Nunca Diga Adeus

Nunca Diga Adeus Doug Magee




Resenhas - Nunca Diga Adeus


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Felipe Miranda 08/09/2013

http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2013/02/resenha-nunca-diga-adeus-doug-magee.html
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Danni 07/07/2013

Nunca Diga Adeus
Nunca Diga Adeus conta o trama vivido de quatro famílias que tem seus filhos sequestrados.
O sequestro é tão bem planejado, até certo ponto. Porém os tramas familiares começam a ser suspeitados, e alguns pais ficam na dúvida se algum deles não estão envolvidos no sequestro.

Amo suspense, o enredo é muito bom. Mas na minha opinião faltou mais ação, suspense.Foi algo tão previsível, o autor foi muito direto nos pontos, sem deixar aquele suspense gostoso.
O assunto é de parar é pensar, até certo ponto podemos deixar nossos filhos ir a uma viagem?


"No final das contas, só posso deixar um conselho para vocês: Não acene para alguém que deseja ver novamente, alguém que vai voltar, como se estivesse espantando um mosquito. De jeito nenhum. Preste atenção. Nunca diga adeus a uma pessoa querida. Entendeu?"
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Flavinha 20/03/2013

Angústia a ser sentida na pele
Sem dúvida um dos melhores livros que li nos últimos tempos! Um suspense de tirar o fôlego, cheio de reviravoltas e que deixa o leitor completamente envolvido no drama vivido pelas famílias de um grupo de crianças que ao embarcarem num ônibus rumo a um acampamento de férias desaparecem sem deixar rastros.
Fiquei de queixo caído com o rumo que a história foi tomando, e o final é supreendente e revoltante.
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Érika 25/12/2012

Quatro famílias veem seu mundo virar de cabeça para baixo, quando descobrem que seus filhos foram sequestrados, ao invés de irem se divertir em um acampamento de ferias. Com o sequestro inicia-se varias historias paralelas, que mostram o desenrolar das relações destas famílias: suas diferenças, credos e características.Trata-se de um bom suspense, com trechos emocionantes!
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Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Sem sombra de dúvida, Nunca diga adeus estará entre os favoritos de 2012!
Eu não sei nem por onde começar; estou respirando fundo porque ainda estou envolvida pela tensão do livro. Desde a sinopse, já tinha certeza que ia ficar fascinada pelo livro e – uhuu – não me decepcionei!

Lena e David são casados e têm uma filha, Sarah. Mas seu casamento está em crise e Lena pretende aproveitar o período em que Sarah estiver em um acampamento para colocar as coisas no lugar com o marido. Sarah, aos nove anos, é uma menina decidida e independente e enfrenta bem a situação de ir sozinha para o seu primeiro acampamento, onde ficará em média duas semanas.
Pouco antes da partida da filha, David precisa sair para “trabalhar” - o que é estranho, pois trata-se de um sábado – e cabe a Lena a tarefa de embarcar sozinha a filha, mas tudo corre bem, o monitor é um rapaz simpático que inspira confiança.
Mas a tragédia de sua vida inicia quando, vinte minutos depois de Sarah ter ido embora, uma van do acampamento chega e Lena descobre que fora enganada, o monitor que levou Sarah não trabalha para o acampamento em questão e, traduzindo a realidade, Sarah foi sequestrada. Ao entrar em contato com outros pais, ela descobre que a mais três crianças estão na mesma situação.
O livro é um suspense, mas não é nada forçado. Em nenhum momento o autor se prende ao que seria clichê neste caso: “onde estão as crianças?”.
Nós, leitores, sabemos sim onde estão as crianças!
O Sr. Everett sempre foi um cara inteligente, mas não teve as oportunidades certas e vê neste sequestro a chance da sua vida. Junto ao filho, Chase – que se passa pelo ‘monitor’ – ele planeja um sequestro bem elaborado. Chase pega as crianças e entrega-as ao pai, mas não sabe onde eles ficarão para não correr o risco de falar mais do que deve, os e-mails enviados aos pais das crianças são irrastreáveis (esta palavra existe?), tudo parece perfeito para ganhar 1 milhão de dólares.
Mas não existe crime perfeito... me segurando com os spoilers aqui.

De um lado, vemos os pais das crianças, na maioria das vezes pelo olhar de Lena (ela é a principal da história, que é narrada em terceira pessoa). Além de Lena e David, que estão enfrentando uma crise no casamento por causa de mentiras de David – que o tornam suspeito, claro – conhecemos as outras famílias.
Phil e Janet são os pais de Linda – uma pirralha chorona e insegura que dá nos nervos - que reclamam muito da falta de dinheiro e por isso são suspeitos também. Mike e Po são os pais de Tommy, Mike é empreiteiro e são seus funcionários que encontram rápida e estranhamente a “van do acampamento” abandonada e a peruca que o monitor usava. Sheila e John Walker são os pais de Franklin, um garotinho bem racional, ela é pastora de uma igreja e ele tem um cargo importante do Citibank, o que os tornam também suspeitos.
Do outro lado, vemos as crianças, Linda uma menina insegura e chorona, Tommy um garoto fantasioso e medroso, Franklin é o mais racional e inteligente e Sarah é esperta, independente e tem espírito de liderança.

Eu não posso dizer que o livro é perfeito – um crítico me mataria por isso -, mas chega bem perto, Doug Magee mostra os pensamentos e as reações de famílias que estão em choque por terem seus filhos sequestrados, casamentos em crises, famílias com problemas.
Eles precisam se unir, mas têm inúmeras suspeitas entre si. O detetive que assume a frente admite jamais ter trabalhado em casos de sequestro; quando o FBI entra com toda racionalidade e frieza na história, ficamos sem saber de qual lado nos posicionar.
Ficamos apavorados e inseguros junto às crianças. Sentimos o que lemos e eu não conseguia largar o livro momento nenhum. Aos poucos as coisas vão acontecendo, segredos vão sendo revelados e vamos compreendendo os motivos.

No final das contas, só posso deixar um conselho para vocês: Não acene para alguém que deseja ver novamente, alguém que vai voltar, como se estivesse espantando um mosquito. De jeito nenhum. Preste atenção. Nunca diga adeus a uma pessoa querida. Entendeu?
(pág. 62)
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Mari 26/11/2012

Depois de ler uma resenha do blog My book Lit, fiquei com ele na cabeça, curiosa como um autor pode escrever um livro que envolve crianças pequenas, em sua primeira viagem sem seus pais.
O livro nos conta a história de Sara e mais três crianças entre 8 a 9 anos de idade. Mas Sara é a mais corajosa, esperta, porém não percebe que ao entrar na van para ir viver algumas aventuras de duas semanas em um acampamento, não consegue percebe que na verdade está sendo seqüestrada, sua Mãe que está sozinha em casa também não percebe e assinar as papeladas e até troca algumas palavras com o rapaz sem percebe nada.
O falso motorista da Van de acampamento vai seguindo e pegando mais crianças, Linda Amiga da Sara e mais dois meninos de famílias mais ricas.
O destino dessas crianças muda das aventuras de um acampamento para alguns dias na floresta com um seqüestrador sem paciência.
O pai de Sara é avisado hora depois, e se torna o primeiro suspeito desse plano covarde.
Mas depois os Pais ficam um contra os outros, pois o seqüestrador não dá notícias imediatas, deixando as famílias mais aflitas.
O fim do livro me surpreendeu, poderia até imaginar algo semelhante, mas nunca iria acerta. Não foi uma leitura tranqüila a cada capitulo imaginava o pior as crianças, mesmo sem ser Mãe ainda ficava com o coração apertado e imaginava um pingo da tristeza desses pais.
Um livro repleto de emoção, suspense e tristeza essas são as palavras que acredito se encaixe perfeitamente como descrição desse livro.
Recomendo a leitura para aqueles que gostem de aventura e suspese.
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Carla.Zuqueti 20/11/2012

Bom
É um leitura leve, sem grandes reviravoltas e mais focado na parte emocional que no suspense policial.
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Cia do Leitor 04/10/2012

NUNCA DIGA ADEUS
O que você faria se a razão do seu viver fosse sequestrada(o)? Como acha que ficaria o seu emocional? Como agiria diante da hipótese de maus tratos?
Foram essas perguntas que me fiz ao ler "Nunca diga Adeus" do escritor Doug Magee, livro publicado pela Editora Arqueiro.
Uma história que mexeu com meu lado materno, fiquei deveras emocionada com a aflição dos protagonistas. Como mãe, acho que eu teria uma crise histérica, choraria rios de lágrimas, sairia da razão e avançaria na equipe de TV como um animal que perdeu sua cria. Sinceramente, não sossegaria até reaver meu "bebe" sã e salva. Sei que no livro a atitude dos pais varia de acordo com cada família, eles faziam o melhor deles, mas, sou ansiosa e nervosa demais e não ficaria em paz se não desabafasse a minha angustia, até tê-la em meus braços novamente.

A Editora Arqueiro apostou no livro com um tema ora impactante, ora sensível e até mesmo reflexivo. Classifico-o como Suspense/Drama. Foram 232 páginas de adrenalina, aflição, esperança e êxito. Narrado em terceira pessoa, publicado em papal pólen com fonte de tamanho mediano e uma diagramação um tanto diferente, os capítulos começam na mesma página que termina o outro, meio espremido.

Somos apresentados a Lena, mãe de Sarah - uma doce e corajosa menina de 9 anos - que está ansiosa e agitada com as arrumações para o primeiro passeio de sua filha em um acampamento de verão. Ao mesmo tempo que Sarah estava empolgada com a viagem, também temia, pois, era a primeira vez que ela ficaria longe de seus pais. Para não desistir forçou-se a pensar que viveria um desafio e uma aventura. Bom, era isso que todos pensavam.
Por outro lado, Lena aproveitaria os 15 dias de ausência da filha pra acertar-se com David, seu marido, o casamento estava desgastado, David parecia estranho e distante, era o momento certo para uma reconciliação.

A Van do acampamento chega, é hora dos últimos acertos e da despedida, Lena averígua se nada está faltando, vai cumprimentar o jovem e simpático motorista chamado J.D., assina alguns documentos finais e é tranquilizada pelo rapaz que afirma que Sarah ficaria bem. Ainda apreensiva com a separação Lena se despede da da filha e assiste a Van se afastar até sumir.

Minutos depois, a campainha toca e ao abrir a porta Lena depara-se com uma jovem sorridente que usava o uniforme do Acampamento de Sarah, e ao ouvir da jovem "-Sarah está pronta?" Lena percebe que algo errado estava acontecendo. Os coordenadores afirmaram que não existia uma "segunda van", portanto a única e infeliz conclusão que chegaram é que Sarah havia sido sequestrada. Sarah seria a primeira das quatro crianças a seguir o mesmo destino, um lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas, longe da proteção de seus pais, onde o perigo está a espreita.

As quatro famílias entram em desespero, cada um tem um tipo de reação diante do problema, mas a esperança os fortalecia e a união era a unica arma que tinham. Tendo o apoio dos detetives e do FBI eles ficam aguardando contato dos sequestradores e prontos para o próximo passo. Em meio a tanta dor, inicia-se um jogo de intrigas, onde as máscaras caem e o segredos vem a tona. Quem de fato são os sequestradores? Tudo foi minuciosamente premeditado, cabe agora descobrir quem são os verdadeiros vilões.

Tenho o prazer de informar que, eu vibrei, xinguei, briguei, sofri, lendo este livro. A trama é bem elaborada, mexe com nossas emoções e principalmente quando nos identificamos tanto com os personagens, sou como Lena, uma mãe amorosa e coruja que isentiva a independência do filho sem demonstrar os medos, mas que fraquejaria diante de uma dificuldade e perigo como a que ela viveu. Como disse lá no inicio, se passasse a metade do que ela passou, entraria em pane.
Esta não é uma história de quatro crianças sequestradas, mas de quatro crianças amadas e valentes lutando pela sobrevivência com igualdade e união, de quatro famílias diferentes e unidas, quatro pontos de vista a ser avaliados e compreendidos. Conhecemos o amor ao próximo, o descaso, a solidariedade, a dor alheia, o perdão e até onde o ser humano vai em nome da ganancia.
Devo ressaltar que as crianças foram as estrelas do livro, gostei da luta dos pais para reaver os filhos, mas amei cada passagem que mostrava as crianças tentando entender o que estava acontecendo com elas, uma mistura de inocência e sabedoria, afinal, eram crianças de 9 e 10 anos de famílias de classe e educação diferentes.
Enfim, valeu cada página lida, a expectativa, a emoção que tive no decorrer da leitura. Sofro só de pensar que poderia ser com minha família e agradeço ao Pai por não ser.
Aconselho a todo leitor que queira vibrar com um livro cheio de aventura, emoção e suspense.

Indicadíssimo.
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Patricia.Jabour 30/08/2012

Uma mescla de medo, desconfiança e coragem
Metamorfose Literária
Leia. Transforme-se.
http://metamorfoseliteraria.blogspot.com.br/2012/07/resenha-nunca-diga-adeus-doug-magee.html

Sarah era uma menina de 9 anos quando o pesadelo tornou-se realidade. Seus pais enfrentavam uma longa crise conjugal e sua mãe, Lena, pensou que, com o afastamento temporário de Sarah, poderia voltar a viver às boas com o marido, David, que andava muito misterioso ultimamente.

É então que J.D. chega a casa deles, na manhã prevista para iniciar o passeio. Apresentando-se como um monitor do Acampamento Arno – devidamente uniformizado e com o carro também identificado – e mostra-se extremamente paciente e compreensivo com a ansiedade da despedida. Porém, alguns minutos mais tarde, a van verdadeira do acampamento aparece e todos percebem que seus filhos foram sequestrados.

A partir deste momento começa a maratona da imprensa em cobrir todos os movimentos das famílias e do caso em si, bem como a onda de desconfianças, medos e incertezas que assombram a vida das quatro famílias. Também passamos a elaborar uma lista de suspeitos, embora os verdadeiros culpados, pelo menos alguns deles, tenham passado um pouco despercebidos por mim.

Vi no Skoob uma descrição muito interessante a respeito dos motivos pelos quais cada um passa a ser considerado suspeito e as características das quatro crianças e, por isso, postarei aqui (entre asteriscos e foi retirada do perfil http://www.skoob.com.br/usuario/117093-milla, com alterações).

* De um lado, vemos os pais das crianças, na maioria das vezes pelo olhar de Lena (...). Além de Lena e David, que estão enfrentando uma crise no casamento por causa de mentiras de David – que o torna suspeito, claro – conhecemos as outras famílias.

Phil e Janet são os pais de Linda (...), que reclamam muito da falta de dinheiro e por isso são suspeitos também.

Mike e Po são os pais de Tommy. Mike é empreiteiro e são seus funcionários que encontram rápida e estranhamente a “van do acampamento” abandonada e a peruca que o monitor usava.

Sheila e John Walker são os pais de Franklin (...). Ela é pastora de uma igreja e ele tem um cargo importante do Citibank, o que os tornam também suspeitos.

Do outro lado, vemos as crianças, Linda uma menina insegura e chorona, Tommy um garoto fantasioso e medroso, Franklin é o mais racional e inteligente e Sarah é esperta, independente e tem espírito de liderança. *

Gostei muito do estilo narrativo do autor. A maneira com que o livro foi organizado também me cativou: no início os capítulos são bem curtinhos, o que não torna a leitura cansativa e permite a compreensão plena do que ocorre. Porém, à medida que a trama se desenvolve, eles se tornam mais longos e passam a ter divisões, que narram o que ocorre na vida de todas as famílias, por se tratar de um narrador-observador. Embora por uma ou duas vezes eu tenha achado que uma fala tenha ficado fora do lugar, este fato isolado não confere ao livro uma falta de sentido, prejudicando no entendimento.

Ao mesmo tempo em que a situação dos pais e da polícia, em grande parte com a presença do simpático detetive Martin, são narradas, o autor também nos mantém a par de tudo o que acontece com as crianças, que estão nas Montanhas Adirondack.

Na medida em que a narração flui, somos tomados por surpresas, algumas boas, outras nem tanto. Somos confrontados com alguns dos organizadores do sequestro (francamente, é uma surpresa!), mas também com outros fatos lindos e esperançosos!

O nome do livro não tem nada a ver diretamente como sequestro. Trata-se de uma crença da avó de Lena, passada para ela, de que não devemos dar adeus às pessoas que amamos, e Lena se martiriza na dúvida se deu ou não adeus para sua pequena Sarah.

Adorei ler este livro! Dou nota 5 a ele, por sua simplicidade narrativa e por seu contato com a realidade, embora tenha sentido falta da resolução de um problema grave entre casais.
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Rita Nunes 21/08/2012

Livro simplesmente excelente. Muito bem escrito, a história é envolvente, com muita tensão, a gente consegue realmente viver a situação aterradora pela qual os personagens estão passando. Recomendo!
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Luiz 19/07/2012

Muito previsivo a história, e sem muita emoção.
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Literatura 17/07/2012

Quando a infância desaparece
Sarah tem apenas 9 anos, e quando se vê na possibilidade de viajar pela primeira vez na vida fica toda alvoroçada. Sua mãe, Lena, fica um tanto quanto apreensiva, receosa, e com medo de deixá-la viajar, mas diante a eventualidade, Lena acaba aceitando, pois com o tempo em que a garota passaria fora, ela e o marido David poderiam se reaproximar já que ultimamente o relacionamento dos dois não estava como gostaria que estivesse.

Uma van, supostamente do Acampamento Arno – do qual Sarah viajaria –, para na porta de Lena e um monitor, chamado de J.D., pede que assine os documentos de autorização da viaje da filha. J.D. age naturalmente e de forma concisa. Convicta de que está deixando sua filha em boas mãos, se despede da filha e a van segue viaje. No momento da partida, David não estava presente, havia atendido um telefonema e saiu dizendo que tinha que ir ao trabalho com urgência.

Porém, Lena fica desesperada e sem rumo quando uma segunda van –a verdadeira– chega alguns minutos depois em busca de Sarah. Estupefata com a situação, Lena descobre que a van –falsa– acabou levando mais 3 crianças.

“[...]De onde eu venho a gente não acena para alguém que deseja ver novamente, alguém que vai voltar, como se estivesse espantando mosquito. De jeito nenhum. Preste atenção, Lena. Nunca dê adeus para uma pessoa querida. Entendeu?”

Pág. 62


A imprensa é convocada, e a policia já esta dentro da casa de Lena anotando tudo e coletando os principais fatos. Logo depois um e-mail é enviado para as quatro famílias angustiadas, sofrendo com o sequestro de seus filhos, onde exigiam 1 milhão de dólares pelas crianças.

Nunca Diga Adeus é o primeiro suspense do Doug Magee, e diria que ele escreveu uma boa história cheia de reviravoltas. Gosto bastante desse gênero, pois seus fins sempre são de deixar qualquer um pasmo e alguns me deixam de boca aberta, devo admitir.

O livro em si não foi tudo aquilo que eu esperava, apesar de me ter surpreendido muito com o final. A leitura é instigante, a narrativa é maravilhosa, mas não foi um daqueles livros que me deixou arrancando os cabelos pra saber o desfecho.

Veja resenha completa no Literatura:
http://bit.ly/SEJ9OI
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Camis 23/06/2012

Nunca Diga Adeus - Doug Magee
Um dos melhores livros que já li! Nunca Diga Adeus, do autor Doug Magee, superou todas as minhas expectativas – e olha que antes de lê-lo elas já estavam bem altas. Com uma narração frenética e um enredo maravilhoso, eu garanto pra vocês que uma vez que vocês lerem a primeira frase, você não vai conseguir desgrudar do livro até o final.

Bom, pela sinopse já dá pra saber exatamente sobre o que é o livro. Lena e David estão tendo problemas no casamento, e isso já faz um tempo. Com o intuito de passarem duas semanas sozinhos para que pudessem tentar fazer o relacionamento deles funcionar, eles enviam a pequena Sarah, filha do casal de apenas 9 anos, para o Acampamento Arno.

Tudo corria bem, as coisas de Sarah foram postas na mala, a van que passou para pegar a garota estava em bom estado, o instrutor das crianças era atencioso e tinha jeito com os pequenos, e Lena teria finalmente um tempo a sós com David. No entanto, quando uma segunda van estacionou na frente de sua casa, e um segundo instrutor perguntou por Sarah, Lena viu seu mundo desabar.

E é assim que o livro se desenrola, com 4 crianças sequestradas e perdidas no meio de uma floresta, 4 casais enlouquecidos atrás de seus filhos e ao mesmo tempo cheios de suspeitas uns contra os outros, problemas no casamento, e um mistério viciante. Quem foi o mandante do sequestro? Onde estão as crianças? Por que alguns casais parecem tão suspeitos? Nunca Diga Adeus vai fazer você grudar nesta narrativa enquanto não obtiver todas as suas respostas e descobrir como o final pode ser surpreendente.

Em sua narrativa, Doug envolve não somente o ponto de vista dos casais (o foco principal é em Lena e em David, mas eventualmente todos os casais têm seus pensamentos e momentos relatados no livro), mas também mostra o lado das crianças e dos sequestradores. Isso foi um dos melhores pontos do livro, pois você poderá saber de todos os detalhes, e ainda assim não fazer a menor ideia de como será o final.

Li o livro em questão de 3 dias, e isso porque estava em semana de provas. Não conseguia parar de ler um único segundo, não me arrependo em nada de ter apostado nesta publicação da Editora Arqueiro. Vale totalmente a pena ler.

http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2012/06/nunca-diga-adeus-doug-magee.html
Patty Jaques 20/02/2015minha estante
Na minha opinião tambem é um ótimo livro. Prende do inicio ao fim. Uma ótima leitura.




Thaís Santos 21/06/2012

Never Say Goodbye ♪
Imagine a seguinte cena: sua filha de nove anos está prestes a sair em sua primeira viagem sozinha para o acampamento de férias. No meio da correria, seu marido recebe uma ligação e precisa sair de casa para trabalhar - o que não é comum, já que estão em pleno sábado. Mesmo assim tudo parece correr bem. O ônibus do acampamento logo chega e Chase, um monitor muito simpático, a conduz até lá. Você assina os documentos, faz as recomendações e vê sua filha partir para sua grande aventura.Tudo continua o mais normal possível, pelo menos durante os próximos vinte minutos, até tocarem sua campainha e ao abrir, você se depara com outra van e outra monitora paradas na sua porta.

Isso é o que acontece com Lena que, em meio há uma crise no casamento, descobre que foi enganada e que sua filha, Sarah, e mais três crianças foram sequestradas.

/ Confesso que já estava louca pra ler o livro, mesmo antes dele chegar, rs
E não me arrependi nem um pouco! Por isso, decidi que minha primeira resenha pra volta do blog TINHA que ser essa *-* /

O livro mostra duas perspectivas durante o sequestro, os filhos e os pais.
Durante toda a narrativa, sabemos onde estão as crianças e o que os sequestradores (Chase, e seu pai, Sr. Everett) pretendem fazer. Eles vão contando os seus planos e os próximos passos de cada um e tudo se revela num crime quase perfeito, que não deixa rastros e tem tudo para atingir seu objetivo (arrecadar um milhão de dólares). As crianças não fazem a menor ideia de onde estão e não há o menor sinal de comunicação.

Já os pais começam a receber e-mails dos sequestradores. Mesmo ajudados pelo FBI, não conseguem informações.
A imprensa começa a pressioná-los, surgem o desespero, as dúvidas... até os próprios policiais começam a gerar stress entre eles.
Lena começa a entrar num dilema consigo mesma e com todas as outras coisas que acontecem ao seu redor durante todo esse tempo.
Será que ela se despediu mesmo de Sarah? A pergunta que não sai de sua mente.

Nessa história você sente medo juntos às crianças, se desespera junto aos pais e se emociona e surpreende a cada descoberta que vai sendo revelada no decorrer do livro!


Ok, vou parar por aqui pra não dar muitos spoilers!
Só me resta dizer que foi a primeira vez que li algo de Doug e gostei muito do seu jeito de escrever e desenrolar a história sem deixá-la muito clichê. É um livro que te dá vontade de continuar lendo mais a cada capítulo! Recomendo super :)



"No final das contas, só posso deixar um conselho para vocês: Não acene para alguém que deseja ver novamente, alguém que vai voltar, como se estivesse espantando um mosquito. De jeito nenhum. Preste atenção. Nunca diga adeus a uma pessoa querida. Entendeu?"

Outras resenhas em: http://beingjournalists.blogspot.com.br
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Vivian San Juan 18/06/2012

Resenha do livro "Nunca Diga Adeus" - Doug Magee
Ser mãe é padecer no paraíso, mas no caso de “Nunca diga Adeus” o paraíso esta longe de acontecer. Lena é uma médica e a mãe da história que vê o seu mundo desmoronar quando a sua única filha de nove anos, Sarah, é sequestrada por uma van que supostamente seria do acampamento Arno que a menina iria passar as férias. Por estar sozinha no momento em que tudo aconteceu, pois seu marido David, teve que sair mais cedo por conta de um compromisso justamente no dia em que Sarah ia viajar pela primeira vez sem a companhia dos pais, ela teve que se desdobrar em mil para organizar tudo o que a menina ia levar, além de acompanhar Sarah na hora que a van aparecesse para buscá-la. Com isso, acabou não percebendo nada de diferente na van, até porque, aparentemente, era tudo similar a van original e o rapaz que conduzia era um jovem, simpático e atencioso, que realmente parecia ser do acampamento.

Nada dizia que na verdade aquele mesmo homem seria alguém que pudesse sequestrar sua filha. Logo em seguida, com a vinda da van que era realmente do Arno, ela demorou, mas caiu em si de que Sarah havia sido levada por um desconhecido para algum lugar, sabe lá para onde e por qual motivo estaria fazendo isso. Se sentia culpada por não ter percebido e, o que também a surpreendeu, foi saber que logo após buscar a menina em casa, outras três crianças também haviam sido levadas pelo mesmo sujeito. Agora Sarah, Linda, Tommy e Franklin estavam com alguém que mal conheciam, mas sabiam de certa forma que seus sonhos de curtirem as duas semanas de férias se divertindo havia se tornado um pesadelo.

“O horror de saber que Sarah estava perdida – uma menininha solta num mundo imenso e desconhecido – fez Lena gelar. Não tinha onde se segurar. Afundava. Falava com o pai, olhava para o marido, mas se sentia completamente perdida” (página 36)

“Lena devia ter a idade de Sarah, cerca de 9 anos, e sorvia ávida cada palavra dita pela avó querida: - Preste atenção no que a Noonie fala: nunca use margarina, sempre prefira manteiga, entendeu? – Ou algo parecido. Vivia dando conselhos, criando regras. Sorria ao pegar a massa com as mãos enérgicas e moldá-la. – Este ano, se for ao aeroporto, não quero que me dê adeus como no ano passado. – Lena deve ter perguntado a razão, ou sua expressão se encarregou disso. – Porque eles não ensinam as coisas direito neste país. De onde eu venho a gente não acena para alguém que deseja ver novamente, alguém que vai voltar, como se estivesse espantando mosquito. De jeito nenhum. Preste atenção, Lena. Nunca dê adeus para uma pessoa querida. Entendeu?” (página 62)

Para conseguirem achar seus filhos, os pais das quatro crianças se reúnem afim de decidir o melhor a se fazer, porém também tem o pessoal da FBI que estão investigando todo o caso e muitas vezes acabam dando orientações que são mal vistas pelas famílias. Ao longo da leitura, vamos conhecendo os pais envolvidos, suas atividades e comportamentos diante desta situação. Todos possuem um caráter duvidoso e muitas vezes acabamos suspeitando de uns em determinados momentos e depois suspeitamos de outros.

“Que tipo de gente sequestra nossos filhos, acaba com qualquer expectativa, faz gato e sapato da gente, estimula a incerteza e aumenta a angústia com relação ao destino das crianças? Era o que se perguntavam ao sair de casa.” (página 54)

Mesmo não sendo mãe, consegui sentir as dores de Lena e viver o seu drama. Em cada página a dor dela aumentava, pois deve ser muito difícil não saber o paradeiro de um serzinho que você ama mais que tudo nessa vida, não saber se esta bem, se aconteceu algo, se vai voltar para casa, enfim, é de deixar qualquer um apavorado.

“Entrou no quarto da filha, torcendo para que Sarah real voltasse para ela ali, entre suas coisas, seus pôsteres e perfumes. Mas o cômodo não ajudava em nada. Tudo era superficial, uma extensão de seu perfil no Facebook sem a verdadeira essência da menina que Lena dera à luz” (página 206)

Além disso tudo, o fato de seu casamento estar passando por uma crise, também a atormentava. Ela queria o carinho de David, queria voltar a se apaixonar por ele, tanto que no início, a programação das férias de Sarah seria justamente para Lena tentar se acertar com o marido, mas como isso não aconteceu, a vontade de ficar longe dele só aumentava, não conseguia, nem com o sumiço da filha, se aproximar dele. David também não fazia muito esforço para amenizar o desgaste do relacionamento, seus pensamentos estavam focados em ter notícias da filha e preocupações com segredos que ele não revelava a Lena. Estavam unidos para achar Sarah, porém ao mesmo tempo distantes.

“À direita de Lena, David se sentara numa poltrona mais alta e, para ela, era como se ele estivesse a quilômetros de distância. Exceto pela atitude em relação aos Walker, não sabia o que ele estava pensando. Fazia muito tempo que ela deixara de saber o que se passava na cabeça do marido, que por sua vez, pouco se importava com o que ela pensava. Lena olhou para o relógio sobre a mesa. Eram quase quatro horas. Se Sarah não tivesse sido sequestrada, será que ela e David teriam iniciado o esforço para vencer a distância que os separava?” (página 51)

No local onde as crianças ficaram, pude analisar que cada uma possui determinado tipo de personalidade que vai engrandecendo a história, principalmente nos momentos decisivos. Sarah é a menina que nasceu para ser a líder, inteligente e independente, não deixando de lado seu jeito meigo de ser. Linda já é a menina mimada, medrosa e que chora por qualquer motivo. Tommy é um menino simpático e que também é um pouco chorão, não sendo tanto quanto Linda. Franklin é o estudioso, inteligente e detalhista. Particularmente, achei o máximo a união dessas quatro crianças tão distintas e convivendo juntas para enfrentarem os problemas que surgiam.

“Nunca fora o tipo de menina que corria para chamar os pais ao primeiro sinal de dificuldades. Só os procurava quando era absolutamente necessário, se chegasse a um ponto em que não sabia mais como agir. Agora, pensou, estava quase chegando a um beco sem saída. Onde estavam papai e mamãe?” (página 214)

Cada capítulo do livro mostra uma situação, ora eram os pais buscando notícias dos seus filhos, ora era sobre o sequestrador e ora era sobre o que estava acontecendo com as crianças. Por esse motivo, para nós leitores, sempre estávamos cientes de todos os momentos. Particularmente, adoro livros assim, que mostra sempre o lado de todos os personagens de uma história, mesmo sendo uma narrativa em terceira pessoa.

“Nunca diga Adeus” é uma história que te deixa apreensivo do início ao fim em saber quem esta por trás do sequestro das crianças e saber se elas vão se reencontrar com seus pais novamente. ­­­­Esta é a primeira vez que leio um livro de Doug Magee e soube que o autor já havia escrito diversos livros infantis e de não ficção, mas que este era o seu primeiro suspense. Acredito que ele esta no caminho certo, pois adorei a história e o seu modo de escrever, Doug consegue desenrolar uma trama de forma sutil e arrebatadora!

Resenha publicada no blog Saleta de Leitura. Confira!
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/06/resenha-do-livro-nunca-diga-adeus-doug.html#comment-form


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