durante as falas dos personagens). A nova versão (a quinta), exibida recentemente pela Globo acendeu o desejo de, finalmente, conhecer a obra como ela era originalmente, já que a "versão nutella" modificou a essência da história. E que história! A autora consegue transmitir, com muita propriedade, os sentimentos e as dificuldades enfrentadas pela corajosa D. Lola (que era uma mulher batalhadora, à frente do seu tempo) e sua família, numa narrativa longa, detalhada, mas muito real do que era a vida de uma família classe média-baixa nos anos 20/30. Impossível conter as lágrimas ao final - e olha que já conhecia a história e sabia como terminava! - com as palavras da mãe que criou seus filhos com tanta dificuldade para terminar seus dias na solidão. Um retrato cru e realista da vida, que as novelas podem até amenizar e mascarar, mas não podem mudar. Na vida, nem sempre o final é feliz. E a obra de Maria José Dupré é eterna exatamente por isso.

site: http://mutantexis.wordpress.com

Luiz Cláudio 17/02/2020

Interessante
Gostei do livro. Fiquei bem surpreso ao descobrir que faz parte da coleção vagalume.
Recomendaria ora todos que querem uma leitura rápida mas não tão leve.

Samira 21/02/2021

Os desafios de uma família
Um grande clássico da literatura brasileira traz os desafios de uma família no final do século 1920 é um passeio por momentos de uma São Paulo de antigamente amo a forma como essa autora escreve trazendo a riqueza dos pequenos detalhes e é impressionante ver que por mais que os anos passaram os desafios são muito parecidos dos com os dos dias de hoje ainda mais por estarmos falando de uma família que é igual a gente ou muita que conhecemos que lutam mês a mês para ter as contas pagas, dar um bom exemplo aos filhos mas no fim tudo segue um destino próprio sem termos muito como intervir. E fiquei pensando muito também na condição dos idosos em asilos que as vezes julgamos que foi os filhos que os abandonaram lá mas também pode acontecer de muitos deles estarem lá por vontade própria simplesmente pra não incomodar nem ser mais um agregado na casa de algum parente.
Enfim é uma história que traz muitas reflexões, tiveram várias novelas que foram escritas com base no livro mas ao que andei vendo são de certa forma uma releitura da história pois são muito diferentes do contexto original da obra.

site: https://pensexplore.blogspot.com/2020/09/resenha-livro-eramos-seis-maria-jose.html

sasa 12/04/2023

Esse livro relata a visão de uma mãe que teve sua vida toda dedicada a criação dos seus filhos. É uma história linda e verdadeira, e seu final é incrivelmente realista. Ela acaba sozinha, sem a companhia de nenhum dos seus filhos, mas feliz, porque teve seu papel cumprido, e cada um deles seguiu um caminho.

Grace @arteaoseuredor 15/04/2021

?Éramos Seis, de Maria José Dupré
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Maria José Dupré é paulista. Nasceu em 1905, na fazenda Bela Vista, município de Botucatu. Aprendeu as primeiras letras com sua mãe e seu irmão, estudou música e pintura. Transferiu-se para São Paulo onde se formou professora pela escola normal. Seu primeiro romance foi publicado em 1941. Mas o que a tornou famosa foi ?Éramos Seis?, publicado em 1943, traduzido para vários países. Entre diversos prêmios que conquistou, destacam-se: Prêmio Raul Pompéi, da Academia Brasileira de Letras e o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.
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?Foi um livro que teve inúmeras adaptações. Em 1945 lançaram o filme Argentino dirigido por Carlos Borcosque, no mesmo ano também foi novela na Rádio Tupi. E na televisão virou novela nos anos 1958, 1967, 1977, 1994 e 2019. De todas, assisti somente a novela de 1994, quando Dona Lola foi interpretada belamente por Irene Ravache.
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?O livro tem uma escrita fácil, minha edição é de 1973, da Coleção Vagalume que adoro. A história é contada por Lola, que começa lembrando sua vida desde que seus filhos eram pequenos e elas os tinha todos perto. No início são 6, Lola seu marido Júlio e seus filhos Carlos, Alfredo, Julinho e Isabel. Ela conta as boas lembranças, conta o sofrimento que é pagar a casa própria, depois os sacrifícios que faz para criar seus filhos sozinha, cada um deles com sua personalidade, seus ideais. Aos poucos a casa vai ficando vazia e Lola sofre com cada filho seguindo seu caminho. Temos outros personagens interessantes, como Clotilde e Olga irmãs de Lola, e sua vizinha Dona Genu, um personagem que gostei muito, ela fica feliz quando vai ajudar um conhecido com seus mortos. O livro se passa em São Paulo, nos anos 10 e vai até os anos 40. Mostra um pouco a realidade feminina da época.

Wania Cris 08/03/2020

Clássico nacional
É uma estória atemporal, traz reflexões em todo tempo. A principal, pra mim, é sobre a criação dos filhos. Boa parte do sofrimento enfrentado por D. Lola se refere à eminente separação dos filhos. Obviamente que naquela época não se esperava muito das mulheres além dos cuidados com a casa e a criação dos filhos e vemos nessa estória o quão vazia a vida da mulher se tornava quando essa tarefa chegava ao fim.

Indicaria a leitura pelo peso clássico da estória, pelo contexto histórico, por ser de uma autora nacional. Por mais que o tempo e a época tenham mudado ainda é uma leitura extremamente válida. Dei 3 estrelas por achar a escrita rasa e os personagens caricatos, mas, longe de categorizá-la como leitura ruim.

Jéssica Dutra 02/07/2021

Que livro triste, que vontade de abraçar a Lola e dizer que vai ficar tudo bem. Apesar de ter me deixado triste, eu amei.

Desnorteada 22/07/2021

Uma agradável leitura. A protagonista é muito passiva, parece que aceita tudo o que acontece sem lutar com os que a infligem tanto sofrimento. Por exemplo, o esposo teimoso quase não ajudava na educação dos filhos e quando o fazia era com violência, os filhos todos diferentes mas tinha dois perdidos. Um que só trazia problemas e a outra, a única menina, uma chata, mimada. Não via os sacrifícios da mãe para cuidar da chatinha e no fim a ingrata decidiu fugir com um homem casado. Filho gosta de fazer os pais de trouxa.

Fafhy 30/07/2021

Esse livro
Éramos seis é um dos melhores livros que já li. Literatura brasileira de primeira grandeza. Retrata a trajetória de vida de uma mulher, sua família, suas perdas.

Ludmila 07/04/2022

D.Lola é uma personagem incrível! A história se passa no bairro em que eu cresci e foi como se eu tivesse indo a cada lugar mencionado junto com a história. Pra mim foi perfeito!

Jessé 15/05/2022

Um livro bom.
Éramos seis me era conhecido apenas de nome, através de um livro da coleção Vagalume que tinha em casa, mas nunca cheguei a ler.

As novelas também nunca assisti, e nem pretendo porque eu odeio novela, e tenho sim, muito preconceito com o formato.

Pois bem, em 2022 decidi pegar esse livro pra ler. É uma leitura leve, e que um leitor mais dedicado mata esse livro num dia de leitura. É bem gostoso de ler, apesar de ser um livro bem triste.

Alguns personagens são cativantes, como a D.Lola que narra a história (e que me ganhou por meter o pau em comunista e socialista) apesar de ela não ser minha favorita, e sim a D.Genu, que na minha visão é a responsável pelos melhores diálogos desse livro, e por toda parte cômica.

Os filhos da D.Lola são um mais chato que o outro, principalmente a Isabel que me dava agonia quando aparecia na história.

Eu poderia dar 4 estrelas pra esse livro, mas certos pontos me incomodaram, como por exemplo o dramalhão exacerbado que a autora imprimiu nas páginas. É como se ela quisesse arrancar lágrimas de você de qualquer jeito.

A Time line do livro também é descuidada, e autora acaba perdendo o controle sobre isso. Os anos nesse livro passam e passam, e os filhos da D.Lola ainda continuam criança.

E por fim, a miséria da família é extremamente exagerada e possui incoerências. Antes de o pai morrer, a família podia custear estudos pros quatro filhos, pagar bailes, a casa, alimentação etc etc, e ninguém de morria de fome. De repente o cara morre, e mesmo dois dos filhos trabalhando, e a D.Lola fazendo doces e tricôs, ainda assim eles não conseguiam sustentar a casa???!!!!

No final, a impressão que tive foi de uma leitura gostosa, mas pouco refinada e revisada pela autora.

Sei que tem uma continuação chamada D.Lola, que por enquanto não me desperta curiosidade. Se fosse um livro sobre a D.Genu, as chances de eu ler seriam bem maiores kkkkkkkkkkk

Enfim, tem gente que adora esse livro. No meu caso, eu apenas gostei e não pretendo ler de novo.