A guardiã da minha irmã

A guardiã da minha irmã Jodi Picoult




Resenhas - A Guardiã da Minha Irmã


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CooltureNews 01/08/2011

Por: Junior Nascimento
Repetindo o que falaram e eu concordei na resenha de Quarto, sabe aquele tipo de livro que ao terminar a leitura você se vê como uma pessoa totalmente diferente, essas palavras se encaixam perfeitamente para o livro A Guardiã da Minha Irmã, ao terminar o livro me senti devastado emocionalmente, como se todo o drama vivenciando pela família Fitzgerald aconteceu comigo. E se preparem para muitas citações do livro nesta resenha, pois se fosse viável (e legal) eu o colocaria inteiro para vocês, definitivamente é um livro indispensável, mas ao começar a leitura não se esqueça de colocar ao seu lado uma caixa de lenços.

“Depois, ele coloca a chapa no painel de luz perto do quarto. As costelas de Kate parecem tão finas quanto palitos de fósforo, e há uma grande massa cinza quase no centro. Meus joelhos ficam bambos e agarro o braço de Brian sem perceber.
- É um tumor. O câncer entrou em metástase.
O médico coloca a mão no meu ombro.
- Sra. Fitzgerald, esse é o coração da Kate.”

Página 76.

Em A Guardiã da Minha Irmã, somos apresentados a um complexo drama familiar que teve inicio quando um tipo raro de leucemia atinge um membro da família, Kate, com 2 anos. Como ninguém da família é compatível, e no caso desta doença o doador teria que ser perfeitamente compatível, Sara e Brian (pais de Kate) resolvem ter um novo filho feito sob medida para que o sangue do cordão umbilical possa salvar sua filha. Até esse ponto, nada causa espanto na história, afinal todos já ouviram falar de casos parecidos. O problema é que esse tipo de leucemia que Kate tem é extremamente agressivo, e sempre teima em aparecer, e um tratamento utilizado anteriormente se torna sem efeito para ser utilizado uma segunda vez. Nesse ponto começa o drama de Anna, a menina projetada para ser a salvação de Kate, mas se transforma em um “banco de órgãos” para a irmã.

“ – Você já escolheu o nome?
Fico espantada ao me dar conta de que não escolhi. Embora eu esteja grávida de nove meses, embora tenha tido bastante tempo para sonhar, não parei para refletir sobre os detalhes dessa criança. Pensei nessa filha apenas em termos do que ela vai fazer pela filha que já tenho.”

Página 108

Anna teve que passar por vários procedimentos desnecessários para sua saúde e que, podemos dizer, a prejudicou. Mas esses procedimentos foram essenciais para manter sua irmã viva. por mais que isso possa parecer cruel com Anna, juro que não consigo criticar as atitudes tomadas por seus pais e isso me incomodava tanto na leitura do livro que me sentia extremamente mal e perdido. Enfim, Anna entra com um pedido de emancipação médica para poder ter o controle de seu próprio corpo. Esse é um livro onde não tem o “mocinho e o bandido”, quem quer que ganhe essa batalha estará perdendo.

“ – Qual você acha que é o melhor jeito de morrer?
- Não quero falar nisso.
- Por quê? Eu estou morrendo e você está morrendo.
Quando franzi as sobrancelhas, Kate insistiu.
- Está sim, – e então sorriu – eu só sou melhor do que você nisso.

Página 143.

Esse livro foi a base para um filme, no Brasil chamado “Uma Prova de Amor” com Cameron Diaz no papel de Sara, não sei dizer se o filme foi tão bem adaptado, o que é uma raridade hoje em dia, ou se a história é simplesmente ótima que pode ser contada em qualquer meio e ainda assim manter a qualidade. Esse é um caso raro onde uma adaptação de livro para o cinema não é medíocre.

Quem assistiu ao filme, não vai estranhar a forma com que a história é contada no livro, intercalando o presente com o passado, e cada capítulo sendo do ponto de vista de um personagem, ferramenta muito usada ultimamente.

Sabe aquela pessoa que está sempre ao seu lado, que nunca vai desistir de lutar por você, que é capaz de fazer tudo para te proteger e consegue se sentir culpada quando você faz algo errado e sofre as consequências? Sim, estou falando de nossas mães. Sara é uma mãe que não consegue aceitar o destino de sua filha e luta com tudo que estiver disponível para ganhar essa batalha. E você é capaz de culpa-la por isso?

Kate e Anna tem um irmão, Jesse, o garoto encrenca. Jessie é a ovelha negra da família, mora no apartamento em cima da garagem, bebe, fuma e pelo visto se droga. Mas isso não passa de uma película protetora que ele teve que vestir para sobreviver sendo o irmão de Kate e Anna, afinal ambas estão completamente envolvidas nesse drama familiar, e Jesse?

- Pai – eu disse – quando a gente vai?
Mas ele estava concentrado em juntar papel higiênico e enfia-lo debaixo do nariz de Kate.
- Pai? – repeti.
Ele olhou diretamente para mim, mas não respondeu. Seu olhar estava sem foco, me atravessando, como se eu fosse feito de fumaça.
Essa foi a primeira vez que achei que talvez fosse mesmo.

Página 257

O que achei mais incrível no livro é que os personagens secundários dessa trama tiveram seus passados bem relatados, como o advogado e a curadora ad litem de Anna. Com isso passamos a conhecer melhor eles e entender o porquê de determinadas decisões tomadas por eles.

Eu assisti ao filme a algum tempo atrás, e já esperava alguns acontecimentos do livro e na verdade me deliciei ao perceber que a adaptação foi muito bem feita. Mas o livro tem suas diferenças do filme, principalmente no final, eu demorei 3 dias para ler as últimas 10 páginas e me segurei para não colocar o livro no Freezer (Joey, Friends). Esse é mais um daqueles livros que quando termino a leitura, preciso de um tempo para começar a ler outro, preciso de tempo para controlar a represa que esse livro conseguiu abrir.

“Sou mãe, e o que tive que fazer como mãe nos últimos dezoitos anos é mais difícil do que qualquer coisa que já fiz em um tribunal. No começo da audiência, sr. Alexander, o senhor disse que nenhum de nós tem a obrigação de entrar em um prédio em chamas e resgatar alguém. Mas isso muda se você for mãe ou pai e a pessoa dentro do prédio for seu filho. Neste caso, não só todos compreenderiam se você entrasse para pegar seu filho… eles praticamente esperariam que você fizesse isso.”
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Andréa Bistafa 25/07/2011

Essa e outras resenhas em http://www.fundofalso.com
"Desde que nasci, sou a menina com a irmã doente. A vida inteira ganhei pirulitos extras dos caixas do banco, os diretores da escola sempre sabem meu nome. Ninguém é abertamente malvado comigo.
Isso me faz imaginar como seria tratada se fosse igual a todo mundo." pág.140


Esse é um daqueles livros em que eu não consigo resenhar como gostaria, pelo simples fato de ter gostado de mais.

A Guardiã da Minha Irmã conta a história de Anna. Ela não está doente, mas parece estar. Aos treze anos, já passou por inúmeras cirurgias, transfusões de sangue e internações, para que sua irmã mais velha, Kate, possa combater a agressiva leucemia que a castiga desde pequena. Anna nunca questionou seu papel... até agora.
Como a maioria dos adolescentes, ela está começando a buscar sua identidade. Mas, ao contrário da maioria dos adolescentes, ela sempre foi definida em função da sua irmã. Até o dia em que toma uma decisão que para grande parte das pessoas seria inconcebível, que vai destroçar sua família e trazer consequências fatais para sua irmã que ela tanto ama.

Primeiramente, leia esse livro sem qualquer forma de preconceito. Não tente julgar a irmã Anna, a mãe Sara ou o pai Brian. Todos eles tiveram seus motivos para tomar as decisões escolhidas durante a longa jornada de Kate.

"Na minha vida, no entanto, o prédio estava pegando fogo, uma das minhas filhas estavava lá dentro... e a única oportunidade de salva-la era mandar minha outra filha, porque ela era a única que sabia o caminho. Eu sabia que estava correndo um risco? Claro. Eu Sabia que talvez isso significasse perder as duas? Sim. Eu entendia que talvez não fosse justo pedir que ela fizesse isso? Sem dúvida. Mas eu também sabia que era a única chance que eu tinha de ficar com as duas. Foi legal? Foi moral?Foi uma loucura, uma tolice, uma crueldade? Não sei. Mas sei que foi o certo." pág. 416


Contada com intensidade, a história de Kate e Anna nos mostra como uma doença pode desestruturar uma família unida e feliz. Mostra as dificuldades de cada passo, a responsabilidade de cada decisão, e o mais importante, como o amor pode ultrapassar barreiras.

"Pela primeira vez na vida, começo a entender como um pai pode bater no filho - é porque você pode olhar nos olhos dele e ver um reflexo de si mesmo que desejava não ter visto." pág.176


O livro é narrado em momentos por Anna, Sara, Brian, Jesse o irmão mais velho que tem passagens rápidas mas de extrema importância para o contexto familiar, Campbell que é o advogado contratado e Julia, a curadora ad litem do caso, que tem um romance mal resolvido com Campbel.
O leitor é capturado no meio dessa tempestade de sentimentos contraditórios entre as narrativas, absorvendo cada problema e se afeiçoando a cada personagem.

"Os médicos podem ser quem decide em que frente atacar, mas são os enfermeiros que tornam o conflito suportável." pág.242


O drama médico, envolvendo a doença de Kate é muito bem explorado, mesmo com muitos termos médicos, em momento algum a autora deixa de esclarecer o leitor.
Em várias passagens senti medo, senti dor, senti até mesmo aquela atmosfera hospitalar.

Eu poderia transcrever o livro todo aqui com suas lições de vida a cada página. Espero que você tenha a oportunidade de lê-lo, pois ele mudou muitos conceitos na minha vida, e posso afirmar com toda certeza, que pela minha família, faria qualquer coisa.

Uma obra inesquecível.
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Blog MVL - Nina 21/07/2011

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br

A gente não ama uma pessoa porque ela é perfeita, ama apesar de ela não ser.

Até onde você iria para salvar a vida de um filho? Apesar de ser uma pergunta clichê, a obra de Jodi Picoult é exatamente sobre as escolhas que envolvem esta questão. Relacionando moral e emoção, lealdade e egoísmo, o leitor é levado a uma estória onde os limites humanos são testados a todo momento. Até onde o amor justifica certas atitudes?

A premissa em A Guardiã da minha irmã ativa dois pontos da mente dos leitores, a que liga às emoções e que liga ao raciocínio. De um lado você tem uma mãe que recebeu a notícia de que sua filha de dois anos tem cerca de 30% de chances de sobreviver a uma leucemia aguda. E que luta de todas as formas possíveis para transformar esta estatística, a cada dia (durante anos). Do outro lado temos uma criança que foi de certa forma sujeitada a salvar a vida da irmã mais velha, uma menina que está cansada de viver entrando e saindo de hospitais, passando por procedimentos cirúrgicos. Anna quer uma vida, sua mãe quer que Kate (sua irmã doente) tenha chance de viver. A família deles está se deteriorando junto à doença que consome Kate. De certa forma, o câncer não está mais só na adolescente, mas em todos os membros da família.

No aspecto emocional o leitor é capturado no meio dessa tempestade de sentimentos contraditórios. Eu compreendia a mãe e a filha, o lado de ambas. Já na questão racional, o leitor terá bastante conteúdo com que se ocupar. Células tronco? O que exatamente é isso? Então eles criam um ser vivo ainda no óvulo que é geneticamente compatível com outro indivíduo? E depois usam essa criança para assegurar a vida de outra... Isso é legal? Enfim. O livro é fonte de muitos questionamentos, além da óbvia temática comovente.

A forma como a autora expõe as emoções e conflitos dos personagens, incluindo Jesse (o irmão de Kate e Anna),o advogado Campbell e seu romance mal resolvido com Julia. Detalhes que criam um enredo prolixo e coeso, uma trama que guia o leitor para vidas que se interligam e apesar das diferenças, todos lutam contra alguma coisa, alguns contra seus corpos, outros contras seus medos...e outros contra suas próprias emoções.
A reviravolta que incide nas últimas páginas da obra me deixou... Vazia. Eu simplesmente não acreditei no que estava lendo. Em algum momento durante a leitura, eu perdi meu coração para os protagonistas da estória. Eu realmente me importei com os personagens, eles parecem tão reais quanto às pessoas que conheço. Eu acabei me apaixonando por todos. A escolha narrativa que Picoult faz, foi extremamente dolorosa para mim enquanto leitora. Imagino o quanto deve ter doido na autora. Não deve ter sido fácil escrever, já que personagens são partes de um escritor.

Eu tenho uma irmã mais velha, e passei a maior parte do livro me perguntando se eu estaria disposta a fazer tudo o que Anna (mesmo inconscientemente) faz por Kate. E cheguei a uma conclusão. Eu faria qualquer coisa, a qualquer hora para salvar a minha irmã. O amor é assim,ele desconhece certos limites,principalmente a razão. A Guardiã da minha irmã é sobre estes limites emocionais e morais, é uma estória que partiu meu coração inúmeras vezes, por isso preparem-se para ter suas mentes viradas do avesso, corações pesados e debates polêmicos após a leitura.

Sofrimento, amor, lealdade, fragilidade física e emocional...
A Guardiã Da Minha Irmã é um daqueles livros que podem modificar suas certezas e quem sabe até a sua vida. É uma obra controversa, comovente e belíssima. Inesquecível.
Gabriel 23/07/2011minha estante
resenha perfeita!!! fikei mais louco ainda pra ler!


Pati 08/01/2012minha estante
Sua resenha é exatamente tudo que eu acho.
Eu também tenho uma irmã mais velha e nós somos muito ligadas, eu ficava me perguntando o tempo todo se eu faria tudo por ela. Acho que foi mais por isso que o livro me tocou.
Muito boa sua resenha!!


Helder 31/08/2012minha estante
Resenha incrivel. Estou começando a leitura agora e vou me preparar para a montanha russa!


Elô 12/10/2012minha estante
O livro é sensacional. É distante e ao mesmo tempo tão real, tão perto. As citações e as comparações são peças que se encaixam perfeitamente na hora de refletir e são coisas da quais você fica pensando por horas ou dias. É um livro forte, que faz você rir, pesar, sentir medo, que faz você sentir raiva e compaixão ao mesmo tempo. A sensação que tive depois de terminar de ler foi e que tenho sempre que leio algo que me toca tão profundamente: embriaguez reflexiva. O final faz você querer desesperadamente imaginar que só em livros acontecem tais coisas, que a dor não pode apresentar assim de forma tão cruel.




Priscila Colombelli 21/07/2011

PERFEITO
Esse livro é lindo, DIVINO. É a perfeição em páginas escritas pela Jodi. Essa autora tbm é demais, escreve muito bem.
A história é polêmica, e mesmo terminando o livro é difícil saber de qual lado ficar.
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Psychobooks 19/07/2011

Sempre acho difícil escrever sobre um livro que gostei muito, a resenha nunca parece demonstrar o quanto o livro é bom, caso eu não consiga passar isso em palavras, já vou avisar: esse livro é tocante, maravilhoso e você deveria ler.
Jodi escreve primorosamente bem, conseguiu tratar de um assunto polêmico de uma forma leve e por vezes divertida. A narrativa é alternada entre vários personagens, que são muito bem explorados.

Kate foi diagnosticada aos dois anos de idade com um tipo raro e agressivo de leucemia, seu irmão Jesse não é um doador compatível, o médico fala da possibilidade de ter um outro filho geneticamente compatível, Sara e Brian, acham uma ótima solução, poderiam aumentar a família e ainda salvar Kate. E foi assim que Anna foi concebida, ao nascer o sangue de seu cordão umbilical foi colhido para que suas células troncos pudessem salvar a irmã. E isso ajudou por um tempo, até que Kate caiu em remissão e Anna tornou-se uma doadora constante de sua irmã. Mas alguém perguntou se ela queria ser doadora?

Todos ficam chocados quando Anna procura um advogado, Campbell, para entrar com uma ação contra seus pais, emancipação legal por motivos médicos, o que significa que ela terá o poder de decidir sobre quais procedimentos médicos irá passar e se vai ser ou não a doadora do rim que sua irmã tanto precisa.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/07/resenha-guardia-da-minha-irma.html
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Quemlefazfilme 11/07/2011

A Guardiã da Minha Irmã por www.quemlefazseufilme.com.br
A Guardiã da Minha Irmã
Título Original : My Sister´s Keeper
Jodi Picoult
Verus Editora

"- E o que fez vocês procurarem um geneticista ?
- Limitações de tempo - eu digo com fraqueza. - Não podíamos ter um filho atrás do outro até que um deles fosse compatível com a Kate. O médico examinou diversos embriões para ver se algum deles seria um doador ideal para ela. De quatro embriões, tivemos a sorte de achar um compatível, e ele foi implantado através de fertilização in vitro.
Nadya lê suas anotações.
- Vocês receberam cartas de pessoas indignadas, não foi ?
Brian assente.
- As pessoas acham que estamos fazendo um bebê sob medida.
- E não estão ? "

Jesse e Kate são os filhos mais velhos de Brian e Sara. A família estava perfeita e feliz. Um menino e uma menina lindos e saudáveis.
Tudo ia bem até que Kate foi diagnosticada com um tipo muito raro de câncer. A doença, o tratamento, a luta pela sobrevivência de Kate de uma forma geral, viram a razão de viver desses pais. Sem perceber eles acabam negligenciando a si mesmos, o filho mais velho e a bebezinha que chega não para completar a família, mas para salvar a vida de Kate.

Brian era um bombeiro apaixonado por astronomia. Ele registrou sua filha caçula com o nome de Andrômeda. Uma princesa oferecida em sacrifício que foi salva por Perseu.
Um final feliz o fez escolher esse nome como um presságio do futuro. E assim, Andrômeda ficou mais conhecida como Anna, a bebê que já nasceu com uma enorme responsabilidade : salvar a vida da sua irmã mais velha.

Anna sente falta de uma história para contar. Os colegas de escola tem várias histórias sobre o nascimento. Um namoro que evoluiu, um pai que queria muito um menino, uma mãe que não queria passar pela vida sem a experiência da maternidade, enfim, histórias que para Anna se resumiam a Kate e um álbum fotográfico que pulava etapas.

Anna doa saúde para Kate desde o cordão umbilical. Depois linfócitos, medula óssea, granulócitos, células-tronco periféricas . A lista cresce e sempre tem algo de Anna que Kate precise.
Os pais não hesitam, mas e Anna ? Alguém perguntou o que ela acha ? Alguém perguntou como ela se sente como doadora involuntária ?

O enredo te deixa literalmente boquiaberto. Um relato dramático de um família completamente desestruturada pela doença que teima em consumir um dos entes queridos.
Alternando a perspectiva dos envolvidos, somos apresentados aos relatos em primeira pessoa dos personagens. Até mesmo o advogado e a curadora tem suas perspectivas relatadas.
E tudo isso, deixa o leitor em completo nocaute. Ver a história de fora é uma coisa. Passar por ela e ver um filho ser completamente devastado pela doença, é outra completamente diferente. Não escolho nenhum lado porque todos tem suas razões e motivos nobres, mas acredito que Jodi Piccoult soube passar a mensagem do livro de forma brilhante.

O livro em uma palavra : devastador

*** Leia resenha completa em:
http://www.quemlefazseufilme.com.br/2011/07/guardia-da-minha-irma.html
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Danilo Barbosa Escritor 09/07/2011

Quando doar amor não é mais suficiente...
Sarah sempre pensou que a vida seria generosa com ela. Tinha um marido que a amava e dois filhos lindos... O que poderia dar errado?

Ela descobre isso quando sua filha Kate, de 3 anos, é diagnotiscada com um tipo raro de leucemia. Entre idas e voltas ao hospital e na perspectiva de perder o amor mais precioso da sua vida, ela e o marido resolvem tomar uma solução drástica e urgente: com ajuda médica adequada, Sarah decide ficar grávida novamente. Mas não de uma criança qualquer e sim da doadora perfeita de Kate.

É assim que Anna vem ao mundo, desde pequena sabendo da sua missão de salvar a vida da sua irmã...

Mas tempo não atenua a dor e o medo da morte de Kate.
E o mundo de Sarah desmorona mais uma vez - Sarah, aos treze anos, resolve procurar um advogado e abre um processo contra os seus pais. Ela está cansada de passar a vida sendo furada, machucada, medicada e trancada em casa, sempre vivendo em função da vida da irmã. Agora Anna deve doar um rim para que Kate não morra.

Será que só amar não basta?
Quando será a hora de deixarmos quem amarmos simplesmente ir...

Sempre que achamos que nenhum livro mais é capaz de mexer com nossas emoções e nos surpreender, surge algum título no mercado literário que abala nossa estrutura emocional.

E Jodi Picault me levou do céu ao inferno da dramaticidade com um livro real e humano. A Guardiã da minha irmã (Verus, 448 páginas) é, antes de tudo um livro humano. Ela consegue escrever com uma riqueza de detalhes e sentimentos incomparáveis como uma doença é capaz de destruir uma família. Mas mesmo assim, sempre conseguimos juntar os cacos e seguir em frente. Ou tentamos...

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/psXE4I
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Juh Sutti 09/07/2011

“A gente não ama uma pessoa porque ela é perfeita, ama apesar de ela não ser.”
Este livro mexeu tanto comigo que confesso que nem sei bem como proceder a resenha. Espero que vocês consigam compreender.
A guardiã da minha irmã é uma drama, e eu chorei, mais do que em todo os livros que já li na minha vida. E amei cada segundo desta leitura.
A narrativa vai alternando com cada personagem. Conseguimos perceber exatamente o conflito interno de cada um. Temos Sara, a mãe, que apesar de todo o sofrimento eu não pude me solidarizar com ela, eu não conseguia aceitar o discurso de que para salvar Kate deveria fazer qualquer coisa, não importante a opinião de mais ninguém. Deixando os outros dois filhos em segundo plano. Eu senti raiva dela em diversos momentos.
Brian é o pai. Um bombeiro dedicado que no íntimo usa sua profissão perigosa e sem rotina para fugir um pouco da realidade, para ficar longe da dor nem que seja só por um momento. Jesse é o irmão mais velho e tem 18 anos, é rebelde e vive se metendo em confusões. Mas ninguém parece enxergá-lo e a cada dia ele se afunda mais.
Além da família, temos a perspectiva de Campbell Alexander, o advogado de Anna. Achei ele de fundamental importância. Sua ex namorada do tempo do colégio, Julia, é a curadora ad-litem do processo. São eles que em meio a tanto sofrimento e dor, dão um toque suave. Apesar de eles também estarem em conflito nem de longe se compara a família Fitzegerald.
Jodi Picoult trata de um assunto tão sério, e triste com uma leveza surpreendente. Ela explica procedimentos de forma simples que é impossível não entender. Você se sente tão envolvido e possivelmente vai se pegar agradecendo a Deus por não ter acontecido isso com sua família. Foi o que eu fiz em boa parte da leitura.
Eu já tinha assistido ao filme (Uma prova de amor com Cameron Diaz), e posso dizer que a adaptação é boa. Porém, ainda assim eu não estava preparada para o final do livro, não tinha a mais pálida ideia do que aconteceria, é muito diferente do filme. Eu terminei a leitura em choque.
São tantos os questionamentos sobre o que realmente é correto, sobre qual o limite entre o certo e errado para salvar um filho. A frase da contracapa é realmente o que eu me perguntava " É certo fazer o que for preciso para salvar a vida de um filho...mesmo que isso signifique desrespeitar os direitos de outro?".
Eu sinceramente não sei responder.

Super recomendo!

Mais em: http://www.livroseblablabla.com
Janaina.Granado 31/10/2012minha estante
Oiii Juh, senti isso tbm ao ler o livro, chorei mto com o final surpreendente, jamais imaginei q fosse acontecer o q aconteceu, me senti traída, foi difícil aceitar, é um ótimo livro, acho que o melhor que li esse ano, tbm senti raiva da mãe por diversas vezes...

Bjs




naniedias 02/07/2011

A Guardiã da Minha Irmã, de Jodi Picoult
Anna tem 13 anos. E a vida toda ela serviu de doadora para a irmã. Aliás, ela foi geneticamente programada para ser compatível com a irmã.
Aos dois anos de idade, Kate foi diagnosticada com um tipo raro de leucemia. Seus pais decidiram ter outro filho - e para não arriscar, recorreram aos conhecimentos genéticos.
Mas agora Anna não quer mais. Ela simplesmente não quer doar um rim para a irmã. E, por isso, procura um advogado e entra com um processo contra os pais - para poder ser medicamente emancipada de seus pais, ou seja, para que possa se recusar a doar o rim para sua irmã mais velha.

O que eu achei sobre o livro:
Primeiro retire todo o seu casaco de preconceito. Esse mesmo que você tenta fingir que não veste.
Não julgue.
Quem disser que não julgou Anna antes de ler o livro, certamente estará mentindo. Todos julgamos. Todos pensamos em como pode ser errado uma irmã se recusar a salvar a outra. Todos, entretanto, pensamos que nunca faríamos o mesmo.
Leia o livro.
Conheça Anna, Kate (sua irmã mais velha), Jesse (o irmão mais velho problemático), Brian (o pai), Sara (a mãe), Campbell Anderson (o advogado) e Julia (a curado Ad Litem).
Sinta todo o drama dessa família.
E se prepara para chorar, sorrir, concordar, discordar... sentir uma mistura de emoções - uma realidade super tocante!
Jodi Picoult conseguiu me tocar de uma forma inédita. Acho que nunca me envolvi tanto assim com um livro.
Ela constrói seus personagens tão bem, de forma tão profunda e perfeita que eu consegui me identificar com todos os personagens. Cada sentimento perpessou meu coração e me fez refletir, sonhar, chorar, sofrer, me alegrar! E ainda sobrou espaço para um humor implacável em Campbell - jurei que atiraria o livro na parede caso não descobrisse certo detalhe (você vai precisar ler para descobrir se joguei ou não o livro na parede).
Eu poderia escrever infinitamente sobre esse livro. Falar sobre como os sentimentos dos personagens são complexos, conflitantes e realistas. Como eu me apeguei a cada um. Como eu sofri. Como eu ri. Como eu chorei. Poderia falar horas sobre como a escrita de Jodi Picoult é viciante. Poderia ainda explicar que o livro é dividido em dias e que, a cada dia, todos os personagens que eu já citei vão fazendo um rodízio para contar essa história. Eu poderia descrever, por exemplo, a passagem mais tocante do livro - onde Kate se sente super feliz ao constatar que o irmão se esqueceu de sua doença.
"- Ele esqueceu - Kate disse para ninguém e ficou deitada de costas, sorrindo radiante para o sol frio e redondo."
Eu poderia falar tanta coisa. Acho que até poderia escrever um livro sobre esse livro. Ainda assim não conseguiria chegar aos pés dessa história. Realmente é um livro super recomendado! E se tem um livro que irá te surpreender é A Guardiã da Minha Irmã. Leitura mais do que recomendada!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 7


Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Nana 25/06/2011

Emocionante!!
Este livro tem uma estória profunda que mexe com as nossas emoções. Uma família em conflito devido a concorrência entre os irmãos pela atenção dos pais. Kate que tem leucemia de um tipo raro desde os 02 anos de idade (agora está com 16 anos). Ela ainda está viva graças a sua irmã Anna de 13 anos, que desde o seu nascimento vem submetendo-se a vários procedimentos médicos para salvar a irmã, por ser a doara compatível.
Kate está em fase terminal da doença, precisando da doação urgente de um rim para sobreviver por mais um tempo. Anna não quer mais passar por cirurgias e entra com uma ação na justiça contra os pais para ter controle sobre seu próprio corpo e o poder de decidir se quer continuar sendo doadora ou não. A menina sente que não é vista pelos pais como uma filha, mas sim, apenas como alguém que pode manter kate viva.
Além das duas, tem o irmão Jesse, que é problemático, usa drogas, comete delitos tentando chamar a atenção da família, por sentir-se excluido, já que passou toda sua infância vendo os pais correrem para o hospital o tempo todo com a doença da irmã e ficando sempre em segundo plano.
Eu gostei muito do livro. Apesar de triste e comovente, tem algumas partes leves e até engraçadas com os personagens dos advogados.
O final me deixou chocada! Chorei e imaginei o sofrimento desta família.

Cláudia 13/09/2011minha estante
Eu assisti ao filme, porém com o nome diferente "Uma prova de amor". É de soluçar!!!!! A mãe é a Cameron Diaz, espetacular, depois dessa atuação não a considero apenas uma atriz bonita, mas uma atriz talentosa!




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