Os imperfeccionistas

Os imperfeccionistas Tom Rachman




Resenhas - Os imperfeccionistas


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Cris 14/04/2012

OS IMPERFECCIONISTAS, que acabei de ler agora há pouco, é um livro que condensa histórias de várias pessoas que dividem uma redação de jornal como local de trabalho. Cada capítulo é sobre um personagem que eventualmente se encontram nos capítulos subsequentes. É um livro apaixonante. Com uma prosa simples, Tom Rachman nos envolve naquelas vidas e na do próprio jornal revelando situações tão humanas que é impossível não se identificar com alguns casos.
Ao acertar em cheio ao abrir mão de detalhes burocráticos sobre uma redação de jornal, o autor amplia sua gama de leitores que acompanham de maneira fluída o destino de cada personagem retratado.
Decadência humana e profissional, esse é o mote do livro. Rachman desenvolve personagens tristes que trabalham num jornal decadente. Ele mesmo jornalista, talvez retrate ali, o que um dia imaginou se tudo aquilo acabasse. Temos então uma panorama sobre atitudes errôneas, desesperadas, apaixonadas, perdidas. Triste da primeira a última página e poucas páginas cômicas a narrativa foge de filosofias, mas é repleto de situações que dizem muito sobre o comportamento humano.
Recomendadíssimo, OS IMPERFECCIONISTAS pode desagradar que procura uma leitura mais erudita, mas para quem gosta de ler um livro numa tacada só, ou simplesmente gosta de testemunhar situações interessantes com personagens envolventes, esse é o livro certo.
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Geany 21/10/2021

Me surpreendeu
Sinceramente, só tenho e li esse livro porque ganhei de uma amiga. Eu jamais compraria um livro que fala sobre a vida de diferentes jornalistas.
Mas que livro legal, me surpreendeu muito, o escritor escreve super bem, e de um jeito muito leve. Nos leva a sentir as emoções com os personagens e dos personagens, alguns eu gostei muito, outro me causou ranço, outra deu pena, sentimentos assim, eu gostei dessa experiência de leitura.
Sem falar que a forma que o livro termina também é muito bacana. Um ótimo livro!
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Elo 24/02/2012

Vidas comuns e em permanente choque de rotina
O que se entende por pessoas que trabalham com o mundo das letras impressas. O quanto são comuns e imperfeitas e imprecisas e verdadeiramente humanas estas personagens que, de fato, somos cada um de nós. O novelo da rotina e da pressão profissional que se forma com os desejos determinados e inquietantes. A continuidade interrompida porque se apoia em desejos nem sempre compartilhados.
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Leonardo 26/10/2012

Não deu vontade de parar e, quando acabou, considerei voltar para a primeira página e começar tudo de novo. É romance, é conto, é tudo, e tão criativo! Tom inventou personagens profundos e peculiares, com histórias tão distintas, e todos interligados pela história de um jornal. Incrível. Muito criativo e bem desenvolvido.
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Mari 10/07/2012

Através de várias histórias paralelas, Tom Rachman apresenta personagens que trabalham num jornal em Roma, em diferentes cargos e entre um capítulo e outro, ele conta a história do jornal desde sua fundação.

Problemas financeiros, competição, entrevistas, revisão, editorias relegadas e relacionamento com fontes são alguns dos temas abordados em histórias que não só falam da rotina profissional de cada um, como também abordam como isso os afetam em suas relações pessoais.

Os Imperfeccionistas deveria ser leitura obrigatória para todos os jornalistas, mas o melhor de tudo é que até quem não é da profissão, vai gostar da história do cotidiano de cada personagem e até se identificar com alguns des seus problemas, que são comuns a todos.
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Jacky 14/02/2024

Para quem gosta de história desconexas, sem pé e nem cabeça, é um bom livro. Realmente não gostei de ler, mas posso dizer que o li até o fim. E, é isso!
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Gabi SN 08/08/2012

O mundo nas mãos de pessoas imperfeitas
O livro Os imperfeccionistas, de Tom Rachman, conta a história de um jornal de língua inglesa sediado em Roma e seus funcionários. O autor, aliás, foi jornalista antes de escrever ficção, o que traz bastante realismo à história. O livro tem muitas vozes, são onze personagens bem variados, cada um com seu capítulo (ou conto) e problemas pessoais se misturando com os profissionais. O que eles tem em comum é o fato de estarem passando por momentos ruins em suas vidas. E, claro, todos são imperfeitos e não parecem muito interessados na perfeição, ou pelo menos não mais. De formas diferentes, estão desiludidos e cansados, em crise consigo mesmos e presos numa vida que já não os satisfaz.

Você encontra no livro, entre outros, o jornalista veterano que, já sem conseguir matérias, resolve inventar uma; o iniciante, inseguro, que não sabe por onde começar e se vê sendo manipulado pelas pessoas ao seu redor; a editora-chefe que subiu de cargo numa velocidade impressionante e por isso atraí raiva dos outros funcionários; o chefe de redação, workaholic, que descobre estar sendo traído pela esposa; o dono do jornal, completamente alheio ao que está acontecendo, que não sabe o que fazer com a bomba que estoura em suas mãos; o obtuarista que perde a filha e recebe mensagens perguntando quando pretende voltar à trabalhar; a redatora solitária e amarga que aluga um quarto de hotel na noite de ano novo para não precisar ficar em casa sozinha; a leitora que parou no tempo e lê os jornais de anos atrás de maneira religiosa.

E enquanto conhecemos os personagens também vamos descobrindo a história do próprio jornal em capítulos menores, desde a sua concepção até a decadência. Essa, aliás, óbvia porque se a ideia de um jornal internacional em inglês sediado em Roma já era estranha lá nos anos 50, quando um milionário resolveu bancá-la, fica inviável nos tempos atuais, quando as pessoas trocaram a folha de papel por sites de relacionamento.

Texto completo: http://aestanteladecasa.wordpress.com/2012/07/24/o-mundo-nas-maos-de-pessoas-imperfeitas/
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Virgínia 26/11/2013

Os imperfeccionistas: Um bom nome
Eu comecei a ler esse livro com grandes expectativas, muitas pessoas falaram muito bem dele e que é uma "leitura que prende". Bem, não me senti assim. É um bom livro, mas achei mediado e me decepcionei um pouco. Tem um bom humor mas não aquele que me faz rir ou que me fez reler e reler a mesma pagina.
Recomendo esse livro pelo o local da história (um jornal) e pelas primeiras cem paginas.
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Gleici 28/06/2020

É um livro leve e gostoso de ser lido. Tem uma leitura fluida que te faz querer sempre ler mais. Super recomendo para quem estiver de ressaca literária, ajuda bastante a sair dela. Ótimo livro!!
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