Solanin #2

Solanin #2 Inio Asano




Resenhas - Solanin 2


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PERFIL DESATIVADO - NÃO SIGA 18/01/2017

Me identifiquei bem mais com as reflexões do primeiro livro, mas esse também é bem bonitinho.
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Dani Moraes 18/05/2016

Sensível, real e de certa forma esperançoso
Continua a história iniciada no primeiro volume, ainda com grandes questionamentos com relação a vida.
Historia sensível e arte incrível.
Se você quiser saber minha opinião completa clique no link abaixo.

site: http://asverdadesqueopinoquioconta.blogspot.com.br/2016/05/solanin-v-1-e-2.html
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Bruno Oliveira 18/11/2014

Viver simplesmente
Solanin, manga de dois volumes assinado por Inio Asano, não tem emoções fortes, nem mesmo uma trama poderosa, aliás, qualquer tentativa de escrever uma sinopse a seu respeito incorre no risco de desanimar o leitor, uma vez que ela anunciará uma história preenchida com personagens e conflitos que bem pouco impactam aquele que a lê. Afinal, qual de nós quer saber de personagens que não são excepcionalmente únicos, que não passam por fardos pesados demais e tampouco tem um grande destino por percorrer? Quem deseja observar as existências simples e chatinhas de jovens que não representam uma juventude idealizada, reflexo de propagandas e de imagens da cultura pop? Quem quer saber da vida?

Todos nós?

A bem dizer, a história é a seguinte: o casal Meiko e Naruo cuida de sua vidinha pós-universitária, o que envolve pagar contas, divertir-se de vez em quando, tocar numa banda, fazer um pouco de sexo, planejar o dia, brigar, fazer as pazes, pensar no futuro, aborrecer-se com o trabalho, e… É só. O mangá segue esse ritmo cotidiano, retratando a passagem de um dia para o outro com aquela mesma naturalidade com a qual o sol vai do leste ao oeste, na verdade, é justamente por conta dessa absoluta normalidade que ele consegue ser cativante e original. Acompanhando as vidas sem graça de Meiko e Naruo, o leitor se identifica com a pequenez dos protagonistas e sente que, entre suas esperanças e egoísmos, também vive com pouco e costuma ser feliz com muito menos do que acredita precisar.

Ao se despir dos muitos apelos – comerciais ou ideológicos – que associamos ao mundo jovem, Solanin abandona as várias camadas de superfluidade com as quais nos vestimos e expõe a humanidade escondida ali, construindo uma história verosímil e melancólica que poderia ser a de qualquer um.

Em poucas palavras, pode-se dizer que o tema da obra seja o amadurecimento. É sobre crescer, ter expectativas quanto a si mesmo e quanto ao mundo; mas ao mesmo tempo sobre ser, gradativamente, forçado à modéstia em relação a elas porque o mundo pode ser pouco generoso; é sobre se descobrir apenas “talentosinho”, pouco bonito, limitado, sem um futuro brilhante, comum e nada mais que isso – mas precisamos de mais que isso?

A história quase não propõe reviravoltas mirabolantes, frases de efeito ou estímulos intensos que mantenham o leitor sempre entorpecido e embotado, sedento por uma nova injeção de surpresa. Há páginas e mais páginas de silêncios, de momentos a respeito dos quais nada precisa ser dito, em que os personagens apenas existem sem que haja outro sentido para a vida senão viver. Deste modo, ainda que não pretenda ir muito longe, a trama não perde o ritmo e não fica parada: não há ápice nem momento de banalidade, apenas o curso regular dos acontecimentos.

Nestes tempos em que estamos constantemente submetidos à estímulos de todo tipo e que devemos corresponder à expectativas no amor, nas amizades, no trabalho e em todo o resto, Solanin nos leva a aproveitar o tédio, à desconhecer o estado do mundo, à não ler, à não saber da política, à caminhar sem ter em mãos fones de ouvidos. Perder-se sem perspectiva de encontro e descobrir que a vida é tão simples que machuca. Trata-se de uma leitura leve e ensolarada a qual não obscurece seus dramas para que pareçam mais profundos, mas os ilumina até que se tornem evidentes em toda a importância que tem, com isso, merece toda a visibilidade que tenho tem a oferecer: leiam e sejam felizes.

site: http://aoinvesdoinverso.wordpress.com/
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Cilmara Lopes 31/10/2014

Fase "friends", uma história simples e também impressionante!!
A tempos que não lia algo tão supimpa. De início não há nada de atrativo, a sinopse por si só não gera grandes expectativas..enfim é um mangá de indicação, espalha no boca a boca.
Bom, tudo começou qdo a Tati Feltrin apresentou este mangá no instagram..aí fui pesquisar a respeito e logo surtiu a grande vontade de lê-lo.
Tão curto, tão fofo, tão melancólico, tão filosófico..tão especial este mangazinho..hehe
Denomino como fase "friends" o período pós faculdade..Meyko e Taneda, Aya e Kato e Billy estão tentando viver em Tóquio, a história expõe as aflições, pequenas alegrias, sonhos, incertezas desses 5 jovens irreverentes..ou pelo menos querem irreverência. Me apaixonei com todos detalhes da escrita e das ilustrações.
E "por favor" só iniciem a leitura com os dois volumes em mãos, pois o fim do primeiro te deixa desnorteado...terminei o primeiro e tava tarde, então fui dormir, quase não durmo de desespero prá devorar o segundo! rs
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Bia Kollenz 08/09/2013

Final com chave de ouro!
Muito bem finalizada, a história não perde o ar reflexivo e carregado de emoção e de drama em nenhum segundo. Muito bonito o fim e me deixou debulhando lágrimas por muito (MUITO) tempo! Valeu cada centavo gasto nesse magnífico mangá.
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MENINALY 22/03/2013

Emoção parte 2
Amei a continuação, manteve o ritmo do primeiro e o final deixa uma senhora mensagem. Recomendo!
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Angélica 29/03/2012

Solanin (Série Completa)
Chegar aos vinte anos de idade pode parecer algo muito legal, mas não há como negar que também é uma etapa da vida muito angustiante. Nesta idade passamos pela transição final entre adolescente e adulto, e, com o leque de opções se estreitando cada vez mais e a iminência da entrada do trabalho e da rotina na vida cotidiana, é mais do que natural que uma série de perguntas e inseguranças comece a surgir em nossas mentes. "Solanin", mangá em dois volumes de Inio Asano, publicado por aqui pela L&PM editora, é uma pequena e emocionante crônica sobre a chamada "crise dos vinte anos", retratando o amadurecimento de um grupo de amigos no início da vida adulta.
Começamos a história conhecendo Meiko, jovem recém-formada em Línguas Estrangeiras e que trabalha como secretária em um escritório em Tóquio, onde divide um pequeno apartamento com o namorado. Entediada com seu emprego monótono, Meiko começa a se perguntar se aquilo é realmente o que ela deseja para sua vida. Após uma conversa com seu namorado Taneda, a garota decide se demitir e ir atrás de seus sonhos de liberdade. A decisão de Meiko coloca em curso uma série de eventos que mudarão a vida e o modo de pensar não somente da jovem, mas também de Taneda e dos amigos Billy, Kano e Ai.
Creio que o tema central já deixa isso claro, mas é sempre bom reafirmar: esse não é um mangá feito para ser lido por crianças, talvez nem mesmo por adolescentes. Nele não há nenhum tipo de cena chocante ou tema espinhoso, mas sua trama diz respeito a um conflito muito específico de uma determinada fase da vida, de modo que acho difícil que pessoas que ainda não passaram por esse momento compreendam completamente a mensagem da história; acredito que parte do que torna um livro/mangá/whatever inesquecível é a época na qual ele passa por nossas vidas, e detestaria ver um material tão bom quanto "Solanin" sendo menosprezado simplesmente por não ter sido apreciado na hora certa.
Bom, mas voltemos à história: toda essa conversa sobre "crise dos vinte anos" parece apontar para um desenvolvimento dramático da história, e muitos podem mesmo ser repelidos pela ideia de poder encontrar neste mangá um material excessivamente emocional, a ponto de se tornar piegas. Felizmente, "Solanin" passa longe desse cenário: Asano soube acertar muito bem o tom de sua narrativa, misturando cenas dramáticas e cômicas de modo a criar uma trama de leitura leve, porém não menos emocionante e profunda. Há sim muitos momentos de drama e reflexão, mas cenas de descontração bem colocadas evitam que o material se torne "pesado" ou desnecessariamente dramático, gerando até mesmo alguns momentos engraçados. Além disso, o autor escolhe muito bem as palavras e as situações para expor suas ideias, de modo que nada soa excessivo ou forçado. O mangá provoca no leitor uma crescente sensação de melancolia, mas também de sublimação, de superação de barreiras - tudo de uma maneira muito bela e natural.
Por se tratar de uma história de amadurecimento e crescimento emocional, há pouco espaço para o humor nos diálogos de "Solanin". O autor, porém, soube utilizar-se de um artifício bastante interessante para inserir pequenos momentos cômicos em sua trama: ao fundo de cada cena, podemos muitas vezes ver pequenos momentos absurdos ou sem sentido: uma notícia de jornal anunciando a captura do monstro do pântano, uma mulher vestida de passista de escola de samba, um rapaz com um moicano que vai até o teto, e por aí vai. Estes pequenos momentos geralmente estão escondidos nos cantos dos quadros, em partes nas quais o leitor não costuma prestar muita atenção. Essa peculiaridade acaba se tornando uma atração a parte dentro do mangá, fazendo com que o leitor saia esmiuçando as páginas em busca de algum flagra inusitado.
Mas como não poderia deixar de ser, o grande trunfo de "Solanin" está mesmo em seus personagens. O quinteto de protagonistas é construído de forma bastante realista, e cada um de seus membros representa uma faceta das questões enfrentadas pelos jovens nessa fase da vida: no centro de tudo estão Meiko e Taneda, que representam o conflito entre ir atrás de sonhos e aspirações a fim de encontrar a "grande felicidade", ou contentar-se com o bem-estar morno de uma vida pacata, mas repleta de "pequenas felicidades". Temos também Kato, garoto sexto-anista da faculdade, que procura adiar a entrada na vida adulta o máximo possível; Ai, a namorada de Kato, uma garota racional e pé no chão que se contenta com seu emprego em uma loja de calçados; e por fim Billy, meu personagem preferido, um roqueiro peludo herdeiro da farmácia da família que, apesar de ter emprego estável e futuro financeiro garantido no comércio familiar, não consegue deixar de se atormentar pensando na possibilidade de deixar aquela vida pré-moldada para procurar seu próprio caminho. Todas as personagens são muito simpáticas e cheias de vida interior, de modo que é fácil para o leitor simpatizar e se importar com elas.
O traço de Inio Asano também contribui para a climatização da narrativa. Sua arte é realista, porém ao mesmo tempo leve e agradável. Por fim, devo elogiar a edição da L&PM, que deu a este título um dos melhores tratamentos já recebidos por um mangá comum (leia-se que não é publicado em formato de luxo) no Brasil. As páginas são bem brancas e de boa espessura, evitando que vejamos a página seguinte através da folha; a arte é verdadeiramente em preto e branco, ao invés dos famosos tons de cinza que geralmente encontramos nos mangás "de banca"; as capas são feitas com um material relativamente resistente, que não fica marcado apenas por tocarmos nele (né Jbc? :P). A tradução também é outro ponto alto, tendo sido muito bem executada pela mais-do-que-competente Drik Sada. Só tenho dois "poréns" em relação a esta edição: O primeiro foi o modo como a tradução de algumas placas foram realocadas no mangá. A edição ficou pouco natural, já que a fonte utilizada para as indicações nas placas é muito "quadrada", e pedaços da arte que foram eventualmente apagados acabaram não sendo reconstruídos. Já o segundo é o formato escolhido pela editora para a publicação do mangá. Por mais que este formato de bolso barateie o custo da publicação e a padronize em relação às outras obras da coleção "L&PM Pocket" (à qual ela pertence), é importante lembrar que, como em toda história em quadrinhos, a arte é um dos fatores-chave para a apreciação de um mangá, de modo que um formato um pouco maior deixaria a leitura dos volumes mais agradável. Mas, de maneira geral, posso dizer que a L&PM começou sua investida no mercado de mangás com o pé direito, tanto em relação à escolha dos títulos quanto ao tratamento a eles atribuído.
Concluindo, recomendo a leitura de "Solanin" a todos os leitores que procuram uma história madura e capaz de nos fazer refletir sobre a vida, sejam eles fãs do estilo de mangá ou não. Inio Asano conseguiu criar uma obra verdadeiramente universal, capaz de ultrapassar as barreiras da mídia em que foi publicada e tocar a fundo todos aqueles que se proponham a apreciar sua obra.
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Palazo 27/01/2012

Admito que meu conhecimento sobre o mangá é praticamente nulo, tendo uma visão relacionado ao gênero pelo desenho Dragon Ball, o que talvez tenha contribuído para um preconceito sobre os quadrinhos japoneses. Porém, a rica literatura japonesa criou uma curiosidade natural em mim, e me levou a leitura de Solanin 2, de Inio Asano, lançado pela editora L&PM.

A primeira impressão foi de espanto, motivada especialmente pelo meu desconhecimento, já que a leitura se dá no sentido contrário das páginas – da esquerda para a direita. Algo natural para os fãs de mangá, mas que me causou certa estranheza no início, com algumas confusões na ordem dos quadros e páginas – algo similar ao que deve acontecer se dirigir um carro em alguma cidade inglesa, em que a direção fica do lado esquerdo.

Assim que estabeleci um ritmo de leitura, a dificuldade com a ordem natural das coisas foi superada e eu pude voltar minha atenção para a história criada por Inio Asano. Solanin 2 é a continuação do primeiro volume da série – também lançado pela L&PM – que conta a história do casal Meiko e Taneda na busca por seus sonhos de música e liberdade enfrentando as dificuldades da vida adulta.

No segundo e último livro da série, a ausência de Taneda causa mudanças impactantes na vida de Meiko e dos amigos de banda. Tanto que todos têm que seguir suas vidas sem o amigo, superando a ausência, e ao mesmo tempo procurando amadurecer e encarar a vida adulta que bate à porta de cada um deles.

A obra de Inio Asano não é simples, muito menos infantil – como eu imaginava de início. A passagem da vida estudantil para a adulta pode ser levantada como o tema principal da história, com uma relutância dos personagens em aceitar a vida pacata e rotineira que é proposta com a saída da universidade e a exigência em arranjar um emprego para o sustento próprio.

A banda aparece aqui como um grito de liberdade e de fuga, ou um simples prolongamento dos anos estudantis. Porém, com a perda de Taneda, há um novo elo que liga todos os personagens: a ausência. Assim, entre quedas, abismos e lágrimas o que sobra é a união e a amizade dos jovens Kato, Meiko, Oohashi, Lucy e Billy.

A união dos amigos pela perda de Taneda é retratada na narrativa que transita entre os personagens, como se existissem mais de um narrador na história, ou Inio Asano usou de tal habilidade para dar o foco a cada um deles de maneira mais próxima para retratar de forma mais ampla seus sentimentos.

A variação do foco narrativo não é o único recurso utilizado pelo autor, há muitas histórias que ficam no ar. Não como lacunas deixadas propositalmente, mas como se o silêncio fosse a melhor forma para completar certos vazios que sentimos na alma. O silêncio fica também explícito no começo e fim de capítulos, representado por páginas em branco com desenhos solitários de personagens, paisagens ou pequenos rabiscos.

Os silêncios só são interrompidos com a união da banda para um último show e uma última música. Meiko toma o lugar de Taneda, e como em um rito de passagem, cantam para crescer e seguir vivendo. E assim como Meiko e seus amigos, eu também participei dessa transformação ao descobrir que a obra de Inio Asano e os mangás japoneses podem ser muito mais profundos e belos, e que o meu preconceito inicial pode ser abafado com o mais singelo silêncio.

Em tempo, Solanin ganhou uma versão cinematográfica em 2010 com a presença da famosa atriz japonesa Aoi Miyazaki.

Solanin 2
Autor: Inio Asano
Tradutora: Adriana kazue Sada
Preparação: Alexandre Boide
224 páginas
Preço sugerido: R$ 16,00
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