z..... 12/06/2019
Balaio de emoções gostosas, numa leitura leve, envolvente, divertida, prazerosa, com temperos que remetem a infância, a escola, a ternos sonhos, a saudosos momentos...
Foi um vapt vupt com vontade de ler mais, o que não poderia ser diferente na poesia acalentadora dos quatro poetas prestigiados.
Engraçado que em cada página encontramos borboletas... Fluindo um pouco mais na frescura, entusiasmado pelo momento, posso dizer que é um passeio por belo jardim, em cada página colhendo néctar da poesia. Oh coisa besta, brega e fresca, mas vá lá, gostei do livro, merecedor de reconhecimento e gratidão...
Tem Cecília Meireles com a ternura de "A bailarina", a melancolia solitária de "O menino azul" e "Motivo" (aquela do "Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa").
Henriqueta Lisboa com a pueril "Pirilampos" (deu saudade do primário, onde a conheci...).
Vinícius de Moraes machucando o coração com "Teu nome" (uma das declarações de amor mais bonitas, lida muitas vezes na adolescência), "A casa" (nem precisa de apresentações) e "Soneto de Fidelidade" ("Quero vivê-lo em cada vão momento/ e em seu louvor hei de espalhar meu canto...Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure"). .
Mário Quintana e a ironia The Flash em "Das falsas posições", assim como na utopia infantil de "Rua dos Cataventos II".
Gostei da leitura. Aliás, releitura...