Bartleby, o escriturário

Bartleby, o escriturário Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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Carrara 24/05/2020

Uma novela que te deixa curioso e prende do início ao fim. Li em uma manhã, a qualidade é excepcional. A solidão e as excentricidades de Bartleby são comoventes.
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maria laura 24/05/2020

esse é o livro mais engraçado que já li na vida, não sei se algum dia vou ler algo mais engraçado que isso, é hilário
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boemillys 03/07/2020

Eu preferia não fazê-lo...
Instigante e ao mesmo tempo comovente. O Bertleby é uma figura singular, só me incomoda que o livro seja tão curtindo... Recomendo
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Fabi 30/03/2023

Para ler de uma vez só
Que conto bom de ler. Adorei. Impressionante como ele dá margem para diversas interpretações. Bartleby, um escrivão "palidamente limpo, tristemente respeitável, incuravelmente desamparado" contratado como copista em um escritório de advocacia, simplesmente começa a recusar a realizar algumas tarefas e sua explicação é simples: Prefiro não fazer. A história é tão bem escrita que você começa a imaginar motivos e entra no embalo do enredo. Prefiro não contar mais pois corro o risco de dar spoilers. Essa edição da Antofágica é ótima. Os textos extras são fantásticos. O do Antônio Xerxenesky aborda a "desestabilizadora potência do não" num paralelo com o mundo capitalista. Gostei tanto quanto do conto. O texto do José Garcez Ghirardi compara o Capitão Ahab de Moby Dick e Bartleby. Um deleite.
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BanjoCore 16/09/2020

Ahhhhhhhh
Que ódio, pqp!!! Hahahahahaha

Sou um leitor/ouvinte medíocre, sim eu sei!

A história te prende, intriga, instiga, vc se apega, fica com raiva, pensativo, e no final...
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Marcelo217 31/10/2020

Incômodo
Pelo fato de ficar tão incomodado com o personagem e a história, fiz a leitura rápida até o final, sem rodeios.
Por ser um desses "aclamados", não sei se entendi como se deveria, mas acredito que Bartleby representa uma forma de resistência à sociedade da época. Requer muita coragem ir contra a corrente, talvez se existissem mais atitudes como essa das pessoas em preferir não fazer algo, o ser humano chegaria a plenitude, mas, observando a sociedade, o "preferir não fazer" é um luxo que infelizmente o mundo não dispõe àqueles que tem a coragem de ir contra a sistemática em geral.
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Nazrat 02/11/2020

Preferiria
Uma história para repensar as relações de trabalho e hierarquia.
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Artemis 24/08/2023

"Preferia não fazê-lo"
A passividade mórbida e serena de Bartleby a princípio intriga e as vezes até a assimilamos como um gesto de rebeldia,mas acontece que esse mediano escrivão leva a sua temática frase "preferia não fazê-lo" ao limite das circunstâncias,nos fazendo questionar e ficar até mesmo perturbados pela sua inércia,o autor constrói esse aspecto sufocante e morno de maneira excepcional,mostrando um lado incrível e versátil do mesmo escritor que tornou Moby Dick um clássico,gostei muito da obra.
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Delam 21/05/2021

A incompreensão humana
?Bartleby, o escrivão?, do escritor Herman Melville é o conto do mês de maio disponibilizado aos apoiadores da Sociedade das Relíquias Literárias. A narrativa acompanha o ponto de vista do chefe de um escritório de advocacia, que contrata um misterioso escrivão - Bartleby - para a sua equipe. Inicialmente, Bartleby demonstra ser um funcionário prestativo, realizando cópias de forma ágil e demonstrando-se um homem que não causa incômodos, diferente de outros funcionários - Peru e Alicate. No entanto, ao decorrer da trama, Bartleby começa a recusar-se a realizar suas tarefas gradualmente, respondendo às ordens com um ?Preferia não fazê-lo?. Por uma série de razões, o chefe do escritório não consegue o demitir, mesmo quando tudo que Bartleby faz é ficar parado de pé próximo à janela observando a parede de tijolos do prédio vizinho. 

Dessa forma, a narrativa mostra como a presença de Bartleby começa a tornar-se um transtorno na vida do narrador, trazendo um tom angustiante para a trama. Acompanhamos um narrador perturbado por não saber nada sobre Bartleby e, assim, viver em seu conflito ético-profissional: preocupar-se com o homem ou ser um bom chefe e assumir que este não é necessário em sua empresa.

Mais do que é possível notar superficialmente, os conflitos internos do narrador são o ponto alto da narrativa, visto que, em minha opinião, demonstram aquilo que mais perturba o homem: a incompreensão. Não entender Bartleby é o que cria a narrativa, o que dá sentido a esta, e acredito que isso diz muito sobre o ser humano, sobre nossa necessidade de entender o outro e como este outro funciona quando na verdade só nos vemos de forma superficial. 

Além disso, a narrativa torna-se espetacular, porque provoca o próprio leitor a querer saber quem é Bartleby, se ele é um lunático, um fantasma ou um anti-sistema. Eu mesma teorizei que ele fosse a parte do narrador que gostaria de ter coragem de se recusar a fazer aquilo que não sente vontade, a parte que ele sente repulsa por o tirar do eixo advogado respeitável de Wall Street, a parte que ele deseja se livrar e aprisionar, mas que ao mesmo tempo precisa manter por perto, pois é parte da mente dele.

Enfim, foi uma narrativa muito diferente daquela que estou acostumada, e que eu super recomendo por trazer tantos questionamentos.    
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Marina 27/12/2022

Eu comprei esse livro somente por causa do projeto gráfico da cosac naify (que agora é reproduzido pela ubu), mas ele passou anos na estante porque eu tinha pena de descosturar a capa e rasgar as folhas para ler a história. Talvez todos esses anos de espera me fizeram ter uma expectativa alta e confesso que não me encantei. Lendo as resenhas percebo que existem várias interpretações, que o conto é bem rico, mas numa primeira leitura, sem muito material de apoio, achei apenas ok.
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@Mihleituras 25/05/2021

Um bom conto. ?Prefiro não fazer? a frase mais usada pelo personagem. Achei o final um pouco confuso.
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Ricardo.Borges 11/06/2021

Dois exemplares
O livro é lindo, por isso comprei dois: um deles está guardado, com o ?lacre? intacto e o outro eu devorei!
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Procyon 04/01/2023

Bartleby, o escrevente ? comentário
?[?] Sou um homem que desde a juventude se imbuiu da profunda convicção de que uma vida pacata é a melhor.? (p. 56)

A epígrafe que abre este comentário sintetiza practicamente todo o discurso do livro ?Bartleby, o escrevente?, de Herman Melville. Publicado anonimamente em 1853, a obra traz uma historieta: de um copista de Wall Street ? narrada em terceira pessoa pelo advogado que o contrata ? que, após iniciar trabalhando incessantemente, começa a se recusar aos pedidos do chefe, sempre com a frase: ?Preferia não?. Texto contornado pela simplicidade e pelo realismo, é também imbuído de comicidade e de um ritmo instigante.

O livro pode ser lido como uma crítica à burocracia, ao capitalismo, bem como à alienação do trabalho. Bartleby, como arquétipo do sujeito pós-moderno, é um símbolo da rebeldia ao realizar um ato de revolta contra os desmandos do poder e da autoridade. O terceiro parágrafo ? cuja epígrafe é fragmento ? já demonstra uma vida de conformidade (do advogado), sendo, então, a ele (outra vez o advogado) dada a construção de personagem, de resistência passiva, em oposição à ação deliberadamente ativa de Bartleby ? certamente arauto do niilista imaginado por Albert Camus, em ?O Estrangeiro?.

Melville, autor do colossal Moby Dick, prenuncia o absurdismo camusiano e as temáticas kafkianas de ?O Processo? e ?Um Artista da Fome? ? embora não existam evidências suficientes de que Kafka realmente o leu ? ao apresentar personagens burocráticos recusando a formalidade do cotidiano. Tão claro está que, na edição da Cosacnaify, o posfácio é de ninguém mais ninguém menos que Modesto Carone.
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