A morte de Ivan Ilitch

A morte de Ivan Ilitch Leon Tolstói




Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch


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Gerlane8 26/05/2024

A única certeza que temos é da morte?
Tolstói nos leva a refletir sobre o presente, sobre a vida vivida.

Será que estamos vivendo de modo a se arrepender quando chegar a hora?
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Luiz111 25/05/2024

Melhor obra que já li! O livro mostra como a morte pode ser sofrida para quem ama a vida. E como as pessoas agem durante e após a morte de alguém. Como os pensamentos negativos nos afetam diante daquilo que já está predestinado, mas evitamos pensar no pior, a morte. ?Talvez eu não tenha vivido como é preciso?, nos faz pensar se estamos vivendo como preciso ou apenas vivendo.
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Flavia1101 25/05/2024

?O doutor dizia que os sofrimentos físicos dele eram terríveis, e dizia a verdade; Mas os seus sofrimentos morais eram mais terríveis que os físicos.?
Que livro reflexivo é essencial!
Apenas leiam
Mizinha25 25/05/2024minha estante
Vale a pena a leitura? Conta aí




Liar1 25/05/2024

Página 57
Ele sabia, no fundo da alma, que estava morrendo, mas não só não se acostumava com esse fato como também simplesmente não o entendia nem conseguia aceitá-lo.

Página 60
Ele não conseguia livrar-se dela. E, o que era pior, ela o atraía para si mesma, não para que ele pudesse fazer alguma coisa, mas apenas para que olhasse para ela, diretamente em seus olhos, e, não podendo fazer nada, ficasse indizivelmente torturado.

Página 66
E a mentira o atormentava, atormentava-o o fato de que não queriam admitir aquilo que todos sabiam e que ele sabia; queriam mentir para ele a respeito de sua terrível situação e também forçá-lo a participar dessa mentira.

Página 81
E ele começou a consultar em sua imaginação os melhores momentos de sua agradável vida. Mas - que coisa estranha - todos aqueles melhores momentos de sua agradável vida não pareciam, agora, tão bons quanto antes. Tudo, exceto as primeiras recordações da infância. Lá na infância havia algo realmente agradável, com o qual poderia viver, se retornasse. Porém, aquela pessoa, que havia experimentado algo agradável, já não existia: era como se a lembrança fosse de outro.

Quando começou a relembrar aquilo que fizera dele o que era naquele momento, tudo que antes lhe parecia felicidade, agora se esvaía diante de seus olhos e se transformava em algo insignificante e, muitas vezes, repugnante. E, quanto mais longe da infância e mais perto do presente, mais insignificante e duvidosa era a alegria.

Página 82
E aquela vida monótona, e aquelas preocupações com dinheiro, e assim um ano, dois, dez, vinte, todos iguais. E quanto mais vida, mais monótona.

Página 85
Nós últimos tempos daquela solidão, deitado com o rosto virado contra o encosto do sofá, naquela cidade populosa e cercado de inúmeros conhecidos e da família, porém, na mais completa solidão, que não se poderia ter em lugar algum, nem no fundo do mar, nem sob a terra, Ivan Ilitch vivia apenas das lembranças do passado.

Página 88
Era verdade, porém, ainda mais terríveis do que os sofrimentos físicos eram os sofrimentos morais, e aquilo era o principal tormento.

Página 89
Tanto seu serviço quanto a organização de sua vida, a família, aqueles interesses da sociedade e do serviço, tudo aquilo podia ser incorreto. Ele tentou proteger tudo aquilo diante de si. E, de repente, sentiu toda a fraqueza daquilo que ele protegia. E não havia nada a defender.
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Scepiel 24/05/2024

A morte de Ivan Ilitch
Não me impactou como esperava, mas trás boas reflexões sobre a morte.
A primeira metade é bem lenta, e sinto que ela poderia ter sido encurtada (mesmo já sendo curta). Dos 3 dias de leitura, 2 foram nessas primeiras 50 páginas e um foi na segunda metade, onde o livro realmente torna-se ótimo.

22/01/24 - 25/01/24
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Luana 24/05/2024

Qual outra certeza temos que não seja a morte?
Como o próprio nome sugere o tema central da obra é a morte. A obra escancara o nosso temor, a repulsa e ao mesmo tempo curiosidade em relação a morte.

No livro Ivan é obrigado a encarar a morte de frente ainda que não queria, percebendo que ela não é justa, não é fácil e é uma experiência individual, visto que, cada um de nos teremos que lidar com ela sozinhos já que ninguém viverá esse momento da mesmo forma que nós, ninguém morrerá com nós e ninguém entenderá a nossa relação com ela.

Ivan acaba recapitulando a sua vida é perceberá que igual a morte ela não faz sentido e pior verá que sua vida nunca foi realmente dele. Vivia de aparência, fizera o que a sociedade acha adequado e nunca parará para se perguntar será que é isso mesmo que queria?

Para sua tristeza quando ele para é refletirá sobre sua vida já não tinha mais tempo, só lhe sobra a amargura de ter tido uma vida vazia e infelicidade de ter que aceitar a morte como seu futuro.
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JoAo366 24/05/2024

A morte de Ivan IIitch
A leitura é bastante compreensível, considerando que se trata de um clássico, e até fluida. Fez-me refletir bastante sobre como tenho conduzido minha vida, sobre os padrões sociais impostos e como isso afeta, direta e indiretamente, nossa existência. O final do livro me surpreendeu bastante!
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icilha 24/05/2024

A morte escrita da maneira mais crua possível
Me pegou um pouco porque no começo e até mais da metade do livro eu estava sendo apática, pensando todo mundo morre a vida é assim.


já no final fiquei surpresa com a forma que ele relata a morte, não é poética e nem bonita ele descreve ela de forma crua como ela realmente é lenta, tediosa, silenciosa e o principal solitária.


na minha visão esse é um livro pra se reler em várias fases da vida, pra se lembrar oque realmente importa em viver.
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Dud413 24/05/2024

Me fez refletir em vários aspectos da minha vida e como ela pode ser curta e supérflua.Ver os últimos dias de Ivan e como foi tratado a sua morte é no mínimo refletivo...
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uvacommel 24/05/2024

A morte de Ivan Ilitch
Demorei pra ler por causa da rotina puxada, mas valeu muito a pena encaixar ele no tempo livre. É uma leitura reflexiva que por vezes me fez sentir um leve desconforto ao me imaginar na situação do protagonista. Ivan viveu sua vida pensando na aprovação daqueles que eram considerados "cidadãos respeitáveis" e quando sua morte se aproxima ele percebe que na verdade não aproveitou a vida como deveria.

Uma vida de aparências pode nos fazer ser bem vistos perante a sociedade, mas de nada adianta se perdermos nossa autenticidade no caminho e não aproveitarmos a vida de fato.
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trdll 24/05/2024

11º leitura de 2024
Decidi ler essa obra pois vi uma crítica dizendo que a obra é tão imersiva que parecia que você morria juntamente de Ivan Ilitch. Uma grande verdade! As angustias e dores são tão bem descritas que te faz partilhar dos sentimentos de Ivan.

Recomendo muitíssimo essa leitura, te faz repensar bastante sobre a vida que levamos, quais são as nossas prioridades e o que nos espera no final dessa jornada.
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Aline Maria 24/05/2024

A vida é curta e o arrependimento é eterno.
"Ivan Ilitch está morto, mas antes ele do que eu" é o que todos que conheceram Iván Ilitch em vida pensam.

Ivan Ilitch é um funcionário público, recebeu bons cargos nos tribunais e levou uma vida feliz enquanto seu ofício lhe rendia a felicidade que desejava.

Em casa, não havia conexões com os filhos e seu casamento parecia um campo minado, do qual Ivan Ilitch não se importava em resolver. Enquanto seu trabalho era também uma rota de fuga dos problemas matrimoniais, a vida era agradável.

Mas o inesperado acontece, um acidente tão comum e que pode acontecer com qualquer um, - qualquer um mesmo! - trouxe a Ivan um imenso tormento de dores intensas que o acompanhou até seu último suspiro.

É quando a solidão, a dor e a pena de si mesmo alcançam Ivan Ilitch é que ele se questiona: Eu realmente fui feliz até aqui? O que fiz com a minha própria vida? E é aí, que ele percebe que a conta da sua mediocridade chegou.

Tolstoi construiu com maestria em pouquíssimas páginas uma obra que te confronta e te faz pensar como os "amigos" de Ivan Ilitch: antes ele do que eu, mas muito mais do que isso é, o que você tem feito com a sua própria vida? Quais são as relações que você tem construído? O que você tem amado e quem te ama de verdade?

A vida é realmente muito breve, mas é uma dádiva que jamais deve ser desperdiçada. Quando enfim chegar o dia do triunfar do Rei da Eternidade e este te confrontar: O que fizeste com o bem tão precioso que lhe dei? O que fizeste com a vida que foi paga com um preço tão alto?

Ninguém contou ao Ivan, mas lhe conto agora caro amigo: Viva! Viva uma vida que glorifica quem te criou de forma tão especial e admirável. Não espere a dor, a solidão e o último ar escapar-lhe os pulmões para perceber que viver é bom, mesmo que no meio do caminho a gente sofra, mas tenha bom ânimo alguém já venceu o mundo por amar você!
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jhonk 23/05/2024

?esticou-se e morreu
_ primeiramente pegando meu chapéu de designer, que edição incrível essa da antofagica, cada detalhe do livro, ilustração e diagramação estão impecáveis

?e quanto mais longe da infância, quanto mais próximo do presente, mais insignificantes e duvidosas eram as alegrias?

muitas angustias e verdades lidas, me fizeram ter medo do futuro pq em muitas partes eu já me sinto assim?só nos resta viver
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