Tatiana and Alexander

Tatiana and Alexander Paullina Simons




Resenhas - Tatiana and Alexander


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Taisa 19/11/2016

Poderia começar esta resenha falando pelo meu amor e angustia, poderia falar o quanto esses personagens são incríveis, o quanto a autora é fantástica em mesclar o real e o imaginário, o quanto me sinto imersa nesse universo a tal ponto de que quando as páginas se fecham eu ainda sinto o frio da Russia, o terror da Alemanha nazista e o desespero de Tatiana, poderia começar por tantos lados e mesmo assim o espaço é ineficiente porque esse é aquele tipo de livro que você lê e ele se torna abstrato, um sentimento que já não pode ser explicado em palavras.

Palavras, palavras, palavras. Estão todas ai para serem usadas, mas Paulina e sua escrita fantástica as agrupa com uma maestria sem limites, com uma narrativa não linear e pensamentos perdidos no meio da cena ela cria um ambiente que te insere ali, você é Tatiana. Você é Alexander.

Neste segundo livro conhecemos muito mais sobre a história de Alexander, temos visões de como foi sua criação, como era sua família e pontos de vistas diferentes de acontecimentos já mencionados nos livros anteriores. Passado e presente são intercalados com a atual vida de Tatiana na América.

Tatiana. Minha heroína preferida de todos os tempos, tão impetuosa e inteligente faz o que precisa ser feito. Sua fé e coragem são o que carrega toda essa história nas costas, mesmo de forma inconsciente é ela que faz com que os outros não desistam, aquela que traz conforto até mesmo a nós leitores, nossa confiança nela faz com que acreditemos que essa história terá um final feliz ou pelo menos digno de valer a pena. Por que sabemos que aconteça o que acontecer ela fará tudo o que poderá ser feito.

Alexander. Shura, amor da minha vida! Como eu sofri com você, desisti com você, lutei com você, amo você. Na parte dele vemos e sentimos como a guerra destrói tudo ao seu redor, terras, cidades, pessoas e principalmente a dignidade delas. Todo mundo é ninguém, não há escolhas nem livre arbítrio, cada um é obrigado a desempenhar seu papel e depois disso descartado como lixo.

Esse é mais que um livro, é uma oportunidade. Sim, livros incríveis são oportunidades de vivenciar histórias que você jamais sequer participará, você não julga, não espera nada dela apenas vive, uma página de cada vez. Há tanta verdade em tudo que você não questiona se autora fez certo em fazer isso ou aquilo, porque só se dá conta que há uma autora por trás dessas vidas quando o livro termina.

Estou louca para começar logo o terceiro e último livro. Aquele sentimento ambíguo de “preciso acabar logo” e “não quero que acabe nunca”. Se você gosta de romances com um fundo histórico leia! Há muito drama, mas é um livro “vivo” que te faz sentir cada linha, ele termina mas não acaba. Hoje eu sou eu, com uma pitada de Tatiana e Alexander a mais sob a pele.

site: leiturasdataisa.blogspot.com.br
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joana 11/04/2016

Leitura obrigatória
Li faz tempo esse casal e minha vida de leitora nunca foi igual. São muitas resenhas explicando por que devem ler, por isso leiam. É maravilhoso!
Wendy 17/04/2016minha estante
Amor sem fim por essa trilogia s2


joana 18/04/2016minha estante
Muito. Adoro! Chorei muito com eles.




Milla Carvalho 21/04/2015

"Assim como toda felicidade é passageira, nenhum sofrimento será eterno"
Não me lembro o autor da frase acima, mas bem que a Paullina Simons meio que se inspirou nela. Este 2º/3º é muito duro, tenso e extremamente dramático. A linda história de amor de Tatiana e Alexander toma um percurso ainda mais incrível (e cruel) do que imaginei.

Com a fuga de Tatiana para os EUA e a prisão de Alexander sob a acusação de ser um traidor me levou ao extremo de ter devorado este e-book (Deus salve o Amazon) em poucos dias. Mesmo com uma tonelada de coisa para fazer, foi muito difícil deixar o e-reader de lado por muito tempo. Situação que me fez vibrar e encolher muitas vezes a cada página.

Definitivamente, uma bela conclusão que a autora nos traz para o fim da II Guerra Mundial e todas as consequências que envolve as personagens deste drama tão perspicazmente escrito. Ótima leitura.

#Fantástico #LindaHistóriaDramáticaDeAmor #LivroExtra #TatianaEAlexander4Ever
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Ana Abreu 26/02/2015

Sufocante
Acho que essa foi uma das leituras mais torturantes com as quais já me presenteei. Delirante, sufocante, abrasiva. Nada poderia ter me preparado para a agonia deste livro. Cada página virada, cada segundo, cada dia, cada toque e respiração foram simplesmente alucinantes. Não sei se era intenção da autora prolongar a espera, a fome por calor, o desespero, a saudade, a falta e a dor para que elas me perfurassem, mas ela conseguiu fazê-lo com louvor. Quanto mais o tempo passava, mais eu suava frio, mais minhas mãos escorregavam e meus olhos marejavam. Quanto mais tempo Tatiana e Alexander continuavam perdidos um do outro, eu continuava perdida de mim mesma, desejando poder arrancar as páginas e escrever minha própria estória para eles. Quanto mais os anos avançavam, mais eu soluçava e sentia em meu próprio coração a dor de ficar separado de quem se ama, de se ver impedido de sentir, de amar, de provar, de viver.

As revelações sobre o passado de Alexander foram realmente uma bomba em forma de palavras. Eu xinguei, chorei, me indignei, procrastinei nas páginas. Mas quando comecei a compreender que o passado era justamente a maior prova do amor que ele sentia por Tatiana, meu coração se confortou. E a leitura engajou. As páginas foram correndo, Pasha me dilacerou completamente, Alexander permanecia sofrendo, mas bravo, lutador, amante. Tania sobrevivia, enchia seu coração de incerteza, dúvidas e mesmo negando para si mesma a todo instante, cada vez mais de amor. Minha ansiedade e desespero foram me carregando até que... ah! Um sinal de esperança, a primeira flor da primavera. Quando finalmente a vida começou a brotar no livro novamente, eu me vi engolindo 200 páginas em apenas 3 horas. Nada me pararia até que eu encontrasse fé e felicidade mais uma vez para esses dois apaixonados que foram tão massacrados, tão injustiçados, vítimas de escolhas fatais, perseguidos por amor.

Não há muito que dizer que não seja preenchido pela dor, pela falta. Quantas pessoas seriam fortes o suficiente para deixarem para trás sua razão de viver e mesmo assim ter que continuar existindo? Lutando dia após dia, acordando e tendo a certeza de que a única pessoa que faz tudo valer a pena, que faz tudo ter sentido, pode ter ido embora para sempre? Ou pior, ficado preso dentro do seu coração, dilacerando seus sonhos, te perseguindo por todos os cantos, cantando odes à morte, à escuridão? Tatiana e Alexander é um purgatório, uma provação, uma subida interminável, uma luta incessante, mas principalmente, um hino ao mais puro amor. Aquele que passa por tudo, que tudo pode, que sobrevive aos piores pesadelos e que no final, se faz vencedor.

Sim, ele se faz vencedor. Tatia e Shura provam para todos e para eles mesmos que lutariam até seus corpos desmancharem, mas que manteriam suas almas e seus sentimentos únicos, vivos e dignos. O final é saboroso, divino, perfeito. Depois de todas as torturas, finalmente o alívio, finalmente o bem, finalmente a fé. Mais uma vez, Paullina me mostrou que os verdadeiros amores são corajosos, que a vida é extremamente cruel, mas que nada é capaz de destruir a força de vontade de duas pessoas que se amam de corpo e alma, que transcendem todas as barreiras e que provam para o mundo a beleza de se amar verdadeiramente alguém, uma única pessoa, destinada, guardada, abençoada. Que nasceu para encontrar o amor, independente de qualquer desafio. Que nasceu para provar ao mal a força da pureza e do sentimento mais lindo que existe. Que nasceu para conceber um milagre.

“(…) you clotted my wounds, and washed my burns, and healed me, and saved me. I was hungry and you fed me. I had nothing but Lazarevo. - Alexander’s voice broke- And your immortal blood. Tatiana, you were my only life force.”
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Lori 09/01/2015

Imperdível!
Novamente essa estória me fez experimentar um turbilhão de emoções. O que fazer quando você tem inúmeros contratos para analisar, duas filhas e um marido para cuidar e simplesmente precisa terminar um livro? Será que três horas de sono é o suficiente? É assim que eu me senti. E, apesar de três horas de sono certamente não serem o suficiente, definidamente valeu a pena viver como um zumbir por alguns dias.

Devo confessar que eu sou bastante emocional. Segundo meu marido eu choro até em propaganda de televisão. Mas, essa estória. Nossa! Ela realmente mexeu com as minhas emoções. Ela me deixou em um estado emocional tão intenso e me conectou tanto aos personagem que a linha entre o que era real e o que era ficção ficaram embasada e eu me senti realmente parte da trama.

Tatiana & Alexander é tão incrível e dilacerante quanto o primeiro livro, mas ao mesmo tempo um tanto quanto diferente, porque durante a maior parte do enredo os protagonistas se encontram separados. O que a princípio seria, para mim, um balde de água fria, afinal quem quer ler uma estória de amor aonde o casal mora em países diferentes e não conseguem entrar em contato um com outro? Bom, depois desse livro eu posso dizer que eu quero e que você também irá querer. Eu não sei como Paulina conseguiu, mas ao contar a estória alternando entre o passado e o presente, através dos olhos de Tatiana e de Alexandre, ela não só ofereceu uma compreensão mais profunda de tudo o que transpirou entre os protagonistas, como também não nos deixou órfãos do gostinho de ter os dois juntos.

Nesta narrativa, vamos conhecer o passado de Alexandre, seus pais e a sua experiencia de ter tido que se mudar tão jovem para um mundo completamente novo e diferente. Sua coragem, humidade, espiritualidade e inteligência é evidente desde sua tenra idade e me fez compreender melhor o homem que ele se tornou.

Vamos, ainda, observar Tatiana e Alexander tentando sobreviver e viver longe um do outro. Não se assuste ao sentir seu coração se partindo aos poucos. Principalmente quando os dias se transformaram em semanas e os meses se transformaram em anos. A esperança inabalável de Alexander começa a vacilar e as inseguranças passam a assumir o controle. Por sua vez, Tatiana está vivendo uma vida apática com seu filho. Ela é incapaz de esquecer e superar Alexander. Seu coração simplesmente não funciona sem a sua alma gêmea, mesmo na incerteza de que Alexander esteja vivo ou morto.

A saudade dilacerante e o desejo inabalável que eles sentem um pelo outro é extremamente forte, o que torna a leitura incrivelmente dolorosa e angustiante. O livro é longo. A narrativa é lenta. E a sensação que você tem é de que a estória não tem fim. Você que chegar ao final logo... Você não quer que o livro termine nunca. Eu simplesmente amei cada segundo de Tatiana e Alexander. Novamente, essa é a estória de amor mais incrível que eu já li em muito tempo. Imperdível!
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Caroline Gurgel 11/11/2013

Um longo e excruciante calvário...
Sem dúvida, a emoção mais difícil de pôr em palavras que já senti em uma leitura. Tatiana and Alexander é um livro forte, de uma dureza tão grande que faz a guerra retratada no primeiro livro parecer apenas um pano de fundo se comparada a esse. Se lá vimos a fome, o frio e os bombardeios matarem aos montes, aqui sentimos a destruição, o desespero e a espera eterna de uma guerra que não acaba.

Não tem spoilers. Mas se você não leu o primeiro livro, O Cavaleiro de Bronze, é preferível que pare por aqui, pois, inevitavelmente, lerá fatos dele nessa resenha.

Terminamos O Cavaleiro de Bronze com uma Tatiana grávida e conseguindo escapar dos horrores da guerra ao aportar em Ellis Island, Nova York, vestida em seu uniforme de enfermeira da Cruz Vermelha. Tatiana, que deu à luz ao desembarcar, recebe o direito de permanecer nos Estados Unidos, já que seu filho nasceu em solo americano. Acreditando estar viúva, Tatiana se vê sem rumo e sem motivação, mas consegue emprego como enfermeira em Ellis Island, onde passa a criar seu filho e faz amizade com Vikki, também enfermeira, e Edward, médico local. Seu filho, esses dois amigos e, um tempo depois, a esperança de que Alexander esteja vivo é o que a mantém viva e firme. Enquanto isso, a guerra continua e nela Alexander vive seus piores pesadelos.

Nossa expectativa é ver o reencontro do casal o mais rápido possível, é ver a guerra acabar logo e tudo voltar ao normal. Mas o que temos aqui é uma espera excruciante e extremamente longa, que vai acabando com o leitor aos poucos, angustiando e afligindo. A autora passa a escrever em capítulos que se alternam entre as lembranças de Tatiana e Alexander e o presente deles.

Os primeiros 40% do livro são formados majoritariamente por memórias que já conhecemos, mas a autora passa a esmiuçá-las e recontá-las detalhadamente. Apesar da narrativa em terceira pessoa, algumas dessas memórias, mesmo que não tenhamos percebido, foram contadas pela perspectiva de Tatiana no primeiro livro, e agora as lemos pelo olhar de Alexander, como o dia em que ele olha para aquela menina despreocupada, tomando um sorvete enquanto o mundo alertava para a guerra. A dinâmica entre passado e presente é boa, os novos fatos são ótimos, mas algumas das lembranças se tornam um pouco repetitivas e prolixas. Não que sejam desinteressantes, mas nos deixam mais ansiosos que empolgados.

Conhecemos um pouco do Alexander adolescente, do quanto ele gostava da América e o quanto se questionou sobre o comunismo. Vemos a decepção do ideal comunista desunir sua família, vemos a desilusão de um sonho de quem via na União Soviética uma utopia destruir suas vidas.

Revivemos muitos fatos pré guerra já conhecidos: o retorno de Alexander e Dimitri à Finlândia em busca do filho de Stepanov; a ajuda de Dimitri para que Alexander visse seu pai antes de ser executado e sua promessa de lealdade; a cena em que pula do trem que o levaria à morte após ser acusado de espionagem; a epidemia da doença que matou quase todo o vilarejo onde ele havia se escondido; seus encontros com Dasha, seus encontros com Tatiana; e revivemos Lazarevo. Ah, e que deleite reviver Lazarevo sob o olhar de Alexander!

Temos o oposto do que seria um conto de fadas, temos a guerra, nua e crua. Por mais ansiosos que sejamos e por mais rápido que queiramos que a narrativa ande, a autora nos faz, através de um ritmo lento, sentir cada dia do calvário dos que esperam incansavelmente as notícias da guerra, dos que sobrevivem dia após dia na incerteza do retorno prometido.

Apesar de O Cavaleiro de Bronze ter nos mostrado a morte da família de Tatiana, a escassez de comida e uma União Soviética devastada e bombardeada, as páginas desse livro, incrivelmente, foram as mais dolorosas. Foram agonizantes.

Se chorei? Sim, quase como uma criança. Dos 70% da leitura em diante meus olhos estiveram marejados a cada página. De tristeza, de medo, de esperança, de pavor, mas principalmente de emoção. A emoção de ver o amor ser o alimento que dá forças para continuar, para sobreviver às piores truculências. A emoção da capacidade do amor puro, que espera, que sente, que transpõe, que fortalece. Um amor lindo, pungente mas apaixonante. São longas páginas que mais parecem infinitas, mas que valem cada segundo da leitura. Esses personagens estão marcados à ferro no meu coração e, certamente, essa é uma das mais genuínas, fortes e belas estórias de amor que já li.
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Caroline Gurgel 11/11/2013

Um longo e excruciante calvário...
Sem dúvida, a emoção mais difícil de pôr em palavras que já senti em uma leitura. Tatiana and Alexander é um livro forte, de uma dureza tão grande que faz a guerra retratada no primeiro livro parecer apenas um pano de fundo se comparada a esse. Se lá vimos a fome, o frio e os bombardeios matarem aos montes, aqui sentimos a destruição, o desespero e a espera eterna de uma guerra que não acaba.

Não tem spoilers. Mas se você não leu o primeiro livro, O Cavaleiro de Bronze, é preferível que pare por aqui, pois, inevitavelmente, lerá fatos dele nessa resenha.

Terminamos O Cavaleiro de Bronze com uma Tatiana grávida e conseguindo escapar dos horrores da guerra ao aportar em Ellis Island, Nova York, vestida em seu uniforme de enfermeira da Cruz Vermelha. Tatiana, que deu à luz ao desembarcar, recebe o direito de permanecer nos Estados Unidos, já que seu filho nasceu em solo americano. Acreditando estar viúva, Tatiana se vê sem rumo e sem motivação, mas consegue emprego como enfermeira em Ellis Island, onde passa a criar seu filho e faz amizade com Vikki, também enfermeira, e Edward, médico local. Seu filho, esses dois amigos e, um tempo depois, a esperança de que Alexander esteja vivo é o que a mantém viva e firme. Enquanto isso, a guerra continua e nela Alexander vive seus piores pesadelos.

Nossa expectativa é ver o reencontro do casal o mais rápido possível, é ver a guerra acabar logo e tudo voltar ao normal. Mas o que temos aqui é uma espera excruciante e extremamente longa, que vai acabando com o leitor aos poucos, angustiando e afligindo. A autora passa a escrever em capítulos que se alternam entre as lembranças de Tatiana e Alexander e o presente deles.

Os primeiros 40% do livro são formados majoritariamente por memórias que já conhecemos, mas a autora passa a esmiuçá-las e recontá-las detalhadamente. Apesar da narrativa em terceira pessoa, algumas dessas memórias, mesmo que não tenhamos percebido, foram contadas pela perspectiva de Tatiana no primeiro livro, e agora as lemos pelo olhar de Alexander, como o dia em que ele olha para aquela menina despreocupada, tomando um sorvete enquanto o mundo alertava para a guerra. A dinâmica entre passado e presente é boa, os novos fatos são ótimos, mas algumas das lembranças se tornam um pouco repetitivas e prolixas. Não que sejam desinteressantes, mas nos deixam mais ansiosos que empolgados.

Conhecemos um pouco do Alexander adolescente, do quanto ele gostava da América e o quanto se questionou sobre o comunismo. Vemos a decepção do ideal comunista desunir sua família, vemos a desilusão de um sonho de quem via na União Soviética uma utopia destruir suas vidas.

Revivemos muitos fatos pré guerra já conhecidos: o retorno de Alexander e Dimitri à Finlândia em busca do filho de Stepanov; a ajuda de Dimitri para que Alexander visse seu pai antes de ser executado e sua promessa de lealdade; a cena em que pula do trem que o levaria à morte após ser acusado de espionagem; a epidemia da doença que matou quase todo o vilarejo onde ele havia se escondido; seus encontros com Dasha, seus encontros com Tatiana; e revivemos Lazarevo. Ah, e que deleite reviver Lazarevo sob o olhar de Alexander!

Temos o oposto do que seria um conto de fadas, temos a guerra, nua e crua. Por mais ansiosos que sejamos e por mais rápido que queiramos que a narrativa ande, a autora nos faz, através de um ritmo lento, sentir cada dia do calvário dos que esperam incansavelmente as notícias da guerra, dos que sobrevivem dia após dia na incerteza do retorno prometido.

Apesar de O Cavaleiro de Bronze ter nos mostrado a morte da família de Tatiana, a escassez de comida e uma União Soviética devastada e bombardeada, as páginas desse livro, incrivelmente, foram as mais dolorosas. Foram agonizantes.

Se chorei? Sim, quase como uma criança. Dos 70% da leitura em diante meus olhos estiveram marejados a cada página. De tristeza, de medo, de esperança, de pavor, mas principalmente de emoção. A emoção de ver o amor ser o alimento que dá forças para continuar, para sobreviver às piores truculências. A emoção da capacidade do amor puro, que espera, que sente, que transpõe, que fortalece. Um amor lindo, pungente mas apaixonante. São longas páginas que mais parecem infinitas, mas que valem cada segundo da leitura. Esses personagens estão marcados à ferro no meu coração e, certamente, essa é uma das mais genuínas, fortes e belas estórias de amor que já li.
Carol 11/11/2013minha estante
VocÊ simplesmente conseguiu colocar em palavras todo o meu sentimento À respeito desse livro! Tatiana e Alexander é marcante, o tipo de livro que todo mundo tem que ter pra mostrar pros filhos um dia! Parabéns pela resenhaa!


Caroline Gurgel 11/11/2013minha estante
Obrigada, Carol. Concordo com você, um estória bem marcante que deve ser repassada ;)




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