Coisas de Mineira 08/07/2020
Lena Duchannes desafiou uma maldição e tudo o que sua família conhecia há muito tempo. Mas tudo tem o seu preço. Após os acontecimentos de “Dezesseis Luas”, Lena está perdida e desolada. Ela não sabe lidar com o preço que teve que pagar por não escolher um lado.
Ethan por sua vez, não sabe o que aconteceu naquela noite e não sabe porque Lena tem fugido dele. Sendo assombrado com coisas que apenas ele consegue ver, ele tem que lidar com o afastamento da menina que ama e com todo esse mundo que descobriu em sua cidade.
Ethan tenta lutar para que Lena não se renda as trevas, já Lena, está perdida e tenta amenizar a dor que está sentindo. Esse é o enredo de “Dezessete Luas”, o segundo livro da série “Beautiful Creatures”.
“Dezessete luas, dezessete medos,
Dor da morte e vergonha das lágrimas,
Encontre o marcador, caminhe a distância,
Dezessete conhece só exílio…”
Quero dizer que li “Dezesseis Luas” antes do filme ser lançado, ou seja, já faz muito tempo. Depois que assisti ao filme (NÃO INDICO PARA NINGUÉM VER AQUELE FILME HORROROSO), fiquei bem desanimada para terminar de ler a série. Mas um belo dia eu vi uma promoção, e como sou a desesperada das promoções, comprei o box e comecei a me forçar a ler.
Como já fazia muito tempo que tinha lido o primeiro, fiz uma pequena revisão e já fui ler o segundo. Preciso dizer que a leitura não foi tão boa quanto o primeiro. Na verdade, eu estava sem paciência para a Lena e para o Ethan, talvez eu estivesse cansada mesmo ou talvez foi só cansativo mesmo a relação entre os dois.
Vemos uma Lena revoltada com as consequências da escolha que fez, e um Ethan sem saber o que está acontecendo e correndo atrás da Lena, afinal, a menina é o amor da sua vida.
“- Quando as pessoas vão para torre de água, L, elas não estão se referindo ao topo da torre de água. – Que era onde estaríamos em um minuto. Só nós dois, uma escada instável de ferro de uns 30 metros e o céu azul da Carolina.”
Sabe o que mais me animou a ler esse livro? Os personagens secundários. Sou uma fã de fogo no parquinho, então em “Dezessete Luas” somos apresentados a Liv, uma estudante inglesa que veio de Londres para estagiar com Marien na biblioteca. Liv acaba passando muito tempo com Ethan e com ela sempre ali e Lena fugindo, temos momentos de dúvidas.
Outro ponto alto é o fato de poder conhecer mais Ridley, a prima rebelde que foi para as trevas. É possível conhecer mais sobre a vida da garota e o que aconteceu com ela. Vamos dizer que a personagem me fez torcer para as trevas em vários momentos, não para as trevas em si, mas para ela. Sei que existe um livro que fala mais sobre a Ridley, então, apesar da preguiça que esses livros criaram em mim, tenho muita vontade de lê-lo.
Além de Ridley, podemos ver mais de Link, que vendo o amigo triste embarca de cabeça para ajudá-lo. Afinal, amizade é estar perto, não é? Foi engraçado ver o amigo ajudando Ethan, mostrando que a amizade dos dois, é bem bonita.
Apesar de ser cansativo, o livro não foi de todo ruim e no final eu acabei sentindo mais interesse por ele o que me levou a querer pegar o terceiro volume.
“Dezessete luas, dezessete anos
Conheça a perda, mantenha os medos
Espere por ele e ele aparece
Dezessete luas, dezessete lágrimas…”
“Beautiful Creatures” é uma série com quatro livro: Dezesseis Luas, Dezessete Luas, Dezoito Luas e Dezenove Luas. Além de uma “Novel” chamada “Sonhos Perigosos”. As autoras ainda lançaram duas séries juntas: “Beautiful Creatures: The untold stories” e “Dangerous Creatures”. Essa segunda tem os livros lançados no Brasil, também pela Galera.
Kami Garcia é uma autora de best sellers internacionais e redatora de quadrinhos. Ela possui doze livros publicados entre romances e graphic novels. Kami já foi publicada em 51 países e traduzida para 38 idiomas.
Margaret Stohl é uma autora premiada de livros jovens adultos, tendo quinze romances e graphic novels publicados. Stohl já foi publicada em 50 países e 32 idiomas. Além de escritora, Margaret é desenvolvedora de jogos.
“Dezoito Luas, dezoito esferas,
Do mundo além dos anos,
Um Não Escolhido, morte ou nascimento,
Um dia Partido espera a Terra…”
Por: Ana Elisa Monteiro
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