Gran cabaret demenzial

Gran cabaret demenzial Veronica Stigger




Resenhas - Gran Cabaret Demenzial


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Julyana. 22/07/2013

Escatológico demais para meu gosto...
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Nádia C. 03/09/2017

Um espelho no cu
Finalmente uma ~~resenha~~ de Gran Cabaret Demenzial (vou abreviar como GCD), da Veronica Sitgger. Provocante, perturbador, esquisito, de "péssimo gosto", "pior leitura da vida", etc, essas são algumas palavras e frases que vejo relacionadas ao GCD, e acho que pode ser tudo isso mesmo.
Com certeza agradar não deve ter sido um dos objetivos de Stigger com esse livro, então não espere ter seu senso do sublime e belo amaciado, porque não é aqui o lugar, mas com certeza Veronica Stigger com seu estilo non sense ao extremo causa um rebuliço na literatura do bom senso e do bem.
São 19 narrativas de formas diversas, umas são contos, outra é uma peça, alguns são só frases. Pra mim a autora segue algo que acredito muito sobre como devemos encarar a literatura hoje: novos conteúdos pedem novas formas.
Não, você não vai conseguir fazer uma síntese lógica de nenhuma parte do livro. É que uma mulher se despedaça inteira com o namorado. Uma mulher é engolida pela escada rolante enquanto o marido acena para ela. Morte banais, mundo banal.
Um casal que mora no estomago de um amigo. Uma minhoca do quintal que domina uma casa inteira. Uma família racista e hipócrita num casamento.
As histórias de Voronica alcançam um nível de imaginação que eu nunca antes tinha visto. Os leitores desse livro parecem se dividir em acharem genial ou idiota, pra mim ele junta as duas coisas, faz o idiota ser "genial".
Veronica não busca temas grandiosos da literatura, nem profundas questões existenciais da humanidade, você pode pensar que os contos de GCD são muito rídiculos, mas talvez você nunca tenha pensado no ridículo como algo importante.
Trazer o ridículo é uma arte, a palhaçaria está ai, ou vocês acham que ser palhaço é só tentar fazer os outros rirem?
Faço teatro e tenho alguns amigos palhaços no meu curso, na minha cidade tem um grupo de palhaçaria maravilhoso e sei que eles ralam para caralho. Um dos espetáculos do grupo se chama "Mais 1 grande besteira". Fazendo essa associação relacionei Gran Cabaret a um circo com uma trupe de palhaços que invadem os banheiros e quintais,
Assim, esteja disposto a se olhar ridiculamente também.
É isso, é isso que Veronica faz, ela traz um espelho, coloca no seu cu e fala, OLHA QUE RIDICULO. E você responde "é verdade" e vocês duas riem, dai ela diz "agora deixa eu te contar uma história sobre isso". De repente vocês duas estão na calda de um dragão que é metade rinoceronte ou qualquer outra mistura bizarra e voadora que possa levar sua imaginação para longe, ou para muito baixo, talvez na lama, no esgoto, ou no vaso sanitário.
Cheiro, ou na verdade odor.
GCD é um livro que fede, mas não fedemos todos nós?
Vai dizer que você nunca enfiou o dedo no cu e cheirou? Literatura também pode ser isso.

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Miguel 23/12/2022

É tão Nonsense que achei maravilhoso!!
As histórias são bem absurdas, o que tornou a leitura muito divertida. É o tipo de livro que eu teria adorado ler na adolescência haha
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Marcos Faria 01/01/2012

Eu deveria ter gostado de “Gran Cabaret Demenzial” (Cosac Naify, 2007). As histórias curtas de Veronica Stigger, de certa forma, se parecem com o tipo de texto que eu escrevo aqui no Almanaque. O problema é uma tendência escatológica que depois de algum tempo perde totalmente a graça. Primeiro é o casal que vai se mudando em apartamentos cada vez menores até ter que ir morar no cu de um amigo. Depois é o verme que entra nos cus de todos os membros de uma família, que chamam a Baleia-sem-cu para resolver o problema. depois… chega, né? Só melhora um pouco no último texto, uma (falsa?) peça em um ato que, apesar de abusar um pouco dos personagens também nessa linha de exposição gratuita, consegue se resolver um pouco melhor.

Publicado originalmente no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2012/01/01/meninos-eu-li-18/
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Renata 01/04/2015

Impossível um título melhor
Gran Cabaret Demenzial estava insuspeito há anos na minha estante, certamente o livro mais 'diferente' que já li. Uma mistura de narrativas, como em um show de variedades, não à toa o livro não tem sumário ou índice, tem "programa".

O livro trata de algumas questões que poderíamos tomar como pontos de reflexão, mas estas são sobrepujadas pela escrita, ora angustiante, principalmente no primeiro conto, com as repetidas e ignoradas mutilações de uma das personagens, ora escatológica demais, se isso é possível. Em pelo menos três dos maiores contos a história se desenrola baseada no que poderíamos chamar de fixação anal, nonsense e se é pouco!

Qualquer dia a coisa pode vir a fazer sentido, mas por agora não gostei muito não.
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Rittes 05/06/2015

Demência pouca é bobagem
Acho engraçado quando muita gente reclama dos livros brasileiros, principalmente quando o argumento é de falta de qualidade. Não consigo ver que os brasileiros não tenham qualidades literárias, muito pelo contrário. O problema é da ideologia da obra de arte. Olha só o exemplo desta escritora, Veronica Stigger. Ela sabe escrever, mas porque não opta por fazer isso de fato é um mistério. Este "Gran Cabaret Demenzial" é uma expressão de sua fixação anal e um absurdo desperdício de talento. São textos que só se conectam pela figura não muito prosaica do ânus, humano e animal, partindo para uma experimentação chata e sem sentido que só irrita os leitores que gostariam apenas de ter uma boa história para ler. Sem medo de exagerar, uma das piores leituras que fiz este ano. Chata, nonsense e interminável. Por que a Cosac Naify resolveu investir tempo, dinheiro e design num troço destes é um mistério digno de Sherlock Holmes... só menor do que aquele que não consegue explicar a causa de alguns escritores brasileiros quererem ser gênios, quando mal conseguem tecer boas e honestas histórias. Evite, a não ser que queira ser um masoquista com diploma de distinção e louvor.
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Aline 31/07/2021

Textos absurdos que usam escatologias demais pro meu gosto. Além da fixação anal ser desconcertante. Dei meia estrela apenas pelo design e diagramação que eram característicos da editora Cosac.
É uma experiência diferente, mas não foi positiva para mim.
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