Casa de Pensão

Casa de Pensão Aluísio Azevedo




Resenhas - Casa de pensão


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najuliass 16/08/2023

"Amar, tu! E porventura saberás ao menos o que é o amor?! Algum dia experimentou, por acaso, o ciúme, o desespero, a loucura, a que nos conduz o objeto amado!"
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@dojogoaoslivros 08/08/2023

Um clássico para quem quer começar no gênero.
EXPERIÊNCIA DE LEITURA

Casa de Pensão | Aluísio Azevedo | Clássico Brasileiro (Ficção) | Editora Principis | 320 páginas ?

? Inspirado na ?Questão Capistrano?, crime ocorrido em 1876 no Rio de Janeiro, Casa de Pensão foi originalmente publicado em 1884, sendo uma representação clássica do naturalismo no Brasil.

?? O livro retrata de forma simples a vida cotidiana de seus personagens, trazendo muitas características descritivas, sempre de forma muito firme, a realidade tal qual ela era, abordando questões de gênero e o papel da mulher na sociedade do século XIX, além das relações sociais, a hipocrisia, as injustiças e muitas críticas sociais.

? Nesse contexto, somos apresentados a personagens questionáveis, não sendo possível de forma muito linear definir se ama ou odeia. O Amâncio, por exemplo, é um playboyzinho ? como diríamos atualmente -, não está nem aí para nada, tem um nome de peso e boas relações sociais. O que lhe importa são festas, mulheres e aquilo.

? A respeito da narrativa, apesar de ser um livro clássico, sua leitura é muito tranquila. Claro que temos palavras desconhecidas e contextos que precisam de uma leitura um pouco mais atenta, mas de forma alguma isso faz com que se torne um livro chato ou sem sal. A minha edição, por exemplo, tinha vários rodapés que auxiliaram e muito na compreensão textual. E se querem saber, se desejam começar a ler os clássicos, recomendaria muito esse para dar início.

?? De toda forma, precisamos ponderar, que essa história não quer entregar tudo de uma vez. As coisas vão acontecendo aos poucos, nos tirando risadas e nos prendendo até o fim para saber o desfecho de tudo. Se puder citar algo que realmente me incomodou, foi que o protagonista que não aprendeu nada com sua experiência. Faltou desenvolvimento emocional!

?? E sim, eu gostei muito da leitura e pretendo ler mais livros do autor.

?AVALIAÇÃO FINAL: 4.5 Estrelas
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pampamcviana 23/07/2023

A vida como ela é
Como já comentado em resenhas anteriores, um clássico não é um clássico à toa. Apesar de algumas (pequenas) mudanças culturais, a história do livro poderia muito bem acontecer nos dias atuais. Nela, mostra-se o ser humano sem "máscaras", com todos os seus ardis e interesses. Inclusive é muito interessante a questão dos "interesses". Todo relacionamento é baseado nisso, e nem sempre é algo ruim. Mas, no caso do livro, foi.

Um breve resumo sem spoilers: Amâncio é um maranhense que vai para o RJ estudar medicina. Nem tanto pelo curso, mas pelo lugar. Seu histórico de vida o fez dissimulado e manipulador, e ele queria uma rotina boêmia e "namoradeira", sem responsabilidades. Encontra um amigo, o Paiva, que o apresenta para João Coqueiro. Este o convida para morar em sua pensão, e após um plano elaborado, consegue convencê-lo. A partir daí a história se desenvolve, baseada na Questão Capistrano, um caso verídico (é interessante, podem pesquisar no Google).

Gostei muito da forma irônica usada para apresentar os diferentes personagens, sem hipocrisia. Ninguém é "mocinho", talvez todos sejam "vilões". Muitas questões psicológicas são colocadas em pauta, principalmente as vindas da infância. Lá é colocado que você é fruto de seu meio, no caso a família, e a forma como é criado vai impactar em seu caráter como adulto. Além disso, apresenta os relacionamentos sem romantização, inclusive questionando a ideia do casamento. A única romantização percebida foi a de Amâncio por dona Ângela, sua mãe. O final cortou meu coração.

Espero que, quando lerem este livro, gostem dele assim como eu.
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miguel 15/06/2023

Melhor que o último
Por deus se o próximo livro for sobre um jovem do maranhao que vai/foi pro rio se apaixona e nas ultimas 20 páginas acontece toda a emoção do livro e o arco que vai matar ele por conta dessa paixão eu vou fazer QUESTAO de ressucitar o aluisio azevedo pra espancar ele
miguel 15/06/2023minha estante
mas foi melhor ler esse que 'o mulato' os personagens aqui sao mt mais interessantes e no meio do livro pelo menos ALGUMA coisa acontece




almeid. 12/06/2023

Esse livro tem muitas reviravoltas, é uma leitura cansativa, assim como muitos livros de época, mas não tão previsível
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Victoria361 09/06/2023

A cidade traiçoeira
Contexto: Jovem maranhense de 20 anos que chega à cidade do Rio de Janeiro para estudar. Amâncio passa a conhecer mais da vida da Corte da cidade do século XIX quando vai morar em uma casa de pensão, de um colega que esconde um plano de mante-lo por perto pelo interesse financeiro.

Minha opinião: Eu li esse livro há muito tempo e não lembrava de NADA. Coincidentemete, planejei relê-lo e coincidiu com um trabalho da faculdade do mesmo tema. Bom, Aluísio escreve muito bem e tende a prender o leitor na trama, é muito interessante. A cidade que dominou o Amâncio, as mulheres que fisgaram ele e o balançou a ponto de fazê-lo cair. Mas o mais interessante é que no fim das contas, tudo gira em torno da relação entre Amâncio e João Coqueiro. Os dois que não tinham nada de amigo e enganavam um ao outro. Confesso que o final me deixou bastante triste, achava que o João tiraria sua vida, mas deve ter confundido com outra obra, e o final do maranhense, morrendo enquanto chama sua mãe, foi tão triste e pesada. Mas nada tão pesada quanto o desespero de uma mãe em se deparar com seu filho morto. Era para ele ter voltado para casa.
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Corujinha_de_alga 02/06/2023

"Desconfia de todo aquele que se arreceia da verdade."
Por ser um livro com palavras mais formais, a leitura acaba por ser lenta e às vezes maçante, mas até que vale apena. O final do livro, gente que final foi esse? Fiquei com pena de Angela, perdeu as duas pessoas que amava de uma hora para outra.
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Milene 21/03/2023

Plot twist bom
Como qualque livro clássico, a escrita desse é antiga e difícil de ler, mas a história no geral é legal, o final é a melhor parte porque tem muitas reviravoltas. No começo do livro eu não gostei muito do personagem principal por ele só vadiar, mas no final até que dá dó dele. O propósito do livro, considerando aa época e a escola literária que está, foi cumprido, mostrou a realidade daquele momento. Além disso, o que torna mais interessante é saber que foi baseado em fatos reais.
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Matt 14/03/2023

Retrato da elite brasileira
Não tem o que comentar direito.

por ser um livro brasileiro antigo, esperava que fosse complicado de ler, mas graças às notas de rodapé com significado de algumas palavras a leitura ficou mais simples.
a história é mt bacana, mas todo mundo é aproveitador. Um só pensa em saia, outros só em dinheiro e outro no próprio bucho, bem a cara da elite capitalista da época também. Também é possível ver a escravidão da época em ação, o que dá mais nojo ainda dos personagens e de suas falas, porque você percebe que eles não tem o mínimo de empatia com outro ser humano.
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Karen 13/03/2023

Não gostei muito, talvez seja pela escrita difícil e os capítulos longos. Mas lendo o resumo em um site, eu achei legal.
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Marcos5813 06/03/2023

Distrações que emancipam
O Romance "Casa de Pensão", de Aluízio Azevedo, escritor maranhense, e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, faz um retrato vívido e traçado da Corte, do Brasil Império e das distrações humanas, valendo aqui mais que o ouro. O afã das belezas e conquista amorosas julgam o homem pelo seu caráter de achar que não há delito ou hábitos em amar e ser amado, talvez do amor não correspondido de um pai, de uma pessoa querida. Amâncio amava o proibido, e por mais inocentado que seja pela sua fortuna, de dinheiro e prestígio vai ao regaço da vendeta. Chácaras são arbitrárias, talvez mais que um pensionato onde se elogiam os arrimos. O natural é que seja distração e indo ao prelo o naturalismo torna-se gênero pois é singelo pela pureza banal dos fatos e atos, e, assim viver como alguém a desdenhar do destino. A natureza é um processo contínuo e não dá saltos. Só de minhas mãos frias, esquentada pela honra, de quem foi desonrado. Belo livro.
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