Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


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Amanda 29/07/2020

Duas vezes eu desisti de ler grande sertão: veredas. Somente na terceira, embalada por uma leitura conjunta, eu consegui fazer a travessia do sertão.

Creio que a grandeza deste livro esta tmb na maior dificuldade que me fez temê-lo: o seu linguajar,
as palavras simples e características próprias de jagunço usadas por seu narrador, Riobaldo. Não se engane: as palavras simples te exigem atenção completa e te aprofundam trazendo poesia em um texto em prosa.

A história de vida de Riobaldo é contada ao seu interlocutor a princípio não linear, depois segue cronologicamente. De criança até entrar na jagunçagem e suas aventuras e dilemas por entre os sertões de Minas, Bahia e Goiás. Acompanhar seus temores desde Pactos com o Diabo até o amor dele por outro jagunço, Diadorim, e todos os dilemas envolvidos!

Uma aventura. Um romance. Ensaio filosófico. Nem sei descrever... Como leitora da língua portuguesa eu tenho orgulho de ter este livro em nossa literatura! Que sorte a nossa poder ler o original de Guimarães Rosa mesmo tão desafiante!

Um livro pra se ler muitas vezes na vida.
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Carina109 29/07/2020

Desafiador e sensacional
Confesso que no início do livro, não estava entendendo nada, pois a narrativa é de grande complexidade. Com o passar das páginas, acostumei com o ritmo do autor e começou de fato meu interesse pela trama. Digo com certeza que é gratificante acompanhar a travessia de Riobaldo e Diadorim pelo sertão brasileiro e o desfecho é surpreendente. Com certeza, essa leitura vale muito à pena.
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Deia.Souza 29/07/2020

Grande Guimarães.
Eu saí do isolamento nessa pandemia. Desculpem, mas precisei abandonar minha casa e a minha vida louca na cidade para fugir pro Sertão.
Fui para bem longe, onde a mata densa me impedia de caminhar descalça e onde o céu azul direcionava meu horizonte.
Fui me encontrar com Riobaldo e Diadorim e viver suas vidas. Conheci outros jagunços, decifrei suas conversas, fumei seus cigarros, guerreei em seus nomes e quase pactuei com o diabo pra salvar meu povo.
Vivi o amor de Riobaldo e Diadorim e, através dele, tive a certeza do que é o sentimento.
Sim, eu li ?Grande Sertão: Veredas? e sinto orgulho por Guimarães Rosa ser brasileiro.
Tenho orgulho do sertão, de suas famílias e da sua cultura.

Isso é a literatura brasileira! Tão maravilhosa quanto a nossa língua portuguesa.
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Etiene ~ @antologiapessoal 29/07/2020

Grande Sertão: Veredas | Guimarães Rosa | Clássico Nacional
"E nisto, que conto ao senhor, se vê o sertão do mundo. Que Deus existe, sim, devagarinho, depressa. Ele existe - mas quase só por intermédio da ação das pessoas: de bons e maus. Coisas imensas no mundo. O grande-sertão é a forte arma. Deus é um gatilho??

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Qual o sentido do que se vive? Qual o peso da nossa história e das nossas conquistas? E mais: se você pudesse contar sua própria história sob a perspectiva do seu eu mais velho - sábio, analítico, cuidadoso, pensador - como contaria? Que pontos de si enalteceria? O que esconderia? Como falaria dos que estiveram ao seu lado? Esses pensamentos povoaram minha mente por algum tempo após finalizar a leitura de GSV... Não há como fugir: em mim remanescem as veredas.

Riobaldo conta as histórias de sua jagunçagem a um interlocutor 'instruído', alguém da 'cidade'. E por vezes até se coloca numa posição de inferioridade. No entanto, nós - que somos esse interlocutor - é quem nos sentimos privilegiados por nos ser possível extrair a sabedoria dessa mina sem fim. Na humildade em dirigir a palavra diretamente ao leitor, Riobaldo chega a nossa alma sem esforço nenhum.

Grande Sertao é tão desafiador quanto o propósito de sua trama: atravessar os desertos. É aprender a viver enquanto se vive. É se deparar com o bem e o mal dentro de si. É encontrar amigos de jornada completa ou aqueles que ficam por alguns instantes. É a vida que num só forte e inclemente golpe nos exige coragem e fé. Amor, vingança, perdão: tão visíveis e inquietos naquelas linhas que nos impelem a senti-los no peito.

Por algum motivo a mim desconhecido, temi rabiscar algo sobre esta leitura. Talvez por concluir que a obra está além de suas páginas; ela é uma sensação. Sensação de que atravessei estranhos caminhos para chegar até ela, até o aqui. Me pergunto como teria sido conhecer Guimarães Rosa alguns anos atrás: sua oralidade imersiva certamente teria me ferido e repelido, o Tatarana não encontraria em mim uma boa ouvinte, suas frases de efeito passariam despercebidas aos meus olhos.

Exatamente como na vida de Riobaldo, em que a vingança vai no seu encalço e o encontra a qualquer custo, sinto que esse livro veio na ocasião propícia para mim e se tornou um daqueles que marcam a vida, digo isto sem pestanejar.

"Aqui a estória se acabou.
Aqui, a estória acabada.
Aqui a estória acaba."
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Ricardo 30/07/2020

"Porque aprender-a-viver é que é o viver, mesmo"
Um quebra-cabeça literário. Vai haver muito momentos de desafio na leitura. Um teste de foco. Ainda assim, faça esse favor a sua pessoa, ofereça um tempo para o Sertão. Você vai querer voltar lá depois.
Há muito queria lê-lo, mesmo não sabendo nada sobre o autor (ainda pouco sei) ou da obra. Por ser "um clássico". Por participar do projeto de leitura coletiva do canal ler antes de morrer no YouTube, consegui dar-me esse presente.
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Samanta 30/07/2020

Grande Sertão: Veredas, é um livro arrebatador e surpreendente
"Que livro!! Que final !! Terminei esse livro em choque, impactada com a grande revelação sobre o personagem Diadorim, que até agora não consigo para de pensar nele. Me tirou até o sono, pois terminei de lê-lo a 1h da manhã de tão ansiosa para concluir a leitura. Leitura essa que exige muita dedicação, tanto por sua linguagem difícil, que foge do comum, quanto por ter uma oralidade típica do Sertão, do sertanejo, mas é muito recompensador quando você chega ao termino do livro e se depara com esse final surpreendente. Grande Sertão: Veredas, é um livro arrebatador. Espero que todos,algum momento da vida, leiam esse livro.
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Jessica858 30/07/2020

Um dos melhores livros que já li
Pra quem quer começar a conhecer as obras de Guimarães Rosa recomendo iniciar por este romance maravilhoso. Um livro difícil, porém muito precioso. Me emocionei com a história.
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Bruna Suelen 30/07/2020

O sertão está em toda parte
Que travessia!! Contente por ter chegado ao final dessa obra, apesar da dificuldade com a linguagem principalmente. O início foi bem esquisito, parecia que eu estava aprendendo a ler (isso me incomodou bastante), e depois de umas três vezes lendo as primeiras páginas finalmente eu fui entrando aos poucos na história, ainda aos tropeços é claro, mas contente por estar gostando da leitura. Uma dica é ler em voz alta e não perder tempo caçando o significado de cada palavra.
Aqui, um Riobaldo já idoso vai contar sua estória (contada de maneira não-linear) na jagunçagem a um viajante, chamado somente de Senhor. Vai contar sobre o sertão, suas vitórias e derrotas, seus amores, sua amizade com Diadorim, seus dilemas, seus medos e especialmente suas reflexões sobre a existência de Deus e do Cujo.
Ao fim dessa jornada de praticamente três semanas, fico feliz de ter seguido adiante com a leitura e orgulhosa por ter conseguido seguir o cronograma.
Ah, e o final é bem emocionante, me deu um nó na garganta. E se atente que ?Viver é negócio muito perigoso...?.
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Natália 30/07/2020

Leitura concluída. Que livro!
Apesar da dificuldade inicial com a linguagem, o livro pegou um ritmo e se tornou muito fluido. O fato de ler um pouco por dia, contribuiu para me afeiçoar aos personagens.

Vou sentir falta de Riobaldo, Diadorim e toda a jagunçagem. E do sertão de Guimarães, povoado de sonhos, violência, amor e fé.

"Viver é perigoso."

"Existe é homem humano. Travessia."
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OgaiT 30/07/2020

Este é de longe a grande obra da Literatura Lusitana, não há nada semelhante às veredas rosiana. Com um narrador, que desaparece nos causos sertanejos dos gerais, João Guimarães Rosa dá início a uma nova forma de se contar uma história.
Considerado pelo próprio autor como o "Fausto" do sertão, Grande Sertão Veredas conta a história do jagunço Riobaldo, a partir de um diálogo do próprio jagunço com um "homem da cidade", que constantemente interrompe para fazer alguma pergunta. Ainda sobre esse interlocutor, de acordo com Willi Bolle, esse interlocutor é o próprio Euclides da Cunha, autor de Os Sertões.
Durante a narrativa somos introduzidos em um universo mistico, em que são postas questões universais, tais como a existência de Deus e do Diabo, o amor entre dois homens, a busca do Homem por poder e prestígio, entre outros.
Possivelmente votarei aqui para incluir uma informação que fugiu à memória. Afinal: "O sertão é bom. Tudo aqui é perdido, tudo aqui é achado... O sertão é confusão em grande demasiado sossego.." (p. 326).
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Marcilene.Coelho 30/07/2020

Arrebatador, comovente, desafiador!
Que travessia!! Finalizei hoje e estou muito feliz por ter concluído essa obra maravilhosa, por ter acompanhado as aventuras de Riobaldo, Diadorim e tantos outros jagunços. Decidi ler esse livro, que por muitos anos foi meu medo literário, por intermédio de uma leitura coletiva do canal "ler antes de morrer", imaginei que várias pessoas lendo e comentando sobre a obra iria me encorajar a lê-lo também, e eu não poderia estar mais certa. Foram exatos vinte dias acompanhando as histórias narradas por Riobaldo, navegando pelas suas filosofias do sertão, conhecendo seus amores, suas batalhas, suas crenças, seus códigos de conduta, seu modo singular de enxergar a vida, sua travessia.
No início confesso que a leitura foi muito desconcertante, muitos fatos soltos, uma linguagem muito incomum e personagens ainda sem formas, mas após mais ou menos a página 50 a leitura engatou, a mente foi familiarizando com a escrita do autor e foi impossível largar, isso sem cair na zona de conforto, pois o foco e atenção eram necessários a todo momento para não se perder em nenhum detalhe.
Concluir essa obra me dá a sensação de ter vivido o sertão, "sertão: é dentro da gente". Senti um misto de emoções e o final não poderia ter sido mais arrebatador, surpreendente, comovente e emocionante.
Recomendo fortemente essa leitura, precisamos nos orgulhar, por que a literatura brasileira nos presenteou com uma obra única e marcante para toda vida. Guimarães Rosa, gênio! Daquelas obras que merecem releitura.
"O real não está no início nem no fim, ele se mostra pra gente é no meio da travessia..."
"Viver é muito perigoso."
"Travessia."
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Adelson 30/07/2020

Aguente as primeiras 50 páginas e não vai se arrepender.
Esse livro é um daqueles que sempre vemos nas listas de clássicos, mas nunca temos coragem de encarar. Faz todo o sentido, pois a narrativa é difícil, Riobaldo narra as suas aventuras de jagunço ao lado de Diadorin de um jeito muito particular e as vezes até confusão, mas uma dica, tente chegar até o Menino no barco, a partir dessa parte a história vai fazer muito sentido e a odisseia pelo sertão começa.
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Luiza.Silva 30/07/2020

Desafiador
Difícil, poético, surpreendente. Não veja a série antes do livro!
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Rafael.Carvalho 30/07/2020

?O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para gente é no meio da travessia.?Muito feliz de ter completado essa travessia e possuído como guia Guimarães Rosa. Dizem que ler esse livro é como entrar numa catedral no escuro, no começo você se sente perdido e a primeira reação é sair o quanto antes. Mas com o passar do tempo seus olhos se adaptam e passam a se encantar com a obra que está ali. Visitem o Grande Sertão: Veredas.
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