Viva Para Contar

Viva Para Contar Lisa Gardner




Resenhas - Viva para contar


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Poly 05/06/2012

Fazia tempo que eu não ficava tão viciada assim em um livro. Devorei todas as páginas em menos de 24 horas e não queria parar a leitura para nada, nem para dormir.
A princípio também não estava com grandes expectativas, mas a história já começa a nos envolver nas primeiras linhas e a partir daí é um caminho sem voltas, só conseguimos largar quando chegamos ao final.
O livro conta um pouco de transtornos psiquiátricos infantis e como meu filme de suspense favorito envolve justamente essa temática, esse foi apenas um dos ingredientes que me atraiu. Mas o crédito para o bom desenvolvimento da história vai todo para a excelente narrativa da Lisa Gardner. Sabe quando na melhor parte da investigação o capítulo acaba e a curiosidade de saber o que acontece te faz avançar outro e mais outro capítulo? É justamente assim que ela desenvolve a trama.
Uma história cheia de suspense, mistério e ação. E, claro, drama, MUITO drama. Nada de fazer chorar rios ou coisas do tipo, mas só o fato de envolver crianças com problemas mentais já deixa o clima pesado e dramático. Além de tentar descobrir quem era o assassinato (não acertei, óbvio), eu também pensei bastante a respeito da história da Victoria e acho que foi uma das personagens que mais mexeu comigo. Não desejaria a ninguém uma vida como a dela.
Por esses motivos todos, nota 5 e marcado como favorito.
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Amanda Nery 06/10/2012

Um thriller surpreendente
Três mulheres diferentes e com vidas totalmente distintas, mas quando a detetive D.D. Warren assume a investigação de dois crimes brutais, onde nos dois casos temos uma família inteira assassinada e nenhuma testemunha, a vida dessas três mulheres vão se cruzar.

Primeiro temos Danielle Burton, uma enfermeira psiquiátrica que trabalha na CAPB – Clínica de Avaliação Pediátrica de Boston – uma unidade responsável por cuidar de crianças psicóticas. Danielle tem uma vida marcada por uma tragédia. Quando ela tinha 9 anos de idade, o seu pai que era um homem violento, chegou uma noite em casa totalmente embriagado e assassinou a mãe dela e seus irmãos, e logo após se suicidou. Danielle foi a única sobrevivente, por isso ela carrega uma culpa dentro de si, mesmo sabendo que não é culpada.

Temos ainda Victoria Oliver, uma mulher que lutou muito na vida, mas que perdeu tudo que tinha e já não sabe mais o que é levar uma vida normal. Ela tinha tudo que sempre desejou, conheceu um cara especial com quem se casou, tinha um emprego que adorava, uma casa linda, e para completar essa felicidade estava gravida do seu primeiro filho. Porém tudo mudou quando Evan nasceu. Um nascimento prematuro, uma criança diferente, ele era uma criança psicótica. Victoria ama o seu filho, que já está com oito anos de idade, por isso não quer nem sequer imaginar deixar seu filho ir para uma clinica que cuide de crianças como Evan. Mesmo que isso lhe custe tudo, mesmo que seja perigoso.

D.D. está investigando dois crimes bárbaros. Duas famílias foram brutalmente assassinadas. A trama do livro vai girar em torno da investigação desses crimes, para descobrir se eles estão interligados ou não, e qual a ligação desses crimes com Victoria e Danielle.

Viva para contar é um thriller surpreendente, e um tanto pesado, já que os crimes são brutais e a autora descreve bem as cenas cheias de detalhes. Lisa Gardner criou uma história de tirar o folego, e com temas delicados. A narrativa flui rapidamente e te prende do inicio ao fim, não houve um único momento onde a leitura ficou arrastada, muito pelo contrário. Alguns livros geralmente começam mais paradinhos e só depois a narrativa começa a andar e te envolver, em Viva para contar não, a autora já nos conquista bem no começo, no prólogo. Quando você iniciar a leitura só vai sossegar quando terminar.
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Nii. 26/06/2012

Quando você entra no clima da história pode ter certeza que não vai conseguir largar. A autora desenvolver minuciosamente os detalhes dos crimes, sem pressa. O que ao contrário do que se possa imaginar não tornou a história estafante. Pelo contrário, o desenrolar é simplesmente maravilhoso.

Algo que contribuiu para isso também foi sem dúvida a temática na qual o livro imerge: Crianças Psicóticas. É um tema forte e comovente. Dever ser tão difícil lidar com algo assim. Seu próprio filho ameaçar você de morte. Uma mãe tendo que viver com a incerteza das atitudes do próprio filho. Uma criança pequena completamente descontrolada, Vivendo o oposto extremo do que deveria ser uma vida de inocência. Eu fiquei por vezes pensando nas situações, na aflição que deve ser viver uma realidade como essa.

Duas personagens – que dividem a narração com a protagonista da série, D.D Warren – representam muito bem essa temática. Essas personagens são Danielle e Victoria.

Danielle como uma sobrevivente de uma tragédia familiar, quem optou por trabalhar em um centro que trata justo de crianças psicóticas, nos mais variados níveis. E Victoria, como uma dessas mães aflitas.

Essas duas me emocionaram de uma maneira que nem consigo expressar. Fiquei extremamente comovida com a história de vida e pelo que elas passavam diariamente. Danielle, com seus fantasmas devido à morte de toda a sua família e todos os segredos que mantém e Victoria, com a anulação da própria vida em prol do cuidar do filho Evan. A narrativa da autora ao abordar esses pontos de vistas foi impecável!

Algo engraçado é que a protagonista da série – a D.D Warren – não me agradou. Eu não gostei da personalidade dela, do jeito como ela se portava. Uma vez ou outra eu a apoiava, principalmente com relação a alguns aspectos do caso. Mas no todo, ela não ‘desceu’. Haha. Mas a história é tão boa que nem minha antipatia para com a protagonista interferiu no meu ‘amor’ pela série. Deu para ter uma ideia de como a história é boa?

Eu sempre comento sobre como foi a solução do caso em questão pra mim. E em relação à ‘Viva para Contar’, o caso também é cheio de voltas e pistas falsas que levam você a desconfiar de todo mundo. E eu não consegui saber quem era o responsável pelos crimes até o último minuto. Eu adoro isso!

Esse livro é uma série que já conta com seis livros lá fora, além de uma estória curta. ‘Viva para contar’ é o primeiro lançado em português. E eu estou torcendo para que os outros livros da série cheguem por aqui.


LEIAM meu povo! História de qualidade e entretenimento garantido! Daqueles que você não desgruda de jeito nenhum!
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Sheila 24/06/2012

Resenha: "Viva para Contar" (Lisa Gardner)
Três mulheres fortes em sua fragilidade latente. Três famílias assassinadas - uma há mais de vinte anos, duas recentemente. Um hospital com uma ala psiquiátrica de cuidados intensivos a crianças com distúrbios severos e um curandeiro que causa sentimentos ambivalentes. Esta é a trama básica do livro "Viva para Contar" de Lisa Gardner publicado no Brasil pela editora Novo Conceito.

Danielle Burton é uma sobrevivente, a única que restou de uma família assassinada pelo próprio pai, que busca calar os fantasmas que a perseguem isolando-se em seu trabalho como enfermeira com crianças com transtornos psiquiátricos, muitas deles submetidas a traumas severos que as fizeram isolar-se do mundo.

"Ele começou no quarto, alvejando minha mãe ao lado da cama. Depois, foi até onde estava a minha irmã, que tinha 13 anos. (...) Meu irmão de 11 anos também apareceu no corredor. Ele tentou fugir. Meu pai atirou e o acertou pelas costas. Johnny rolou pelas escadas. O tiro pegou em cheio, e demorou algum tempo até que Johnny finalmente morresse.Não me lembro de nada disso, é claro. Mas li o relatório oficial quando completei 18 anos.Eu procurava uma resposta que nunca encontrei.Meu pai matou a família inteira, exceto a mim. Será que aquilo significava que me amava mais do que os outros, ou me odiava mais do que os outros?- O que você acha? - era o o que o dr Frank sempre respondia.Acho que esta é a história da minha vida".

D. D. Warrem é uma competente investigadora do departamento de polícia de Boston, que por ser tão dedicada ao serviço não consegue manter uma vida pessoal decente - solteirona, não consegue criar peixinhos de aquário sem que estes acabem perecendo. Está justamente questionando-se a respeito da passagem dos anos e de sua dificuldade em conhecer alguém para uma relação estável, com quem possa pensar em construir uma família, quando a notícia do assassinato de uma família inteira, ao que tudo indica perpetrado pelo pai, passa a demandar toda sua atenção.

"Ela tomou fôlego mais uma vez do lado de fora da porta e sentiu o cheiro de serragem e sangue ressecado. Ouviu um repórter chamá-la para que desse uma declaração. ouviu o barulho de uma câmera disparando, o rugido de um helicóptero de alguma agência de notícias, e ruídos indistintos por toda parte. Curiosos atrás, investigadores á frente e repórteres acima.Caos: muito barulho, muitos cheiros, muita pressão.Seu trabalho, agora, era endireitar as coisas.E ela entrou de cabeça".

Já Victória Oliver é uma mãe dedicada, mas desesperada. Afinal, pouco dorme ou se alimenta, tendo de sobreviver com o perigo rondando perto - dentro de sua própria casa na verdade. Só o amor incondicional que sente consegue movê-la a continuar, mesmo sabendo do risco que corre e tendo que cuidar sozinha das feridas, como ossos quebrados, cortes e hematomas, que esse amor lhe inflige.

"- Estou com sede - diz ele.- Quer alguma coisa? - pergunto.- Mulher, me traga algo para beber. Se não vou arrebentar a sua cara. (...)Antigamente, eu recusaria uma exigência tão petulante. Exigiria palavras mais gentis, um tom de voz mais amável. "Não sou sua empregada", eu o lembraria. "Você vai me tratar com respeito".Porém essas coisas acontecem. Não todas de uma vez. Mas, pouco a pouco, momento a momento, escolha após escolha. Quando uma pessoa abre mão de algumas partes de si mesma, nunca mais consegue recuperá-las".

O livro vai alternando o foco entre cada uma das protagonistas no decorrer dos capítulos, sendo narrado tanto em primeira como terceira pessoa. Aos poucos, as história paralelas de D. D. Warren, Danielle e Victoria vão se aproximando, até virar uma única narrativa que une todos em uma trama bem construída e brilhantemente narrada. Quem estaria por trás dos assassinatos? Por que todas as pistas levam de volta a ala psiquiátrica do hospital onde trabalha Danielle? De que forma os eventos se associam com sua tragédia particular?

Lisa Gardner consegue escrever um thriller de tirar o fôlego, conseguindo manter o suspense - e consequentemente a atenção do leitor - até o fim da estória, que encontra sua resolução bem próximo às últimas páginas. Fazia tempos que não lia um livro extenso que conseguisse prender minha atenção do início ao fim. Para resumir em uma frase: realmente de tirar o fôlego, recomendo.
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Gil 23/02/2013

Eu sempre gostei de um bom mistério e posso começar dizendo que adorei o que a Lisa Gardner apresentou neste livro. Desde o lançamento eu tinha boas expectativas para este livro e elas foram alcançadas. Temos três histórias "paralelas" mas que se conectam totalmente.Temos Danielle, uma jovem que na infância teve sua família assassinada e apenas ela sobreviveu, com isso ela é insegura, workaholic e não vive bem com sua consciência, porque vive se questionando o porquê de ter sobrevivido. Temos também Victoria, mãe de Evan, um garoto hiperativo, com problemas de concentração e personalidade e por fim a detetive D.D Warren, uma mulher madura, workaholic, não se casou, durona, do tipo que enfrenta qualquer parada. A vida de todos está entrelaçada, pois quando 2 famílias são assassinadas e D.D passa a investigar junto com seus parceiros, algumas conexões são feitas, uma criança de cada família tem algum histórico com o hospital psiquiátrico que Danielle trabalha. Então o mistério está ai, cenas de crimes, histórias que se conectam, segredos e uma ala psiquiátrica tratando das doenças da mente.

Gostei de todos os personagem, não só os principais. Cada um com sua característica e personalidade marcante. Danielle desde o início foi intrigante para mim, assim como Greg. Alex, só rindo do humor dele com a D.D. Eu adorei o enredo, eu nunca tinha parado pra pensar nas doenças e distúrbios mentais em crianças, como uma criança poderia ser um risco para sua família a ponta de ser internada. A paciência que esse trabalho é feito, uma reinserção de aprendizado em alguns casos. A autora teve um trabalho árduo ao pesquisar este tema, pois é sempre triste ver uma criança passar por dificuldades. Ela explorou este tema, com uma riqueza de detalhes, sintomas, e todo o esforço que as famílias fazem para o bem, ou achando que é para bem de seus filhos. Até as medias alternativas, como a espiritual foi abordada.Tudo sempre focando no mistério da história, que por sinal a todo momento surgia um algo a mais que me fazia perceber que o que eu achei que tinha sacado, não, não era realmente, ou seja, meu Sherlock não funcionou bem(quase no fim, nem adianta rs).

A narrativa funcionou muito bem para mim, fluiu bem, a curiosidade de saber quem estava por trás dos assassinatos, o porquê, e saber os segredos da Danielle, assim como o dos outros personagens, tudo isso me fez voar na leitura. O livro é grosso, sim, mas em nenhum momento teve algo que não foi bem inserido ou maçante, tudo estava ali, no momento certo e na dose certa. Pra quem gosta de livros com um bom mistério, investigações, thriler e uma boa história de fundo eu super indico este livro!
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Linny 01/03/2013

Excelente!
Viva para Contar é uma livro impressionante! Para terem uma ideia bastou ler somente o Prólogo para a narrativa me envolver. Definitivamente a autora sabe desenvolver uma trama de suspense intrigante que faz com que o leitor se prenda na leitura.
A história de foca em três mulheres: Danielle Burton, D. D Warren e Victoria Oliver.
Danielle é uma enfermeira que trabalha em um hospital, numa ala de cuidados intensivos e os seus pacientes são crianças com distúrbios mentais severos. Ela é uma pessoa solitária que tenta se focar ao máximo no trabalho, se envolve de maneira quase total, como meio de obter sucesso na recuperação de seus pacientes e para se sentir melhor com ela mesma. Porém existe um dia em que Danielle se descontrola, esta data marca um acontecimento trágico que ocorreu em sua vida há 25 anos atrás; é o aniversário de sua sobrevivência, pois a enfermeira é a única sobrevivente de um massacre brutal que aconteceu em sua casa, seu pai matou todos os integrantes de sua família, exceto ela e depois se suicidou.
D.D Warren é uma sargento da policia de Boston do departamento de homicídios, experiente na função de detetive, não descansa enquanto não finaliza um caso. Ao ficar ciente de uma nova onda de crimes na cidade envolvendo massacres de famílias, com o mesmo padrão; famílias que possuem algum filho com problemas mentais, faz com que necessite investigar o caso mais profundamente. Assim D.D junto com seu parceiro vão até o hospital atrás de pistas e conhece Danielle.
Victoria Oliver é uma dedicada mãe de família que não sabe mais como ter a sua própria vida. Ela vive para cuidar de seu filho Evan, que possui um grave distúrbio mental. Independente do que possa lhe acontecer ela faz de tudo para que ele tenha uma infância quase normal, tenta pacientemente conhecer todos os sinais de sua doença. Assim Victoria o protege e o ama, mesmo sendo ameaçada constantemente.
A história dessas três mulheres se conecta de forma inesperada.E o leitor se vê numa trama cheia de segredos obscuros onde cada pista não é o que parece.
Achei sensacional a escrita de Gardner e a criação de seus personagens. Por isso não posso deixar de admirá-la.
Pude aprender sobre assuntos que desconhecia, como por exemplo a respeito dessas crianças psicóticas, eu não fazia ideia, sinceramente eu sempre achei que não havia muita diferença entre psicóticos e psicopatas, mas depois que li este livro pude notar que estava bastante equivocada, há diferenças gritantes!
Também ressalto que a narrativa é bastante forte, é um livro adulto com cenas (principalmente de crimes) bem desenvolvidas de maneira que os detalhes são bem explícitos e pode não agradar aqueles que não estão acostumados. Enfim Viva Para Contar é uma leitura obrigatória para todos aqueles que apreciam um ótimo suspense policial.
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tiagoodesouza 06/03/2013

Viva para contar | @blogocapitulo
Eu recebi esse livro para resenha no ano de 2012, poucas semanas depois de seu lançamento. Mas eu só tive vontade de lê-lo neste ano. O que foi realmente bom, porque eu não sou fã de literatura policial. Se eu tivesse lido à época do lançamento, talvez não tivesse apreciado a história o tanto que apreciei lendo neste ano. Um viva ao momento de leitura! Mas confesso que escolhi lê-lo porque tenho acompanhado a série de tevê Castle - uma série policial em que um escritor ajuda a desvendar os crimes.

Durante sua infância, Danielle Burton perdeu a mãe, a irmã de 13 anos, o irmão de 11 e viu o pai, um ex-assistente de polícia, se matar aparentemente sobre o efeito de álcool. Resgate pelo xerife Wayne do massacre em sua casa praticamente isolada do mundo, Danielle passou a morar com a tia Helen, irmã de sua mãe. Helen nunca teve um filho ou foi casada; era advogada e casada com o trabalho. Vinte e cinco anos depois, Danielle tornou-se enfermeira pediátrica, com especialização em cuidados psiquiátricos.

Sobrevivi. E, mesmo que não consiga me lembrar sempre do que aconteceu, eu vivo. Viver é a principal obrigação do sobrevivente.
Pág. 9.

Enquanto Danielle cuida das crianças no hospital, Victoria Oliver tem de cuidar sozinha do filho de oito anos que ela tanto ama. O garoto, Evan, é bastante perturbado e tem alterações de humor; em alguns momentos, ele é simplesmente uma criança adorável, mas em outros parece que uma alma perversa toma conta de seu corpo, tornando-o assustador. Ele chega a ameaçar várias vezes a mãe de morte. Seu marido, Michael, entrou com o processo de divórcio por achar que Victoria o abandonou e à sua outra filha, Chelsea, para cuidar exclusivamente de Evan.

Você se esforça quando é pai ou mãe. Você ama além de qualquer defeito. Você luta além de qualquer dificuldade. Sua esperança vai muito além de qualquer decepção. Mas você nunca pensa, até o último minuto, que tudo isso pode não ser o bastante.
Pág. 108.

D. D. Warren é investigadora da polícia de Boston há aproximadamente doze anos. Ela tem 38 anos, solteira e não tem filhos. Apesar disso, tem seus momentos e se pega lendo artigos sobre casamentos e cuidados com crianças. E até encontros ela começa a marcar com amigos de seus conhecidos. Ela é durona por conta do ambiente cheio de testosterona em que vive. Não se contenta com pouco quando pega um caso para resolver. E o caso que move a história do livro começa quando ela está no meio de um encontro. Uma família inteira é brutalmente assassinada, tendo o patriarca sobrevivido pouco tempo no hospital. O faro de D. D. Warren a faz ter certeza de que há mais coisa naquele crime do que ele aparenta ter.

A princípio, a gente consegue fazer algumas ligações entre as três mulheres por motivos aparentemente óbvios. E é aí que a gente precisa começar a pensar para fazer as ligações necessárias para tentar desvendar o que de fato aconteceu com aquela primeira família. É quando D. D. é chamada a uma outra cena de crime que as coisas começam a tomar novas proporções. O que parecia ser um acerto de contas por causa de drogas acaba se assemelhando ao primeiro crime. E a detetive precisa encontrar um elemento comum que será capaz de fazer com que sua investigação caminhe para a solução o mais imediatamente possível.

(...) Ninguém sabia que ela passava longos períodos sem se ligar a qualquer outro ser humano. Nada de abraços, nada de carinhos pela manhã, nada de beijos no rosto. Ela não tinha um cachorro que pudesse levar para passear ou um gato para acariciar. Ela não tinha nem mesmo uma planta com a qual pudesse relaxar, admirando as folhas verdes.
Pág. 284.

O livro tem narrativa em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Danielle e Victoria, e terceira pessoa, por D. D. Warren. A escrita de Lisa Gardner é bastante envolvente. A todo momento, ela nos instiga a pensar uma coisa para em poucos capítulos modificar todas as nossas teorias sobre quem pode ser o perpertrador dos crimes. Eu só fui realmente sacar quem era quando a autora resolveu revelar. Os personagens são bem construídos, principalmente Danielle e Victoria mesmo mostradas em primeira pessoa.

Viva para contar é o quarto livro da série protagonizada pela Det. D. D. Warren. Eu tenho um "TOC" literário para livros de série que eu não tenho os anteriores. Sempre acho que vou pegar spoilers brabos. Mas não senti que precisava ler os livros anteriores da Det. Warren para entender o andamento dessa história, porque assim como um episódio de série policial é somente de um caso que ele trata. É um livro único, com começo, meio e fim.

Recomendo para quem gosta de literatura policial. Mas se você não é um apreciador do tipo, espere estar no momento para ler. Se possível, assista Castle para entrar no clima. Eu juro que você vai gostar bem mais de ler depois de assistir à série.
PolyFlores 02/05/2013minha estante
Gostei da resenha, tb tenho seu TOC para livros de serie...rs. Sabe me dizer se nao foram lançados os livros anteriores no Brasil? Se nao foram, uma pena ne? bjs




Sayonara 12/04/2013

Lisa Gardner montou um quebra cabeça.
Como falar desse livro, com um assunto tão delicado e tão necessário?
Lidar com tantos assassinatos e ainda falar sobre psicose infantil me fez duvidar da história de Lisa Gardner no começo.
Confesso que levei o livro pra fila do caixa 2x e na última hora sempre desistia, até que na 3ª tentativa não teve jeito.
Como toda nova leitura, comecei antes de dormir as primeiras 50 páginas, e me surpreendi por que quando cheguei a página 50 eu queria continuar até terminar o livro.
A história te envolve já nas duas primeiras páginas no relato triste e assustador de uma das protagonistas "Daniele" que relembra como toda sua família foi morta por eu pai que em um ultimo momento desistiu de matá-lo e tirou sua própria vida.
Eu sei, a história pode parecer assustadora, acredite, ela realmente é mas Gardner nos dá um panorâma tão fresco e informativo de todos os fatos que você sente a necessidade de buscar cada vez mais detalhes de toda a história.
E É onde entramos no mundo de 3 mulheres, distintas porém guerreiras á seu modo. Daniele, Victoria e D.D.
D.D é velha de guerra das histórias de Lisa Gardner, é a heroína principal de seus livros e uma investigadora com um faro extrememante apurado, e com um paladar também. É cômica a forma em que Gardner coloca o amor de D.D. pela comida, além da necessidade de fazer sexo da policial. Você torce o livro inteiro por ela pra que ela possa conseguir terminar logo esse caso e finalmente sair desse período de "seca".
Victoria é uma mãe batalhadora. A doença do filho a fez perder a carreira, o casamento e o amor próprio, mas ela estava ali alerta para ajudar seu garotinho no que fosse preciso.
Eu como leitora me senti nervosa com a situação dela. Um filho naquelas condições... Sendo um perigo não só para si mesmo como para os demais á sua volta e ela ainda teimando em não dar o tratamento adequado para a criança. Não há cura para a psicose, há controle com remédio e melhora com a internação.. coisa que ela estava se negando a fazer, tentando curá-lo com "amor". Eu imagino que pra uma mãe seja muito duro... Mas a criança precisa de tratamentos específicos.
E o garoto é um capetinha. A mulher vive vive á espera do próximo ataque do filho a sua segurança.
Daniele é uma enfermeira muito dedicada á seus pequenos pacientes na ala pediátrica-psiquiatrica do hospital em que trabalha. E é nela que a história começa e ganhamos base para toda a trama.
O trauma de haver perdido sua família, de ver o pai matar á todos a sangue frio e ela ser a única sobrevivente a faz uma personagem complexa e cheias de desafios a enfrentar.
2 massacres de famílias ocorrem, quase do mesmo jeito que a protagonista Daniele enfrentou, a diferença é que os pais não tiveram compaixão por nenhum dos filhos e não houve sobreviventes.
O que os crimes têm a ver com a vida de Daniele, Victoria e D.D.?
É essa a resposta que buscamos nas 479 páginas de "Viva para Contar" e que faz de cada página um banquete cheio de suspense e mistério.
A única coisa que faltou pra mim foi a construção da personagem do autor dos crimes. Achei o motivo um tanto quanto insólito e repetitivo. Com um assunto tão complexo quanto o da psicóse infantil eu esperava que Gardner continuasse na linha realista nas mãos de seu vilão... O que na minha opnião acabou não acontecendo.

4 Estrelas e muitas recomendações.
Leitura fácil e tentadora.
Tudo que eu precisava pra me livrar do bloqueio literário que estava enfrentando.
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cris 24/04/2013

Viva para contar está entre um dos melhores suspenses que ja li. É sem dúvidas do começo ao fim surpreendente. Um livro de tirar o folego e perder algumas hrs de sono querendo chegar logo no final. Recomendo!
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Mari 30/04/2013

Ótimo enredo!
O enredo e abordagem são incríveis, o tema tratado é inovador e criativo e os personagens são bem desenvolvidos. O suspense te prende e por muitas vezes você se assusta com a realidade dos fatos. O desfecho é típico de livros com detetives, mas não desaponta e atinge todas as expectativas. Não li o livro em inglês, portanto não sei da escrita original da autora, então afirmarei que a tradução não me agradou. Erros de concordância e frequente repetição de palavras que acredito que a autora não cometeu. Essa parte me desagradou, mas não a ponto de prejudicar a história, que é magnífica. Um ótimo romance policial, que entrou para a lista dos meus favoritos! Pode ter certeza, você irá se surpreender com esse livro!
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Nadia 23/05/2013

Minha amiga @karlabatists tinha falado que ia me apaixonar por este livro e não foi diferente. Essa história me pegou de surpresa. Eu simplesmente amei a escrita da autora.
Em Viva para contar conheceremos a história de três mulheres “Danielle Burton” “Vitória” “D.D.Warren” que aparentemente não possui muito em comum, mas que em dado momento terão suas histórias ligadas onde muitas coisas serão reveladas deixando a gente sem fôlego.Dessa forma as três histórias se ligam, revelando grandes dramas, mistérios e segredos.A história é interessante, e bem amarrada nos prendendo e nos deixando curioso para desvendar os mistérios existentes na trama.
Eu fiquei encantada verdadeiramente a cada página virada e foi um livro impossível de se largar enquanto não chegasse ao fim.
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Greice Negrini 23/07/2013

Suspense do início ao fim!
Este livro é para quem ama um estilo de suspense e capítulos rápidos, sem muita enrolação e que vai direto ao ponto em suas jogadas.

Conta a história da vida de três mulheres:
Danielle, uma enfermeira que trabalha numa ala psiquiátrica infantil e ama lidar com as crianças mais do que tudo e torna sua vida toda voltada para o trabalho para tentar esquecer uma grande tragédia do passado em que seu pai assassinou a família inteira mas deixou-a viva;

D.D. Warren é investigadora e não tem tempo para nada a não ser ficar o tempo todo tentando descobrir suspeitos dos crimes, ir atrás de grandes investigações e tentar sempre dar o melhor de si. Não consegue ter uma vida normal e sequer pensar em um relacionamento saudável o que a faz ser durona e muitas vezes insensível;

Victoria é uma mulher de garra que tem um filho que ama mais que tudo e que infelizmente tem sérios problemas psicóticos. Victoria sempre teve a vida que sonhou, o marido que sonhou e a carreira que sonhou até tudo ir por água abaixo ao descobrir que seu filho gostava de machucar outras pessoas, inclusive ela mesma.

Trecho:

"Abruptamente, Evan estende as mãos. Coloca as palmas para cima, para que eu possa ver que estão vazias, que ele não segurava nada. A expressão em sua face é serena, inocente, mas enquanto o observo, consigo perceber. Uma sombra que se move por trás de seus olhos. Um sorriso suave que curva um dos cantos da sua boca. Ele sabe o que estou procurando. Ele sabe que está com a faca e que eu não sei o que fazer."

Quando uma série de assassinatos familiares começam a acontecer, este enredo vai se desenrolando, fazendo se unir cada peça do quebra-cabeça para descobrir quem é o assassino.
As crianças da ala psiquiátrica são descritas uma a uma com seus diagnósticos e da forma que cada uma reage sozinha e em grupo e é justamente isto que me chamou muito a atenção no livro.

No início parecia um livro de suspense tranquilo, até eu ler a parte sobre a Victoria. A partir deste momento posso citar que não consegui mais parar de ler. É uma leitura pesada em certos momentos porque você não consegue imaginar como é que uma criança pode chegar a certos pontos tão cruéis, mas que no final nada mais é do que um estado psicótico que vemos durante as notícias do dia a dia.

Abandonos, raiva, rancor, mágoa e a dor que as famílias enfrentam ao conduzir ou tentar entender o que se passa com seus filhos é uma grande chamada deste livro.
Mais do que isso, é uma demonstração de que segredos podem durar por anos, mas que vão consumir os pensamentos até que decidam te fazer resolver da pior maneira possível: à força.

site: www.amigasemulheres.blogspot.com.br
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Cris Paiva 29/07/2013minha estante
Eu li um livro com esse mesmo tema, "O hipnotista" se tiver oportunidade pegue ele para ler, que o autor bate nessa mesma tecla.




Fernanda 14/08/2013

O fato
Uma história intrigante e envolvente...

Dois casos que aparentemente não se relacionavam tem uma ligação em comum...
Um fato que pode mudar todo o rumo das investigações...


Um livro emocionante da primeira página a última...
E aí quem será o culpado??
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Fran 06/09/2013

Viva Para Contar
Olá Caros Leitores!

Quando a história te absorve completamente, quando a trama te envolve de tal maneira que é impossível largar o livro, por mais páginas que tenha, até desvendar todas as pontas que a autora vai colocando ao longo da narrativa, quer dizer que você devorou o livro e a leitura foi fantástica. Gosta de thriller policial? Então acompanhe comigo o que esse livro me fez sentir.

D. D. Warren investigadora do departamento de polícia de Boston, divisão de homicídios, em uma noite de verão é chamada em seu Pager para mais uma cena de crime. Quatro membros de uma mesma família foram assassinados. O pai, principal suspeito, está na UTI entre a vida e a morte. Seria apenas um caso de assassinato seguido por suicídio ou algo pior?

Danielle Burton é uma enfermeira e trabalha na ala psiquiátrica infantil de um hospital. Dedica sua vida a cuidar dessas crianças com problemas e traumas muito sérios. Ela é constantemente assombrada por seu passado, mesmo depois de passados vinte e cinco anos, pois é a única sobrevivente de uma tragédia que parece estar se repetindo novamente e muito próximo a ela.

Victoria Oliver é uma mãe dedicada que deixou de lado todos os seus sonhos e não sabe mais o que significa ter uma vida normal, para se dedicar exclusivamente a seu filho Evan. Um garoto de oito anos com sérios problemas mentais. Ela será capaz de tudo para protegê-lo, mesmo que a ameaça venha de dentro de sua própria casa.

O que há em comum entre essas três histórias? A vida dessas mulheres irá se conectar de forma inesperada. Segredos serão revelados e todos têm um ponto de ligação e a detetive D. D. Warren terá que descobrir antes que seja tarde.

Com uma narrativa eletrizante, Viva Para Contar, vai prender o leitor do início ao fim. Três histórias sobre pontos de vista diferentes e que no início parecem independentes, mas que aos pouco vão apresentando pontos de ligação até que por fim se encontram em uma só.

Pistas vão sendo lançadas e o leitor segue com Warren e sua equipe tentando encontrar a ligação e impedir que o pior aconteça. Temos o ponto de vista de Danielle e Victoria contado em primeira pessoa e o da detetive Warren em terceira pessoa. Outro fator que considerei essencial para a história, pois os fatos da vida de Danielle e Victoria são mais pessoais, já os de Warren necessitam de uma visão mais ampla para compreendermos toda evolução da investigação.

Os personagens são incríveis dentro de toda sua complexidade. Alguns são até mesmo difíceis de estar em sua mente, como Victoria. Aquela mãe com a vida completamente nula e com medo do que o próprio filho seja capaz de fazer, mas ainda sim disposta a tudo para protegê-lo. Warren tem uma personalidade fantástica. É independe, forte e seu humor negro dá um toque leve a história. Porém, minha personagem preferida foi Danielle. A enfermeira que carrega esse trauma consigo por todos esses anos, mas ainda sim consegue ser tão humana perto daquelas crianças e ao mesmo tempo tão forte.

Ainda há um pequeno toque de...

Continue lendo!

site: http://poesiasprosasealgomais.blogspot.com.br/2013/08/viva-para-contar-de-lisa-gardner.html
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