Encantos

Encantos Aprilynne Pike




Resenhas - Encantos


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Desi Gusson 23/05/2012

Delicado na medida certa
Laurel agora sabe que é uma fada e vai ter que lidar com as delicias e responsabilidades que isso traz. Nada melhor, então, do que passar o verão em Avalon, o reino das fadas e elfos, em uma dimensão paralela ao nosso mundo. Lá ela vai ter que suar o vestido de seda de teia-de-aranha para poder acompanhar o ritmo das aulas, e pelo menos tentar alcançar o mesmo nível de suas colegas fadas de outono.
O laboratório de herbologia de Avalon me deu uma saudade tremenda das estufas de Hogwarts, mas o reino criado por Aprilynne Pike não se resume a isso. A delicadeza de Avalon, seus detalhes coloridos e todas aquelas fadas e elfos diferentes levam qualquer um a viajar por suas ruas. Mas aquele detalhe da hierarquia entre as ‘espécies’ é bem irritante:
Fadas do Inverno: muito raras, são a realeza, mesmo mesmo.
Fadas de Outono: nem 5% da população, experts em poções e medicamentos.
Fadas de Verão: 15% de todas as fadas, são as exibidinhas, responsáveis pelas coisas bonitas e divertidas.
Fadas da Primavera: a rabeira da cadeia alimentar. Mesmo sendo massivos 80% e cuidando de praticamente TUDO, são consideradas inferiores.
Não culpo a Laurel por se indignar com o desprezo das outras castas pelas fadas de Primavera, ao seu ver (e ao meu também) todos contribuem para Avalon funcionar. Mas, enfim...
O triangulo amoroso. Ok, geralmente eu tento me manter imparcial nesses casos, sério, já que tenho uma tendência saudável a me apegar aos personagens... mas não deu! Quero que a Laurel fique com o Tamani. Pronto, falei.
O David é super legal e dedicado e fofo e super gosta dela, mas o Tamani é um elfo! Tá, não é só por causa disso mentira que eu quero que eles fiquem juntos. A química entre os dois, a tensão constante, os fez mais reais pra mim do que Laurel + David.
É de dar um nó na cabeça de qualquer um estar no meio de uma multidão e saber que a maioria daquelas pessoas te conhecia no passado, até poderiam ser suas melhores amigas, e não lembrar bulhufas a respeito delas. Coisa desorientadora mesmo é que ninguém, ninguém !!, se incomoda em te fazer lembrar. É uma coisa bem diferente se for ver, porque na maioria dos livros em que um personagem perde a memória, todo mundo se desdobra pra fazê-lo lembrar, mas não em Encantos, não com Laurel. Ela escolheu isso e as fadas simplesmente não vem motivo para comoção: o feitiço era bem forte e foi por uma causa maior.
Tá, eu sei, tô enrolando, mas sério, você não ia ficar MUITO constrangido no lugar dela??
Retomando: Pike se livrou de qualquer insegurança que tinha no primeiro livro e aproveitou sua melhor característica: o texto despretensioso. Parece que ela não fez força nenhuma pra escrever, simplesmente foi colocando no papel. Eu sei que deve ser impossível uma coisas dessas e que os autores às vezes passam horas brigando com uma única linha, mas deu muito certo. Infelizmente a ação não tem tanto espaço nessa estória, exatamente como em Asas. Apesar de conhecermos novos elementos que prometem coisas interessantes mais pra frente, ainda estou esperando o ‘bicho pegar’ de verdade, a trama tem espaço para isso!
De qualquer modo, é muito bom quando você chega num certo ponto de um livro em que você simplesmente não quer parar de ler e, caso precise parar de ler, não vê a hora de retomar de onde deixou. Aconteceu comigo em Encantos, que diferentemente de seu predecessor, me fisgou (não, me recuso a fazer esse trocadilho) pra valer. De novo, o livro poderia ser maior e ter mais ação, mas nem de longe ficou em banho-maria como o primeiro.
Por último: um grande parabéns para a editora, a revisão e tradução foram impecáveis, coisa aparentemente difícil no mercado literário de hoje. Foi encantador ler esse livro. (Taí, não resisti!) e estou agoniada para ler Illusions, lançado aqui no segundo semestre desse ano.
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ekatherinah 19/09/2022

podia ser livro #1.5 ao invés de livro #2 da série
o livro não acrescenta muito movimento na história, parece que não aconteceu muita coisa. É mais voltado para as relações da Laurel e para a consolidação do triângulo amoroso entre ela, Tamani e David. A autora segue o mesmo estilo de não ficar mostrando muito os desenrolares da Laurel aprendendo isso ou aquilo se mantendo mais sucinta e direta, o que não acho ruim. O espaço que fica com a ausência desses pormenores ela preenche com os relacionamentos: os pais lidando com a informação da Laurel ser fada, o namoro com David, o choque cultural em Avalon, a amizade da Chelsea e a indefinição sobre Tamani. Não é desagradável, só não é emocionante para mim. O "twist" que acontece no final é tão parecido com o do primeiro livro que chega a ser chato, apesar de algumas coisas novas causarem uma diferença. A Aprilynne precisava esperar chegar no final para mostrar que as coisas são maiores que o Barnes? Podia ter dado a entender isso antes e começado a desenrolar devagar nesse livro e dar continuação no seguinte. Dava perfeitamente para não gastar um livro inteiro, mesmo que curto, para desenvolver somente isso.

em relação a ter passado um ano e meio entre o primeiro livro e o segundo eu senti que a Laurel não acompanhou esse tempo, então a autora poderia ter escolhido passar somente alguns meses desde o final de Asas. Gostei muito do conflito da Laurel com os pais, com cada um lidando de forma diferente.

eu queria mais do país das fadas. Foram oito semanas lá e a gente não vê quase nada nem daquele lugar nem daquelas criaturas nem dos estudos da Laurel. Um pouquinho mais e acho que daria um corpo legal para a história. A proporção do quanto a autora mostra de Avalon é coerente e condizente com a história, mas ela poderia ter, por exemplo, acrescentado outros personagens para explicar o funcionamento do local e nisso mostrar mais desse mundo ao invés de limitar a visão à percepção de Tamani — e reduzi-lo a guia turístico quase que o livro inteiro. Essa forma de tratar o Tamani eu não gostei nem um pouco.

o elemento de choque cultural é algo que eu amo em qualquer história e aqui não foi diferente. Mas senti que as explicações do Tamani eram muito baseadas numa visão ocidental (logo, individualista) sobre como é uma sociedade de cultural coletivista. Mas não é nada que impeça aproveitar a história. E a Laurel foi extremamente mal-educada em lidar com as diferenças culturais em vários momentos, mas relevei por ela ser uma adolescente (no mínimo é como ela se vê ainda). Gostaria que houvesse um amadurecimento desse aspecto nela, mas acredito que vai acontecer.

não considero total perda de tempo, mas gostaria que sendo um livro dentro da série tivesse desenvolvido mais coisas e não ficasse com cara de ser o livro 1.5 da série.

PS: minha parte favorita é o Shar descendo o sarrafo na Laurel. Ela estava precisando!
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Naty 29/03/2012

www.meninadabahia.com.br



Laurel o viu ir embora e finalmente deixou as lágrimas afluírem.
Como tudo dera tão errado?
Pág. 269


Quando resenhei o volume 1 da série Fadas, disse: Esqueça tudo que você pensa saber sobre fadas. TUDO. Asas, de Aprilynne Pike é totalmente criativo e inovador. A autora merece nota 10 pela criatividade e por não deixar que isso transformasse a história em algo bizarro e de mau gosto. Mas, apesar de ser altamente criativa, fiquei esperando algo mais. Tem tanta história de fada, atualmente, que não basta ser criativa, tem que convencer o leitor, também.

E então ela nos apresenta o segundo volume, Encantos, e ufa! Aprilynne está no caminho certo. Encantos é tão melhor que Asas!

Chega o verão nos Estados Unidos, Laurel está de férias do colégio e logo é convocada para frequentar a Academia de Avalon, o colégio preparatório das fadas. Oito semanas reaprendendo tudo que esqueceu, quando foi adotada por humanos. Oito semanas longe dos pais. E principalmente, oito semanas longe de David, e perto de Tamani. Ela não sabia se ficava alegre ou triste. Seu coração ainda estava em cima do muro, apesar de namorar David ele vibrava por Tamani, também.

A Academia não é nada do que ela esperava. O sistema é rígido, doze horas de estudo por dia, no mínimo. Pilhas de livros a ler e poções a decorar. Não, ser fada não é nada fácil. Ao menos, Tamani tem permissão para vê-la de vez em quando. E esses dias, em que ele vai vê-la, são os mais felizes de sua estadia em Avalon, pois é quando ela pode largar os estudos e ir conhecer sua terra natal.

Esse volume é bem detalhado, conhecemos o sistema de castas de Avalon, qual a função de cada fada e elfo, a história deles desde os primórdios. Laurel está mais consciente de sua condição de fada e agora as coisas já não são tão estranhas, pelo contrário, ela adora o que é e ainda faz piada da situação.

Os trolls continuam tentando matá-la, já contei como eles são medonhos? Pois sim, acho que só perdem para os unseelies de Febre Negra. Eles só não contavam com a nova Laurel, armada e perigosa (armada com derivados de plantas, medrosa mas determinada).

Quanto aos garotos, Tamani x David. David x Tamani. Não é justo namorar David e dar esperanças a Tamani. Digamos que um imprevisto acontece e, ou ela escolhe um dos dois ou fica sozinha.

Ele quer que eu seja algo que não estou pronta para ser. Talvez nunca esteja. Mas você quer que eu seja o que eu quiser. Você quer que eu faça minhas próprias escolhas. Amo o fato de você se importar com o que eu quero. E amo você.
Pág. 298

Quem será que ela escolheu?

Encantos, de Aprilynne Pike (Bertrand Brasil, 308 páginas, R$ 29,00), tem muita ação, romance e o melhor, a autora está conseguindo manter a história longe bizarro, tanto quanto é possível. O enredo está melhor fundamentado, alguns casos foram encerrados e novos personagens misteriosos surgiram, dando margem para uma nova aventura. Recomendo.

Série Fadas
1. Asas
2. Encantos
3. Illusions
3. Destined

--- Momento para discussão ---

Descobri qual a relação Fadas x Avalon: Morgaine Le Fay ou Fada Morgana, aparece nas histórias do Rei Artur. As lendas baseadas nos contos do Rei Arthur acreditam que Morgana foi uma sacerdotisa da Ilha de Avalon, na Bretanha, meia-irmã de Arthur. Para os galeses Avalon, associada aos seres mortais e imortais ou seres feéricos, como os Tuatha Dé Danann, Arthur e seus companheiros, Morgana, Nimue e Merlin, o mago. Um lugar de eterna beleza e felicidade, onde a música, a dança, a arte e todas as atividades prazerosas se reúnem. Fontes: Wikipédia e Templo de Avalon.
Apesar do roteiro de Encantos ser original, vários nomes de personagens e expressões são comuns às séries ontem têm fadas, como: Fever, Wicked Lovely, O Povo das Árvores, Faeriewalker e Os Encantados do Ferro.
Outro detalhe básico: na maioria dessas séries, há mais de um homem disputando a protagonista. Só posso dizer: elas estão passando muito bem, obrigada!

Somos viciados em leitura isso é fato! Hoje, as editoras estão buscando publicar vários livros que já são sucesso lá fora. Mas isso nos deixa numa "situação de risco" pois são MUITAS séries para acompanhar e alguns delas com o mesmo tema. Vocês estão conseguindo acompanhar as séries e achando tudo muito parecido OU gostam de ler sobre o mesmo tema, mas com visões diferentes?
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Glaucia 03/04/2012

Encantos - http://www.mixliterario.com/2012/04/resenha-encantos-aprilynne-pike.html
Esse é o segundo livro da série Fadas, que começou Laurel, uma adolescente que se viu obrigada a mudar de cidade com os pais, deixando a antiga propriedade em que amava para trás, a fim de começar nova vida. Laurel passou por algumas transformações, quando um caroço surgiu em suas costas e dele floresceu enormes “Asas”. Junto com seu novo amigo David, jovem muito aplicado nos estudos, descobriu que as “coisas estranhas” eram nada mais nada menos que pétalas de flores. Em busca de resposta, Laurel retornou a sua antiga propriedade e lá conheceu Tamani, um lindo e encantador Elfo, capaz de tirar o fôlego de qualquer jovem. Seu novo, e estranho, amigo revelou para ela algo surpreendente. Laurel é nada mais, nada menos do que uma “fada de outono” e foi introduzida como enxerto entre os humanos para herdar a propriedade dos pais. Junto com essa revelação, a jovem foi empurrada para uma trama de perigos, sendo manipulada e perseguida pelos terríveis Trolls; liderados por Barnes, criaturas malvadas que querem descobrir a passagem para o reino mágico das fadas e dominá-lo.

Encantos começa com uma passagem de tempo, onde Laurel teve que aprender a viver com sua nova realidade, temendo os perigos, tendo pesadelos e sofrendo com o desprezo da mãe, que não aceita o fato dela não ser uma humana. Ela passa a namorar seu melhor amigo David nesse período e tenta levar uma vida “quase humana”. Agora, que é chegada à hora de ir para a Academia em Avalon, Laurel sente-se estranha e perdida entre dois mundos completamente diferentes. Mas sabe que precisa aprender cosias de fadas para o bem dos pais, David e seus amigos, que correm perigo.

Laurel entra no reino de Avalon e descobre como tudo é mágico, encantador, colorido e cheio de vida. Tudo é uma enorme novidade, apesar de belo, e se sente estranha com os olhares das outras fadas e elfos sobre ela. Lá, apesar do grande encanto, Laurel sente-se desconfortável com a hierarquia social, onde fadas de inverno e outonos são respeitados e tratados como nobres, enquanto as de primavera fazem o papel de serviçal, sendo desprestigiados e obrigados a fazer reverências. Não pode ser e agir como “ela mesma” diante do seu amigo Tamani e seu coração se aperta com aquela situação, cada vez que ele faz ou diz algo que mostra a sua inferioridade de nascimento. Ela também descobre como os bebês, ou as mudas, outono e inverno, são tratadas e não possuem contato com os pais após o nascimento. Aquilo só a deixa ainda mais chateada com a organização e hierarquia daquela sociedade.

Na academia, Laurel tem um trabalho duro, estudando mais do que o normal, para aprender coisas que já conhecia, antes de se tornar um enxerto, e se adiantar um pouco nos estudos. Contudo todo esforço sempre parece em vão. Ela não consegue evoluir e acertar as porções, apesar da fé de Jamilson, Tamani, Katya e de instrutor Yeardley. Além da sensação de fazer sempre tudo errado, ela descobre que tem uma rival, Mara, e todas ás vezes que se encontram, sente-se tremendamente desconfortável. Há uma sensação enorme de insegurança, devido a todas as dificuldade, e medo pela vida dos humanos que tem que proteger contra a vingança dos Trolls.

A sua volta para casa é estranha e mais uma vez Laurel se vê dividida entre os dois mundos. Um onde tem os pais, o namorado que a ama, e seus amigos; outro onde possui obrigações como fada de outono e sentimentos contraditórios por Tamini. Para completar o desprezo de sua mãe fica evidente a cada momento, deixando-a ainda mais magoada e insegura. E quando tudo parece voltar à normalidade, os Trolls voltam a atacar. Nesse momento surge uma estranha mulher, caçadora, que Laurel não sabe se é “do bem ou do mal”. Apesar da vigilância constante das sentinelas, agora ela e todos os que acercam correm tremendo perigo.

No meio de toda essa confusão, surge um conflito de sentimentos, que deixará Laurel confusa. Ela tem certeza de querer ficar com David, mas tem sentimentos profundos pó Tam e não quer magoá-lo. Então é chegada à hora de decidir qual dos caminhos a seguir. E mesmo quando a decisão parece certa, seu coração nós dá impressão de sangrar.

Pela primeira vez eu não tenho uma torcida definida. Ao ler Asas, torcia muito por ela e Tam. Agora, sinceramente, meu coração está dividido. Quando ela está com David tudo parece perfeito e bonito. Os sentimentos dele são genuínos e os dois parecem feitos um para o outro. Contudo a autora consegue dá um nó na cabeça quando cria uma relação muito próxima entre ela e o Tam. È muito claro o sentimento dele por ela, e por mais que ela não queira admitir, também sente algo por ele. Só não quer deixar para trás o mundo que sente que é seu. Ficar com Tam representa abandonar o mundo dos humanos e aceitar a vida no das fadas.
No final do livro isso fica muito claro e, certamente, se eu pudesse, eu dividiria Laurel ao meio para ficar com os dois. Eu amo os dois. Como Aprilynne conseguiu essa façanha eu não sei, mas sinceramente espero que tenha uma boa saída no final da série. Tenho certeza, pela forma como acabou, que o próximo terá mais conflito nesse triângulo amoroso. Não quero que nenhum deles sofra, mesmo sabendo que isso é praticamente impossível. Se eu me sinto assim, eu te pergunto: Como Laurel se sente? A coisa é bem estranha.

Encantos tem uma leitura suave e gostosa, com descrições tão detalhadas e bem feitas que eu não consegui visualizar algumas cenas em minha cabeça. Acho que mais uma vez a autora se superou nesse quesito. Ficou realmente muito bom. Mas tenho que dizer que o livro tem seus altos e baixos. Ele começa surpreendente, cheio de encantos e maravilhas, que é um dos pontos alto, no decorrer da leitura ela se torna um pouco enfadonha e cansativa. O final, que deveria ser o ápice de excitação; apesar dos perigos, não achei a cena movimentada. Acho que deixou um pouco a desejar. A autora poderia ter feito melhor. Com certeza o primeiro livro conseguiu se superar nesse ponto. Não sei se essa foi a minha impressão por ler um dia inteiro sem parar. Tenho que ser sincera e deixar isso claro. Nem todo o momento a coisa será tão bonita e encantadora. Então leia com moderação, talvez assim não tenha esse sentimento que tive.

Outra coisa para qual tenho que atentar, mas não posso julgar tão severamente porque recebi uma versão de prova, são erros de digitação; que dão a impressão de serem erros de português. Tento, realmente tento, acreditar que esses pequenos erros foram falhas na digitação. Acho que me deparei com essa situação umas três ou quatro vezes no decorrer da leitura.

Bem, encantos é uma leitura bem adolescente, com seus altos e baixo; como disse, e tem a mesma narrativa deliciosa de Asas. Realmente espero que o terceiro livro não demore muito. E que a autora consiga me surpreender com essa narrativa “cheia de encantos” e amor adolescente que faz o coração palpitar de ansiedade. Ainda estou tentando me decidir por um lado, mas é difícil. Ela deveria ficar com os dois... Estou brincando! Estou brincando! Sinceramente não sei a quem escolher... Não ainda. Talvez no próximo livro meu coração tome um partido. No momento vou suspirando por Tam e David.

Espero que gostem.

Bjs no core
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Blog MVL - Nina 14/05/2012

Com sua escrita refrescante e criativa, Aprilynne Pike nos brinda com um universo fascinante e proporciona uma viagem inesquecível ao universo mágico das fadas.

"Encantos” tem início com a chegada de Laurel à Academia de Avalon. Lá a adolescente descobre o universo paralelo que ela ignorava até alguns meses atrás, as diferenciadas castas de fadas, seus poderes, suas inimizades e o combustível que move sua sociedade, a qual Lauren fez parte por um curto tempo e não lembra. Em “Asas”, a adolescente descobre a que vertente pertence hierárquica pertence no reino das fadas e que tem mais em comum com as plantas em seu jardim do que poderia imaginar. Ela conhece Tamani, um elfo charmoso e persistente, e David, um humano super inteligente e que vem a ser seu melhor amigo, ajudando-a especialmente na fase da descoberta de suas habilidades. Agora é o momento de Laurel trilar o caminho que lhe foi traçado há muitos anos, e isso inclui semanas de aprendizado na academia de Avalon, ela finalmente aprende as funções de uma fada de Outono. Entre fórmulas e poções, e a confusão emocional no que se refere aos dois garotos de sua vida, Laurel tem de lutar contra um mau poderoso, que promete tornar inútil todos os seus esforços para se ajustar. Porque se esse mal vencer, não restará nada para resgatar.

No primeiro volume da obra, Pike conseguiu manter a fantasia e a realidade em harmonia e adiou mais explicações sobre a sociedade mágica de fadas e elfos, seus meandros e seu padrão de organização. Em “Encantos”, o leitor recebe um maior panorama do universo da estória. É imperativo se apaixonar pela riqueza de detalhes da narrativa, e mesmo aqueles que não são grandes fãs de fadas podem encontrar um belíssimo refúgio na leitura. Há um “Q” de conto de fadas cinematográfico, e algumas cenas são tão surreais e caricatas que poderiam facilmente ter saído de um trabalho de Walt Dysney. Aprilynne Pike possui uma qualidade narrativa ímpar. É evidente o conhecimento que a escritora possui sobre escrita criativa e desenvolvimento de texto. Seu maior trunfo enquanto escritora é utilizar uma rica descrição de detalhes para solidificar o universo fantástico de sua imaginação. Para os leitores que realmente se identificam com obras sobre o mundo das fadas, Pike é uma das melhores autoras atuais do tema, capaz de proporcionar uma mitologia crível e instigante.

“Encantos” possui bem menos ação que seu predecessor. Há grande quantidade de dados a serem assimilados pelo leitor, novas informações e o crescimento da protagonista, Laurel, é evidente. A personagem ainda parece uma bolha de emoções um tanto superficial, mas as escolhas da autora em certos momentos chave da narrativa determinam um caráter libertário e democrático extremamente atraente na personagem. Em suma, Laurel é alguém que vale a pena conhecer. O triângulo amoroso no qual a personagem se encontra, dividida entre David e Tamani, toma uma forma um pouco mais sólida, no entanto não se faz verdadeiramente importante à trama. A tensão romantica está centrada em Laurel e Tamani, o aspecto proibido de um possível relacionamento entre ambos, a intensidade de seus sentimentos e a química dos dois promete grandes emoções no próximo volume, "Illusions".

Acho essa série divinamente charmosa, com uma proposta original e que nos faz lembrar que a natureza e seus habitantes são seres afins, irmãos. O maior legado da autora a seus leitores é oferecer uma consciência social que raros outros livros de fantasia proporcionam.
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spoiler visualizar
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Newjudge 04/10/2012

A poucos dias acabei de ler o segundo volume da série Fadas de .Aprilynne Pike.
.Eu amei o primeiro livro, e o segundo mais ainda.
.Laurel é o tipo de personagem que me encanta.
.Bom para quem não acompanha a série leia a sinopse abaixo.

- Em Encantos, após o início da trama com o best-seller mundial Asas, seis meses se passaram desde que Laurel descobriu ser uma fada e salvou o portal de entrada para Avalon. Lá, ela passará o verão estudando para aprimorar suas habilidades e adquirir conhecimentos como fada de outono. No entanto, com o tempo, a hierarquia social do lugar começará a desgastá-la e a fará repensar sua escolha.

- Laurel agora está reaprendendo a como ser uma fada. Ela é convocada até Avalon, para frequentar uma academia, uma espécie de escola de fadas. Tudo ainda é meio estranho pra ela, já que sua espécie possui costumes diferentes dos humanos, muitos nos quais ela discorda muito principalmente em relação a hierarquia social do lugar, e o fato de que fadas e elfos de uma classe hierárquica mais baixa terem que se subordinar aos mais altos na pirâmide social.Outro fator que a perturba muito é fato de que todo mundo parece conhecê-la e ela não se lembra de ninguém.

- Gente eu sei que muito de vocês devem torcer muito por David. Eu realmente gosto dele também, mais eu realmente gosto muito, muito mesmo do Tam, mas acho que Laurel magoa ele demais, se ela não o quer é melhor falar logo e não ficar beijando ele pelos cantos.

- Em suma, eu gostei muito do livro e não queria mais parar de ler, até procurei o terceiro volume na internet, mas não encontrei, acho que ainda não foi lançado no Brasil. No mais eu só tenho a elogiar a autora por conseguir fazer um texto que consegue nos prender tanto, é notável o cuidado dela com os personagens, ela relata as características de cada pessoa, seja protagonista ou não. Isso me deu a sensação de que eu já conhecia todos no livro, é como se fossem próximos a mim. Amei ,amei, amei de verdade.
- Parabéns a editora Bertrand Brasil pela edição e revisão impecável.
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Lucas 29/12/2012

Brilhante
Depois de toda a aventura do primeiro volume da série, Aprilynne Pike deu continuidade e me surpreendeu ainda mais. Agora que Laurel sabe que é uma fada, e tudo que isso traz, ela vai passar um tempo em Avalon. Nada mais justo, não é? Pois bem, em Encantos Laurel passa a maior parte do tempo no reino das fadas, que é paralelo ao nosso mundo. Nesse tempo ela fica na companhia do elfo Tamani, algo que não me agradou nada, pois sou torcedor do David, o nerd gatinho que é namorado da Laurel.

A mesma fórmula do primeiro livro é continuada no segundo, mas o diferencial se dá no ambiente que a autora nos leva. Avalon é um reino de beleza à parte. Como explicado em Asas, um dos portais se encontra na antiga casa da Laurel, e seres do mal estão tendo ter posse da casa para conseguir ultrapassar o portal e invadir o reino.

“Em virtude da natureza lamentavelmente inadequada da sua educação atual, você foi convocada à Academia de Avalon. Por favor, compareça ao portal pela amanhã no primeiro dia de verão. Sua presença será requerida por oito semanas.” (página 10)

Gente, eu já disse que eu amo essa série? Awn. O diferencial da autora é a delicadeza com que ela construiu a história. Avalon é com certeza um lugar encantador. Fico imaginando como seria estar lá, naquele clima outonal e perfeito. Porém, não é só a beleza que traz ao leitor a beleza do livro. A inteligência que ela teve para encaixar tudo é excelente. Quem já leu Asas já provou isso, com a situação do gás carbônico x oxigênio (não falarei muito, para não dar spoiler). Posso apenas ressaltar que além do meu coração ter ido à boca com a aventura de Laurel e David, fiquei pensando: Uau, essa autora é inteligente mesmo. Quem diria que aquela matéria de biologia na sexta série viria a calhar agora, na leitura de um livro de literatura? Pois bem, pessoal, foi assim que me senti. Uma história sobre fadas, que vai além na aventura e ação do que muitos livros de vampiros por ai.

“Com uma mistura de Harry Potter e Crepúsculo, Aprilynne Pike acertou em cheio.”
Booklist

Não, não, não e não. Eu tenho certeza que não se compara nem um pouco com Crepúsculo, e que a Série Fadas é superior (desculpem os fãs da saga). Acho equivoco de quem fez essa crítica.

E, claro eu não posso esquecer: o triângulo amoroso. Eu às vezes não suporto isso, mas nesse livro não me incomodou tanto. Como Laurel está em Avalon e lá só são permitidos fadas e elfos, quem se dá bem nesse volume? Claro, Tamani. Eu não o suporto (pronto, falei). Tamani é um elfo lindo em todos os sentidos, mas acho ele muito cheio de si, dono da Laurel (ele tem motivos para achar isso, mas só descobrirá quem ler os dois volumes). Sou #TeamDavid (risos), porque ele é um fofo e merece o amor da fada.

Encantos é simplesmente encantador. April acertou em tudo no livro, literalmente. Ela dá uma nova perspectiva do leitor sobre a história e sobre as decisões de Laurel. Agora, nossa protagonista está mais madura e pronta para enfrentar as ameaças que a rondam. A entrada de uma nova personagem faz nós, leitores, questionamos que caminho a história será levada, e se Laurel e David estão mesmo seguros, como pensam que estão. E no final do livro, uma personagem que até Asas era secundária, ganha um enorme destaque neste volume.

Leiam Encantos se já leram Asas. Caso não tenham lido nenhum ainda, procurem em uma livraria próxima e comprem. Vocês vão simplesmente amar o universo criado pela querida Aprilynne. Dei o primeiro volume da série pra uma amiga que não é leitora assídua e ela simplesmente devorou o livro rapidamente, o que mostra quão bom ele é (risos).
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Leandro | @obibliofilo_ 14/01/2013

http://www.leandro-de-lira.com/
Após ter lido "Asas" e ter me apaixonado completamente pela história, fiquei bastante ansioso para ler "Encantos". Confesso que esperava não me decepcionar, até porque há autores que fracassam quase sempre no segundo livro de uma série. Mas Aprilynne soube manter o mesmo ritmo e não me decepcionou.

[SINOPSE] Em Encantos, após o início da trama com o best-seller mundial Asas, seis meses se passaram desde que Laurel descobriu ser uma fada e salvou o portal de entrada para Avalon. Lá, ela passará o verão estudando para aprimorar suas habilidades e adquirir conhecimentos como fada de outono. No entanto, com o tempo, a hierarquia social do lugar começará a desgastá-la e a fará repensar sua escolha.

Seis meses se passaram após Laurel descobrir ser uma fada e ter salvado o portal para Avalon. Então, inesperadamente, ela é convidada para ir passar suas férias escolares em Avalon, para que possa aprender mais sobre si mesma e sobre, digamos, sua espécie. Porém, o que a deixa desconfortável é o fato de deixar seu grande amor David — mesmo sabendo que encontrará seu guardião e grande "amigo" — Tamani.

O que Laurel não imaginava era que, viver por um tempo em Avalon, exigisse demais dela e nem que seus sentimentos por Tamani iriam deixá-la mais confusa ainda.

Após voltar de Avalon, ela não consegue esquecer Tamani — apesar de afirmar veemente que ama David.

E para complicar ainda mais sua vida, há o perigo iminente dos Trolls que não param de aparecer e que colocam não só a sua vida em perigo, mas também a de todos que ama.

"— Não se preocupe — disse David, a boca mais próxima de seu ouvido. — Trouxe você ao lugar mais seguro do mundo. — David retirou a venda e, por um momento, a luz do sol a cegou, conforme se filtrava entre as folhas, conferindo a tudo um brilho etéreo. Estavam numa pequena clareira contornada pelas últimas flores de outono: margaridas alaranjadas, algumas equináceas púrpuras e sálvias azuladas. No centro, num canteiro de grama verde e densa, havia um cobertor com algumas almofadas e várias tigelas de frutas picadas. Morangos, nectarinas, maçãs e uma garrafa de cidra espumante com gotas de condensação que rebrilhavam na suave luz do sol. Laurel sorriu e se virou, confirmando sua suspeita: passando a borda de árvores, podia ver seu quintal. Lugar mais seguro do mundo, sem dúvida."
Pág.: 210

A autora nesse livro se aprofundou bem mais no reino Avalon e na vida das fadas e dos elfos. É admirável a maneira como ela tem domínio sobre o que está escrevendo. Aos poucos, eu pude conhecer como era ser uma fada e um elfo, de uma maneira singela e até mesmo, única.

O triângulo amoroso dessa história consegue me deixar bastante confuso — apesar de que sempre torço mais pelo David. Confesso que a indecisão de Laurel sobre escolher um dos dois, em alguns momentos, me deixou irritado. Porém, a maneira como a autora constrói o romance entre eles é bastante interessante, porque ela sabe o que faz e não apenas pratica uma tentativa frustrada, como muitos autores costumam praticar.

Confesso que o começo foi um pouco lento para mim, mas nada atrapalhou a leitura no geral. O desenvolvimento da história é tão interessante, que a leitura flui de uma forma tão natural, que eu nem percebia. As personagens, a história em si, tudo é bem estruturado e vai acontecendo aos poucos.

Eu particularmente quero muito ler o terceiro livro "Ilusões". A autora sempre termina cada livro com um gostinho de quero mais e isso me deixa aflito. Eu gostei bastante de "Encantos", porém "Asas" continua sendo meu favorito.

Contudo, o livro é muito bom. Eu curti bastante a leitura. Se você curte um bom romance carregado de uma interessante dose de fantasia, talvez você vá gostar da leitura. Porém, é imprescindível que você goste de romance. Caso contrário, talvez não curta muito a leitura.

Recomendo!
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Neyme 22/05/2020

Encantada seria a palavra
Neste segundo volume da série, Laurel está mais dividida entre o mundo mortal e de fadas, meu lado mais romântico, torce que fique com o Tam. Gosto do jeito dedicado e irreverente dele.
Muitos acontecimentos e novos personagens surgem, dando mais adrenalina a história. Muito bom !
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Renata 19/12/2014

Encantos - Aprilynne Pike
Encantos começa com uma passagem de tempo, onde Laurel teve que aprender a viver com sua nova realidade, temendo os perigos, tendo pesadelos e sofrendo com o desprezo da mãe, que não aceita o fato dela não ser uma humana. Ela passa a namorar seu melhor amigo David nesse período e tenta levar uma vida “quase humana”. Agora, que é chegada à hora de ir para a Academia em Avalon, Laurel sente-se estranha e perdida entre dois mundos completamente diferentes. Mas sabe que precisa aprender cosias de fadas para o bem dos pais, David e seus amigos, que correm perigo.

Laurel entra no reino de Avalon e descobre como tudo é mágico, encantador, colorido e cheio de vida. Tudo é uma enorme novidade, apesar de belo, e se sente estranha com os olhares das outras fadas e elfos sobre ela. Lá, apesar do grande encanto, Laurel sente-se desconfortável com a hierarquia social, onde fadas de inverno e outonos são respeitados e tratados como nobres, enquanto as de primavera fazem o papel de serviçal, sendo desprestigiados e obrigados a fazer reverências. Não pode ser e agir como “ela mesma” diante do seu amigo Tamani e seu coração se aperta com aquela situação, cada vez que ele faz ou diz algo que mostra a sua inferioridade de nascimento. Ela também descobre como os bebês, ou as mudas, outono e inverno, são tratadas e não possuem contato com os pais após o nascimento. Aquilo só a deixa ainda mais chateada com a organização e hierarquia daquela sociedade.

Na academia, Laurel tem um trabalho duro, estudando mais do que o normal, para aprender coisas que já conhecia, antes de se tornar um enxerto, e se adiantar um pouco nos estudos. Contudo todo esforço sempre parece em vão. Ela não consegue evoluir e acertar as porções, apesar da fé de Jamilson, Tamani, Katya e de instrutor Yeardley. Além da sensação de fazer sempre tudo errado, ela descobre que tem uma rival, Mara, e todas ás vezes que se encontram, sente-se tremendamente desconfortável. Há uma sensação enorme de insegurança, devido a todas as dificuldade, e medo pela vida dos humanos que tem que proteger contra a vingança dos Trolls.

A sua volta para casa é estranha e mais uma vez Laurel se vê dividida entre os dois mundos. Um onde tem os pais, o namorado que a ama, e seus amigos; outro onde possui obrigações como fada de outono e sentimentos contraditórios por Tamani. Para completar o desprezo de sua mãe fica evidente a cada momento, deixando-a ainda mais magoada e insegura. E quando tudo parece voltar à normalidade, os Trolls voltam a atacar. Nesse momento surge uma estranha mulher, caçadora, que Laurel não sabe se é “do bem ou do mal”. Apesar da vigilância constante das sentinelas, agora ela e todos os que acercam correm tremendo perigo.

No meio de toda essa confusão, surge um conflito de sentimentos, que deixará Laurel confusa. Ela tem certeza de querer ficar com David, mas tem sentimentos profundos por Tam e não quer magoá-lo. Então é chegada à hora de decidir qual dos caminhos a seguir. E mesmo quando a decisão parece certa, seu coração nós dá impressão de sangrar.

Pela primeira vez eu não tenho uma torcida definida. Ao ler Asas, torcia muito por ela e David. Agora, sinceramente, meu coração está dividido. Quando ela está com David tudo parece perfeito e bonito. Os sentimentos dele são genuínos e os dois parecem feitos um para o outro. Contudo a autora consegue dá um nó na cabeça quando cria uma relação muito próxima entre ela e o Tam. È muito claro o sentimento dele por ela, e por mais que ela não queira admitir, também sente algo por ele. Só não quer deixar para trás o mundo que sente que é seu. Ficar com Tam representa abandonar o mundo dos humanos e aceitar a vida no das fadas.
No final do livro isso fica muito claro e, certamente, se eu pudesse, eu dividiria Laurel ao meio para ficar com os dois. Eu amo os dois. Como Aprilynne conseguiu essa façanha eu não sei, mas sinceramente espero que tenha uma boa saída no final da série. Tenho certeza, pela forma como acabou, que o próximo terá mais conflito nesse triângulo amoroso. Não quero que nenhum deles sofra, mesmo sabendo que isso é praticamente impossível. Se eu me sinto assim, eu te pergunto: Como Laurel se sente? A coisa é bem estranha.

Encantos tem uma leitura suave e gostosa, com descrições tão detalhadas e bem feitas que eu não consegui visualizar algumas cenas em minha cabeça. Acho que mais uma vez a autora se superou nesse quesito. Ficou realmente muito bom. Mas tenho que dizer que o livro tem seus altos e baixos. Ele começa surpreendente, cheio de encantos e maravilhas, que é um dos pontos alto, no decorrer da leitura ela se torna um pouco enfadonha e cansativa. O final, que deveria ser o ápice de excitação; apesar dos perigos, não achei a cena movimentada. Acho que deixou um pouco a desejar. A autora poderia ter feito melhor. Com certeza o primeiro livro conseguiu se superar nesse ponto.

Bem, encantos é uma leitura bem adolescente, com seus altos e baixo; como disse, e tem a mesma narrativa deliciosa de Asas. Ainda estou tentando me decidir por um lado, mas é difícil. Ela deveria ficar com os dois... Estou brincando! Estou brincando! Sinceramente não sei a quem escolher... Não ainda. Talvez no próximo livro meu coração tome um partido. No momento vou suspirando por Tam e David.
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Bárbara 04/05/2012

Encantos. Eu estou Encantada.
A série de Aprilynne Pike está conseguindo se tornar uma de minhas favoritas. E vocês já devem saber que falar sobre algo que gostamos é ainda mais complicado do que falar sobre aquilo que não gostamos. Eu sempre sinto que preciso passar para vocês tudo o que eu passei ao ler Encantos e reler Asas. Eu preciso mostrar pra vocês a maravilhosidade destes livros.

Pike continuou no mesmo estilo de escrita. Ainda sentimos o que Laurel sente, conseguimos entender todas as suas dúvidas e todos os seus medos. Dúvidas sim! Apesar de já saber que é uma Fada e que um mundo em Avalon está a espera dela, ela já consegue amar sua vida humana. Orick é seu lar: seus pais estão lá, seus amigos, mesmo que poucos, estão lá, David está lá. Em Avalon, ela tem Tamani, aquele que, apesar de ser de suma importância para ela, não a segura junto ao seu lugar de origem.

Em Encantos, Laurel vai a Avalon para estudar na Academia; aprende inúmeras coisas sobre ser uma Fada, conhece vários cantinhos lindos de lá, participa de um Festival (maravilhosamente visualizado por mim. É de tirar o fôlego!) e conhece outras Fadas (de Outono, Primavera, Verão e, claro as três de Inverno existentes).

Os problemas continuam. Ela floresce mais uma vez, seu coração ainda não consegue escolher entre Tamani e David, os Trolls continuam a solta, sua mãe parece não mais amá-la, apesar de seu pai estar dando todo o apoio, e ela ainda precisa aprender a fazer suas "coisas de Fada".

Eu continuei me sentindo encantada pelo maravilhoso mundo de Laurel, pela maravilhosa vida desta personagem que não consegue sair da minha mente. Aprilynne escreveu um daqueles livros eternos. Quando a gente termina a leitura, ainda fica com a história na cabeça.

Espero que o próximo livro da séie não demore a ser lançado. As últimas páginas de Encantos só deixam o leitor querendo, logo, conhecer o que está para vir na vida da heroína Laurel.

Leia o texto original em: Babi Lorentz
Por Bárbara Lorentz.
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Jully Divulga Livros 11/11/2012

http://comentandolivroslidos.blogspot.com.br/2012/10/serie-fadas-autor-aprilynne-pike-ano-de.html

POST PODE CONTER SPOILER
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Vanessa Sueroz 29/01/2013

O livro começa alguns meses depois do primeiro, onde Laurel já viveu algumas aventuras e já sabe sobre ser uma fada. Laurel é convidada para passar as férias em Avalon, porém não será bem umas férias e sim aprender sobre como ser uma fada de outono e estudar muito, mas pior do que ficar as férias inteira estudando é deixar para trás David ou não, já que ela estará junto com Tamini.
“Em virtude da natureza lamentavelmente inadequada da sua educação atual, você foi convocada à Academia de Avalon. Por favor, compareça ao portal pela amanhã no primeiro dia de verão. Sua presença será requerida por oito semanas.”
Laurel descobre mais sobre os costumes das fadas e muita coisa acha bem diferente do seu mundo, mas o pior não é ter que lidar com esses costumes e tudo mais, o pior é a confusão de sentimentos que ela enfrenta ao ficar mais próxima de Tamini.

Resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/encantos/
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Ingrid 12/07/2013

Cute Cute
Ainda melhor que o primeiro, pois ela começa a conhecer mais da cultura dela, e nos leitores podemos mergulhar nesse mundo de fantasias gracinha que é o cenario desse livro, sem baixar o padrão Aprilynne continua a serie ainda melhorando o padrão.
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