Raw Blue

Raw Blue Kirsty Eagar




Resenhas - Raw Blue


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Nathália 05/09/2012

Raw Blue
(Mais uma vez gosto de lembrar que isso não é uma resenha, já que não sou qualificada pra isso. É apenas minha opinião.)

Vejo tantos pontos positivos nesse livro (como um YA*) que não conseguirei escrever um texto normal. Por isso, vou usar tópicos. Vamos lá:

1- É um YA que vai além da relação homem-mulher. Se você quer romance o tempo todo, esse não é a melhor opção. O livro é antes sobre o surfe, traumas, a capacidade do ser humano de fazer besteira, se perder e aprender (e insistir).

2- Não é puro clichê. É óbvio que existem clichês no enredo, como em qualquer outro, mas não é algo muito forte. A mocinha não é submissa, o mocinho não é um bad boy. O livro ilustra mais o surfe, o que já é bem diferente da maioria dos YA que vemos por aí. Dá uma ideia do que é trabalhar numa lanchonete, tem personagens com detalhes interessantíssimos e que me parecem bem fora da caixa.

3- A autora não resolve tudo no final. Se você gosta de tudo bem amarradinho no fim, tudo resolvido, não vai ficar muito feliz com esse aqui não. Ela deixa muita coisa sem ser analisada e/ou resolvida, o que me agradou e muito. Nao são coisas realmente necessárias para o andamento da história que ela se propõe a contar. Além do mais, fica mais real dessa forma.

4- Esse pode ser um SPOILER... Mas: sim, a mocinha tem um problema. Não, ela não resolve esse problema graças ao mocinho.

5- As personagens são tão interessantes que você pode se pegar querendo mais. E eu estou falando sobre os secundários, embora os principais também possam deixar saudade.


Enfim: é um ótimo YA. Forte, com pontos válidos, levantamentos profundos e bem escrito. pode ser um pouco difícil de ler devido ao forte uso de um "dialeto" australiano (e surfista), mas vale a pena. Acredito que seja mais indicado para mulheres, mas homens também podem se divertir com ele. Espero que venha pro Brasil em breve.

* YA: Young Adult (Jovem Adulto)
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Nii. 21/08/2012

Resenha publicada no blog:
http://fazparte-ni.blogspot.com.br/

Já falei da minha saga na busca por esse livro. Ok, talvez não tão explicitamente. Mas o post sobre importar livros australianos dar uma ideia disso. Eu não conseguia encontrar esse livro de jeito nenhum. Não rolou em nenhuma das lojas em que eu estou acostumada a comprar. E thanks God, consegui no Fishpond e NOSSA, valeu muito a pena! O livro é maravilhoso.

Escrito de forma quase poética – sempre caracterizo livros assim quando eu tenho vontade de colocar tag em tudo quanto é página e mesmo assim quase nunca é suficiente – o livro conta a história de uma jovem que traumatizada com um acontecimento em sua vida mudou completamente os seus planos de uma universidade e resolveu morar sozinha, longe da família com um emprego simples, mas perto do que sempre amou: O surf.

O que Carly mais deseja é viver essa vida simples e esquecer o que aconteceu. O que não vai ser fácil, principalmente com a chegada de Ryan em sua vida. A convivência com ele vai fazer com que Carly tenha que optar por seguir em frente e deixar o passado para trás, mas sempre vivendo com a possibilidade de que o que aconteceu vai vir à tona e atrapalhar sua relação com os outros. Ou optar por enfrentar seus fantasmas.

Não vou adiantar o trauma da Carly para vocês, mas logo no início a autora já nos apresenta o que aconteceu. O que deixa a leitura mais forte e tudo o que a Carly pensa e faz mais claro.
O Ryan é aquele tipo de personagem maravilhoso, mas real, já que está longe da perfeição. E dentre os vários personagens do livro o que, além dos protagonistas, se destaca é o Danny. Só lendo para saber o quanto ele é querido.

Raw Blue faz parte de uma nova categoria denominada New Adult, onde o leitor pode encontrar personagens mais maduros e, claro, situações que se enquadram nessa na etapa de vida. Por isso, Raw Blue, deixo logo avisado, tem cenas de sexo.

Eu estou adorando essa nova categoria. Adoro personagens na faixa dos vinte. Em Raw Blue, Carly tem dezenove anos, mas Ryan tem vinte seis (amei isso!). Além disso, é maravilhoso sair dos mais do que clichês do mundo YA e cair num mundo em que você pode se identificar com os problemas dos personagens. Estávamos precisando ter nossa faixa etária representada no mundo literário!
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