Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


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Matheus Rocha 25/07/2017

Vale todo esforço
Por duas vezes abandonei a leitura. Na terceira vez vim determinado a terminar esse livro de qualquer forma,e digo: vale muito a pena. Tem de ter garra e persistência, mas todo esforço é recompensado pelo sentimento de se tornar uma pessoa melhor, ou pelo menos diferente, ao término. Que livro, que autor! O sertão é, realmente, do tamanho do mundo!
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Angela Alhanati 01/08/2017

Encantador, desolador, emocionante
Impossível não se emocionar com a narrativa, com o jagunço Riobaldo, o Urutu-Branco e Diadorim.
Como ficar impassível diante da influência de Joca Ramiro, das ideias pacificadoras e ideais políticos de Zé Bebelo?
É um divisor de águas para todos que experimentam ser "senhor" "moço" ou "doutor".
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Abilio Bryan 19/08/2017

Grande sertão veredas
Esse livro fantástico deve ser ouvido enquanto se lê. O leitor deve imaginar o narrador contando a história verbalmente; imaginar Riobaldo como um sertanejo, com o jeito de falar sertanejo , falando com ele. Só assim poderá curtir a musicalidade e os neologimos da escrita de Guimarães Rosa. Pra mim , um dos melhores livros de todos os tempos.
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Miah.Kan-Po 19/08/2017

Uma leitura arrebatadora!
Aceitei o desafio de ler Grande Sertão: Veredas por dois motivos. Primeiro, precisava quebrar um tabu com relação aos clássicos nacionais e segundo, porque eu decidi neste semestre desbravar tais clássicos como ferramenta de trabalho como futura profissional de Letras.
Não imaginei em momento algum que ficaria tão deslumbrada com a obra. Guimarães Rosa me surpreendeu com seus neologismos léxicais, apanhei em demasia da escrita não muito simples rsrs A princípio, pensei até em desistir, mas estava lendo em conjunto com a Laís, minha gêmula literária, o que foi um incentivo a mais. Então eu continuei, li e reli trechos, marcações e comecei a me apaixonar pelas personagens Riobaldo e Diadorim (que para mim foi o personagem chave do enredo).
A riqueza filosófica da narração de Riobaldo me deslumbrou, bem como seu amor reprimido por Diadorim que durante toda a leitura me deixou desconfiada e no final me deixou de queixo caído, mesmo eu desconfiando do desfecho rsrs
O sertão usado por Rosa não somente como plano de fundo para a história, mas também como símbolo para descrever a essência humana foi primordial. Quando ele diz que o sertão está dentro de nós... Que o sertão é o sozinho, eu penso que todo ser humano tem um mundo dentro de si no qual buscamos conhecer sua imensidão. Sem mais delongas... Amei!
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João Luiz 28/08/2017

Guimarães Rosa criou um romance único, impressionante, avassalador. Um dos melhores livros que já li. A história que no inicio pode parecer meio devagar, com várias pontas, depois ela toma um rumo que nos leva a mergulhar na vida do jagunço Riobaldo e seu bando pelo sertões de Minas, Riobaldo, O Fausto brasileiro. Uma obra seminal!
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Zelinha.Rossi 11/12/2017

Quantas histórias cabem nesse imenso sertão de Guimarães Rosa... ou quantos sertões se apresentam nessa história...
A primeira vez que li "Grande sertão: veredas" foi em 2005. Me encantei e soube que jamais leria nada escrito daquela forma. E, na época, o grande segredo de Diadorim me era totalmente desconhecido, o que tornou a leitura ainda mais bela e especial. Triste que esse era o único ponto que eu verdadeiramente lembrava do enredo. E, ao mesmo tempo, isso foi bom porque permitiu à releitura um gosto de leitura pela primeira vez, de novidade.
Não há como não se envolver com a fala regional de Riobaldo, não desistir de tentar entender alguns de seus neologismos, não torcer por ele, não se angustiar com seus medos, não se alegrar pela coragem alcançada, não se encantar pelo seu amor tão puro.
Vale ainda muitas releituras....
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Day 23/01/2018

Viver é muito perigoso...
Com seu jeito único de demonstrar apreço pela língua portuguesa e pela educação, João Guimarães Rosa nos leva através de sua obra a um mundo de conhecimento que vai além de uma história sobre o sertão nordestino do Brasil e em que nada é escrito a toa, sem significado.
Pela linguagem, vemos um "novo português" que mostra a mistura de "línguas portuguesas" existente no Brasil, do culto ao dialeto mais popular.
Pelo título, vemos a divisão sutil, marcada apenas por (:) do país em um Grande Sertão rico e letrado, e as Veredas pobres e simples.
No enredo, temos tanto relatos que nos apresentam a vida dos jagunços e seus desafios, quanto as implicâncias de um amor impossível.
Além disso, conflitos pessoais que envolvem fé, moral, ética, amor, orgulho e vingança., trabalhados com a beleza e complexidade que Guimarães Rosa consegue apresentar com sua escrita.
Cheio de reviravoltas, não podemos dizer que se trata de uma obra fácil, mas que pela sua densidade e qualidade vale a pena, e muito, a leitura. Tanto que é muito comum encontrar quem diga sobre a dificuldade de começar o livro, mas, com o envolvimento com a história, nada mais se torna um problema e passamos a apreciar e não querer deixar a leitura.
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Taise.Mazzotti 19/02/2018

Indescritível
Não existem palavras para descrever essa obra. Perfeita! Um mundo de sensações e sentimentos.
Não vejo a hora de ler novamente.
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Fabíola 24/02/2018

Grande Sertão: Veredas
Presente de um amigo querido, comecei a leitura e nas primeiras páginas, o tipo de escrita que lembra tanto minha Minas Gerais me chamaram atenção.
Percebi que é considerado o livro da vida de muitas pessoas, realmente é uma obra que possui uma filosofia profunda, não aquela erudita que conhecemos, mas aquela aplicada na rotina do viver.Tive muita dificuldade em ler de forma fluída... não baseado na escrita de Guimarães Rosa , mas devido ao tema em que se passa toda narrativa: a jagunçagem. Foi meu primeiro contato com essa temática e não me conquistou. Com isso não quero dizer que a obra é ruim...de forma alguma. Grande Sertão: Veredas é uma poesia.
A história é contada por Riobaldo a um narrador oculto. Tudo vivenciado como um grande causo...em uma tarde de prosa. É interessante ficar atento as passagens do tempo.
Podemos perceber que a marca da desconexão dos fatos é uma ferramenta para mostrar as inquietações da vida, algo bem interessante.
Ao pesquisar mais sobre a obra, ela possui elementos do experimentalismo linguístico da 1° fase do modernismo e a temática regionalista da 2° fase do movimento. Vários personagens importantes são apresentados como: Diadorim, Hermógenes, Zé Bebelo, Joca Ramiro, Otacília, Quemelem,...e cada um traz consigo traços do que a humanidade possui.
As partes que mais gostei foram as diversas divagações de Riobaldo acerca da origem do homem, da vida, do bem e do mal, do amor, da honra, da paixão... ele é um personagem completo em minha visão. Extremamente Humano.
Durante a história ocorrem duas guerras importantes entre os jagunços, que trará grandes desfechos. No início, já podemos perceber que existe uma ligação profunda desde tempos remotos entre Diadorim e Riobaldo, ambos jagunços. Me deparei com essa relação , mas sentia que haveria algo mais reflexivo... Não caberia contar, leiam e façam suas descobertas.
Fui pesquisar mais um pouco...e descobri que Diadorim é a fusão de diá (através) e dóron (dádiva) o que traz a tona a importância dele para toda travessia de Riobaldo. Pode significar também duplo adorar, além de remeter a dia- luz, claridade...mostrando oposição a outro grande personagem Hermógenes, o grande rival da trama.
Hermógenes, vem de Hermético ( fechado), lembrando que logo no início é dito que ele fez pacto com o demônio. É a gênese de Hermes, deus grego, mensageiro e intérprete de outros deuses. Ele representa a personificação do mal.
Essa contraposição entre Diadorim e Hermógenes, nos trará grande revelações. Esse capítulo foi estupendo.
Na minha opinião Diadorim trará a simbologia do apocalipse...
.
Por fim, Otacília! representação do amor quietante da alma de Riobaldo. Aquela capaz de trazer paz e clareza para afastar a neblina que era Diadorim. Quantos de nós não buscamos um amor desses?
.
Gostei da obra como um todo, mas as passagens da guerra entre jagunços foram bem extensas, com apresentação de inúmeros personagens, que após algumas páginas já não significavam nada para mim... não está entre meus livros favoritos, mas claramente merece todo crédito que lhe é dada. .
"É o que eu digo, se for... Existe é homem humano. Travessia."
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Raquel.Faria 26/04/2018

Projeto Guimarães Rosa
5 meses. 8 livros. 1 museu. Inúmeras fotografias perdidas. O mundo é Sertão. O Sertão somos nós. Desta travessia, saio uma pessoa diferente. Saudosa, quem sabe? É impossível permenecer indiferente. Trata-se de um processo longo, árduo e cansativo. Necessita entrega, dedicação e perseverança. Dói por exigir o que ainda não temos. Eu li e continuarei lendo Guimarães Rosa porque é preciso ler a alma humana antes de tocá-la. Ele nos mostra a beleza delicada e espinhenta do sertanejo, do homem que lida na terra e com os bichos com fé, esperança, angústias e anseios. Que se refugia no místico e sobrenatural. Sobretudo, continuarei lendo por causa do Amor. Carnal, fraterno e religioso. Por puro amor a literatura. Pra preencher o vazio do meu peito. Pra ter a mesma esperança na vida que ele teve ao tocar o belo e, com isto, transmitir a todos nós através dos livros. Apesar de ter os meus "preferidos", sua obra é um dos grandes retratos de Minas Gerais. A grande poesia do Brasil.

site: https://trazumcappuccino.wordpress.com/2018/04/17/projeto-de-leitura-guimaraes-rosa/
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Leila de Carvalho e Gonçalves 24/07/2018

Único Romance
Entre todos livros de Guimarães Rosa, o único romance é singularmente apontado como sua obra-prima. Publicado em 1956, ?Grande Sertões Veredas? já foi traduzido para muitas idiomas e trata-se de uma experiência de vida e texto incorporada a uma longa narrativa oral, atraente e desafiadora.

Nele, Riobaldo, um velho fazendeiro e ex-jagunço, conta a sua existência a um interlocutor que jamais tem a palavra e cuja fala é apenas insinuada. Para dar voz às personagens, ele usa um estilo personalíssimo para apresentar um texto ambíguo e enigmático, distorcido pela memória e conduzido a seu agrado.

São histórias de lutas e perseguições através do sertão que vão se encadeando, articuladas a preocupação de discutir a existência ou não do Diabo, de quem o narrador supõe ter feito um pacto que depende a salvação de sua alma.

O fio condutor é a busca por Hermógenes e Ricardão, assassinos do chefe Joca Ramiro. Contudo, a relacionamento entre Riobaldo e Reinaldo desperta interesse e o enigma que envolve essa afeição é um dos episódios mais conhecidos e discutidos de nossa literatura.

De acordo com os críticos, o romance apresenta três planos. O primeiro é o da jagunçagem que permite rastrear os componentes geoeconômicos e político-sociais do sertão, o segundo é o da reflexão em que Riobaldo avalia seu passado e o ultimo é o mítico, centrado no conflito entre as forças da natureza.

Em linhas gerais, ?Grande Sertão: Veredas? é um clássico que permite distintas abordagens literárias, à medida que, abrangente, discute a vida com seus conflitos e "labirintos diabólicos". Cinco estrelas!
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Cândida Bernardi 30/08/2018

"O diabo na rua, no meio do redemoinho..."
Que livro fantástico! A leitura exige muita dedicação, mas é recompensador. Um clássico da literatura brasileira, que nos apresenta, nas maiores minúcias, o que é o nosso grande sertão!
Alguns trechos da obra:
"Sertão. O senhor sabe: sertão é onde manda quem é forte, com as astúcias. Deus mesmo, quando vier, que venha armado!" (Pg. 28)
"O sério é isto, da estória toda - por isto foi que a estória eu lhe contei -: eu não sentia nada. Só uma transformação, pesável. Muita coisa importante falta nome." (Pg. 99)
"Tudo, naquele tempo, e de cada banda que eu fosse, eram pessoas matando e morrendo, vivendo numa fúria firme, numa certeza, e eu não pertencia a razão nenhuma, não guardava fé e nem fazia parte." (Pg. 125)
"Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura." (Pg. 258)
"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre ainda no meio da tristeza!" (Pg. 263)
"Falo por palavras tortas. Conto minha vida, que não entendi." (Pg. 399)
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monique.gerke 06/09/2018

Ontem, quando terminei de ler esse livro, de imediato me veio a frase de Jean Valjean na cabeça.. "morrer não é nada, não viver é que é horrível".
E eu comecei a chorar as 03hrs da manhã, com a cabeça no travesseiro, porque esse livro fala sobre VIDA. TRAVESSIA. SER TÃO; Porque esse livro é incrivelmente lindo, verdadeiro, cru.
Riobaldo Tatarana..seu Urutu-branco, vou sentir saudades imensas.
Melhor livro que li até agora, em 2017.
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Caco 05/10/2018

Fantástico
Livro muito bom, mostra um Brasil de uma inteligência diversificada, pessoas simples que são muito sábias pela vivência que exige muita sapiência como a do sertão.
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