A Sacerdotisa de Avalon

A Sacerdotisa de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - A Sacerdotisa de Avalon


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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 22/09/2017

Já li
O livro, originalmente publicado em 2000, terminou de ser escrito por Diana L. Paxson após a morte de Marion Zimmer Bradley. Nele, a protagonista do enredo é Helena, primeira esposa do Imperador Romano Constâncio e mãe de Constantino, futuro Imperador de Roma.

Helena é seu nome romano, mas em Avalon ela é conhecida como Eilan. Helena é levada para Avalon por seus pais, para que aprenda mais sobre a magia do Povo do Lago e possa manter as tradições pagãs em um mundo cada vez mais voltado para o Cristianismo. Ao chegar em Avalon, ela logo se afeiçoa a Dierna, protagonista da última parte do livro anterior, "A Senhora de Avalon".

Em seu período em Avalon, Helena sonha que conhecerá um rapaz romano, que lhe engravidará de um grande homem para a História da Humanidade e que será o Gamo Rei do Festival de Beltane. O Gamo Rei é o homem escolhido para ter relações sexuais com a Deusa, personificada por uma sacerdotisa virgem escolhida pela Senhora de Avalon. Um dia, passeando pela floresta, Helena encontra o tal rapaz e o engana, fingindo-se perdida, para guiá-lo até Avalon e, lá, dormir com ele no Festival de Beltane. Porém, no Festival, uma outra garota estava sendo preparada para ter relações sexuais com o Gamo Rei, e Helena engana a todos para poder ficar com o tal rapaz.

No dia seguinte, sua tia Ganeda, a atual Senhora de Avalon, a expulsa da ilha, junto com o rapaz romano, Constâncio. Eles logo decidem se casar e ter filhos, e Helena transforma-se em uma típica esposa romana, quase esquecida de suas raízes de sacerdotisa de Avalon.

Um dia, quando Constâncio estava em uma batalha particularmente violenta para defender os seus territórios, Helena é acometida de uma visão e antevê que seu marido irá morrer. Inundada de poder mágico, ela conjura um raio no campo de batalha, e este raio extermina o inimigo, deixando Constâncio a salvo. Todos que presenciaram o evento comentaram que tratava-se de algo poderoso e místico, e Constâncio logo percebe que trata-se de obra de sua esposa.

A estória avança no tempo e, assim, sabemos que Constâncio faleceu e Helena, agora na meia-idade, acompanha seu filho Constantino tornar-se um dos maiores Imperadores de Roma, exatamente como sua visão previu tantos anos antes. Ela também começa a descobrir formas de trazer as lições e ensinamentos de Avalon para uma sociedade cristã, sofrendo uma série de preconceitos e injustiças. Além disso, as mulheres de seu círculo social não estão acostumadas a ter voz e autoridade, e Helena desconstrói estes paradigmas com uma atuação de pulso firme junto ao governo de seu filho.

Bradley e Paxson introduziram elementos reais na estória, como os Imperadores de Roma, as batalhas e as disputas políticas. Helena, também uma personagem real, foi adaptada para as estórias de Avalon.

A cada volume do Ciclo de Avalon, Bradley e Paxson deixam claro como as religiões cristãs soterraram, pouco a pouco, os deuses e as crenças do Paganismo. Elas também pontuam como as mulheres são vistas como objetos figurativos nas sociedades cristãs, ao passo que, em Avalon, elas são a parte mais importante e poderosa da estrutura social. Assim, se antes acompanhávamos as dificuldades das protagonistas em tornarem-se Senhoras de Avalon, agora nos deparamos com o desafio de manter Avalon viva.

Como ponto negativo, acho que os enredos se repetem um pouco ao longo do Ciclo. Há uma fórmula presente em todos os volumes: uma sacerdotisa em treinamento se apaixona pelo inimigo, o inimigo se apaixona de volta por ela, e ambos lutam para ficarem juntos. Esta repetição se tornou maçante ao longo da leitura deste livro, principalmente porque a estrutura de avanços rápidos e grandes no tempo não favorece o vínculo com as demais personagens. Por isso, não foi uma leitura que me agradou, mas persisti pela vontade de terminar de ler o Ciclo.

O próximo livro, "Os Ancestrais de Avalon", será a última parte do Ciclo que postarei, pois já li "As Brumas de Avalon".

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/09/ja-li-50-o-ciclo-de-avalon-parte-5.html
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Artax 12/05/2017

Ao contrário do que parece, o livro não se trata de apenas uma pessoa, mas sim de várias Sacerdotisas que Avalon. Eu não sabia disso quando comecei a ler, achava que era só sobre a Viviane. A parte boa é que as histórias são tão legais que eu nem fiquei decepcionada por isso, muito pelo contrário.

Eu já tinha lido As Brumas de Avalon há bastante tempo, e sempre quis saber mais da história da Viviane, e, consequentemente, do Taliesin. Foi esquisito vê-lo como pai e logo em seguida encarnando o Merlin, consagrando (palavra bonita pra "indo para a cama com") a Suma Sacerdotisa. Mas aí é mais uma questão de enxergar com olhos despidos de influências culturais e temporais. Eu acho. xD

Amei a história da Caillen e de como ela escondeu Avalon nas brumas. Achei a parte da Dierna e da Teleri bem deprimente, porque foi só tragédia grega (melhor dizendo, romana). Só acontecia coisa ruim com as duas, e o Caurausius nem ajudava muito com aquela bruteza toda. Meu Rei preferido acabou sendo o Gawen, com a Sianna. Ai, tão bonito! Foi uma das histórias mais cativantes e gostosas de ler.

Não preciso repetir pela trocentésima vez o quanto a Marion é fantástica...Mas é isso mesmo. A mulher é maravilhosa. Ela sempre consegue te transportar pro passado e te conquistar com aquela mágica envolvente da Antiga Religião, como se fosse uma lenda esquecida. Recomendado, como sempre.
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fernandaugusta 09/03/2016

Para falar da Marion Zimmer Bradley eu levo como parâmetro "As Brumas de Avalon". E comecei a ler "A sacerdotisa" com a mesma animação, mas não me empolguei tanto. Em primeiro lugar, o livro sai de Avalon muito rápido! Todo o mistério da Ilha é passado muito rápido, e logo Eilan/Helena cai nas mãos de Constantius. Esta parte achei interessante, até onde ela renuncia do amor dele. Depois, a história fica muito monótona, e o Império Romano não tem a mesma beleza da Britânia de Avalon. Os personagens vão e vem rápido, todo o enredo político fica meio perdido até que Constantino chegue ao poder (e vire um mala!). É claro que a substituição da religião antigo e do culto à Deusa pelo Cristianismo é o pano de fundo principal, mas achei que faltou um pouco de carisma no enredo, de identificação com Helena. Achei ela meio arrogante e presunçosa no início, e depois, parece que ficou até submissa. No âmbito de protagonista, a ideia de fazer valer as próprias escolhas é certa, mas ao fim de tudo pode-se ver que, se temos o poder de escolher, dificilmente conseguiremos controlar todo o desenrolar de uma escolha em seu final. Helena achava que Constantino nasceria para perpetuar o culto antigo e a tradição druida, mas ele tornou-se cristão e enterrou tudo o que ela acreditava.
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Andre.Rossetto 08/01/2016

Marion Zimmer Bradley conta o tipo de estória que eu amo ler, mas infelizmente não me dou bem com seu estilo. Demoro séculos pra terminar um de seus livros, por mais interessante que seja. Esse livro foi minha primeira experiência com a autora, e eu adorei o conteúdo, mesmo não sendo fã do texto. Ela fez um ótimo trabalho em misturar personagens reais com ficção, de uma maneira que parece ser uma biografia.
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Tauan 24/09/2015

O livro se situa cronologicamente em paralelo à segunda parte de A Senhora de Avalon, e conta a história de Eilan (ou Helena), filha da Senhora de Avalon e de um romano, que vai viver sob os cuidados do pai após a morte da mãe, logo ao nascer.
Helena vive entre os romanos até o dez anos de idade, quando retorna a Avalon para iniciar seu aprendizado nos mistérios da Deusa. Lá ela deve enfretar a fria repulsa de Ganeda, sua tia e atua Senhora de Avalon.
Eilan foge aos designos de Ganeda e se envolve com Constantius, um romano destinado a ser Augusto (imperador).
Com ele ela passa a viver como romana, até que ele a deixa em nome de um casamento político.
Helena prossegue seu caminho, ainda ajudando Constantius, e depois o seu filho com ele, sem se desligar totalmente de Avalon, mas sem se deixar ser joguete nas mãos da Senhora.

Não é o melhor dos livro da autora, mas é interessante no contexto da vasta série de livros sobre Avalon.
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Carlos Wilker 01/10/2011

Um dos melhores livros da série sobre Avalon. Casamento perfeito entre romance histórico e ficção, o livro acompanha toda a trajetória de Helena (ou Eilan), nos fazendo crescer junto com ela. Com certeza, Marion Zimmer Bradley estava muito inspirada ao escrever este livro.
Uma curiosidade: acho que é o único livro da "série" que aborda o cristianismo com compaixão e entendimento.
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Lu 20/07/2011

"A Sacerdotisa de Avalon" é outro livro não terminado pela Marion Zimmer e que foi completado por uma de suas colaboradoras, a Diana L. Paxson, que também terminou de escrever 'os Corvos de Avalon".

No começo da história, eu não estava gostando muito. Achei muito parecido com "Os Corvos" e, apesar de gostar da protagonista, Helena, achei a primeira fase do livro muito cansativa de ler. Muito bem escrita, detalhada e tal. Mas enjoadinha.

Na segunda fase, a história cresce e passa a ter identidade própria. É legal ver as várias referências a Boudicca, personagem de 'Os Corvos" e que na verdade é uma figura importante para a cultura celta. Achei fascinate o modo de vida dos romanos. Apesar de um pouco perdida nos fatos históricos e nos vários personagens citados, achei a trajetória de Helena muito interessante de se acompanhar. Marion e Diana criaram uma personagem bem equilibrada. Por algum motivo, na parte final, ela me lembrava um pouco a Esa de 'E no Final a Morte". É claro que é impossível determinar a personalidade da Santa Helena, mas se ela tiver metade do caráter e força da personagem ficional, sem dúvida, foi uma mulher formidável.

Como ficção, achei o livro muito interessante, forte, com algumas reflexões sobre religião e mundo muito inteligentes e de bom gosto.

Recomendo.
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Marianne 17/02/2011

Não tão bom quanto Brumas
Não é tão envolvente quanto Brumas de Avalon... Achei meio monótono, acabei desistindo da leitura =/
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Galahad 02/12/2010

De Sacerdotisa a Imperatriz...
Como sempre uma intriga logo de cara. Como assim um Merlim em 249. Na Senhora de Avalon eles disseram que o ultimo Melim tinha sido na época de Caractacus. E ai? E ai? Mano. Como assim? Que explicação tem para isso. Muito intrigante. As aplicações teologia para o Deus (a) Uno são esplêndidas e muito bem apresentadas em muitos momentos do livro principalmente quando Eilan se integra mais com o cristianismo. Em cada época depois da aparição de Jose de Arimatéia temos um Iniciado nos Mistérios Antigos. Nessa foi Joseph. Pergunto-me qual e a origem desse espírito desde o período de Atlantis ou ate mesmo possa ser o início no próprio José. Se caso venha de Atlantis acredito que ele seja Rajasta, pois quando Jose se encontra com Caillean suas palavras da pra se entender que seja ele. Por sinal nas Brumas não temos um cristão como esses. Eilan ao fazer o sagrado ritual no lugar de Aelia tirou a possibilidade de o Filho da Profecia vir, mas será que nasceria mesmo? No capítulo 9 quando Constantino esta para nascer a “Deusa” diz que tudo esta no plano dela então podemos levar a crê que Eilan só fez a troca, porque era parte dos planos da Deusa.
Nas partes em que mostra como era a política de Roma e muito tenso. Genro guerreando com sogro, cunhado entre outros a mais foda era Fauta. Uma verdadeira bagunça. Quando Constantino adota o cristianismo como e a religião de Roma e muito estranho o modo como isso acontece, pois foi praticamente do nada e ele por sua vez não quis ser batizado e tentou “forçar” Helena a isso o que a mesma não concordou com o mesmo argumento que o dele. Conseqüentemente depois vemos que Constantino se tornou um obsessivo pela representação da família imperial. Uma questão muito interessante levantada foi à relação de Deus (Pai) e Jesus Cristo.
Eles eram:
Homousios (Mesma substancia) Luz proveniente de Luz. Deus Verdadeiro proveniente de Deus Verdadeiro; Homoiousios (Substancia Semelhante); Ou ate mesmo Consubstantialis (Mesma Substancia). Pensado nisso da para fazer grandes filosofias e até mesmo pirar um pouco como eu mesmo fiz... RA
A viagem de Helena para a Palestina e bem ornamentada, pois vemos que ela mesma sendo uma sacerdotisa aceitou o cristianismo muito bem a ponto de até mesmo ajudar a criar os seus lugares de louvor à religião. O meio como ela os encontra e muito sublime, pois mesmo depois de tanto tempo sem exercer o seu papel como sacerdotisa ela ainda os tinha. Mais uma vez temos o “aparecimento” de José de Arimatéia. Quando ela forja a própria morte. Cômica ver o poderoso Constantino não poder usar o seu poder. No final suspeitava que quando ela viesse a voltar para Avalon acabaria morrendo após invocar o poder para baixar as Brumas.
Na minha ele e bom no começo, depois fica chato quando vai pra Roma, mas logo quando Helena se mostra transitar entre o paganismo e o cristianismo tentando fundir os dois começa a ficar muito interessante, pois temos diversos ensinamentos presentes no seu decorrer todos os quais mostrando que não existem Deusa nem Deus, mas sim o UNO. Ou simplesmente a Verdade por cima de todas as religiões presente no mundo.
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Mari Helou 14/10/2010

Apaixonante
Peguei o livro emprestado de um amigo, mas acreditava que não iria gostar muito, mas eu não comi, eu não dormi, e mal trabalhei enquanto estava com esse livro em mãos. Chorei como um bebe mais de uma vez, e confesso que o choro me atrapalhou um pouco, porque apesar de querer terminar o livro, as lágrimas atrapalhavam a leitura.
Dos últimos livros que li, com certeza A Sacerdotisa de Avalon foi o que mais me emocionou e me fez refletir sobre meu estilo de vida, e as escolhas que tenho.
Personagens marcantes e descrições de lugares que daria tudo para conhecer, fazem parte da narrativa sempre agitada e envolvente.
Acho que até agora, meses após ter lido, relembro partes do livro e me pego chorando e também sonhando.
Alias, como disse, peguei o livro emprestado e tive que devolve-lo quando terminei, mas minha cópia deve chegar por esses dias e eu poderei rele-lo. Mal posso esperar. Me pergunto se agora chorarei menos e se finalmente concordarei com as escolhas da heroina.
Aletheia (@almaletrada) 06/06/2021minha estante
É interessante ler antes ou depois das Brumas?




Carol 20/12/2009

Emocionante.
A sacerdotisa de Avalon é uma história cheia de magia e mistério acerca de uma profecia, onde o leitor é convidado a participar de uma grande jornada pelas brumas de Avalon e aos mistérios que envolvem as sacerdotisas deste mundo tão particular.
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Steffi 13/01/2009

Sem dúvida alguma este é um livro fantástico. Li quando era menor e fiquei chocada com a história e todo o desenrolar da trama. "A sacerdotisa de Avalon" na minha opinião cria situações completamente diferente do que se poderia prever e evidentemente merece ser lido.
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