Casa de Pensão

Casa de Pensão Aluísio Azevedo




Resenhas - Casa de pensão


183 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


deysiane 25/03/2024

"A natureza do Brasil não há coisa nenhuma que se lhe possa comparar!"

Quando assim disse a personagem, ela se referia à natureza verde e palpável do país, mas acho válido levar essa frase para o lado mais subjetivo da questão, que é sobre o que se trata esse livro indispensável, pois os problemas sociais que o autor criticou há mais de um século ao escrever Casa de Pensão, continuam os existindo.
A natureza humana não é perfeita, mas foi com perfeição que Aluísio de Azevedo descreveu os defeitos não só dos personagens, mas de toda a sociedade.
comentários(0)comente



Tathi (@Doidosporserieselivros) 19/02/2024

Olá queridos amigos leitores! Seguindo meu projeto pessoal de ler mais clássicos esse ano, a última leitura finalizada foi Casa De Pensão de Aluísio de Azevedo (edição da @livrosprincipis ).

Nesse livro acompanhamos a história de Amâncio, o legítimo homem rico que veio estudar medicina na Corte.
Ele vem com o intuito de morar com Campos, grande amigo de seu pai, mas como na casa não há regalias nem liberdade ele se muda para a Casa de Pensão de João Coqueiro.
Lá ele conhece Amelinha, Lúcia, e agora que não mora mais com Campos, até se aproxima de sua mulher.
Deixando claro que as mulheres que lhe interessam são as proibidas, ou como chamaríamos hoje as ?difíceis?.
Acontece que todos na pensão sabem de sua situação financeira abastada, e alguns moradores fazem questão de entrar para sua família e ganhar uma fatia gorda dos ganhos.
E Amâncio com seu ego gigantesco facilita um pouco as coisas.

??????????????

Mais uma obra de Aluísio de Azevedo favoritada! Aqui encontramos personagens trambiqueiros, encostados, e ambiciosos prontos para qualquer pequena corrupção desde que gere lucros.

Amâncio é um homem rico que se acha um presente de Deus as mulheres, cheio de ego, ele acaba ficando cego para as artimanhas femininas, principalmente as de Lúcia.

Uma das coisas que achei interessante observar, pelo contexto histórico, foi como algumas doenças eram quase uma sentença de morte como a Catapora que aparece no livro, e como jovens (realmente outra época) já sofriam de doenças que hoje pensamos ser de idosos.

A trama traz personagens negros em um viés realista, sem o tom pejorativo/racista do que outras obras da mesma época, mostrando como nem sempre devemos passar pano para alguns autores só por que são de outra época.

Casa de Pensão foi escrito em 1884 , história é baseada em um crime ocorrido na cidade do Rio de Janeiro em 1876 que ficou conhecido como Questão Capistra.

#casadepensao #aluisioazevedo
comentários(0)comente



Niczinleitor1025 17/02/2024

Melhor Clássico
Um livro muito bom! De um livro clássico, a gente espera palavras difíceis,história chata e etc. Mas, Casa de pensão, tem uma história bem construída e que utiliza todas as informações que são dadas no início do livro.

Todavia, a leitura é muito massante no início. O livro só fica legal quando, o Amâncio encontra o Pereira,o Coqueiro e o Simões.

O livro é bom! Mas você tem que ter paciência para gostar da leitura.
comentários(0)comente



Tamires Felix 15/02/2024

Surpreendente!
Desde que eu li "O Cortiço" desejava ler mais obras do Aluísio Azevedo e fiquei muito surpresa com o final de "Casa de Pensão". Inclusive, descobri que a obra é baseada em um caso real: a questão Capistrano. Eu não fazia ideia! Estou prestes a considerar o Aluísio Azevedo como o meu escritor brasileiro favorito. Rsrs

"Às vezes, quem tudo quer, tudo perde!..."
comentários(0)comente



hafronita 09/02/2024

Entre traições e assédios, por debaixo dos panos desse livro
Com ares fantasmagóricos de um passado secular tão distante, o autor consegue introduzir uma presença enraizada de dias atuais em uma obra tão antiga. Começando a trama, percebemos um ambiente hostil, com muita sagacidade ao entorno, com pessoas que estariam a ajudar o estudante do primeiro ano de medicina, Amâncio, a se estabilizar no Rio de Janeiro. A partir daí, Amâncio, com suas vinte primaveras, deslumbra-se-ia com os ares da capital do Brasil, na época, relembrando de como era em sua província. Dono de si, com a juventude à flor da pele, Amâncio não escapava de amores de uma noite, uma mentira sutil e toques forçados.

Após um encontro com amigos, onde os sabores alcoólicos dançaram em seu paladar como estrelas em uma noite escura, Amâncio se vê imerso numa acolhida sombria, iniciando sua jornada numa casa de pensão. A partir disso, o contexto da época, marcado por uma hierarquia social e racial, demonstra como Amâncio, um provinciano bem-sucedido, se contrapõe com histórias tão mal-vividas.

A juventude bate à porta dos pensamentos em sombras, onde a névoa do interesse financeiro paira mais densa do que a necessidade vital de autodescoberta. Todos em torno do jovem pobre fixavam-se em seus bolsos repletos de mil-réis, ignorando sua ânsia por reconhecimento genuíno. O autor traça uma conexão entre suas ações e alegorias do passado: Amâncio é um traidor por ter sido relegado ao esquecimento e se refugiar nas ruas; ele é um benfeitor devido à astúcia que desenvolveu nessas mesmas vielas; ele não confia por causa das relações tumultuadas com seu pai ? por muito tempo, teve que ocultar sua verdadeira essência para se adequar à imagem de um filho viril aos olhos do velho Vasconcelos.

Vivenciando seus meses em uma casa de pensão luxuosa, o enredo continua sendo o mesmo: Amâncio arcava com despesas e era rodeado de carícias, tudo em prol de um plano promovido pela dona da casa e seu marido. Dando mais ênfase na sinopse, arcamos com a ideia de acompanhar, em um narrador-personagem-observador, um crime no Rio de Janeiro. A história se encaminha a dar margens a um adultério.

Aluísio de Azevedo soube estruturar muito bem, em mais de 300 páginas, um ápice e um plost-twist muito bem arquitetado. Não apenas em relação à dúvida de ?qual crime?, mas também a de ?como se deu o crime?. Não apenas do crime, como também o leitor começa a se questionar pelos valores tracejados e escancarados na obra: a questão do machismo, da escravidão, do conceito de pátria, do laço matrimonial, as relações com as famílias e, além, de como você se enxerga na sociedade. O último tópico vem junto da cobrança em excesso de posicionamento e busca de uma família com herança, negócios bem fluídos e de um casamento apenas com alguém que tenha dinheiro; Amâncio era o protagonista certo na vida de todos aqueles que encontrou ao longo de seu ano no Rio de Janeiro.

Termina-se o livro com questões sociais levantadas a questão da pobreza, da mentira, do próprio crime recém-mencionado e sobre o romance. É elencado como jovens preferem a vida do desapego, como homens descartam essa vida por uma boa mulher que cuide da casa e das crianças, assim como se é planejado um arco memorialista: as suas relações refletem aquilo que você é ou aquilo que você acha que é? Aprende-se muito com Amâncio, também há de se odiá-lo, como também é uma obra de 1884 que não saiu dos anzóis do século XXI.
comentários(0)comente



paulo.h.moura 08/02/2024

A história se inicia com a chegada do jovem Amâncio, um maranhense de família muito rica, ao Rio de Janeiro para estudar medicina. Entretanto, a única coisa que o atraia eram as mulheres, festas e badalações. Todos os seus "amigos" não passavam de pessoas interessadas em seu dinheiro. A obra deixa bem claro seu estilo naturalista, mostrando como o ambiente modifica o comportamento do indivíduo.
comentários(0)comente



Maria.Barreto 19/01/2024

Casa de pensão
Uma história clichê com traições, interesses financeiros, briga em família e um final que poderia ser diferente. Porém a escrita é incrível, um línguajar que dá gosto.
comentários(0)comente



Renato 22/12/2023

Um mergulho na sociedade brasileira do século XIX
Jovem de família rica do Maranhão muda-se para o Rio, então capital do império, para estudar medicina. Seu interesse pelos estudos é quase nenhum, tendo por outro lado uma sede obsessiva por mulheres, farras com amigos e noitadas. No fundo não passa de um riquinho pretensioso, iludido e sem muito discernimento, quase sempre explorado por amigos, interesseiros e, principalmente, por interesseiras.

São fantásticos os personagens que compõem esse universo, hoje desaparecido, das casas de pensão, onde se misturavam uma classe relativamente bem posicionada, dividindo como inquilinos o espaço em casarões ou sobrados que já haviam vivido dias mais nobres. Desfilam pelas páginas figuras que não demonstram nenhum caráter ou ética, manobrando de forma mesquinha apenas em busca de vantagens pessoais.

Aluizio Azevedo desenvolve como mestre as facetas dos personagens, suas tramas, seus escândalos, nos fazendo avançar com interesse pela leitura. Como clássico, este é um livro infalível nas listas de leituras escolares, mas pode e deve ser lido apenas pelo prazer da boa leitura.
comentários(0)comente



Marcos774 14/12/2023

Maravilhoso!
A história é centrada na pessoa de Amâncio, um jovem que tem uma família com dinheiro e vai se aventurar na cidade do Rio de Janeiro. Lá ele vai ficar em pensões, por isso o nome "Casa de pensâo" e viver amores e ser alvo de cobiça e tramas para "pegar seu dinheiro". O livro retrata o RJ naquela época e os personagens são praticamente todos sem escrúpulos e você dificilmente vai gostar de algum. Coisas que mexem comigo são relações entre mãe e filho. Não tem jeito, eu me emociono. Pra mim 5 estrelas favoritado.
comentários(0)comente



Jorge Luiz da Silva 09/12/2023

Envolvido com pessoas erradas
Amâncio tinha dinheiro e patrimônio recebidos por herança... Tinha uma vida inteira pela frente, mas se envolveu com as pessoas erradas...
comentários(0)comente



Carolina.Gomes 15/11/2023

Desventuras de um sedutor
Essa leitura não estava na minha TBR, mas, a partir de um video da Isa, fiquei curiosa.

A partir de um crime que ocorreu em 1876, no Rio de Janeiro, o autor construiu esse romance.

Eu sabia apenas que o fato foi de grande notoriedade na cidade e causou comoção pública, mas optei por não pesquisar nada a respeito. Descobri recentemente, que Machado se inspirou no fato para escrever um conto: Histórias de quinze dias.

Foi babado!

Amancio é o protagonista da história: Um rapaz provinciano, mas muito rico, que se desloca do Maranhão para o Rio de Janeiro, então capital da República, a pretexto de estudar.

Muito empolgado com nova vida no Rio de Janeiro, bolso cheio de dinheiro, mulherengo e gastão, não demorou a atrair os olhares cobiçosos das caça dotes e colegas aproveitadores.

Embora o objetivo da viagem fosse, em tese, estudar, tudo o que Amancio menos fazia era dedicar-se aos livros. Seu empenho era em seduzir as mulheres, sem se importar com o estado civil destas. A conquista era o divertimento preferido do rapaz. E quem com muitas pedras bole, na cabeça uma lhe dá. Já dizia minha avó?

Como todo malandro pensa que pode passar incólume, não contava ele com a astúcia de um colega de faculdade e as artimanhas para extrair-lhe o máximo de dinheiro, usando como isca, a irmã.

A escrita é muito boa, Aluísio descreve bem o cenário, os personagens e suas características, trazendo verossimilhança à sua narrativa.

Cheguei a achar que tinha desvendado o tal crime, mas eu estava enganada. Não totalmente, mas o desdobramento foi inesperado.

Fui pesquisar o evento infausto e verifiquei que não transcorreu como no livro, servindo apenas como inspiração livre. Aluísio abusa do sarcasmo, para desmistificar a pose da sociedade carioca da época.

Achei, em alguns momentos, que certos personagens e eventos nada agregaram à trama, mas isso não comprometeu a narrativa.

Foi uma boa leitura, mas não diria que é indispensável.

Do autor, sigo preferindo O cortiço e O mulato, nesta ordem.
comentários(0)comente



Isabel 24/10/2023

"Casa de Pensão" foi o terceiro livro do Aluísio Azevedo lido por mim e, ao meu ver, foi a melhor leitura que tive dentre os três (seja pelo costume com a escrita já adquirido ou o enredo que chamou mais a minha atenção). Ninguém é bom nesse livro, cada um com seu mal caratismo de acordo com o meio em que vive. Amâncio vê as mulheres e pobres como pessoas que estão ali para o servi-lo, e mesmo repudiando o pai, acaba por se ver como ele em muitos momentos: é arrogante, preguiçoso, mimado, convencido e tolo. Amelinha e Lucia, uma das principais mulheres na obra, são traiçoeiras, interesseiras e mentirosas. Aluísio Azevedo concentrava suas obras na denúncia das mazelas da sociedade, enfatizando sua perspectiva sobre a sociedade brasileira, e Casa de Pensão retrata bem seus pensamentos a respeito. Bom livro, com bom enredo que chama e prende a atenção. Recomendo.
comentários(0)comente



Lulu 18/10/2023

A obra é literalmente o próprio naturalismo por conta dos comportamentos humanos. O autor retratou justamente a sociedade e suas falhas em uma descrição minuciosa e narrativa lenta.
comentários(0)comente



Amanndah 23/08/2023

Casa de pensão
Uma literatura clássica, onde é notável a realidade da época e a circunstâncias e consequências que tem determinados fatos, é riquíssimo de conhecimentos da época e informações acerca da mesma.

Amâncio a figura do clássico, é um jovem dotado de curiosidades joviais, que se depara com uma realidade oposta, a que vivia, ao ir cursar medicina na Corte, dotado de liberdade para agir e fazer o que bem entende, vai entrando em reviravoltas com consequências trágicas. E no decorrer dos fatos vai encontrando diversas pessoas que dizem-se seus amigos, mas só dão verdadeira importância a riqueza material do rapaz.
comentários(0)comente



Rayssa 21/08/2023

Não tem muito o que falar sobre o livro. A leitura não é muito fácil.
Ninguém presta nesse livro. Por um momento eu me esqueci do que acontecia no final do livro.
Li porque queria saber como a história se desenrolava.
comentários(0)comente



183 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR