Resenhas - OS CAMINHOS DO CORAÇÃO

Rosângela Alves 09/09/2016

Tenso!
Meus nervos já eram. Juro!
Hiperventilei, tive taquicardia e comi todas as unhas. Que Nora Roberts morra seca e esturricada por acabar com os nervos das suas leitoras. Onde já se viu?

Estou sentindo um esgotamento mental fora do comum, por causa do medo que enfrentei lendo esses capítulos finais. Estou toda travada. Porra!

Pensem num assassino filho de uma puta... Acho que esse foi o mais cruel de todos. Quer dizer, em todos os livros os assassinos são uns miseráveis e difíceis de serem capturados, mas acho que esse foi um pouco pior, porque as vítimas sofrem as piores torturas por muitos dias. Foi angustiante ler tudo isso. A Angústia da Eve e sua equipe, na busca por esse desgraçado, me deixou mega surtada e com os nervos em frangalhos.

Agora estou angustiada, porque o livro acabou, dá pra entender?

Roarke divou nesse livro.
Contunua lindo, tesudo e cada vez mais apaixonado. Nesse livro ele esteve 100% integrado na equipe de Eve, atuando como Consultor Civil. E foi essencial para o encerramento do caso. Fechou com chave de ouro.

Tia Nora é superfoda, né?
Ela merece todas as estrelas...

Sueli 01/09/2016

A Nora Roberts Esqueceu do Big Brother!
Em minha opinião, Criação Mortal foi o volume que mais sofreu os efeitos da enorme defasagem entre o lançamento em seu país de origem (2007) e no Brasil (2016), já que Nora, em suas projeções futurísticas, não imaginava que os avanços tecnológicos seriam mais rápidos do que os imaginados por ela.
Portanto, todo o arco policial, tão bem construído por Roberts, cai por terra, pois fica impossível esquecer que nos dias atuais grande parte da população mundial possui um smartphone capaz de dar a localização aproximada, sempre que necessário. Imagine então, em 2059/60 e, em Nova York!
O romance “1984”, de George Orwell já previa tudo isto para bem antes...
As ruas e avenidas das grandes metrópoles mundiais já possuem sistema de monitoramento por câmeras hoje em dia, o que dirá em 2059/60. Então, caro leitor, como tem acontecido com frequência nos romances da minha adorada Nora Roberts a parte policial ficou muito prejudicada.
Outro fator que tem me causado imensa angústia é o fato de Nora atribuir às suas heroínas características de quase superpoderes. Senão, vejamos – Eve Dallas passa o tempo todo da sua investigação sem dormir ou comer, ou se o faz é muito raramente e de forma insuficiente, e olha que a “Tenente Docinho” trabalha sem parar, briga com todo mundo, dá entrevistas, corre de um lado para o outro, faz amor como se não houvesse amanhã com seu marido gostosão, e tudo na base do cafezinho e umas pílulas milagrosas...
Aí, você deve estar achando que eu não gostei do livro, não é mesmo?
De maneira nenhuma! Eu adorei!!!!!!
A Série Mortal é a minha favorita de todos os tempos, e isso não vai mudar, pois amo seus personagens, e confesso que acompanho com grande ansiedade, muito mais para saber do andamento de todos eles, do que pelo suspense em si.
Roarke, como sempre dá show de elegância, inteligência, romantismo, e todas as coisas que se tornaram raras nos dias atuais. Eve continua azeda, mas a cada volume novas brechas permitem que um lado mais suave dessa mulher-guerreira seja mostrado.
Enfim, um livro com alguns defeitos e com um mínimo de acréscimo para quem acompanha a rotina desses personagens icônicos.