Nove noites

Nove noites Bernardo Carvalho




Resenhas - Nove Noites


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MatheusPetris 10/06/2021

Isto é para quando você vier
“Na terra cujo herói matou um milhão de índios.”
- Mano Brown

O livro é um desafio. Daqueles desafios que todo leitor preocupado com a forma e a própria conceituação de narrativa, gostam de adentrar. Juntando os escombros de dois narradores completamente diferentes, tenta-se reconstruir o passo-a-passo de um suicida, como também contextualizar os ambientes nos quais ele frequentou. Existe um motivo para o suicídio? Por mais que essa pergunta ronde a narrativa e seja seu ponto de partida, no fundo, ela não importa tanto. O fim, se é que há algum, é apenas a quebra, o estilhaço daquilo que foi construído por fragmentos opacos e volúveis.

No meio do embaralhamento das narrativas, todas as cartas estão manchadas de sangue. Assim como as memórias, tão inconfiáveis quanto a linearização e conexão entre recortes de jornais, cartas, testemunhos… Sujo além do sangue, do caráter subjetivo de nossas relações empíricas de mundo. Tudo é questionado. Ou, melhor, tudo seria ficção?

Neste amálgama entre ficção e realidade, a própria memória é um ponto a ser questionado, pois tem caráter fugidio e inventivo. Se, preenchemos lacunas nos nossos fragmentos de memórias, o livro também tenta preencher lacunas deixadas por um suicídio aparentemente sem motivo, como também convida o leitor a tentar preenchê-las. E ainda sim, continuamos pisando sobre a impossibilidade de encontrar uma resposta.

Chamam esse livro de uma metanarrativa histórica/metaficção historiográfica, se é ou não, o fato é que essa obra de ficção, contundentemente questiona a própria ficção, questiona a nossa capacidade de contar histórias e a ideia de narrativa. Sabemos que movimentos que colocam toda a ideia de literatura em xeque, não foram necessariamente uma invenção do século XX e da Modernidade, mas é nesse tempo que se eclodem os mais diversos autores para colocarem isso em pauta, em foco.

Se aqui no século XXI, quase não há capacidade de inovação, existe a possibilidade de sacar a complexidade rarefeita da narrativa moderna (ou pós-moderna, como queiram) e, utilizando de seus artifícios, jogar luz sobre um problema que existe desde o “descobrimento” do Brasil, que na verdade não foi descoberto, foi invadido. Para isso, terá que desenterrar demônios que às vezes tentamos esquecer — e esquecemos. E nós, como seres sociáveis, e como personagens de nossas histórias muitas vezes embrutecidas pela dor, caminhamos por esse campo de sangue, edificando cidades para esconder necrópoles. Os mortos e os mistérios continuarão magnetizando-nos, seduzindo-nos. Por isso, virão mais narrativas como essas, pois, nossa curiosidade é mórbida. Venha leitor, adentre no mistério insolúvel e vibre com o sangue.
Luigi.Bonvenuto 02/12/2022minha estante
Fenomenal ?




Claire Scorzi 02/09/2009

Ecos de Joseph Conrad: opressão, loucura, terror invisível
As orelhas do livro já dão a dica: ecos de Conrad. E o autor não as esconde, pois vamos encontrando citações do inglês através da narrativa.

A atmosfera do romance é opressiva, o ar parece rarefeito, fazendo pensar em "O Coração das Trevas"; ainda assim, li muito bem, interrompendo quando o clima ficava demasiado denso e quando a estrutura do texto de Carvalho - parágrafos muito longos, por vezes maiores que uma página do livro - fazia a leitura trabalhosa.

Mas valeu: acaba-se de ler "Nove Noites" e é aquela sensação de que se deixou passar algo, que seria melhor voltar ao texto e ler outra vez - porque o segredo deve estar ali, passou por nós e só por distração não o percebemos...

Instigante, opressivo (repito), e capaz de capturar o leitor. Mesmo que a solução não fique clara. Ou mesmo se talvez não exista. Um exercício de paixão pela verdade, de ânsia de saber; e numa prosa pesada, volumosa, sem concessões. Primeiro romance que leio do autor, de quem lera apenas um conto "Os liqüidâmbares" e do qual gostara. Vou buscar mais. Fiquei curiosa.
Tito 23/06/2010minha estante
"aquela sensação de que se deixou passar algo" >> Sim, sim, sim. E é nessa verdade que permanece definitivamente oculta e enterrada no meio da selva que reside tanto da graça da história, que traz mais dúvidas que certezas. Bom livro, esse.


danielletrica 12/08/2011minha estante
nossa tive a mesma sensação - angustia, curiosidade, espanto, fora o enredo surpreendente com a temática da cultura indígena, um suspense de um escritor brasileiro que não deixa nada a dever aos grandes clássicos
excluindo...



fecan 20/04/2020minha estante
Eu não sei se entendi o final. Quem era aquele americano que ele encontrou? Ele descobriu o motivo do suicídio?


Rafael 31/05/2020minha estante
É certamente um livro para ser relido, estudado justamente por nos deixar essa sensação de termos deixado passar algo batido em nossa leitura. A forma, com seus parágrafos longos não me incomodou. Ao contrário faz parte do conteúdo angustiante onde não há espaço para a pontuação tradicional.


Camila Venzke 08/07/2020minha estante
Eu gostei bastante do suspense gerado e do conteúdo do livro em si. Foi super interessante imergir naquela situação misteriosa e conhecer um pouco da nossa cultura indígena. Porém, fiquei um pouco frustrada tbm com a falta de clareza da razão do suicídio (a mesma sensação de que algo ficou para trás) e do excesso de informações iniciais - senti-me com uma quase necessidade de fazer um estudo técnico concatenado das informações ?. É o primeiro livro que leio dele, e achei uma leitura de boa qualidade. Pretendo conhecer mais obras dele (já estou com "O sol se põe em SP" na estante).


plic 01/08/2023minha estante
Amei. Não sabia que você já tinha lido esse livro. Não me lembro de você ter mencionado em nenhum vídeo no YouTube.


Claire Scorzi 01/08/2023minha estante
Eu li da biblioteca.




Belle Piai 05/04/2021

FUVEST arrasou na escolha!!!
Pois quem diz que livro para vestibular é chato, com certeza não leu essa obra prima que é Nove Noites BERNARDO CARVALHO SERVIU DEMAAAAIS e eu acho que o ponto principal a ser cobrado pela FUVEST será essa metalinguagem do texto com o texto PORQUE ESSA É MELHOR PARTE DO LIVRO!!!! A maneira como a pesquisa jornalística conversa com as cartas....... GENIAL
Kemi 05/04/2021minha estante
Nossa, depois de ler sua resenha me deu vontade de ler ?


Belle Piai 05/04/2021minha estante
Nada como falar com entusiasmo de algum livrokkkkk LEIA!!! Você se perde na linha fictícia e real também, muitoo boommmm


Sales 21/06/2021minha estante
só os vestibulandos on!!! HAHAHAHAHAHA




Lu Lobo 09/05/2021

legalzinho
via as pessoas falando muito bem desse livro então fui com expectativas bem altas e confesso que não achei tão legal quanto achava que seria... linguagem confusa, final intrigante mas estranho
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caio.lobo. 16/03/2021

É ruim, mas não chega a ser péssimo.
Que triste fazer uma resenha e tenha que dar menos de 3 estrelas, a primeira que tenho de fazer isso aqui no Skoob. Um grande problema da literatura atual é que escritores querem escrever um livro que ao mesmo tempo sirva de obra literária e de roteiro de filme. Bernardo Carvalho tentou fazer as duas coisas ao mesmo tempo nesse livro, não alcançou nenhum dos dois objetivos.

O enredo gira em torno de Buell Quain, antropólogo que existiu de fato e se suicidou enquanto estudava índios no que é hoje o Tocantins. Eu conhecia essa história por conta de um documentário ou reportagem que assiti na infância na extinta Rede Manchete. Essa história me impactou junto com a de outro Antropólogo que desapareceu na Serra do Roncador, este último um inglês apelidado de Indiana Jones brasileiro. Criar um romance em cima do misterioso suicídio de Buell Quain parecia ser algo que desse bons frutos, porém o autor acabou com a expectativa.

Há dois narradores de épocas diferentes, um da década de 40, que conviveu os últimos dias com Buell Quain, e outro da década de 2000. De cara não percebemos diferença entre os dois narradores-personagem pois o texto é escrito usando a mesma linguagem, sendo o primeiro um sertanejo e o segundo um urbano. Aliás, as outras personagens que há na história falam igual os narradores, até mesmo os índios mais isolados. No fim das contas tanto narrador, como personagens, o que inclui as cartas do americano Buell Quain, tem a mesma linguagen; ou seja, o autor não conseguiu se dissociar das personagens, então só temos uma história onde Bernardo Carvalho interage com Bernardo Carvalho, um monólogo quase de todo tedioso.

O pior não é o tédio, mas a mensagem (podemos suportar um texto tedioso se o conteúdo é importante), e tudo na obra se encaminha para o chavão contemporâneo que acompanha a literatura mundial: sexo e sexualidade. Seja nas suspeitas de sífilis; seja nas insinuações de que Buell Quain transou com uma Índia, ou com um índio, ou com uma criança, ou com um travesti; seja na suspeita de incesto; seja a traição de uma suposta ou imaginária namorada. Tudo acaba girando apenas de um centro: sexo. É quase um Cortiço con naturalismo monótono.

Mas nem tudo é ruim, gostei muito das descrições das aldeias indígenas e seus costumes, vez ou outra interrompida por um tosco diálogo, mas com informações que achei muito interessante de conhecimento wikipédico. Se o autor tivesse escrito um livro de antropologia e costumes dos indígenas, com texto descritivo ou dissertativo-expositivo, teria sido um ótimo livro, mas como obra narrativa faltou muito para a excelência ou no mínimo para o entretenimento. Uma pena, precisamos de bons autores urgentemente, no Brasil e no mundo. Às procuro um autor vivo bom, mas não acho, então retorno aos clássicos que são a certeza da excelência.

P.S.: estw livro está como leitura obrigatória do vestibular da federal do Paraná. Queria saber por que diabos escolheram uma obra desse tipo para a prova? Ou eles acham que o tipo de gente que faz a prova não tem condições de ler boa literaturas e dão algo simplório, ou eles que que perderam a noção de qualidade e acham interessante qualquer romancezinho, ou o autor é parente de alguém da univerdidade e facilitou a entrada dessa obra nos itens obrigatórios de estudo. Nunca vou saber o motivo.
@PinkLemonade 16/03/2021minha estante
Que pena,Caio. É péssimo ler livro que não gostamos. Dá sensação de perda de tempo.


caio.lobo. 16/03/2021minha estante
Total perda de tempo não chega a ser, pois se provando o amargo é que se saboreia melhor o doce, então obras assim destacam o que é realmente bom pelo contraste.




Rayssa 20/08/2020

Muito interessante
O livro aborda o suicídio do antropólogo Buell Quain, que viveu entre os índios krahô, no Tocantins, e se matou misteriosamente em 1939, aos 27 anos, no meio da mata sozinho. O fato virou um tabu no meio científico na época, porém foi esquecido pela mídia, até que, 62 anos depois, o jornalista Bernardo Carvalho conheceu o episódio em um artigo de jornal e passou a pesquisar obsessivamente a história por trás desse incidente. O livro mescla fatos reais e ficcionais que formam esse romance vencedor de diversos prêmios literários. 

Esse é um livro único. Aqui temos uma narrativa mista, não sendo possível definir como investigativa, de viagem, depoimento ou outro tipo de narrativa tradicional. A partir de dados da realidade, o autor recria um mundo verossímil, mas fictício, no qual fatos e imaginação se misturam, ao ponto de não ser possível separá-los. Ao inserir hipóteses, relatos, pistas, deixas, o autor coloca o leitor no meio de uma busca circular, deixando-o completamente aprisionado na trama narrativa. 

A leitura realmente é muito instigante e prazerosa. Mas, não acho que seja um livro tão simples. São diversas camadas, detalhes, narrativa não linear, mudanças no tempo, presença de dois narradores, etc. Senti falta de um pouco mais de informações reais, mas também não sei se não foram acessíveis para o autor ou se foi de sua escolha não as colocar. 

Para conectar os fatos, é necessária uma leitura atenta, pois o autor não nos revela a resolução do mistério, deixando abertas diversas interpretações para explicar a morte de Buell Quain. A propósito, a arrogância do etnólogo é uma circunstância que deixa a trama toda mais interessante, pois é difícil explicar como uma pessoa de caráter duvidoso pôde gerar tanta comoção e curiosidade com a sua morte?

A meu ver, creio que o motivo do suicídio pouco tem a ver com a sua vivência nas tribos indígenas. O que lhe afligia tanto já vinha de antes e se desdobrou em um momento de solidão, em que não conseguia encontrar e aceitar o seu próprio ser.

A verdade real ninguém saberá. O livro não dá respostas, mas traz discussões muito interessantes narradas com primor.

Recomendadíssima a leitura. 
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bruna gama 26/11/2022

meu obrigatório fuvest favorito
Fantástico! Esse livro aborda tanta coisa tão bem. A narrativa e o clima de mistério me prenderam e o final explodiu a minha cabeça. Sinto que deixei muita coisa escapar e não tenho certeza se me adaptei à história sendo alternada com a carta, já que lia aquela que me agradava menos com desatenção e pressa até chegar na parte que me interessava, e por isso a experiência não foi perfeita. Ainda assim, a escrita do Bernardo de Carvalho é demais e dá para tirar umas citações bem legais do livro, que terminou cheio de post-its!
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Giovanna 18/05/2021

Uma história boa, porém não bem desenvolvida.
Li esse livro como obra obrigatória da Fuvest, mas fui com grandes expectativas. Achei a ideia boa, mas não foi bem desenvolvida. A linguagem é simples, mas eu senti que a história ficou "jogada" no livro. Não senti vínculo nenhum com os personagens e passei 70% do livro lendo apenas palavras acumuladas nas páginas, sem entender o que realmente estava acontecendo.
No final do livro que consegui captar algumas referências e entender o ponto de vista dos personagens. Enfim, me decepcionei. É um livro que vai ficar esquecido no fundo da minha estante.
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laulau 10/06/2021

Demorei para digerir esse livro. Inclusive, até mudei a nota depois de entendê-lo melhor. A maneira como o autor construiu um labirinto perfeitamente calculado para te deixar com uma pulguinha atrás da orelha é fantástica. Em alguns pontos confesso que fiquei meio entediada kkkkkk, a história foi dando umas voltas e se enfiando em caminhos q eu não entendia. Sabe o que acontece? Acho q essa era mesmo a intenção de Bernardo Carvalho. Ele não quer que você chegue no fim e descubra o mistério, é tudo sobre a trajetória que foi percorrida. Só após uns dias que eu consegui compreender a mensagem.
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gabiss545 11/10/2021

eu n dava naaaaada para esse livro. achei incrível por ter sido baseado (em parte) em fatos reais. a questão psicológica e o mistério se alinham perfeitamente no livro. só buguei um pouco na forma cronológica que o autor escolhe tratar (leves bugues, porém compreensíveis). super recomendo,obrigada fuvest por colocar
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Leticia 26/08/2020

O suicídio tem mesmo alguma causa objetiva? Há sempre alguma resposta?

São fatos reais: no mês de agosto de 1939, etnólogo americano Buell Quain se suicidou na tribo dos índios Krahô, que vinham sendo objeto de seu estudo. Ele tinha 27 anos, era bem sucedido e promissor na profissão, não tinha, aparentemente, grandes traumas.
Então, por quê?
Através do livro Nove noites, o autor Bernardo Carvalho insere o leitor num contexto de questionamentos obsessivos sobre as “causas” do suicídio desse chocante suicídio.
O primeiro narrador, o jornalista que, depois de ler uma notícia no ano de 2001, começa uma espiral investigativa, que o leva inclusive àquela tribo que testemunhou os últimos dias do etnólogo. Esse, pra mim, foi o ponto alto do livro: as descrições das experiências vívidas entre os índios, os rituais impostos, a interação entre os índios e os não-índios.
O segundo narrador é Manoel Perna, um engenheiro que morava na região e que passou 9 noites (olha aí o nome do livro) com Buell Quain nos meses anteriores ao suicídio. Também ele é obcecado com alguma explicação dos motivos do fato.
Mas, como na vida real, não há respostas objetivas.
E, como na vida real, memória, ficção e conjecturas se misturam.
Bom livro, recomendado pra quem gosta de leituras densas.

“O mais incrível, nos nascimentos, é a euforia cega com que os pais encobrem o risco e a imponderabilidade do que acabaram de criar, a esperança com que o recebem e que os faz transformar em augúrio promissor a incapacidade de prever o futuro que ali se anuncia e a impotência de todas as medidas de precaução nesse sentido. Se assim não fosse, é bem provável que o ser humano já tivesse desaparecido da face da Terra, pelas mãos de mães zelosas e assassinas.”
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melmelmelmel 06/10/2022

O livro me chamou muita atenção por causa de toda a proposta com relação a investigação sobre o suicídio do antropólogo. E eu simplesmente adorei o fato de ter dois pontos de vista, sendo um do homem que investiga o mistério do Quain e o outro um amigo do antropólogo. O começo do livro, acho que nas primeiras 30-40 páginas, foi muito interessante de acompanhar e se desenvolvia como eu esperava, mas em algum momento o autor só tirou de foco o propósito inicial e começou a tentar contextualizar a cultura dos índios da tribo onde o Quain passou seus últimos dias.
Eu não sei dizer se a tentativa de explicar sobre essa cultura foi realmente bem sucedida, já que não é um assunto que eu tenha conhecimento. Porém eu fiquei meio decepcionada com a mudança brusca de foco, já que o que realmente tinha me instigado na leitura era a investigação das cartas e o suicídio. A história também começou a ficar confusa, a troca de ponto de vista do homem e do amigo do Quain, além de outras cartas de pessoas próximas ao antropólogo, começou a acontecer com muita frequência, introduzindo muitas coisas que pareciam ser importantes na história mas que acabaram sendo deixadas de lado na conclusão.
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Gio 21/07/2020

Diferente do usual
É muito interessante como os dois planos ? o fictício e o real ? se encontram de forma tão harmônica nesta obra. É realmente complicado diferenciar um narrador do outro. O que motiva o leitor, aliás, a continuar a leitura é o suspense, a vontade de descobrir o que desencadeou tudo, ou seja, a razão do suicídio de Quain, etnólogo americano, em uma tribo indígena brasileira. O modo como os índios são abordados também é bastante envolvente por ser diferente do habitual, não vitimizando nem mostrando-os como animais. Agradável, curto e proveitoso, ainda que confuso. Super recomendo.
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