lu areias 21/08/2013
Resenha do blog - Leitura entre amigas
O poder especial de Meena Harper finalmente será valorizado. A Guarda Palatina - uma poderosa unidade secreta que caça demônios - a contratou para trabalhar na filial de Manhattan. A questão é: seu ex-namorado, Lucien Antonesco, é filho do Drácula e o príncipe da escuridão. Tudo bem, Meena decidiu que já chega de vampiros em sua vida... Ao menos até que consiga provar que, mesmo não tendo alma, os seres demoníacos não perderam a capacidade de amar.
Eu não li nenhuma resenha completa de Mordida antes de lê-lo, mas pelo pouco que li, já sabia que a aceitação do livro não era das melhores. Porém fui ler Mordida sem me deixar influenciar pelas opiniões previamente lidas, e resultado: essas opiniões estavam certas.
Pra mim a Meg Cabot simplesmente se perdeu enquanto estava escrevendo Mordida, e acredito que o que dificultou ainda mais a aceitação do desenrolar que ela deu para a história, foi o fato de o livro ser curto então tudo aconteceu rápido de mais. Entenda, o livro é bem escrito sim (só corrido), não é cansativo nem nada, as características da Meg como escritora ainda estão lá, o problema foi o desenrolar da história. Eu ainda não acredito que a Meg terminou essa série desse jeito.
Se você ainda não leu Insaciável aconselho a não continuar lendo essa resenha pois pode correr o risco de conter spoilers.
Insaciável terminou com a Meena separada de Lucien, e pior, ela indo trabalhar para a Palatina. Mordida é narrado seis meses depois disso. A Menna já ta levando uma vida normal na medida do possível, o Lucien como um bom moço que é se afastou da mulher que ama como era a vontade dela. Porque ela é claro achava que tudo de ruim que aconteceu na vida dela era culpa dele. Porque ele era o príncipe das trevas, o mais poderoso, o líder das criaturas da noite, filho e herdeiro do trono de Vlad Drácula e blá, blá, blá... E por isso obviamente eles não poderiam ficar juntos e tal.
Quando Lucien reaparece em Mordida, porque é claro que ele não ia abandonar Meena a mercê de qualquer perigo, ele sempre estava perto para protege – lá mesmo sem ela saber, ela ainda continua culpando o pobre coitado de tudo de ruim que aconteceu, e acho que do que ainda poderia acontecer. Mesmo ela sabendo que ele a ama, e mesmo sabendo que ela também ainda o ama (será?), mas não era certo eles ficarem juntos – acho que a Meena esperava que Lucien fosse um Stefan Salvatore, mas ele ta mais para Damon.
Em contra partida a Meena quer provar para todo mundo, ou pelo menos para a Palatina e Alaric, que o Lucien pode ser bom, que ainda existe humanidade nele, porém Lucien esta diferente, não parece o mesmo Lucien que ela conheceu, e Meena se pergunta se ela pode estar certa sobre ele poder ser bom.
Só que enquanto isso alguns turistas estão sumindo, e isso pode ser associado a algum tipo de ataque vampiresco. Quem aparece também é um padre brasileiro caçador de vampiros, de quem o Alaric não gosta, por ele o ter deixado na mão no passado. Enfim um bom enredo, com mais descobertas sobre o passado de Lucien, e revelações sobre a própria Palatina.
Tanto em Mordida quanto em Insaciável, a Meg parece escritora de novela brasileira, que escreve uma historia num geral muito boa, mas que tem um final onde tudo acontece corrido e que deixa a desejar, é sério, ela se perdeu nos finais dos dois livros. O final de Insaciável até dava para passar, pois tinha continuação e tal, mas em Mordida não... Se você leu Insaciável e gostou tanto quanto eu, a leitura de Mordida é importante, e até necessária, pois dá o desfecho da história, mas só não vá com muitas esperanças.