Resenhas - O Diário de Anne Frank

Aldrison 27/08/2021

O Anexo
Esse é o título que Anne queria por no livro que publicaria segundo sua vontade, baseado no seu diário. Anne tinha esperança, tinha vida, juventude, força e uma fé imensa. Ler cada página desse diário nos mostra a esperança do fim da guerra mas também todas as dores e anseios, sem nenhum véu, de uma excepcional garota de 15 anos. Infelizmente Anne não sobreviveu ao horror da Alemanha Nazista, mas o que ela deixou é uma obra prima e afinal de contas, seu sonho de ser uma escrita e publicar livros foi realizado. Leiam, não deixem de ler esse livro. Não é só um diário é pura filosofia da alma.

mah 06/08/2021

Me senti acolhida com a anne me chamando de amiga<3
Eu estava tão entretida com o livro, com a história, que quando chegou no final, me choquei. Anne era uma garota tão alegre que sofreu tanto e mesmo assim nunca deixou de acreditar na bondade dos seres humanos. Anne vivia se questionando sobre diversas coisas, por exemplo, o por quê de as mulheres serem consideradas inferiores e além disso, ainda estudava o tempo todo. O livro de anne frank deveria ser obrigatório em todas as escolas para que a verdadeira história nunca seja esquecida.

natiibonatto 02/01/2022

fechando 2021 da melhor forma?
Me apaixonei pela Anne já no começo do livro, muitas coisas que ela escreveu me definiu e mostrou o que eu sinto tbm.
Anne descreve muito bem tudo que aconteceu, tanto as coisas dentro do anexo quanto as externas.
Demorei um pouco para terminar o livro, mas super vale a pena e sem contar que adorei, só queria poder dar um abraço na Anne e dizer o quão forte e especial ela é!!

"Tenho consciência de ser mulher, uma mulher com força interior e com muita coragem. "

Neto Murracho 13/03/2021

Bem mais que um diário
É lamentável pensar que o cenário dessa história e a história em si, não são ideias de um autor ?malvado?.

O livro realmente começa como um diário de uma menina, são notas bobas e no meio dessa notas ela já descreve a realidade do povo judeu na época. Os dias vão se passando e sua narrativa melhora e muito.

Caroline 23/03/2022

Simplesmente perfeito
Livro incrível, no começo a leitura é meio sem graça mas depois ela flui rapidamente. Me identifiquei com muitos dos pnsamentos da Anne. Recomendo muito.

Renata CCS 02/04/2015

Querida Anne
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“A não ser que você escreva, não saberá como é maravilhoso; eu sempre reclamava de não conseguir desenhar, mas agora me sinto felicíssima por saber escrever. E, se não tiver talento para escrever livros ou artigos de jornal, sempre posso escrever para mim mesma. Mas quero conseguir mais do que isso. (...) Quero ser útil ou trazer alegria a todas as pessoas, mesmo àquelas que jamais conheci. Quero continuar vivendo depois da morte!”.
- Trecho de “O Diário de Anne Frank”, datado de 5 de abril de 1944 (p.306).


Anne Frank é um nome que todos nós já ouvimos falar. A menina morta aos quinze anos de idade no campo de concentração de Bergen-Belsen deixou seu testemunho pessoal registrado em um diário, publicado pela primeira vez em 1947 e, desde então, lido por milhões de pessoas. Ela e mais sete pessoas viveram clandestinamente em um “anexo secreto”, que correspondia a três andares localizados nos fundos de um edifício em Amsterdã, localizado na rua Prinsengracht, 263.

O meu primeiro contato com O DIÁRIO DE ANNE FRANK foi na adolescência, quando o li pela primeira vez. Foi a versão em que o pai de Anne suprimiu os trechos que ele considerou constrangedores, como o despertar da sexualidade da filha e as diversas críticas feitas à sua família, principalmente à sua mãe. Lembro-me que senti um especial carinho por ela durante a leitura, afinal, quem conseguiu passar pela adolescência sem sentir-se incompreendida pelos adultos e com aquela ânsia de expressar sentimentos sem encontrar quem possa compreendê-los? Anne relata sentimentos que todos nós experimentamos e pensamentos que todos nós tivemos. Claro que além das dificuldades da transição de menina para mulher, Anne estava trancafiada em um esconderijo, com temor constante, privada de uma vida típica de adolescente e presa a uma realidade ameaçadora.

Essa nova leitura do diário, – e desta vez, a edição sem cortes – com olhos amadurecidos e maior experiência de vida, foi algo muito mais intenso. Ao analisar o mundo em que ela viveu, conseguimos visualizar uma realidade em mudança, totalmente diferente do mundo conhecido até aquele momento na história da humanidade. Senti uma empatia ainda maior por Anne, e ainda com mais ternura e admiração. Sua escrita mostra a necessidade que tinha de um diário bem redigido para o caso - consciente ou inconsciente - de alguém o ler. Anne se abriu para o seu diário de todo o coração, foi sincera, reconhecendo seus pontos fortes e seus defeitos. Uma menina de temperamento difícil e humor instável, ora sociável, ora tímida, que mostrou o quando amadurecia ao não desistir de suas crenças e de procurar a beleza nas pequenas coisas, apesar do caos em seu mundo interior e exterior. Ao escrever, Anne se permitiu revelar seus medos e emoções, suas inquietações e tristezas, sua raiva e amargura, suas paixões e sonhos. Ao buscar refúgio e consolo nas letras, Anne extravasou sua intensidade em palavras e pôde diminuir um pouco do sofrimento dentro de si.

Mas o que realmente me levou a essa nova leitura do diário foi a visita, em janeiro deste ano, à casa de Anne Frank em Amsterdã, ao esconderijo que virou museu. Ao passar pela estante que escondia a entrada ao Anexo Secreto, foi como entrar em uma parte da história cujas sensações provocadas não poderia aqui descrever. Um ambiente oprimido que serviu de lar por 25 meses para oito pessoas, e eu estava diante dele, pisando nele. Escutei o sino da torre de Westweberk, o som que Anne tanto gostava de ouvir e que irritava os demais. Entrei em todos os cômodos, vi onde viviam e como viviam. Muitas frases do diário estão nas paredes. O quarto de Anne foi o que mais me tocou: as fotos de família e de estrelas de cinema que ela colava para decorar as paredes de seu quarto ainda estão lá. Imaginei Anne ali, sentada em sua cama, escrevendo seu diário. Vi o diário de Anne, com sua capa xadrez vermelha e branca desbotada, o que ela ganhou de presente pelo seu 13° aniversário, em 12 de junho 1942. Vi as páginas que deram sequência ao diário, quando este já estava completo. Vi a mudança de sua caligrafia em seus dois últimos anos de vida. Pisar ali foi como um choque de realidade. Nada como viver o momento.

O que começou como um simples diário de adolescente transformou-se num comovente testemunho do horror nazista e tornou-se um dos livros mais vendidos no mundo, sendo publicado em todos os continentes, adaptado para o cinema e para o teatro, estudado em escolas, glorificado por admiradores e criticado por quem vê em Anne uma menina fútil e mimada eternizada tão somente por sua trágica morte.

O desejo fervoroso desta menina chamada Anne Frank de se tornar jornalista e escritora e de querer sobreviver de alguma forma à morte – como disse em um trecho de seu diário, datado de 5 de abril de 1944, que transcrevi acima – foi o que transformou um simples relato em um romance histórico.

Para mim, acima de tudo, foi a sua naturalidade, expressa de uma forma tão simples e bonita, o que fez de seu diário algo tão significativo e memorável. Através de suas letras certeiras e corajosas, Anne mostrou que a liberdade não se limita a um espaço, mas sim, a uma forma de existência.

Anne Frank sobreviveu à morte e escreveu o seu nome na História e na Literatura de uma maneira que nunca poderia imaginar.

A humanidade agradece, Anneliese Marie Frank.

Cla 02/11/2023

Livro escolar
Foi o primeiro livro do clube de leitura escolar, gostei bastante, bem interessante, não tenho muito oq falar sobre, mas as imagens preende dms a atenção também.

Gabriela.Galler 22/03/2023

O diário de Anne Frank
Bom, não tenho muito o que dizer. É um triste relato do holocausto, pela perspectiva de uma jovem judia escondida durante a guerra.

Eu sempre quis ler, mas mantinha um pé atrás justamente por achar que seria um relato muito pesado, então esse ano finalmente comecei a ler, e afirmo que realmente é muito triste, muito pesado porém necessário. É necessário que a história seja conhecida, para que isso não ocorra novamente. A história precisa ser lembrada, para que todos os que perderam a vida durante o holocausto, não tenham morrido em vão.

Alguns pontos específicos da escrita dela realmente fizeram sentido para mim. Vale a pena a leitura, mas leia preparado! Hahaha

Que essa história jamais se repita com nosso povo, não deveríamos morrer por apenas ser judeus.

almeida.mr 19/01/2022

Não esperava menos desse livro, simplesmente incrível. Anne Frank me impressionou com sua personalidade, uma menina inteligente, corajosa e forte.

DaniloSoarex 02/08/2021

O que falar sobre o Diário de Anne Frank?

Desesperador. Um incrível diário que se divide entre os conflitos íntimos de uma adolescente e os horrores causados pelo os nazistas.

Uma história extremamente triste, que infelizmente só o pai conseguiu sobreviver a segunda guerra mundial. Anne Frank merecia ter seus sonhos realizados, mas pelo menos um deles foi; a publicação de seu diário...

Inae 21/10/2021

"O diário de Anne Frank" ?
Eu poderia passar horas escrevendo o quanto esse livro me tocou, mesmo sabendo toda a história e o seu fim eu não imaginava que a Anne pudesse transmitir tão bem os seus sentimentos pelo diário.
O que mais me tocou foi como ela nunca perdeu a esperança e no meio do livro nós começamos a ter essa esperança junto com ela.
Não tenho outra nota a não ser 5.0, como eu queria que o destino dela tivesse sido diferente. ?

Jéssica | @jehbreda 29/05/2020

Belo e trágico
Quando sabemos o fim da história (e o livro deixa isso bem claro na sua Apresentação) lemos cada dia deste diário como se fosse a véspera de algo, e isso deixa a leitura com um clima de frio na barriga, pensando "já é esse o último dia?" É claro o amadurecimento (forçado? sob pressão?) de Anne ao passar dos dias...

Às vezes, parece superficial o foco que ela dá a seus amores e sua adolescência, mas Anne já vivia um inferno certo, por que não sonhar e ser apenas uma garota no seu diário?

E essa é a parte que toca o coração: Anne era só uma garota, com uma linda alma voltada para a beleza natural da arte que amadureceu enquanto pode e partiu (injustamente), mas quando sua alma leve precisou de descanso daquele mundo pesado.

Terminamos o livro com uma sensação de, foi quase, Anne. Foi quase... E o Anexo Secreto e suas personalidades, comuns e marcantes, ficam como uma lembrança.

Aelita Lear 12/07/2020

Por que demorei tanto para ler esse livro?
O Diário de Anne Frank é um livro tão doce, embora seja terrível. Você começa lendo e já meio que sabe o que vem por aí, mas mesmo assim, a Anne consegue deixar o enredo tão delicado! A descrição do dia a dia no anexo, as dificuldades e as alegrias são tão vívidas... Fiquei impressionada com o gabarito que a pequena Anne tinha já quando criança para ser escritora.
Amei demais e recomendo a leitura!

Belaa 19/06/2021

Uma obra incrível, tem que ser lida por todos
- Não sei como escrever uma resenha para essa perfeição.

Não tenho palavras para descrever o quanto esse livro me marcou. Nele eu ri, chorei, me apaixonei; tudo ao mesmo tempo. Antes mesmo de terminar já sabia que seria um favorito.

Pensei que seria um abandonado, comecei a lê-lo ano passado por volto de junho/julho e só vim terminá-lo esse ano, um ano depois.

Agora eu entendo quando muitas pessoas dizem que existem momentos para ler determinados livros. Isso aconteceu comigo, eu não estava nenhum pouco preparada para entrar nessa história.

O Diário de Anne Frank foi uma das histórias mais lindas que já li (apesar do final), que mais me envolvi e que me marcou de grande forma. É um livro triste, mas não quer dizer que é ruim.
Ele mostra a verdade, a visão de mundo através dos olhos de uma adolescente, que mesmo tão jovem nos trás muitos ensinamentos. Anne é uma pessoa que eu gostaria de ter conhecido, me tornado amiga, até cheguei a me sentir em algumas partes do livro.

Se ela tivesse sobrevivido com certeza realizaria todos os seus sonhos e lutaria pela igualdade de gênero. Ela era uma garota com opinião formada e levava seus ideais a sério.

5 estrelas, favoritado??

nessinhaxx 02/02/2023

Símbolo de luta em meio ao caos do Holocausto
A história dele me fez ter mais curiosidade sobre essa época sombria que Hitler era o ditador. Uma pena ela não ter sido as que se salvaram, passou tão perto disso acontecer. Porém talvez e história não se repercutisse tanto. Que ótimo que ela conseguiu ser quem queria, que é ser reconhecida como escritora e lembrada. Com certeza isso foi mais além do que ela imaginava, ela teria muito orgulho e satisfação do seu trabalho. Com tão pouca idade mas com uma mente brilhante e foi assim que Anne nos deixou, sendo guerreira e lutando por sua vida.