Resenhas - A Pátria em Chuteiras

Tuninho 21/11/2023

As crônicas feitas por Nelson Rodrigues eram maravilhosas. Pra mim foi o melhor cronista esportivo brasileiro, apesar de torcer pelo Fluminense, sempre foi um apaixonado pelo futebol e os craques da época (e que época). Livro divertidíssimo!

Douglas.Bonin 22/12/2021

Aulas de futebol, ótima escrita e conservadorismo
Senhores, se o futebol é um daqueles esportes ao qual tens dificuldade de assimilar, recomendo este livro!
Nelsinho é fantástico em sua escrita, dança entre histórias do dia a dia e pensamentos com relação aos atletas de forma sublime.
De fato, conservador, mas não como os pit bulls ignorantes, que tem se escondido atrás de falácias que beiram a obscenidade. Não, Nelsinho crítica esta coisa do brasileiro de querer se inferiorizar diante dos outros países, como se a terra de lá fosse mais fértil que a nossa. Igual uns certos que pagam pau para os Estados (des)Unidos, como se lá fosse o exemplo de país.
Não, Nelsinho ficaria horrorizado com esta cafonice conservaloide. Ao mesmo tempo, consegue apontar a imbecialidade do progressista, que crítica o trabalho escravo no Mac, enquanto a empregada cuida a 12 horas do seu filhinho

Pf 08/07/2011

Máquina do tempo.
Engraçado é fazer essa resenha mais de 3 anos após ler esta coletânea e ainda sentir ou pelo menos lembrar, como foi a emoção de descobrir em Nelson Rodrigues uma paixão não-piegas pelo futebol.
Só posso dizer que essas crônicas me fizeram reviver memoráveis "batalhas campais" no bom sentido esportivo do termo, sem nunca ter estado lá.

Rafa 31/03/2015

A pátria de chuteiras
Nelson Rodrigues é um escritor de várias formas e jeito, romancista e dramaturgo nato. Seus escritos pararam nas telas do cinema, mostrando que ele é um dos maiores escritores do mundo. A pátria de chuteiras é um livro que reúne crônicas publicadas nas décadas d 1950 e 1970, cada crônica no livro contem as informações no rodapé da página explicando o ano da publicação e aonde foi publicado.

A crônica “ Pelé, colega de Miguel Ângelo, Homero e Dante” página 36, o autor narra através de uma minuciosa analise sobre Pelé em campo, nisso o leitor vai ter uma ideia de como era o Pelé com todo seu talento com a chuteira e a bola. Outro jogador da época que tem um destaque impar em suas crônicas é o grande Garrincha, com isso o autor não poupou elogios ao grande jogador que defendeu a camisa da seleção Brasileira.

Nelson Rodrigues não se esquece das perdas que o Brasil sofreu na Copa do Mundo e os leitores vão poder ter uma noção de como foi os acontecimentos em campo.

site: http://www.livreando.com.br/2015/03/resenha-patria-de-chuteiras.html

Fabio Martins 06/08/2015

A pátria em chuteiras
Após o sucesso do primeiro livro de crônicas reunidas de Nelson Rodrigues, À sombra das chuteiras imortais, que iam de 1955, onde, segundo ele, os brasileiros tinham “complexo de vira-latas”, até o tricampeonato mundial em 1970, foi lançada a segunda edição da obra, intitulada de A pátria em chuteiras. Dessa vez, as crônicas se estendem até 1978, na Copa do Mundo realizada na Argentina.

O autor rechaça o comportamento dos jogadores brasileiros perante os europeus, alegando que nós somos infinitamente superiores tecnicamente, enquanto eles só sabem correr e usar a força. Relata o descaso dos responsáveis pela comissão técnica na Copa de 1966 e o “título moral” do Brasil em 1978.

Faz uso dos seus principais personagens míticos, como o famoso “Sobrenatural de Almeida”, que costumava assombrar os times – principalmente os cariocas – e a indefectível “Noiva com narinas de cadáver”, que acompanhava o futebol brasileiro, sem ao menos saber quem era jogador e quem era bola.

Nelson Rodrigues ainda exalta a genialidade dos craques brasileiros, principalmente Pelé e Garrincha. Suas crônicas são leves, intrigantes, com histórias irônicas e sensacionais. Ele prova, mais uma vez, que é um dos grandes escritores brasileiros do século XX.


site: lisobreisso.wordpress.com

Luana 31/12/2022

Ler sobre Pelé (e outros) jogando
Comecei a ler o livro pela animação da Copa do Mundo e terminei poucos dias depois da morte de Pelé. Ler sobre quem viu o rei do futebol jogar e conquistar três copas do mundo se tornou, assim, especial. Foi como ver um pouco também.

Falta ao livro uma ordem mais acertada entre as cronicas, principalmente cronologicamente. Sem uma ordem certa a leitura fica confusa e o leitor constantemente se perde. Além disso, existem pensamentos problemáticos em alguns textos, que pode ser sim devido ao período escrito, mas nem por isso se tornam menos incômodos.