Macário / Noite na taverna

Macário / Noite na taverna Álvares de Azevedo




Resenhas - Macário e Noite na Taverna


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Patricia Pietro 18/10/2021

Não gostei desse livro. A obra é repleta de elementos góticos, criando cenários muito bons de suspense. No entanto, achei a linguagem excessivamente rebuscada e os personagens afetados demais. Além disso, a mulher é objetificada um sem número de vezes em cada página do livro. Abuso sexual, necrofilia e estupro são tratados com naturalidade, como se não houvesse nenhum problema nisso. Enfim, não é uma leitura que vale a pena. Não leria novamente e não recomendo a ninguém.
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renata1004 22/09/2021

"Adeus pois: perdoai-me se vos ofendi: meu amor é uma loucura, minha vida é uma desesperança."

Com certeza são duas das melhores obras do ultrarromantismo basileiro. O tema macabro fortíssimo em "Noite na Taverna" foi o que mais me prendeu, a curiosidade de saber como cada conto acabaria; e "Macário", mais puxado para filosofias sobre a vida, é com certeza o meu favorito. Valorizar a literatura brasileira é necessário para conhecer obras como essa!
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Abrobra.q.le 12/09/2021

Decepcionada e surpresa
Esperava beeem mais de Noite na Taverna. Me venderam o livro com a promessa de histórias macabras e sangrentas, mas na verdade era só um monte de homem sofrendo por mulher, fazendo besteira e se arrependendo enquanto bebe. Eu sei que esse é um dos principais temas do romantismo, mas sofri muito pra terminar o livro e a cada capítulo era uma virada de olho diferente.
Já com Macário foi bem diferente. Até pensei em não ler, mas como era em formato de roteiro eu dei uma chance. Não me arrependo nada! Comparando com Noite na Taverna, foi bem mais interessante já que a abordagem daquele mesmo tema é feita de forma diferente.
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underlou 05/07/2021

Macario: achei criativa a primeira parte quando o personagem se descobre na presença de Satã e gostei da reinvenção do gênero teatro, porque a obra se apresenta como dialogismo sem muitas pretensões. Agora, a segunda parte perde um pouco do vigor inicial e desanda em patifarias previsíveis e risiveis.

Eu acho subestimado o texto de Noites na Taverna, pois é algo de uma grandeza incontestável. Assim como em Macario, Álvares reiventa os gêneros literários, o que acho uma primazia do autor. As histórias por si só são em menor ou maior grau muito interessantes, chocantes até. Facilmente um livro para se reler.
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Diego 09/06/2021

Uma coletânea de contos que não é
As duas obras, Macário e Noite na Taverna parecem se encaixar bem, embora tenham dois estilos bastante diferentes.
Macário parece uma peça ao estilo faustiano, enquanto Noite na Taverna é um encontro de homens contando histórias ocorridas em suas vidas, todas de fundo sombrio e amoral. É interessante vermos a perfídia dos personagens nas passagens descritas. São histórias que incomodam a gente.
Ambos os títulos, reunidos neste livro, demonstram uma característica de erudição e intertextualidade, o que eu acho bem agradável, no autor.
Para encerrar, o livro contém um posfácio bastante erudito.
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Roger Oliver 08/06/2021

Os dois livros são bons. Esse Macário foi escrito no estilo peça teatral, com pouquíssima ambientação. É composto por diálogos ora cômicos, ora bem pecaminosos. Foca bastante no "capiroto" com relatos macabros de todo o tipo. “Vai do gosto de cada um.” A forma que foi escrito rendeu muitas páginas, mas dá para ler bem rápido.

P.S. — O interessante é que o autor não publicou esse livro em vida. Depois que ele morreu, foram lá e publicaram. TALVEZ (e só talvez), ele não quisesse ter revelado essas escritas tão peculiares.
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LUNA 31/05/2021

3° Desafio literário - Literatura Brasileira

? Março
Tema: Livro de autor morto a mais de 100 anos
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Marcinhow 22/05/2021

Ah, a imaginação juvenil...
Noite na Taverna, sem sombra de duvidas foi um marco para o cânone da literatura nacional.
Homens libertinos muito bêbados inventando um monte de história pra impressionar um ao outro... nada muito diferente de uma conversa de mesa de barzinho com elementos semelhantes nos dias de hoje.
Álvares de Azevedo com sua escrita ultraromântica nos presenteia com essa obra do gótico nacional.
Claro, há pontos que não são lá muito positivos, principalmente nos dias de hoje, devido a forma com que a mulher é tratada durante todo o livro.
Já o final, nota máxima, tratando-se de um clássico tão antigo, eu já sabia de muita coisa, mas em nenhum momento imaginei o final que a história teve, me pegou de surpresa e fechou o livro com chave de ouro.
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Jooh 23/04/2021

Noite na taverna e Macário
Eu nao gosto muito desses tipos de livros, mas esses até que foram bons,gostei da leitura msm sendo um poico demorada, vale a pena a ler.
Se fosse pra eu descrever esse livro em poucas palavras eu iria colocar "homens que gosta de cadáveres de mulheres"
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Caroline 13/04/2021

Infelizmente eu tenho certeza que cairia fácil no papinho desse homem mediano de caráter duvidoso que é Macário.
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Gabi 14/03/2021

Noite na taverna e Macário - Álvares de Azevedo.
Noite na taverna - adorei a leitura, cada capítulo tem a essência de ler um "conto" diferente. Mas claro, todos acabam se interligando no final. Me surpreendi com o final e acredito que também vão se surpreender.

Macário - No começo estranhei a leitura. A sensação que tive era que estava lendo o roteiro de uma peça. Depois, acabei me acostumando. Não entendi muito bem a história, acredito que com tantos diálogos acabou se tornando confuso o enredo.
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João Marcos 17/02/2021

Macário e Noite na Taverna
Sem nenhum grande motivo aparente, decidi ler Macário primeiro e depois Noite na Taverna, ao contrário da ordem utilizada nessa edição. E essa escolha acabou sendo ótima. A leitura de Macário é rápida e a ideia do personagem conviver com Satã é um tópico que me instiga. Além disso, Macário termina exatamente no que parece ser o início de Noite na Taverna. Não sei se essa era realmente esse o propósito e acho que não é possível ter certeza, já que são livros publicados postumamente, mas foi algo que me agradou muito e fez valer a pena ter lido na ordem que eu li.
Noite na Taverna aborda tópicos desagradáveis e é escrito com o sentimentalismo exagerado do ultrarromantismo. Narrativas pesadas e feitas com primor. É mesmo impressionante ver o que Álvares de Azevedo produziu mesmo tão jovem.
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Gisele 05/02/2021

Romantismo
Maneco é sensacional, difícil crer que um menino adolescente escrevia assim. Cada capítulo traz uma versão diferente dele, e a metalinguagem é um prazer de se ler.
Noite na Taverna é uma delícia de livro, não perde em nada para as inspirações de Maneco, e Macário é uma entidade, não cabe em gêneros e definições.
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Leonardo Felix 28/01/2021

Muito bom
Escrito pelo mestre no goticismo literário Álvares de Azevedo. A vida de universitário de direito, regrada à saideiras, bebidas, sexo, experiências literárias e filosóficas e reflexões metafísicas, conversas intelectuais com amantes da língua alemã, o próprio Álvarez estudioso do idioma germânico, tudo se fez presente na vida do autor, morto precocemente aos 21 anos, mesmo caso de vários escritores góticos brasileiros ou até pior, como Cruz e Sousa que assistiu aos filhos morrerem, um a um de uma forma ou de outra até chegar o seu próprio momento de partida. Toda a atmosfera niilista e melancólica permeia o romance e a vida dos personagens. Supõe-se que os crimes mais nefastos narrados como incesto seguido de fratricídio foram inspirados em casos reais vividos pelo escritor e companhia. Uma pérola das histórias góticas, gênero genial, porém infelizmente com poucos adeptos e produções. Ou felizmente pois isso conserva a qualidade, o que não poderia ser garantido se virasse "modinha".

A premissa é simples: 8 amigos, inspirados no Álvares e nos campanheiros se reúnem na taverna(equivalente ao bar no Brasil do Século XIX) de preferência do bando, estudantes e intelectuais para fazer o padrão: beber e conversar com o adiocional de que cada um deve contar uma história, da maior proporção sinistra possível e revelar os lados mais obscuros que habitam neles. É proibido mentir. A partir daí acompanhamos contos dentro de um romance de uma forma que só o gótico proporciona.

E Macário, não menos importante, numa vive meio Fausto, um estudante tem encontros com o diabo em pessoa produzindo dialógos bem interessantes com encontro de pontos de vista, narrado com uma linguagem bem primorosa e culta.
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anonimoBR 17/01/2021

Eros e Thanatos
Obra repleta de um hedonismo tenaz batizado com diversas depravações e perversões, marcando personagens perdidos ao tentar atingir uma suposta satisfação plena, que nunca será atingida, podendo até relacionar parcialmente com a irracionalidade impulsiva do ID, instância psíquica descrita por Freud e a psicanálise, que sempre busca a obtenção do deleite absoluto, que no entanto é impossível, também havendo um interjogo interessante entre as pulsões de vida e morte relatadas também por essa abordagem psicológica.

Noite na taverna se divide em contos que se ligam parcialmente em dados momentos, há ênfase nas paixões fervorosas e perversas descritas pelos personagens ébrios.


Já em Macário há um predomínio de certa escrita filosófica, debatendo diversos aspectos da natureza humana enfatizando novamente a sua perversidade e melancolia. A única coisa que não me agradou tanto foi o segundo ato, que não foi tão imersivo e interessante quanto o primeiro, mas continua sendo, de um modo geral, uma obra excepcional e riquíssima.
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