Eleonora

Eleonora Edgar Allan Poe




Resenhas - Eleonora


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Nando.Costa 24/01/2022

Eleonora
Putz putz esse cara é genial, perfeito como ele retrata os detalhes banais a nós, e transcreve como um medo real.
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Xikaum 21/11/2020

Projeto futuro . . .
Mais um conto do mestre . . .

Lendo para um projeto futuro

Semana Edgar Allan Poe

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( A História por trás da Literatura )
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danilinho 13/09/2021minha estante
vc poderia me contar o climax ?




Ana Mc Bairros 29/03/2017

Eu li - Eleonora
Assim como outras histórias de Poe, o narrador começa falando sobre sua experiência com o sobrenatural e a questão da loucura, de certa forma até exaltando-a:

"Descendo de uma estirpe que se distingue pelo vigor da imaginação e pelo ardor das paixões. Os homens chamaram-me louco; mas está ainda por estabelecer se a loucura é ou não a mais suprema inteligência, se muito do que é glorioso, se tudo o que é profundo não provém de uma enfermidade do pensamento - de modos de espírito exaltados em detrimento do intelecto geral. [...]"
Ele vai relatando em seguida o porquê de ser considerado louco, mostrando que por trás de uma história aparentemente comum e inocente, há uma consequência terrivelmente sombria e traumática.

Eleonora nada mais é do que a prima do narrador, e estes eram apaixonados desde a infância. Eles moravam juntos e viviam em um lugar magnífico para inspirar tal romance.

Porém, logo na juventude, Eleonora acaba morrendo, e pouco antes de morrer seu amado promete-lhe não amar outra mulher como havia amado-a.
Essa promessa acabou deixando ele atordoado, tanto que afirma não confiar em sua própria lucidez. Os anos passam para ele sofridamente, pois segundo sua opinião o lugar outrora era tão encantador, havia se transformado drasticamente.
"[...] As flores em forma de estrela murcharam nos troncos das árvores e não mais tornaram a aparecer. As tonalidades do tapete verdejante esmoreceram; e, em lugar delas, haviam brotado, às dezenas, violetas sombrias, quais olhos, que se retorciam penosamente e estavam continuamente carregadas de orvalho. [...]"

A essa transformação o narrador atribuía à morte de Eleonora, que, em seus delírios, vinha também visitar-lhe.

Apesar de tudo ele sentia vontade de amar novamente e acaba se casando com uma mulher chamada Ermengarda, mesmo temendo que uma maldição lhe caísse por "trair" Eleonora. Mas segundo ele, em uma noite veio a voz desta dizendo que ele estava absolvido da promessa que havia feito, e só quando ele = morresse iria saber.

Como já citei aqui várias vezes, sou fascinada pela escrita de Edgar Allan Poe. A descrição do ambiente e situações são feitas de formas tão bem detalhadas, que nos aproximam da história de forma marcante, daquele jeito que você sente o momento narrado como sendo vivido "aqui e agora".

Outro ponto favorável é o de ser uma leitura rápida, simples e bem fluída. Só não recomendo muito para quem espera algo além do romance e a promessa feita pelo narrador à sua amada. As partes sombrias ficam pela narrativa de Poe sobre o contato do narrador com uma pessoa do "além".

Especula-se que o conto foi uma espécie de autobiografia do autor, que o criou a fim de aliviar a perda da sua esposa, que também era sua prima e adoeceu.

O conto foi disponibilizado pelo desafio literário #12mesesdepoe (criado pelo blog Anna Costa) para o mês de março. A experiência com o desafio está sendo muito gratificante para mim, pois estou conhecendo várias faces de Poe, tanto através da prosa quanto do verso.

Enfim, recomendo com certeza!

site: http://vicioseliteratura.blogspot.com.br/2017/03/eu-li-eleonora.html
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 03/04/2017

Conto lido para o desafio literário 12 meses de Poe
O conto do mês era "Eleonora", que como acontece com muitas obras do autor, traz um narrador sem nome.

Esse narrador morava com a tia e a prima Eleonora num vale de difícil acesso, um lugar isolado e silencioso onde nem o rio fazia muito barulho. Ele cresceu ao lado de Eleonora, e quando ela tinha por volta de 15 anos, se apaixonaram. Foi como se todo o vale ganhasse uma vida nova e exuberante. Mas eis que veio a morte, e a jovem Eleonora pediu que o narrador lhe fosse fiel para sempre, ela temia que ele esquecesse o amor dos dois. Conseguiria o narrador viver com o peso dessa promessa para todo o sempre?

Apesar de características já vistas em outros contos do autor, como partes bem descritivas e alguns parágrafos que parecem não acrescentar muito, esse conto surpreende ao não ter um desfecho trágico ou assustador como tantos outros. Nele, é como se o cenário fosse também um personagem, mudando conforme a história vai se desenrolando. Eu, particularmente, não gostei muito da personagem Eleonora e sua obsessão pelo narrador, não querendo deixá-lo em paz nem depois da morte, mas isso é até compreensível se levarmos em conta que ela era muito jovem e vivia praticamente isolada naquele vale e não convivia com muitas pessoas.

Fica a sugestão para quem quer conhecer a escrita do autor em um conto curto, com cerca de 4 páginas, mas acredito que não seja a história mais cativante dele.

"Os que sonham de dia são conhecedores de muitas coisas que escapam aos que apenas sonham de noite."


site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2017/03/resenha-conto-eleonora-e-poema-annabel.html
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Na Literatura Selvagem 25/03/2017

12 Meses de Poe - Eleonora
Eleonora é mais um conto lido por mim por causa do Desafio 12 Meses de Poe. Já tinha lido uns anos atrás, mas é sempre bom revisitar tais histórias...

Publicada em 1842, conta a história de dois primos, seguindo a narrativa do personagem que - mais uma vez, a alcunha é desconhecida do leitor - em que ele descreve o local onde vive com a jovem e a mãe dela, sua tia. E passam-se 15 anos vivendo ali, até que a paixão aflora de ambos os lados...


leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2017/03/12-meses-de-poe-eleonora.html
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Emi Diggory 31/08/2023

Sub conservatione formar specificae salva anima.
--- Raymond Lully ---
"Sob cuidados de um certo tipo, a alma está salva.".
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