Resenhas - High fidelity

5dollarshoes 08/08/2010

Quinta vez que tento ler esse livro, tendo parado sempre logo depois que ele dorme com a Marie, onde parece que o livro se perde um pouco. Na verdade, parece que o livro inteiro está perdido, assim como o personagem. É bem interessante suas opiniões sobre coisas que passam desapercebidas nas nossas vidas, como idiossincrasias de vizinhos, trejeitos e sentimentos humanos e etc., mas isso tudo não vale a chatice que é o personagem principal e sua busca insaciável por sexo, ou simplesmente uma companheira que sustente o seu ego extremamente machista. Boring and unnecessary.

Ítalo 26/09/2014

High fidelity
Uma história que daria um bom filme "Sessão da Tarde" (e isso não é uma coisa ruim ~guilty pleasure alert!!~). Acompanhamos aqui a vida de Rob, um cara no seus trita-e-tantos-anos, dono de uma loja de discos, que acabou de ser chutado pela namorada, Laura. Como lidar com isso?? Fazendo uma lista "Top 5 pés na bunda" e dizer que ela foi tão insignificante que nem merece estar nessa lista. Mas, no fundo, ele se pergunta porque eles não deram certo, e porque todos os seus relacionamentos vem dando errado desde sempre. Assim, ele começa a ir atrás das suas antigas namoradas para fazer essas perguntas.
No meio de tudo isso, muita música!!! The Beatles, The Smiths, Marvin Gaye, Aretha Franklin... O dono de uma loja de discos TEM que ter um gosto refinado, certo??
Engraçado e leve, não te leva a nenhuma reflexão profunda e também não será um desperdício de tempo. O que me irritou um pouco foi a "infantilidade" do personagem: ficar se questionando se o cara que está com ela agora é melhor na cama que você não é o melhor jeito de superar a rejeição; e também a amizade entre os outros dois funcionários da loja com o Rob não ter sido muito bem desenrolada me deixou chateado...
Mas ainda sim e um ótimo livro e vale a pena a lida, relida...
Melhor frase: "As pessoas se preocupam com as crianças brincando com armas, adolescentes assistindo a vídeos violentos e que qualquer outra coisa nesse gênero possa tomar conta deles. mas ninguém se preocupa com os coitadinho ouvindo à milhares e milhares de músicas sobre corações partidos, rejeição, dor, tristeza e perda. As pessoas mais infelizes que eu conheço, romanticamente falando, são aqueles que mais escutam à música pop; e eu não sei quando que a música causou isso, mas eu sei que eles vêm escutando essas canções muito antes de viverem suas tristes vidas"

debbsmachado 26/12/2021

Have you got any soul?
um livro cheio de referências musicais e com um protagonista longe, muito longe de ser perfeito. O livro impressiona com a visão de Rob sobre todos os seus relacionamentos até perceber o impacto que Laura, sua mais recente ex, tem em sua vida. Adorei o fato de que o protagonista é um homem e em diversos momentos tem atitudes que geralmente são associadas somente as mulheres, como sua dependência financeira e o fato d'ele se afastar dos amigos dele e aproximar dos dela durante o relacionamento. Rob não é nenhum santo, erra e erra muito no relacionamento e beira o insuportável quando o assunto é música, mas ainda assim Hornby consegue fazer dele um personagem intrigante e envolvente. Ainda não assisti a série, mas quero saber como foi feita a adaptação para uma protagonista mulher.

Gabriel.Larrubia 13/06/2023

Bom, não sei muito bem como me sentir em relação a esse porque considerei o final bem broxante, mas ainda dá pra se considerar o final aberto ou inconfiável pra diminuir meu desprazer.
Esse livro é de 95 e eu fiquei me perguntando se tá mais pros clássicos (difícil saber, o clássico mais recente que conheço é de 87) ou mais pastelão desses livros de capa feia que bookstan adora. Acho que preciso ler mais esses livros pra descobrir, porque se high fidelity for desse nicho tem muita coisa boa pra ser salva.
Achei um livro bem leve e que explicitamente deixa claro a ambivalência do protagonista (mais cuzão que alguém simpatizável) e isso nem sempre gosto disso, prefiro que as coisas sejam só sugeridas do que jogadas na cara, mas pelo jeito mesmo jogando na cara tem gente que fica "wow esse cara é foda ele é tipo eu" sem pensar criticamente sobre esses comportamentos.
Tem vários momentos simbólicos bem esparsos que pra mim acabam carregando mais peso. Um homem tentando acender um cigarro na chuva enquanto tenta segurar 4 coisas diferentes, um menino comprando um vinil todo animado e no outro dia voltando pra devolver porque "não era o que eu esperava", tudo interrompendo mas muito naturalmente acontecimentos emocionais do protagonista e depois voltando à ele, deixando bem claro que aquilo é sobre ele. Não consigo imaginar isso sendo feito tão fluidamente em qualquer outra mídia.
Pensando um pouco, o final até que não tem uma resolução tão half-arsed. O protagonista passa o livro todo sendo super egocêntrico e termina com ele achando que tudo tá resolvido porque ele acha que se resolveu, mesmo com indícios nos dois últimos capítulos que nem tudo tá ok. Enfim, foi divertido, vou reouvir a música da Taylor que pode ser paranoia mas parece se comunicar com esse livro, enfim de novo acho que vale uma lida dependendo de quem você é.

stellasays 16/11/2014

"High Fidelity" conta a história de Rob, dono de uma loja de discos na Inglaterra, que tem 35 anos (ele, não a loja) e acabou de terminar mais um relacionamento. O personagem é muito egocêntrico e sofre de um tipo de síndrome de Peter Pan. O livro trata do amadurecimento emocional de Rob, que no início age como um menino de 18 anos que só pensa "será que ela transou com o outro cara? Será que ele é melhor que eu? O que ele tem que EU não tenho?" e por aí vai.
Eu gostei da leitura, é fácil de acompanhar e bem organizada. Só que até metade do livro, achei que estava enrolando demais. Só por isso não dei 4 estrelas. Mas vale a pena, principalmente pra quem gostou do filme de mesmo nome.
Na minha opinião, é um "Catcher in the Rye" que deu certo.

Dani 17/08/2022

Chato, chato, chato.
Rob é um cara chato e neurótico, daqueles que quer ter o que não tem, e quando tem não quer mais.
Não aconteceu absolutamente nada de relevante nesse livro, é só um cara chato falando e reclamando da sua vida chata, e culpando outras pessoas por ter uma vida assim.
Rob tem uma loja de discos, e achei que as referências musicais citadas iriam me pegar (de forma positiva), mas nem isso salvou.
Nick Hornby tem uma escrita gostosinha mas não tem nada pra dizer para o leitor. Vou pensar mil vezes antes de ler algo desse autor novamente.

yssa 07/09/2022

a mediocre white mans brain written down on paper.
ok, não é um livro detestável e foi uma experiência hm interessante. o seu problema (além de ser uma comedia romântica ruim) é q ele falha miseravelmente no seu objetivo, o autor não sabe escrever a redenção do seu protagonista e ele acaba sofrendo de passado-a-mão-na-cabeça e perdão gratuito (it's realistic though). a namorada do cara, tão importante pro plot, praticamente não existe. não se tem desenvolvimento nenhum da personagem e ela se encaixa na mpdg trope.

lau 05/07/2023

Quando comecei a ler o livro, senti que ele se tornaria um dos meus favoritos, e acho que estava certa. o personagem principal é humano, levemente babaca, cheio de defeitos e imperfeições, e eu me identifico com ele até demais. o livro encapsula muito bem diversos sentimentos que eu achava ser a única a sentir, e me deixou preocupada com o futuro para então me encher de esperança.

luisa806 06/07/2023

última resenha que falta. essa nem é minha edição do livro, mas é o que temos. foi muito bom ler as palavras que um personagem tão sincero, embora babaquinha (pelo menos ele sabe). lembro que quando acabei fiquei chateada que não iria mais estar inserida nesse mundo dele kkkkkkkk

Julia 25/11/2023

Tiraram leite de pedra com a série
Vim pela série porque fiquei muito triste com o cancelamento e queria ver o que aconteceria com a protagonista, mas não aguentei nem chegar em 10% de leitura. O protagonistas é um babaca, e além de tudo uma das coisas mais legais da série, que são as constantes referências a artistas e músicas, é bem mais fraco aqui. Infelizmente optando por abandonar.