Kyoto

Kyoto Yasunari Kawabata




Resenhas - Kyoto


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Ton 31/07/2021

Desnecessariamente longo
É difícil criticar um livro que recebeu em Nobel...
Mas há um excesso aqui.
A história é boa e seu contexto idem.
Mas Yasunari coloca muita informação completamente desnecessária.
Um excesso de dados sobre o Japão de 1960 que não acrescentam em nada e que a história seguiria muito bem sem esse dados.
Resumindo: a história é boa mas esse exagero de informação tornam o livro cansativo e tedioso (Houve dias que eu me forcei a ler...)
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AdemarSilveira 06/06/2021

Kyoto - Yasunari Kawabata
Assim que pudermos viajar novamente com segurança, o Japão está na minha lista de prioridades para viajar, li o livro Kyoto e me apaixonei por cada detalhe e a forma que o livro é escrito. Vi algumas pessoas comentando que a leitura é lenta e o livro tem que ser ?degustado?, mas acabei lendo em dois dias.

A narrativa, centrada na jovem Cheko, demonstra o período pós segunda guerra mundial, em um Japão se modernizando e adentrando na cultura ocidental, ao mesmo tempo em que se mantém atrelado à culturas milenares daquele País. Cheko é filha de um produtor de Kimonos, presa em uma história por não ser filha legítima dos pais que a criaram, e que participa da cultura original-tradicional enquanto busca as suas próprias origens.

Ler Kawabata é como ter um Panorama de uma pintura japonesa sendo narrado: cada detalhe da cultura, cada beleza e riqueza vai sendo delicadamente passado ao leitor. Sem dúvida uma das leituras mais agradáveis que se possa fazer.

É uma leitura incrível, mas não é um livro que eu recomendaria para qualquer pessoa, e sim para alguém que esteja interessado em conhecer um pouco mais sobre o Japão.
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AdemarSilveira 06/06/2021

Kyoto - Yasunari Kawabata
Assim que pudermos viajar novamente com segurança, o Japão está na minha lista de prioridades para viajar, li o livro Kyoto e me apaixonei por cada detalhe e a forma que o livro é escrito. Vi algumas pessoas comentando que a leitura é lenta e o livro tem que ser ?degustado?, mas acabei lendo em dois dias.

A narrativa, centrada na jovem Cheko, demonstra o período pós segunda guerra mundial, em um Japão se modernizando e adentrando na cultura ocidental, ao mesmo tempo em que se mantém atrelado à culturas milenares daquele País. Cheko é filha de um produtor de Kimonos, presa em uma história por não ser filha legítima dos pais que a criaram, e que participa da cultura original-tradicional enquanto busca as suas próprias origens.

Ler Kawabata é como ter um Panorama de uma pintura japonesa sendo narrado: cada detalhe da cultura, cada beleza e riqueza vai sendo delicadamente passado ao leitor. Sem dúvida uma das leituras mais agradáveis que se possa fazer.

É uma leitura incrível, mas não é um livro que eu recomendaria para qualquer pessoa, e sim para alguém que esteja interessado em conhecer um pouco mais sobre o Japão.
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vanessa 03/04/2021

Reflexivo e muito poético
É um livro que traz bastante reflexões principalmente sobre os problemas sociais do Japão imperial e também sua situação econômica. A única coisa que eu não gostei muito foi o final, me senti muito trouxa achando que tava faltando páginas kkkk, mas mesmo assim é uma leitura que recomendo muito.
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Joanne.G.P. 24/03/2021

Kyoto
Só não dei 05 estrelas por causa da forma como ele terminou o livro. O autor é bem saudosista e nos mostra toda a cultura existente em Kyoto e a saudade que ele tem dos tempos antigos. A história é simples e os personagens tem muita beleza sabe? A falta de um antagonista acaba dando um tom mais linear pra história, não que isso desagrade.
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Samylle 21/02/2021

?-Se no mundo não existíssemos nós, humanos, não existiria a cidade de Kyoto e, em vez disso, haveria bosques naturais ou campos cobertos de capins. Aqui onde estamos não teria sido território de cervos e javalis? Por que surgiu o homem no mundo? O ser humano é uma criatura terrível, não acha??
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Anderson.Rios 23/01/2021

Belíssima viagem a Kyoto
No livro que deu a Yasunari Kawabata, Prêmio Nobel de Literatura de 1968, temos à história de Chieko que abandonada pelos pais, encontra sua irmã gêmea Naeko. Dentre a ambientação da cidade de Kyoto que já foi a capital do Japão, temos os aspectos culturais e suas mudanças no pós guerra, a natureza e os costumes da época e reflexões sobre a vida, a sociedade, e os costumes que levaram a gêmeas criadas de forma diferentes, serem e terem visões diferentes sobre a vida.
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Marcia 07/10/2020

Ontem finalizei minha viagem literária por Kyoto-Japão com o livro Kyoto do escritor Yasunari Kawabata.
Durante a leitura eu mergulhei na história, busquei fotos, recebi vídeos, canções, fui atrás de alguns pratos japoneses...enfim foi muito bom.
O livro foi lançado em 1962 e nos desperta várias emoções alem de muito aprendizado. Kyoto foi capital do Japão por cerca de 1000 anos e tem muita história e muita beleza. Nesse livro conheci a história de Chieko, uma moça filha aditiva de Takichiro e Shige. Eles são comerciantes, confeccionam quimonos.
A história de Chieko fica muito interesse quando de repente ela esbarra com uma moça igual a ela - sua irmã gêmea Naeko. Nem ela e nem os pais aditivos sabiam da existência dessa irmã.
A história dessas duas nos permite conhecer realidades diferentes e tambem descobrimos junto com Chieko a história de seus pais biológicos.
Junto com Chieko "participei" de lindos festivais, feriados religiosos, a natureza da região, costumes japoneses e seu dia a dia. Foi muito bom.
Um livro tranquilo, leitura deliciosa.
Sinopse : é uma das mais belas obras de Yasunari Kawabata, autor galardoado com o Prémio Nobel de Literatura em 1968. Considerado a sua obra-prima, este romance mergulha profundamente no universo da psicologia feminina. O tema do amor impossível, já tratado noutros romances de Kawabata, aflora novamente nesta obra de uma tão delicada e subtil narrativa. «Os romances de Kawabata estão entre as obras mais comoventes e originais do nosso tempo.» The New York Times Book Review
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Juca Fardin 02/10/2020

Pintura Literária
Kawabata é um daqueles escritores que pintam um belíssimo e valioso quadro com as mais poderosas palavras. Um dos melhores escritores de todos os tempos!!!!!
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Raphael 20/07/2020

Instrutivo, mas esquecível...
Foi uma leitura agradável, instrutiva, capaz de entreter e de instigar a curiosidade, mas ao mesmo tempo foi uma leitura bastante esquecível.

Em Kyoto, conhecemos Chieko, uma jovem que, quando bebê, fora abandonada à porta de um casal de ricos, porém decadentes atacadistas, tendo sido adotada e criada por eles como filha. Chieko eventualmente acaba descobrindo que tinha uma irmã gêmea, de nome Naeko, que, órfã desde muito cedo, vivia em circunstâncias socioeconômicas bastante duras.

O livro parece uma crônica do cotidiano do Japão do Pós-Guerra, conjugando um esforço entre o cultivo das tradições japonesas e um perene mal estar com a crescente ocidentalização dos costumes então em voga. Kawabata resgata as festas tradicionais, as celebrações dos santuários, as crenças populares, a cultura material. Suas descrições são arrebatadoras, tremendamente visuais, e têm o condão de nos fazer querer prestar mais atenção à beleza das árvores, das flores, da vida.

Alguns incômodos: em vários momentos, Kawabata interrompe muito abruptamente cenas e diálogos, de maneira um tanto desconcertante. Esse pode ser um traço de seu estilo - não sei - mas não me agrada muito.

Um colega já havia me alertado que, embora ele mesmo goste do autor, que esse seu estilo um tanto quanto inconclusivo não agradasse a todos. Bem, também achei o livro esteticamente bonito, mas realmente cheguei ao final com aquele "então é isso? acabou?".

Para além das cenas do cotidiano, há uma pitada de drama na vida da protagonista, introduzida com a descoberta da irmã gêmea, mas ele não é tão desenvolvido. Tive a sensação de que a própria Chieko e todo o núcleo de personagens são descentralizados - isto é, importam menos que o cenário. A cidade de Kyoto brilha como um quase personagem do livro, mas seus personagens humanos e sua protagonista perdem em densidade. Por isso, para mim foi uma leitura esquecível.
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Cinara... 12/06/2020

"Nascer neste mundo significa ser abandonado por Deus."

Que escrita maravilhosa do Kawabata!! Apaixonada!
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Henrique Fendrich 11/06/2020

Não é um livro, é uma pintura ou uma fotografia. A ação não tem tanta importância como o sentimento. O ser humano flagrado por Kawabata ainda não se alienou da natureza ao seu redor – ao contrário, eles ainda são uma coisa só e dessa interação tiram grande parte da beleza da imagem. A ternura ainda é uma marca presente nos relacionamentos e os desejos são simples e puros. O autor não deixa de expor, inclusive, cada um dos silêncios que marcam a conversa entre dois seres, porque sabe que com isso ele nos apresenta um retrato mais fiel e mais bonito. As tradições, aquilo que dá um sentido e coesão a uma sociedade, permeiam toda a ilustração. Nota-se alguns encontros e desencontros, pequenos sonhos e frustrações, pois é disso que somos feitos, e a trama não se resolve no final – trata-se, afinal, de apenas um instantâneo, cuja história é completada pelo olhar do observador. Esse, ao contemplar o quadro todo, sente o coração aquecido e uma leve esperança no futuro da humanidade.
Maria 13/06/2020minha estante
Uau! Quero ler!




Matheus945 10/06/2020

Definitivamente, Kyoto
Nessa minha segunda leitura de Kawabata, tudo que eu gostei de ler no primeiro livro ainda está presente. A escrita delicada, personagens no meio de conflito interno, descrições singelas do ambiente...

Nesse livro o autor nos apresenta uma declaração à cidade de Kyoto, com seus INÚMEROS festivais, tradições que ainda continuam fortemente presentes e muitos detalhes sobre a produção de kimonos na cidade. A cada palácio, praça, região que ele descrevia eu acaba procurando na internet pra ter imagens do lugar e, se alguém me desse uma passagem de avião pra ir pra lá eu iria sem pensar duas vezes. Um lugar tão lindo que inclusive tem uma história de que a cidade foi poupada dos ataques com as bombas que atingiram Hiroshima e Nagasaki justamente por ser uma cidade bonita.

Mas o resto da história, sobre Chieko e sua origem, não é tão forte assim. Ela quase perde seu protagonismo pra própria Kyoto e outras subnarrativas como a da decadência da loja da família, o conflito interno do pai, entre outros. Gostaria que a presença dela fosse maior na história e por isso avaliei com 3 estrelas, mas não é jamais um livro ruim.
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Mario Miranda 23/04/2020

Uma Pintura Japonesa
Kyoto é uma das obras mais brilhantes de Kawabata. Talvez por ser uma das últimas obras a serem escritas pelo autor, demonstra um refinamento na arte de sua escrita.

A narrativa, centrada na jovem Cheko, demonstra o período pós segunda guerra mundial, em um Japão se modernizando e adentrando na cultura ocidental, ao mesmo tempo em que se mantém atrelado à culturas milenares daquele País. Cheko é filha de um produtor de Kimonos, presa em uma história por não ser filha legítima dos pais que a criaram, e que participa da cultura original-tradicional enquanto busca as suas próprias origens.

A obra faz diversos aprofundamentos nas seitas e cerimoniais japoneses, não de uma maneira detalhada como vemos em Mil Tsurus, mas de uma maneira mais abrangente e complexa.

Ler Kawabata é como ter um Panorama de uma pintura japonesa sendo narrado: cada detalhe da cultura, cada beleza e riqueza vai sendo delicadamente passado ao leitor. Sem dúvida uma das leituras mais agradáveis que se possa fazer.
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