O conflito

O conflito Elisabeth Badinter




Resenhas - O conflito


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Gabriela Paulino 08/10/2020

Neste livro, Elizabeth Badinter traz um olhar feminista acerca dos aspectos da maternidade atual, e provoca no leitor vários questionamentos necessários. Eu, mesmo sendo feminista, me encontrei várias vezes durante a leitura revendo meus próprios conceitos, e acredito que essa é uma característica fundamental de um bom livro: fazer o leitor revisitar e questionar suas certezas absolutas, olhar por outra perspectiva para aquilo sobre o que já se tinha opinião formada. Sempre me considerei a favor do parto humanizado e da amamentação por livre demanda, e Elizabeth enriqueceu minha visão do assunto trazendo aspectos que até então eu tinha desconsiderado. Senti que ela própria desconsiderou algumas questões ao tratar essas coisas como imposições absolutas e não como mais uma opção entre várias outras, mas ainda é uma visão válida e uma reflexão importante a ser feita, tanto para homens quanto mulheres. Recomendo a leitura.
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Liandra Schug 25/08/2023

Questionamentos importantes
Primeiramente, acho importante destacar que o livro tem uma leitura bem fluída, pode ser fácil de lê-lo, apesar de apresentar muitos dados. Segundo, o tema do livro não é questionar o mito do instinto materno (a autora faz isso em outro livro), mas sim, como o título apresenta, os conflitos e contradições dos papéis sociais de ser mulher e mãe. É bem interessante como a autora apresenta grupos conservadores, como a La Leche League, que basicamente instauram uma ditadura da "boa mãe" (como amamentar, educar, o que fazer após o nascimento do bebê, etc, etc), a qual é interiorizada pelas mulheres e, indubitavelmente, gera culpa e angústia.

O livro é de 2011 e me parece um pouco datado em algumas questões, como em relação às pessoas LGBT+ (que nem existem nessa análise, apenas se fala de mulheres-cis). Outro ponto que me incomodou foi a visão da autora bem presa a um individualismo em relação à criação de filhos, o que não surpreende pois a autora é uma feminista liberal, então, na análise, não se questiona o formato de família burguesa que temos, apenas se pensa em como amenizar o peso das mulheres que escolhem - caso seja uma escolha deliberada - de se ter filhos.
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Alice 29/12/2020

Ótimo
O livro traz à baila a discussão acerca da marternidade idealizada.
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Babs 31/07/2022

Impressionante! Badinter tem uma escrita irônica e extremamente perspicaz, que me fez rir durante a leitura. Achei muito bem fundamentado e uma obra muito importante pra atualidade, que deve ser lida não só por mulheres.
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Andrea 20/04/2023

A autora nos leva a várias reflexões importantes e necessárias sobre a maternidade. Será que nossas escolhas são realmente decisões conscientes? Até que ponto a maternidade ainda é imposta como o destino natural e a única forma de a mulher se tornar inteira e realizada?
Ela fala sobre como as mulheres estão lidando com a questão, apresentando dados, principalmente relativos às francesas, fazendo as devidas considerações sobre as diferenças culturais.
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Ailauany 20/11/2023

"Em cada cultura, existe um modelo ideal de maternidade predominante que pode variar segundo as épocas. Conscientemente ou não, todas as mulheres o carregam. Pode-se aceitá-lo ou contorná-lo, negociá-lo ou rejeitá-lo, mas é sempre em relação a ele que, em última instância, se é determinado."
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