Um homem bom é difícil de encontrar

Um homem bom é difícil de encontrar Flannery O'Connor
Flannery O'Connor




Resenhas - É difícil encontrar um homem bom


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Dalila.Realino 01/07/2020

Fresta de Luz
Os contos de Flannery O'Connor parecem ter algo em comum: a busca em mostrar que todos nós que caminhamos na terra temos alguma hipocrisia, algum traço mau. Na obra a graça divina aparece sempre em momentos trágicos. A autora, em meio ao trágico, ao cenário mais angustiante, deixa um limiar da graça divina, muito discretamente, seja no céu límpido da visão antes da morte de uma idosa ao descobrir que ela também é má, seja no avô que, gritando aos céus estar perdido, admite para si que simplesmente não sabe, perante ao neto. "Um homem bom é difícil de se encontrar" é um livro que nos faz compreender que a miséria humana mora em todos nós mas, também, que a graça divina sempre traz o entendimento, mesmo que seja no último olhar consciente na Terra antes da morte. É um livro que nos deixa no escuro para podermos perceber a beleza da fresta de Luz. Boa leitura!
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MarcusASBarr 25/06/2020

POUCO INSPIRADOR
Confesso que iniciei a leitura, após ler sobre a autora e ouvir muito a respeito de sua produção literária, no entanto não me senti motivado com o andar da leitura. É uma obra muito bem escrita, mas que em momento algum me envolveu... e não foi pelo fato dos temas abordados, mas por não gerar um impacto. Posso dizer que o conto que mais me agradou foi " O negro artificial", pois se desenvolve de forma densa. No mais... esta é minha sincera impressão sobre o livro, que é considerado a melhor obra da escritora.
eduardabuainain 09/07/2020minha estante
Descreveu perfeitamente meu sentimento. Terminei o livro meio a contragosto




Ohara 25/06/2020

Toda a arte gráfica é linda, estava super animada para ler. E em resumo, foi uma tortura para terminar.
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milton_rocha 16/06/2020

O Sul
É um livro incrível para conhecer a literatura sulista americana. O modo como o racismo, o grotesco e as tragédias são tratadas por Flannery O'Connor é muito particular e ao mesmo tempo incrível.

A cada conto você fica na borda da cadeira esperando as próximas páginas e desejando que aquilo se conclua para que você possa ter a sua opinião sobre o contexto geral. É uma obra bem pensada e que auxilia de forma real uma análise mais profunda da dicotomia Norte-Sul presente durante e pós a guerra civil.
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Erica 15/06/2020

Incomoda
Gótico? Ok
Adoro terror e não deve ser ruim ler um gótico.
Mero engano. O livro incomoda, mostra a maldade das pessoas...fala da religiosidade como se apenas quem está ligado a ela possa ser salvo. Repleto de mesquinhez, racismo, intolerância.
Um livro que incomoda.
Os contos "O Rio", "Gente boa da Roça", "O Negro Artificial" e "Refugiado de Guerra" foram os que achei mais interessantes
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Debora 04/06/2020

Nunca gostei de contos, gosto de me envolver com a leitura.
Em poucas páginas a conexão não acontece, ainda mais com temas tão pesados e sombrios.
Leitura e . 04/06/2020minha estante
Oii.. Boa noitee...Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto




Thábata 04/06/2020

Grotesco
Grotesco, incômodo, personagens extravagantes, religião - enfim, um verdadeiro da baixeza humana.
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Pandora 03/06/2020

Quando terminei de ler "Um homem bom é difícil de encontrar e outras histórias" pensei: as pessoas falam do quanto Lovecraft é aterrorizante por ainda não terem lido Flannery O'Connor. Afinal, o que é horror cósmico, rituais noturnos, mortos vivos e as chamas do inferno perto da branquitude?

Se você não entende muito bem ao que nos referimos quando falamos de branquitude, mas quer entender, leia Flannery O'Connor e você vai entender direitinho como a ideia se superiodade das pessoas brancas organiza, hierarquiza, explora e colonizar corpos, mentes e culturas reduzindo pessoas não-brancas a não-pessoas sendo em específico capaz de produzir toda sorte de violência.

As histórias contadas pela O'Connor acontecem no Sul dos Estados Unidos no início do século XX e falam muito sobre a sociedade que surgiu no pós-abolição americano. Uma sociedade atroz que se organiza a partir do machismo e racismo para manter hierarquias sociais e a figura dos senhores mesmo quando não mais havia escravizados.

Humorada, dada a epifanias grandiloquentes quando se refere a paisagens, muitas metáforas bíblicas e uma perspicácia aguda a autora vai nos envolvendo em um ambiente quente, ensolarado e cruel. Um ambiente no qual: o avô leva o neto para viajar com o objetivo não de alargar seus horizontes, mas sim de estreitar seu olhar sobre o mundo; uma mulher grávida é descrita como uma urna funerária; a vida que você salva pode ser a sua e isso pode ser feito abandonando uma inocente a própria sorte; e a bondade é dissimulação, pose, farça.

A Flannery de seu lugar de mulher branca descreveu sem piedade como o mundo branco Norte Americano se organizou no início do século XX. Ela é uma narradora precisa, poderosa, dotada do toque do gênio. Pela irônia e sagacidade e impossibilidade me lembrou muito o que Jane Austen tem em Emma. Eu ri de nervoso muitas vezes e terminei completamente ATURDIDA! Um livro atroz sobre um mundo repleto de atrocidade. Aterrorizante e hipnotizante!
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Lena 02/06/2020

leitura difícil, agoniante e precisa de tempo para ser digerida e bagagem histórica para compreensão. acho que a cada releitura é possível compreender mais.
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Razuki 30/05/2020

Peculiar...
O primeiro conto chamou minha atenção, os demais foram se arrastando e um ou outro me intrigaram o bastante p/ continuar até o fim. São contos de situações rotineiras que de uma forma estranha a autora deu vida a elas, como umas tragédias impensáveis p/ uma leitura.

"O juiz dizia que o diabo, com o rabo de fora, espanta menos." (Pág 259)
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Paula 28/05/2020

contos fortes
São contos bastante fortes, num sentido gráfico. Eu classificaria até como contos de terror.
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Lara 24/05/2020

não sou a maior fã de contos e nem de literatura americana, mas a escrita da autora é maravilhosa e os personagens são marcantes e bastante realistas, o que deixa tudo ainda mais impactante
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Frank 24/05/2020

Grotesco
Achei um livro e difícil leitura. Triste.
Não que sua liguagem seja rebuscada, ou sua leitura seja chata, mas o seu conteúdo é difícil de engolir.
Neste livro adrentramos nas complexidades do comportamento humando, a violência intrínseca, os preconceitos.
O feio de se olhar. O medo de olhar para o abismo é pelo medo do abismo nos olhar de volta.
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Lise 23/05/2020

Difícil de encontrar
Um livro denso e tenso. É recheado de simbologias e finais trágicos, uns mais do que os outros, mas todos igualmente bem sucedidos em passar suas mensagens de redenção, cegueira humana, confrontos com a realidade, a verdade sobre o mal.
O que mais me chamou atenção, que achei genial, foi os vilões óbvios como no conto que empresta o título ao livro e Gente boa da roça serem meros instrumentos para evidenciar os reais malfeitores. O que mais me impressionou foi O refugiado de guerra, finalizando a obra da melhor forma possível.
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