Fê Madeira 01/03/2012A sombra do súcuboAh Georgina... Encrenca é teu sobrenome... Além de seus últimos desentendimentos com Seth e sua vida amorosa conturbada, nossa anti-heroína tem que lidar com uma pseudo-concorrência, um demônio que fez seu contrato com o inferno, um “clube dos anjos” e uma força devastadora que vem tirando seu sono e seus poderes.
Tentando proteger a alma de seu grande amor, Georgie começa uma interminável luta a fim de convencer Seth a estabelecer limites nas suas investidas mais calientes. Com medo de que a essência pura do escritor se esvaia mais rapidamente, roubando-lhe a vida, a imortal trava discussões homéricas com o escritor. Seth, por sua vez, tenta convencer Georgina que as decisões sobre a sua relação não são unilaterais, e que não cabe somente a ela o veredito de lhe poupar a alma ou não.
E isso só separa nosso casal favorito... Mais e mais... E aproxima Georgina de novas possibilidades… : X
As novidades do momento na vida Georgie são muitas. Não muito boas, em sua maioria… Ela não contava, a essa altura, ter que se tornar tutora de um súcubo “reborn”. Twany chega com seu jeitão totalmente óbvio: decotes profundos, transparências e atitude piriguete; achando que o estereótipo demoníaco será uma ferramenta de auxílio na captura de boas almas para o inferno. Ai, ai... Mais trabalho pra Georgina! Vendo o insucesso de Twany em suas investidas, Jerome pega pesado no treino e deixa Georgie louca com mais esse pepino pra resolver.
Como se não bastasse à cobrança de Jerome quanto ao treinamento da baby súcubo, Kinkaid está de frente com o demônio que lhe ofereceu vida longa no inferno. Niphon estará atrás dela com um objetivo bem interessante: Seth. Aí já viu né!? Demônio negociador de almas, oferecendo facilidades para a vida amorosa de Georgina...
Um grupo de anjos também fará um breve pouso em Seattle no terceiro livro da série de Richelle Mead. A princípio, Georgina (e nós também!) vai ficar bastante intrigada com a presença angelical dos amigos de Carter. Mas como tudo nessa vida tem um propósito... Só vou dizer uma palavrinha para vocês: AMOR. #ficadica
E por fim, mas não menos importante, Georgina enfrenta neste livro uma força poderosa, capaz de roubar toda a essência que ela retira das boas almas enquanto está no modo súcubo. Essa “força” age enquanto Georgie dorme, o que a faz ficar meio paranóica com relação às suas noites de sono. Nem dormindo ela tem sossego!
Mas o mais interessante disso tudo é que: se a tal força absorve dela toda a energia que ela toma dos homens com quem se deita, o mínimo que se espera é que as “baterias” dela se descarreguem mais rápido, fazendo com que ela tenha necessidade de procurar mais homens pra se relacionar.
Entende onde quero chegar? Hehehehe... Esse impasse nos garante mais cenas hotties nesse livro e isso é bom... Muito bom...
Apesar dos problemas, Georgina estará em sua melhor forma súcubo, brigando muito por seu espaço, por suas convicções, por seus poderes e por seu amor.
O final... Bem... O final… Putz… Eu deixo por conta de vocês... Ai,ai... Ainda morro disso Richelle...
Quotes que eu curti:
“Ah, variedade. O tempero da vida.”
pág. 59
“(…)contato visual era uma coisa poderosa. É algo que te afasta da esfera do
estudo superficial e te leva para uma instância mais profunda e íntima.”
pág. 61
“(…) a magnetude de um pecado era medida pelos olhos de quem o cometia.”
pág. 62
“-Às vezes, amar alguém signifca que você precisa fazer primordialmente o que é certo. Fazer o que precisa em vez de fazer o que quer.”
pág. 152
“-Querer e precisar são duas coisas diferentes. (…) –Uma vida mais longa nada significa se for vazía e sem propósito. É melhor ter uma vida curta e repleta de coisas importantes.”
pág.156
Não posso esquecer de citar uma coisa importante: nos dois primeiros livros da série Súcubo, a tradutora era, nada mais nada menos, que a nossa querida Martha Argel. Que foi fidelíssima ao texto original, mantendo muito bem a escrita da Richelle, garantindo uma leveza e uma dinâmica bem particular à obra. E isso pode parecer simples, mas o fato da Editora ter trocado de tradutor nos ressalta essa contenda. Pedro Barros foi o tradutor desse volume e, por ser homem, fez toda diferença. Não que tenha sido ruim (porque Richelle é Richelle!), mas o fluxo do texto tem muitas particularidades; mais agressivo, mais intenso, mais dirty... Repara só!