A princesa de Clèves

A princesa de Clèves Madame de La Fayette
Madame de La Fayette




Resenhas - A princesa de Clèves


20 encontrados | exibindo 16 a 20
1 | 2


Eliana.Souza 01/07/2019

Conheci "A Princesa de Clèves" depois de assistir um filme (La Belle Personne) que é uma adaptação do livro. Ele trata da virtude diante do impasse entre razão e paixão. É o primeiro romance psicológico moderno da literatura francesa e escrito por uma mulher! Muito bom!
comentários(0)comente



Dreh 21/02/2018

Após casar-se com o senhor de Clèves e tornar-se madame de Clèves, a protagonista dessa história irá dedicar sua vida ao um marido que sente apenas uma boa amizade por ele.

Após a morte da mãe, ela começa a querer ficar a maior parte do tempo sozinha. Porém, quando um dos homens próximo de seu marido começa a frequentar mais vezes sua casa, ela passa a sentir por ele algo que nunca sentiu por mais ninguém. E vai descobrir mais tarde que tudo isso é recíproco. Mas ela é casada, não pode dar bobeira a qualquer um que aparece na sua frente e com isso passa a inventar doenças para que não compareça aos locais em que o jovem por quem está apaixonada frequenta.

O pior de tudo será quando revelará ao seu marido aquilo que está sentindo, pelo menos ela não revela o nome de quem quer que seja. Por causa disso, a obra de Madame de Lafayette foi muito criticada pelo público feminino, porque de verdade quem conta para o atual que está apaixonada por outro, assim tão descaradamente?
comentários(0)comente



Ricardo Rocha 26/09/2016

estilo vívido que fala de coisas suntuosas com simplicidade que parece antes uma conversa sem todavia cair para o que hoje se entende por simplicidade ou "texto jornalístico" que é simplesmente uma escrita semelhante à redação de ginásio (ou poderia dizer uma monografia de conclusão de curso, dava no mesmo), a princesa de cleves está impregnada de bons sentimentos, uma bondade, uma nobreza, que mesmo falando do que está falando e onde as coisas estão acontecendo - a luxúria e hipocrisia das Cortes - que contagia e que faz a gente lembrar opa é mesmo isso é uma virtude e é legal viver uma vida com esses valores. aliás vira e mexe eu encontro uma referência importante para determinados livros. por exemplo, tradução de clarice, de manuel bandeira ou quintana (como aqui) é quase uma garantia de qualidade. terno, apaixonado e visivelmente enlutado desse luto que faz melhor ao coração do que o espírito de festa, é um livrinho delicioso de tiradas precisas de quem desde pequena era sábiamente amarga - "o amor tenho certeza é algo incomodo do qual estou isenta". claro que não pode fugir da época em que foi escrito (1634) e de contexto (marie-madaleine era nobre e viveu, entre os nobres, a história que conta) mas aqui, longe de ser tornar um problema para o romance, se torna sua grande virtude, tipo olha como o ambiente não corrompe necessariamente o caráter e não arruína o talento. jamais um marido teve tamanha paixão por sua mulher nem de tal modo a estimou. e ah em termos de fofocas e pessoas cuidando da vida dos outros, de resto, nem dá pra dizer que era exatamente uma coisa "de época"
comentários(0)comente



Sobrinho 21/04/2013

Razão no controle
Este romance de Madame de Lafayette discute o adultério na corte francesa. E a princesa de Cléves não está imune a galantaria. Platão, no seu livro a República, na alegoria do cocheiro se pergunta: quem é mais difícil de ser controlado, a paixão ou a razão. Lendo "A princesa de Cléves" entederá as razões de suas atitudes, talvez incomprensível nos dias atuais. Valores que de há muito já desapareceram. Vale a pena conferir.
comentários(0)comente



20 encontrados | exibindo 16 a 20
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR