O filho de mil homens

O filho de mil homens Valter Hugo Mãe




Resenhas - O Filho de Mil Homens


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saramambaia 13/07/2023

Somos todos filhos de mil homens e mil mulheres!
Mãe conseguiu ritimizar uma história linda em todos os seus aspectos. Cada personagem traz consigo um pedaço de infelicidade buscando alcançar a tal da felicidade, todos mostram as piores partes acompanhadas da solidão.

A escrita poética deste livro torna a leitura um pouco dificultosa, mas de maneira alguma o torna ruim. Pelo contrário, as palavras bonitas e certas para cada situação narrada eram acompanhadas de sentimentos humanos repletos de amor em debate direto com a solidão muito retratada na história.

O pequeno vilarejo, que antes se encontrava carente de uma vizinhança harmoniosa se encontra com uma nova familia, formada pelos encontros de personagens desesperançosos e desesperados por sentir menos solidão em vidas tão complicadas como as relatadas.
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Ana Maria 04/08/2020

Que é um livro sobre o que falta
O amor.

Um livro sobre o amor.

O amor que não tem nada a ver com um tesouro entre as pernas.
Ou com o tamanho das coisas, das pessoas. Ou com falar com mortos e ser criado com mentiras mascaradas de proteção. Que não tem nada a ver com ser filho e filha de sangue, como dizem.
Sobre o amor que não determina quem gosta de amar homem, quem gosta de amar mulher.

Sobre o amor que não se estende às pessoas que vivem a observar as outras, julgando suas escolhas, seus quereres, vontades, suas vidas.
O amor que não se estende a quem inveja quem faz muito, a ponto de perder todo seu tempo a assistir a vida que corre lá fora, no tempo de quem sabe viver. O amor estranho a quem mergulha em terços e rezas, e se afoga em fofocas, palavrões e pensamentos de ódio.

Fala do amor.
O amor simples, ou simplesmente.

Daquele que a gente vive ao sentar num sofá sem se preocupar com os modos, dividindo qualquer coisa que tiver na geladeira. Um momento esperado e não planejado, depois que o medo, a vergonha, a emoção do começo já passaram. O amor de rir.

O amor que preenche o que é metade, quando a gente procura um filho. O amor que do inteiro faz o dobro, quando a gente procura um par.

Fala sobre o amor e eu amei.

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Paulin 06/08/2020minha estante
Belo texto! ;)




Elizangela 11/04/2021

Ligar-se ao mundo pela pele...
Ainda sobre forte emoção ao concluir esta leitura, faço esta escrita. Quantos sentimentos, quanta dor e alegria podem caber num livro? Em O filho de mil homens cabem todas. Dores e alegrias, amores e solidão, tristeza e espanto, preconceito e superação, vida e morte. Está tudo lá. Valter Hugo Mãe nos presenteou com uma obra de arte para a alma. Ah! se todos tivéssemos uma ínfima parte da sensibilidade deste autor! Com certeza teríamos mais empatia no mundo...
Obrigada, obrigada, obrigada.
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Julia 11/03/2022

Perfeito
Quaisquer palavras que eu escolha pra resenhar esse livro não vão chegar perto dos elogios que essa obra merece.
É lindo do começo ao fim, literalmente do prefácio aos agradecimentos finais do autor.
É poesia pura (em formato de prosa). Cada palavra é escolhida com muito cuidado. Cada início e final de capítulo é escolhido com muito cuidado. Tudo é delicado, sutil e bonito.
Mãe consegue fazer o mais difícil quando o assunto são textos bonitos: ele não fica na estética, constrói narrativas cheias de camadas e significados, histórias únicas e ao mesmo tempo universais.
Poderia ficar horas elogiando O filho de mil homens mas posso resumir dizendo que foi a leitura que mais me deu fôlego, que mais soprou vida nos meus pulmões enquanto eu passava as páginas.

"Aos 40 anos, o Crisóstomo deitou-se sobre a areia e inventou que estava ligado a todas as pequenas e grandes coisas do mundo, como se lhes pertencesse por igual e cada pedaço de matéria fosse uma extensão longínqua de si."
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gimellomiranda 05/09/2020

Valter Hugo Mãe construiu uma história linda, sensível, que aborda o passado, os traumas e o íntimo dos personagens, trazendo ao leitor reflexões muito interessantes sobre o amor, a solidão, o necessitar do outro, o conceito de família e tantos outros temas delicados.
É impressionante o quanto o texto é fluido e sensível, prazeroso de ler.
A mensagem principal, ao meu ver, é que somos resultado das pessoas que passam pela nossa vida e pelas experiências que temos. Somos metade, mas com os outros somos inteiros. Deixar-se permitir conhecer o próximo e estar aberto a fazer parte de um conjunto é magico, muda a vida (como a do Crisóstomo).
Enfim: que livro lindo!
Alê | @alexandrejjr 08/09/2020minha estante
Lindas considerações, Gioavana.




samuca 21/08/2021

O caminho se faz caminhando
Terminei de reler O filho de mil homens e já com a certeza que irei revisitar esse livro. Além de poético, sensível, as vezes doloroso, mas surpreendente.

RESENHA DA RELEITURA 02 01 2022

Se eu pudesse ler apenas um livro pelo resto da minha vida, esse seria o livro!

Poético, comovente, certeiro.  Uma história não linear, cheia de encontros e desencontros interligados a vida do pescador Crisóstomo, homem de 40 anos que sonha em ter um filho para chamar de seu. 

  Ao longo  dessa jornada conhecemos personagens que buscam o  seu lugar no  mundo, trilhando as dores para construir o próprio  destino, uma  redenção construída pelo  amor que transforma a vida desses filhos mil mulheres e de mil  homens.  
@LuanLuan7 15/04/2022minha estante
?Poético, comovente e certeiro?, de fato. O livro é apaixonante. Essa é umas das obras que levo no coração.


samuca 16/04/2022minha estante
Concordo com tudo que disse! Tenho ele na cabeceira para folhear as vezes




Mirelle Ehrardt 11/08/2021

Um livro para aquecer o coração...
Valter Hugo Mae é um destaque na literatura portuguesa da atualidade, tendo alcançado prestígio internacional após conquistar o Prêmio Literário José Saramago em 2007. Em sua obra O filho de mil homens, Mãe narra a história de Crisóstomo, um pescador que chega aos quarenta anos e tem um vazio gigantesco em seu peito por nunca ter tido um filho. No decorrer da história, Mãe trata da solidão e tristeza que Crisóstomo e outros personagens que cruzam seu caminho carregam em si. A medida que se conhecem e dividem seus conflitos e desafios uns com os outros, suas histórias se entrelaçam e eles aprendem a transformar esse vazio em felicidade e amor, em sua forma mais pura e sincera, e os desencontros e solidão se tornam laços de uma família que não precisa ser de sangue para cumprir seu papel de carinho e acolhimento. Por fim, o que mais se destaca na obra de Mãe é a escrita extremamente poética e carregada de sensibilidade e profundidade, que consegue abordar assuntos inerentes ao ser humano e ao que é ser humano com simplicidade e beleza única.
Chorei e sorri, torcendo por cada personagem durante toda a leitura. Mesmo sem passar pelo mesmo, a escrita de Mãe faz com que nos identifiquemos muito com o que cada personagem sente. É um livro muito tocante e recomendo muito a todos. Não vejo a hora de ler mais obras do autor!

"O Crisóstomo explicava que o amor era uma atitude. Uma predisposição natural para se ser a favor de outrem. É isso o amor. Uma predisposição natural para se favorecer alguém. Ser, sem sequer se pensar, por outra pessoa."
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Barbara Hellen 21/07/2021

@cactosliterarios
Por meio de uma narrativa original e simbólica, conheci finalmente a escrita de Valter Hugo Mãe, um dos principais autores da atualidade. O escolhido foi “O filho de mil homens”- que, inclusive, foi um livro muuuito indicado. Ele fala sobre solidão, acolhimento, família, preconceito, esperança e amor.

No mundo de Crisóstomo, Isaura, Camilo e Antonino encontramos o amor verdadeiro e genuíno por quem se é e por quem os outros são. Vemos claramente as consequências da rejeição, estigmas e preconceitos nos sentimentos dos personagens, tão bem descritos por Valter Hugo Mãe. É uma leitura diferente, por vezes até difícil, mas a medida que a história vai se conectando, ficamos impressionados e também encantados com todas as mensagens que esse livro traz.

"Ser o que se pode é a felicidade."
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Nayany 02/10/2021

"Pertenciam - se e comunicavam entre si pela intensidade dos sentimentos. Tinham inventado uma família." (Que família! ?)

Que história incrível, sensível e desconfortável em alguns momentos.
Personagens tão reais e únicos, a escrita de VHM é linda demais, meu e-book tá quase todo marcado.
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Amanda Salomone 22/03/2021

"O filho de mil homens", do escritor português Valter Hugo Mãe, é uma das coisas mais bonitas que a humanidade já produziu. É humanidade do começo ao fim. Um livro que emociona pela beleza, pela simplicidade, pela grandiosidade.
Eu interrompi minha primeira leitura no meio e voltei para o início, porque na metade do livro eu pensei "isso é bonito demais, quero ler de novo pra absorver mais profundamente". Na segunda vez, percebi que ainda não tinha chegado tão fundo quanto deveria e merecia, e recomecei tudo novamente. Agora, na terceira, quando cheguei ao final, acho que poderia reler mais infinitas vezes.
A escrita é poética, linda, um jeito todo próprio de contar uma história, é encantador ler Valter Hugo Mãe. Ele nos apresenta vários personagens, cada um com suas qualidades e defeitos, com tantas dores e algumas alegrias, que se tornam melhores e mais felizes no encontro uns com os outros. Quando inventam uma família, quando construem a amizade. É um livro de culto ao amor pelas pessoas, sobretudo às nossas pessoas.
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Monica.Fusco 28/08/2021

O filho de mil homens
O filho de mil homens é um livro sensível, bem emotivo. Com personagens únicos e com histórias bem marcantes!
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Mari 04/04/2022

só não dou 5 estrelas pq não é um livro q eu facilmente releria?.
mas que obra de arte!
quero ler mais do autor
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Li 17/05/2021

Descrições delicadas, um tom melancólico e um final feliz. Esse autor é perfeito, to apaixonada!
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Ariana Pereira 30/04/2020

A felicidade é simples
Que beleza esse livro. A maneira simples e leve que o autor trata do cotidiano e da felicidade que se esconde nos descuidos, nas dores superadas e respeitadas. Que beleza de literatura!
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Benaia 18/04/2021

?O que nos muda também nos aumenta?
O autor sabe construir com maestria frases concisas e profundas. É um livro curto, mas pela construção da narrativa e linguagem poética e metafórica, demora um pouco mais a ser lido.

Cada personagem ganha um trecho, um capítulo e a história vai se desenrolando sem pretensão, mas com intensidade. As descrições das paisagens, pessoas, sentimentos são tão bem feitas que, em alguns momentos, parei para refletir e reli o trecho para captar melhor a mensagem.

Recomendo muitíssimo o livro, pretendo ler todos do autor, pois realmente me encantei com a forma que ele escreve.

?Porque a felicidade não se substituía ao resto, a felicidade acumulava - se. Era do acumulado do que se fez que se podia alcançá - lá.?
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