Entre Cobras e Ursos

Entre Cobras e Ursos Leonardo Monte




Resenhas - Cerberus


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Lígia Colares 29/01/2017

Resenha de Cerberus 1

Em algum momento da história surgiram os extraplanares. Lobisomens, vampiros, demônios, espíritos… Com a presença desses monstros, o mundo mudou, seguiu em frente. Muitos anos depois, a sociedade é só a sombra do que era antes. Conhecimento e tecnologia foram perdidos, e a prioridade de tornou sobrevivência. Os poucos sobreviventes em alguns países criaram as escolas para treinar caçadores. O segundo filho da família, ou os órfãos, são enviados para essa escola como uma forma de controle familiar, e para que a comida não fique mais escassa.

Nesse contexto conhecemos Renan, narrador que nos situa em sua experiência passada na escola, aos 11 anos. Aos poucos vamos conhecendo outros personagens que fazem parte de seu atual bando. Aprendemos sobre a dinâmica da escola, das aulas, do mundo ao redor, e principalmente tomamos ciência de quanto se perdeu com a destruição que o mundo sofreu.

Temos também um vislumbre de todas as transformações que ocorreram no mundo, desde cultura à religião, passando pela conformação das cidades e sua forma de sobrevivência. Além disso, temos um ambiente muito hostil, e uma escola preparando sobreviventes para eles, com aulas que servem como uma seleção natural. Nesse primeiro livro somos mais apresentados à situação atual do que à história num todo. Leonardo deixa em aberto de onde vieram os extraplanares, apesar de apresentar algumas teorias.

O livro é complexo e intenso. Por todas as exigências já dadas a crianças de onze anos, pela ansiedade de um mundo totalmente diferente, mas também pelo mundo que Leonardo criou. A escrita reflete, inclusive, muito do mundo que é lido, sem floreios e com uma brutalidade as vezes até chocante. E essa escrita ambienta facilmente o leitor ao mundo, que fica curioso não só para compreender todas as experiências de Renan e sua equipe, mas também na curiosidade para descobrir aonde Renan e seu grupo chegaram.

Sempre sou público alvo de livros e filmes que falam sobre amizade e confiança, e nesse caso, tendo como personagens crianças sem família, criadas desde pequenas para enfrentar monstros, buscando em seus colegas a família que não possuem, essa criação de laços é muito bem aproveitada, mesmo que na crueza do ambiente que vivem.

O livro que eu li peca somente na revisão. A antiga editora não caprichou nem na diagramação nem na revisão! Mas esse não deve ser problema para os novos leitores, já que os direitos foram comprados por uma nova editora, e serão todos lançados novamente, com certeza com esse trabalho melhor realizado! =]

A crueza de um mundo que teve de ir em frente, a vida de crianças que são criadas para destruir monstros, a expectativa de poderem mudar o mundo, e a amizade forte criada pela necessidade. Há alguma duvida de que eu indico a leitura?
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Fer Mendonça 27/12/2016

Adorei a história, mas....
Eu ganhei esse livro em um sorteio no começo do ano, mas eu não vou lembrar exatamente em qual blog foi, sinto muito. Sei que fiquei muito feliz de ganhar um livro de horror ós-apocaliptico, ainda mais sendo brasileiro.
O material do livro é de boa qualidade e a diagramação, apesar de simples, é boa. Encontrei um ou outro erro de revisão, mas nada muito gritante...E sinceramente, desgostei bastante do fato das folhas serem brancas (cansa muito mais a vista, não é?), mas nada que tenha me impedido de ler.
O livro se inicia com um prefácio escrito por um personagem, o Renan, já adulto, basicamente dizendo que o mundo que nós conhecemos foi para o ralo e que eles estão vivendo em um cenário pós-apocalíptico: caos, guerra, escassez de alimentos e água e o aparecimento de seres sobrenaturais (como bruxas e vampiros) no nosso planeta.
No primeiro capítulo, então, voltamos no tempo e somos apresentados à um Renan de 11 anos e, o que ainda não tinha sido explicado começa a vir à tona: com o apocalipse e o surgimento dessas criaturas, o Vaticano cria algumas escolas pelo mundo, onde crianças são entregues para que estudem e treinem e virem caçadoras, para que o mundo volte ao controle dos seres humanos.
Cérberus é a escola brasileira e onde Renan estuda e mora. Se engana quem pensa que essas crianças teriam um treinamento leve: a meta aqui é sobrevivência da humanidade, então apenas os mais fortes sobrevivem.
Com o passar do livro acompanhamos o dia-a-dia dos personagens, vemos a que disciplinas eles assistem e em que cargo, por assim dizer, eles podem se formar.
Eu gostei bastante do livro, da narrativa e do universo que o Leonardo se propôs a criar, tanto que li o livro bem rapidamente. De uma maneira bem grosseira para explicar, o universo seria uma mistura dos filmes Padre e Snow White and The Huntsman, o que de forma alguma fez com que perdesse a qualidade ou me levou a pensar que fosse alguma espécie de cópia...Apenas consegui achar elementos de ambos na narrativa do mesmo.
Mas tiveram algumas coisas que me incomodaram, pra variar. Eu tive a impressão que determinadas informações foram repetidas diversas vezes durante o livro (e aqui eu não vou dizer o que para não dar spoiler), o que tornou a leitura levemente cansativa e houve também um excesso de batalhas, mas pelo lado positivo Leonardo se saiu bem descrevendo-as.
Porém, o que realmente me irritou no livro e que me fez dar três estrelas (seria um livro que facilmente poderia receber quatro) foi a maneira como as mulheres são tratadas no universo. Quer dizer, sim, elas também são treinadas e sim, entendo que é um universo onde o Vaticano manda e que isso significa machismo e soberania masculina, mas num mundo pós-apocaliptico há que se pensar que as pessoas começariam a agir diferente, não é?
Mônica, a única menina do grupo, é Arqueira - coisa que a maior parte das meninas são. Acho que eu vi uma moça lutadora/guerreira...E é claro que mulheres não podem ser sacerdotizas/clériga (mulher não consegue canalizar fé verdadeira, gente????). Mulheres também não podiam participar do torneio entre escolas (que aparece no meio do livro) em outra categoria que não arquearia. As personagens femininas eram superprotegidas pelos homens e a Mônica em questão foi retratada muito bobinha pra alguém que vive nesse cenário, quer dizer, ela estava chorando por uma paixonite, aí um menino (estilo galã mexicano) é gentil com ela e de repente ela troca de paixão e fica suspirando pelos cantos e coisa do gênero. Conseguem entender o que eu quero dizer com o modo como as mulheres foram retradas fica feio? Eu realmente acho que as meninas precisam ter representações femininas fortes e independentes, com menos sindrome de Amélia.
Por essa questão, seria um livro que eu daria uma ou duas estrelas (eu sinceramente não suporto quando montam as personagens femininas assim), mas eu realmente gostei do resto do universo e amei os personagens, além da leitura da obra ser em maior parte bastante eletrizante. É um livro que, de modo geral, eu recomendo...Mas se você também tem esse ressentimento, por assim dizer, com essa insistência em retratar mulheres como sexo frágil, esteja preparado para passar um pouquinho de raiva hehehehe.

"Codadh! Codadh! Codadh!"

site: http://laedevoltaoutravezblog.blogspot.com.br/
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Dhiego Morais 11/07/2016

CERBERUS #1
E na Dica da Semana eu lhes apresento Cerberus: Entre Cobras e Ursos, o primeiro volume do autor nacional carioca. Lançado primeiramente pelo selo “Novos Talentos da Literatura Brasileira”, da editora Novo Século, e, posteriormente, tendo o seu segundo volume (O Diabo Pede Carona) publicado Literata, Cerberus é um thriller de suspense e terror, cujos alicerces se fundamentam na literatura fantástica distópica.

Li este livro há cerca de dois anos, induzido sem dó pela capa e sinopse chamativas. Aquele brasão vermelho e negro, o nome e a concepção de que criaturas que só existiriam na nossa mais profunda imaginação estariam finalmente vagando indiscriminadamente pelo mundo, causando destruição a todo lugar em que as suas garras cruéis tocam... Bem, estava aí um livro nacional pronto para me fisgar e abalar a ideia de que uma obra brasileira não teria qualidade se comparada às importações a que somos bombardeados diariamente.

Pense em algo assim: o mundo ruiu. Portais que antes estavam selados foram abertos e os extraplanares (criaturas de todas as formas, dotadas da mais pura crueldade, em suma) passaram de um plano sombrio para o nosso. Houve dizimação. Fome, doença e miséria instituem o terror. O mundo regrediu para a Idade das Trevas, para o medieval. Existem feudos novamente; senhores inescrupulosos e tiranos. A Fé retorna para o epicentro de tudo isso.

Cerberus é uma das Academias de Caçadores que o Vaticano instituiu para treinar os jovens a fim de combater os extraplanares da Terra. Não existe tolerância entre as partes. É matar ou matar. O mundo não lamentará os espíritos.

LEIA A RESENHA COMPLETA EM:

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/dicas-de-leitura/475-cerberus-entre-cobras-e-ursos-leonardo-monte
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Luiza.Thereza 14/10/2015

Entre Cobras e Ursos
Uma coisa que achei interessante, é que no inicio de alguns capítulos, há uma pequena passagem de introspecção do protagonista. A mescla entre a narração em primeira pessoa e a narração em terceira pessoa foi feita de maneira bem diferente da convencional (ao menos eu não consigo me lembrar de nenhum outro autor que tenha feito isso). O melhor de tudo é que esse recurso não tornou a história confusa, pelo contrário, a deixou até mais interessante.

Eu amo cenários caóticos, principalmente quando se passa no Brasil. Tudo culpa do Sr André Vianco que me encantou completamente com Bento/O Vampiro-Rei I. No cenário de Cerberus – Entre Cobras e Ursos, a tecnologia foi extinta e os seres extraplanares - tipo vampiros e demônios diversos – fizeram da vida na terra um suplicio. Para combater a esse mal, existem, ao redor do mundo todo, Instituições especializadas em formar caçadores. No Brasil, a principal escola se chama Cerberus. Essa escola tem por especialidade o combate e tudo o que pode ser usado contra os extraplanares. Estamos falando de um lugar que ensina a rezar, a ter fé. (São diferenciais como esse que me fazem gostar de uma história)

Para quem gosta de leituras mais dinâmicas (como eu), adorará a trama de Cerberus. A cada 40 ou 50 paginas você se depara com um pico de adrenalina diferente, seja ele de menor ou de maior intensidade. O maior de todos, é o que fecha o primeiro livro da série (por sinal, que final irado!).

Fiquei realmente muito contente em poder conhecer o livro. A narração é bem feita (inclusive nas lutas corpo a corpo), a história é interessantíssima, envolvente, bem contada e muito divertida de se ler.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2013/10/cerberus-entre-cobras-e-ursos-leonardo-monte.html
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Vanessa 21/07/2015

Simplesmente AMEI
Olá pessoal do Skoob e amigos... Primeira vez que eu sinto vontade de resenhar um livro, simplesmente porque merece pra C***lho... Dos livros nacionais da atualidade que tenho lido, a Saga Cerberus ESTÁ NO MEU TOP 5, desde leitura a indicação. Aguardo ansiosamente pelo livro 3.... Na verdade, podia bem dar uma de JK Rowling, né Leonardo, e escrever uns 12 exemplares continuos. Sobre o livro: eu não li. EU MASTIGUEI, como se fosse aquela macarronada gostosa.... Um livro que apesar de sanguinário, tem mais a ensinar que muito livro internacional por ai. Desenvolve muito a ideia perdida de união e grupalidade, fidelidade e luta, amor, amizade. Sobretudo, traz a energia da juventude, crianças desenvolvidas pra uma realidade seca, aspera e brutal, na qual apenas os fortes sobrevivem. Chama também nosso olhar para as questões religiosas e sociais, os efeitos de interesses e disputas. Apesar da historia estar no tempo futuro, enxerguei muito da nossa atualidade nas linhas. Cerberus é sem duvida, pra quem tem bom gosto e uma visão literária apurada, mais que um simples livro. Meus infinitos parabéns ao escritor, cuja cabeça criativa e fertil faz de Leonardo Monte, o criador da historia que mais adorei em 2015. Sendo assim, fica aqui minhas 5 estrelas e com toda certeza, recomendaçoes e elogios por todos os lados.
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Fernanda 29/03/2015

Olá leitores!

Primeiramente, preciso apresentar o Leonardo Montes para vocês. Ele é nosso parceiro há certo tempo, e deixei para informá-los disso, junto com a resenha de Cerberus – Entre Cobras e Ursos. Este é o primeiro livro da Trilogia Cerberus, onde conhecemos um mundo devastado e “abandonado” por Deus. Os próximos livros são: Cerberus – O Diabo Pede Carona e Cerberus – Gritos em Silêncio. Leo, obrigado pela parceria, e seja sempre muito bem-vindo!

Aqui, temos uma narrativa de um contexto pós-apocalíptico. O mundo sofreu as consequências de suas guerras e com elas veio o desequilíbrio ecológico – o que está acontecendo ao nosso redor, nos dias atuais. A situação vivida pelos personagens é extremamente caótica e a narrativa do Leonardo, deixa tudo mais assustador.

Os personagens vivem na escassez. Não somente de alimentos, mas de água e tantos outros bens – que sempre foram indispensáveis para nós. A tecnologia é inexistente e o que resta mesmo é a maldade e a luta pela sobrevivência. Sem contar que, além da escassez de alimentos, o planeta sofre com desequilíbrio espiritual, pois o mundo está repleto de seres diabólicos, os extraplanares.

Os extraplanares são demônios. Existem diferentes graus de poder ou periculosidade, há aqueles munidos de poderes parapsíquicos, poderosos o bastante para que os humanos os temam. Além de que, podem manipular os humanos e controlar suas emoções. No entanto, os extraplanares não podem controlar os humanos que detém fé. Mas uma pergunta que fica no ar é: como ter fé em um mundo devastado e esquecido? Como ter fé, onde falta o bem mais essencial: água e pão? Como crer que ainda exista um Deus?

Como citei acima, é nessa realidade assustadora e caótica que conhecemos Renan. Ele é estudante de uma das maiores escolas: a Cerberus, formadora de caçadores. E, eles caçam os seres extraplanares. A Cerberus é a única escola localizada em território brasileiro.



Cada escola tem a missão de formar seus caçadores, mas a fé é um item extremamente importante. Por isso temos a constante presença dos padres. Os padres são detentores da fé e mesmo vivendo em mundo destruído e sem razão para tê-la, ela é uma necessidade básica, contra os seres demoníacos. Eles lutam diariamente para formar não apenas guerreiros, mas homens e mulheres de fé e assim tornam-se guerreiros em meio ao caos, para plantar nos corações a verdadeira fé.

Os personagens criados pelo Leonardo são fortes e marcantes. Verber é um líder nato. João Pequeno é grande de coração e é a força que mantém um grupo unido. Uma passagem que me deixou muito feliz, foi o ingresso do João ao clube dos Cães de Guerra! O Borges também marcou muito a trama escrita pelo autor.

Os bandos são compostos por seis componentes, sendo um Cão de Guerra, peça fundamental para cada grupo, pois eles são denominados o coração de seu bando. Os demais vocês terão que ler o livro para descobrirem, risos! Deixarei a descrição dos Cães de Guerra definida por Borges:

Cão de guerra é o coração do seu bando, é saber manter-se em pé quando todos já caíram e conseguir segurar porrada no lugar de seus companheiros não apenas para que possam completar a missão, mas porque eles não aguentariam. Só nós, os cães de guerra, aguentam! Podemos não ser gênios, e olha que já vi muitos cães que poderiam ensinar filosofia, mas precisamos ter inteligência e sensibilidade para medir situações e agir sob pressão. Ser cão de guerra é manter o grupo unido, porque ele é o elo forte. Entenda isso e verá um serviço sagrado.

Em suma, Cerberus é uma ótima leitura e preciso dizer que meu irmão Silas, leu a obra primeiro que eu e está louco por: Cerberus – O Diabo Pede Carona. Acredito que isso se deve a narrativa do Leonardo! E ainda pela trama tensa e cheia de adrenalina a cada capítulo.

Esta edição que li foi publicada pela Editora Literata e a revisão deixou um pouco a desejar, mas a formatação do texto é ótima para leitores chatos como eu - hahahahaha. E, pelo que soube, a edição da Novo Século é ainda mais triste. Ok! Essas edições estão no passado e acredito que a nova casa do Leonardo, Madras Editora, fará o trabalho incrível que suas obras merecem.

Recomendo aos leitores que gostam de adrenalina e uma leitura mais densa – nem tanto assim, risos!

site: www.amorliterario.com
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Jéssica R. 30/01/2015

O mundo não é mais o mesmo!!! Com um cenário apocalíptico somos apresentados à Cerberus, a Academia de Caçadores do Brasil. Homens e mulheres são preparados desde pequeninos para se tornarem caçadores e proteger os poucos humanos dos extraplanares, seres demoníacos de outras dimensões que atravessaram em grande quantidade para o nosso mundo. Dotados de pura maldade mordecais, vampiros, banshees e outras criaturas que antes só existiam nas histórias estão vagando pelo mundo. Neste cenário somos apresentados a Renan, e seus amigos Caio, Mônica, Sebastian, João Pequeno (ou Pequeno) e Ilian. Um grupo de jovens que foram entregues ainda bebês para receberem seus treinamentos. Não é fácil ser aluno da Cerberus, onde apenas os fortes sobrevivem.

Leonardo Monte criou uma das instituições mais interessantes e fantásticas da literatura, não perde em nada para os Institutos da Cassandra Clare e para Hogwarts, da J. K. Dirigida pelo padre Izidro, Cerberus possui regras rígidas que precisam ser seguidas, com os anos os alunos vão descobrindo suas habilidades e se aperfeiçoando; conhecem novos alunos e por fim nos últimos anos formam-se os bandos. Um Bando é composto por um corso, um armeiro, um padre, um cão de guerra e um artilheiro, cada qual tem um papel fundamental e não pode ser desprezado, para o bando funcionar é preciso ter confiança entre seus membros.

O autor desenvolveu uma história que a princípio nos faz lembrar de várias outras, mas no decorrer da leitura percebemos o quanto ele conseguiu inserir características únicas fazendo qualquer semelhança ser mera coincidência. O livro é narrado em terceira pessoa, mas alguns capítulos são iniciados com uma pequena narração do Renan, ainda não tinha lido um livro com essa estrutura e achei muito legal. Esse não é um livro de linguagem leve, com alguns palavrões e cenas de violência algumas partes podem parecer estranhas para um leitor que não está acostumado, os personagens beiram os 11 e 12 anos e nessa idade já são praticamente adultos, tendo responsabilidades e atitudes próprias de adultos.

A história segue um ritmo com começo, meio e fim, não existe enrolação na narrativa e todos os personagens foram bem construídos, com personalidades, linguajar e comportamentos próprios e únicos. É impossível não se envolver com o livro e torcer pelos nossos alunos, apesar do clima aparentemente pesado o livro tem algumas tiradas cômicas de arrancar gargalhadas. Classifico Cerberus - Entre Cobras e Ursos e como um livro tenso, aterrorizante e perigosamente adorável, você não vai querer parar de ler e terá a certeza que esse livro precisa virar um best-seller com urgência. Todos os fãs de fantasia e principalmente fantasia nacional irão amar. O único ponto negativo foi a revisão do livro que deixou a desejar, sorte nossa que o autor é bom e a história também.

site: www.coracaoleitor.com.br/
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Arca Literária 26/10/2014

leia a resenha no link http://www.arcaliteraria.com.br/cerberus-entre-cobras-e-ursos-vol-1-leonardo-monte/

site: www.arcaliteraria.com.br
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Cdric 21/08/2014

Entre cobras e ursos
Quando o mundo é assolado pelo mal primordial poucos focos de resistência se estruturam para lutar e defender o que sobrou da humanidade.
Nesse novo mundo não lugar para medo.
É um livro que te transporta para emoções intensas em que você pode facilmente se apegar a um personagem e chorar por seu destino num mesmo capítulo, então se estiver interessado nesse livro prepare seu coração para o que a Cerberus é capaz de oferecer.
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Ka 18/01/2014

O sangue os fez heróis.
Cerberus - Entre Cobras e Ursos é o primeiro livro da série Cerberus, de Leonardo Monte. Antes de dizer que não gosta da atual literatura fantástica e de terror brasileira, recomendo que você cale a boca, leia essa resenha até o fim, depois siga até a livraria mais próxima e compre Cerberus ou um dos tantos livros fantásticos escritos por brasileiros e que te farão repensar seus conceitos.
A história se passa no sul do Brasil, em uma academia de formação de caçadores de extraplanares, a Cerberus.

Mas, o que são extraplanares?

Os extraplanares são seres de outras dimensões que atravessaram em grande quantidade para o nosso mundo. Esses seres são demônios, vampiros, mordecais, lobisomens e todas essas criaturas que antes só conhecíamos em histórias. O cenário torna-se apocalíptico e após todo o caos inicial, as pessoas sobreviventes passam a viver como na Idade Média.
Depois que toda a tecnologia existente no planeta foi destruída, as pessoas aprenderam a viver como nas eras antigas, com armas rústicas, comunicação dificultada e o domínio da Igreja. A Cerberus é comandada por padres, alguns deles são professores e em cada grupo de caçadores deve haver um padre, afinal, como lutar contra demônios sem um padre? E é aí que entramos no que mais gostei nesse livro: os personagens.
Renan é o co-narrador da história. Seus pensamentos e lembranças aparecem no início dos capítulos. Ele sente o desejo de um dia liderar um grupo de caçadores, mas tem medo de não suportar todas as responsabilidades que um líder assume. Durante a história ele enfrenta desafios e tenta a todo custo provar seu valor para seus companheiros.
Caio é o melhor amigo e colega de quarto de Renan. É um tanto quanto inseguro, pelo que consegui captar dele. Caio é apaixonado por Mônica, mas tem medo de expressar seus sentimentos e apenas a admira de longe, faz papel de amigo e até mesmo a ajuda com outros relacionamentos da garota.
Mônica é a artilheira do grupo. Uma garota determinada e que não aceita ser deixada para trás com a desculpa de "você é apenas uma garota". Por diversas vezes ela prova seu valor e surpreende.
Illian é um meio-vampiro, com poderes sobrenaturais. Entre eles, a sua beleza (upa!). Illian não é brasileiro, mas o preconceito sofrido por ele é pelo fato de ele ser um meio-vampiro. Por diversas vezes ele é desrespeitado e chamado de meio-demônio, aberração e etc.
João é o tipo de cara que todos gostariam de ter como amigo: companheiro, engraçado, sempre tem um conselho a dar e ajuda sempre que é possível. Não mede esforços para salvar amigos em perigo e usa suas forças até o fim para atingir seus objetivos.
Por último, mas não menos importante, vem Sebastian, o padre do grupo. Um garoto franzino, medroso, sem habilidade com armas, mas com um enorme poder de fé, algo muito importante, pois somente com um grande poder de fé um demônio pode ser derrotado.

Qual meu personagem favorito?

Illian tornou-se meu favorito. Eu tenho uma estranha simpatia pelos rejeitados. Eles costumam me surpreender. E Illian fez isso.

A história é repleta de ação, terror, muito suspense, romance e determinação. Com certeza uma história que vai te prender do início ao fim.


site: http://cheirodaspalavras.blogspot.com.br/2014/01/resenha-cerberus-entre-cobras-e-ursos.html
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Francine 09/01/2014

Um livro sobre guerreiros, honra e fé...
Cerberus - Entre Cobras e Ursos foi um livro que tive o prazer de conhecer ao estabelecer parceria com seu autor, Leonardo Monte. Eu o li em 2013 e a cada página me vi completamente encantada pela maestria da narrativa dele!

O livro apresenta um contexto pós-apocalíptico, no qual o mundo sofreu danos severos provenientes de guerras e desequilíbrios ecológicos. Todo o cenário é incrivelmente caótico e Leonardo Monte não hesita em torná-lo ainda pior em nosso imaginário ao destacar todo o terror que os personagens sentem diante dos desafios que enfrentam.

Além da escassez severa de alimento e água, o planeta sofreu também um desequilíbrio espiritual que trouxe seres de outros planos para a nossa dimensão (denominados extraplanares). Em sua maioria, estes seres são demônios com diferentes graus de periculosidade. Alguns detêm poderes parapsíquicos, outros são fortes o suficiente para temê-los e todos, sem exceção, procuram manipular as emoções humanas. Só é manipulado aquele que não tem fé, mas como tê-la num mundo aparentemente abandonado por Deus?

É nesta realidade que conhecemos Renan, o personagem central da história. Ele é um adolescente de 11 anos, que estuda em uma das quatro grandes escolas formadoras de caçadores dos seres extraplanares: a Cerberus. Esta escola é localizada no Brasil, onde tive o prazer de identificar que alguns elementos da nossa cultura permaneceram, tais como nossas reações passionais e o intenso desejo de sobrevivência.

Considerando que a fé é a principal arma contra os seres extraplanares, capaz de exorcizá-los, os padres são tão importantes quanto os guerreiros que usam sua força e habilidade de luta. Esse é um dos elementos que mais gostei no livro! Os padres demonstram a necessidade de manter a fé neste universo caótico, o que me fez torcer para que os guerreiros nunca se permitissem desacreditar na possibilidade de melhora do mundo. Em contrapartida, Leonardo Monte não hesita em apresentar outra face da fé: em meio a tantas catástrofes, manter a fé é fruto de batalhas intensas contra a própria tendência de cair em desesperança e descrença. Assim, senti por diversas vezes que os padres eram também guerreiros por manter sua fé diante de tantas desgraças.

A princípio, questionei-me por que somente a religião católica foi a que prevaleceu no mundo depois das catástrofes, mas o autor responde a essa indagação no decorrer do livro (e de um jeito bastante crível). Outro elemento que, para mim, foi responsável por tornar a leitura deste livro bastante agradável é a qualidade dos seus personagens! Há muitos personagens realmente envolventes neste livro. Destaco o Verber, grande exemplo de liderança, e o João Pequeno, grande exemplo de equilíbrio entre força e empatia.

Gostei muito de reconhecer que, para lutar contra os seres extraplanares, o ideal é formar um time composto de: um corso, um armeiro, um padre, um cão de guerra e um artilheiro. Eu adorei tudo o que era relacionado aos cães de guerra! Não se tratam de animais, mas de guerreiros cuja força e ousadia são maiores que o normal:

"Cão de guerra é o coração do seu bando, é saber manter-se em pé quando todos já caíram e conseguir segurar porrada no lugar de seus companheiros não apenas para que possam completar a missão, mas porque eles não aguentariam. Só nós, os cães de guerra, aguentam! Podemos não ser gênios, e olha que já vi muitos cães que poderiam ensinar filosofia, mas precisamos ter inteligência e sensibilidade para medir situações e agir sob pressão. Ser cão de guerra é manter o grupo unido, porque ele é o elo forte. Entenda isso e verá um serviço sagrado." (Borges, p. 58-59)

Tem como não admirar os cães de guerra depois desta explicação? Sério, tudo o que eles fizeram foi incrível do início ao final do livro. Merecem mesmo ter seu próprio grito de guerra: Codadh! Outro elemento que achei interessante é que os personagens centrais não conheceram o mundo tal como era antes, de modo que nunca viram produtos industrializados ou luz elétrica.

Cerberus - Entre Cobras e Ursos foi, para mim, uma das melhores leituras de 2013! Sua narrativa é em terceira pessoa, mas a cada início de capítulo temos um ou mais parágrafos narrados pelo Renan. Gostei bastante dessa estrutura. Destaco que o Leonardo Monte tem um jeito de narrar bastante masculino (haha). Os termos de baixo calão renderam ótimos momentos de diversão e descontração em ocasiões muito tensas para os personagens. Um equilíbrio que considerei necessário para não tornar desgastante esta leitura.

A única característica negativa do livro (e não a atribuo ao autor) foi a má revisão realizada pela Novo Século. Muitos erros ortográficos e gramaticais podem ser flagrados e, embora não reduzam em nada a qualidade da história, poderiam ter sido evitados pela Editora. O projeto gráfico também deixou a desejar quando, em alguns momentos, não separou os parágrafos em primeira pessoa da narrativa em terceira pessoa, deixando-os misturados indiscriminadamente. A capa, no entanto, é maravilhosa!!!

Avalio positivamente a obra, que ingressou entre as minhas favoritas.

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2014/01/resenha-16-cerberus-entre-cobras-e-ursos.html
Jéssica R. 30/01/2015minha estante
Também gostei muito dos cães de guerra...Codadh! Codadh! Codadh!




Lina DC 11/12/2013

"Cerberus" é o primeiro livro da série Entre Cobras e Ursos do escritor nacional Leonardo Monte. É uma obra positivamente surpreendente, repleta de personagens peculiares e uma trama muito bem desenvolvida. O livro consegue misturar ação, suspense e o amadurecimento desses jovens guerreiros.
A história vai acompanhar um grupo de jovens que estão em treinamento para livrar o mundo de criaturas sobrenaturais. O interessante de acompanhar o amadurecimento desses personagens é que vemos não apenas o crescimento deles como guerreiros, que vão se especializando em armas e estilos de luta, mas também o crescimento como pessoas, tentando lidar com sentimentos de amor, amizade, solidão em meio a um mundo caótico, cheio de violência e desesperança.
As espécies sobrenaturais são muito bem descritas e o leitor consegue entender suas fraquezas e seus pontos fortes. O ar sombrio da trama é complementado por uma narração forte, que consegue prender o leitor do começo ao fim da obra.
Existem cenas fortes minuciosamente detalhadas que não são indicadas para todos os leitores. A linguagem dos personagens também é rápida e dinâmica, com palavrões e com um certo tom de rudeza, o que combina com o mundo criado pelo escritor. Sabe-se que alguns leitores não são exatamente fãs desse tipo de diálogo mas é difícil imaginar um mundo tão apocalíptico com uma linguagem leve, bonitinha e cheias de unicórnios. Portanto, o escritor Leonardo Monte acertou em cheio na escolha.
Um dos pontos fortes dessa obra foi o fato de que nenhum personagem é exatamente o principal e nenhum é dispensável, até mesmo aqueles que fazem pequenas aparições possuem papéis importantes na trama. Essa é uma característica difícil de ser bem desenvolvida mas que nessa obra ficou impecável.
Em relação à revisão, diagramação e layout foi realizado um ótimo trabalho. A capa tem um ar sombrio e ao mesmo tempo é repleta de pequenos detalhes que chamam a atenção.

"Ouvi estórias de que tais seres eram parte de folclore ou contos de fada... Difícil de acreditar, pois desde que nasci, eles estão por aqui - e são bem reais". (p. 09)
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