Os homens de barro

Os homens de barro Ariano Suassuna




Resenhas - Os homens de barro


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Zocche 30/10/2023

Não é o estilo de livro que eu gosto de ler, li para fazer o vestibular, mas no geral não é ruim, por incrível que pareça conseguiu me prender e gostei mais do que achei que gostaria.
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Deghety 15/01/2021

Os Homens de Barro
Essa peça de Ariano Suassuna deu a entender que se trata de uma alegoria religiosa sobre os primeiros homens na terra. O pai, Elias, tenta expiar seus pecados, com ajuda de seus dois filhos, esculpindo um anjo em pedra.
Seus filhos, Abel e Adauto se sentem meio que acorrentados, mesmo sem saberem, aos pecados do pai.
É uma leitura intrigante, porque o tempo todo você tenta encontrar as conexões sugeridas, como também a própria descrição dos acontecimentos é envolvida em mistério.
É extremamente raro eu pesquisar sobre o que realmente trata-se uma obra, no geral, mas dessa vez eu pesquisei e não encontrei nada.
Digamos que seja uma tragédia greco-sertaneja.
É o segundo livro que leio do Suassuna, talvez seja a razão da minha falta de clareza quanto à essência do texto.
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Hadassa.Machado 05/02/2016

Livro muito bom.
O livro é todo escrito em texto teatral.
O enredo mistura crença religiosa, culpa e vingança carregadas do passado que terminar de uma forma surpreendente.
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Lore 19/05/2023

Olha eu terminei faz um tempo já,mas eu fiquei totalmente chocada com a história e o quão longe os personagens chegaram em busca de seus "caminhos".
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Dindyh 23/03/2019

Ótimo
Incrível, somente o final que deixa a desejar.
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André Hausmann 02/03/2023

E surgiu um anjo...
Escrita em 1948, essa peça teatral de Suassuna fala sobre um grupo de pessoas que se instalam na área da Pedra do reino porque um deles, Elias, supostamente teve uma visão de um anjo e por causa decidiram esculpir o referido anjo nesse local.

Essa situação e o comportamento desse grupo acabam ocasionando atritos e hostilidades com os fazendeiros locais.
Sem contar a existência de romance, mistério, remorso e desavença entre os membros da própria comunidade.
Fazendo o local se portar como se estivesse em uma ebulição.

Suassuna trabalha novamente com as questões sociais, principalmente aquelas mais presentes no Nordeste brasileiro da época.
A narrativa teatral possui uma forte relação com aspectos da religião católica, falando de fé, crenças e até onde a devoção por causa da culpa é justificada.

Na leitura dessa obra, acabei pensando muito na história de Antônio Conselheiro em virtude da posição dos poderosos do local (fazendeiros e policiais).
Mas não foi uma leitura que agradou totalmente, não consegui mergulhar no mundo criado pelo autor.
Valeu por poder conhecer mais acerca da obra de Ariano Suassuna.
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bea 27/10/2023

Só não
Sinceramente esperava mais, talvez eu não tenha lido direito, mas eu adoro o Auto da Compadecida e achava que gostaria desse livro. A história real que inspirou o livro é muita massa mas sla não gostei
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Paulo 20/03/2024

Segundo o prefácio do livro, essa é a terceira peça que Suassuna escreveu (1949), todas essas primeiras e algumas próximas são tragédias, mas algumas peças depois o autor, professor e dramaturgo começaria a abandonar as tragédias e escrever peças cômicas, "O Auto da Compadecida", por exemplo, uma de suas mais conhecidas e que ajudou a dar seu renome, é de 1955.

Em "Os Homens de Barro", não notei ainda um forte regionalismo (elemento marcante de Suassuna, como esclarecido no prefácio de Luís Reis) como foco do conteúdo, é uma peça estranha, sombria, os textos e críticas sobre a peça dizem que a estrutura dela é o fanatismo religioso, mas a peça às vezes evidencia isso nas crenças e discursos irracionais e às vezes sugere que há mesmo algo de fantástico, de sobrenatural, embora minha capacidade de interpretação não tenha certeza disso. Acho que o mais acertado é quando Luís diz no prefácio que nessa peça (reescrita nos anos 2000) "a dor e a morte resultam de uma intrincada sobreposição de fatores psicológicos e de fatores socioeconômicos", ao invés de ser culpa meramente do destino ou dos deuses, como sempre foi típico das tragédias, ele pontua.

Os diálogos de Suassuna são muito ricos, sua poesia, sua criatividade são fascinantes. Embora eu não tenha gostado tanto dessa peça quero muito conhecer suas outras, tanto as outras tragédias quanto suas comédias, especialmente O Auto da Compadecida, naturalmente.
Essas edições da Nova Fronteira dos livros de Suassuna são belíssimas, as capas, a diagramação, a estética, as ilustrações, tudo muito bonito.
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