Robinho 13/11/2012
Parei no capítulo 1
O capítulo um propõe solucionar o mistério do sofrimento humano, porém não apenas não cumpre tal papel, como enrola bastante e dá o veredito do que seria uma resposta satisfatória aos mais incautos: a culpa não é de deus, e ponto. A partir dessa conclusão, a autora brinda a todos nós com frases curtas e de efeito emotivo para que jamais, em hipótese alguma, culpemos a deus por algo que ele mesmo criou.
Ora, se é um ser onipotente, onipresente e onisciente; logo, é evidente que sabia da rebeldia de seu anjo mais perfeito, ou da traição de Eva e Adão, mais ainda assim, por algum motivo -- menos bondade, de certo -- acabou criando tudo isso aqui e é o que vemos hoje em dia. Não culpar toda a dor de um mundo imperfeito, de crianças africanas que nascem predestinadas à morte lenta e cruel de fome ou aids, por exemplo, não me entra na cabeça -- que dirá no coração.
Ou deus pode tudo, é bondoso e irá acabar com a dor dessas pessoas; ou então, continua podendo tudo, não é tão bondoso e e muito menos está se importando para todas essas mazelas -- sabidas por ele antes mesmo de criá-las. É contraditório. Tanto a bíblia quanto pessoas que pregam algo tão grande e de profundo amor, sem uma analise básica do que realmente dizem. Uma pena.