O que é meu é seu

O que é meu é seu Rachel Botsman ...




Resenhas - O que é meu é seu


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Keith 07/03/2012

O acesso é melhor do que a propriedade
O século XX foi marcado pelo hiperconsumismo, com valorização excessiva da posse e do crédito. Mas, os autores defendem que a bolha econômica de 2008, a poluição e degradação do meio ambiente mostram que este modelo não é sustentável. Segundo eles, o século XXI será marcado por sociedades baseadas no bem comum, com valorização da comunidade e da reputação.

Gostei muito da frase: "o acesso é melhor do que a propriedade". Um exemplo bem legal é o da furadeira: para que compramos um equipamento que usaremos de 15 a 20 minutos durante toda a nossa vida? O que eu quero é o furo, e não a furadeira.

Em uma aula que tive sobre "Antropologia do Consumo" no Coppead, o professor comentou que o ato de comprar é um construtor de muros e pontes: muro para quem não comprou e pontes para quem já comprou. O livro defende um outro ponto de vista: o que constrói muros e pontes são as comunidades que você participa.Nossa reputação será formatada de acordo com os amigos que temos (facebook), o que lemos (digg), o que fazemos (linkedin), o que comentamos e etc.

Outro exemplo legal é o do Nikeplus, comunidade de corrida da Nike. O que dá mais status, comprar o tênis ou participar da comunidade de corrida? Gostei muito desta reflexão. Será que todas as marcas caminharão para a comunização? Bem, o Kotler defende que sim, no livro Marketing 3.0.

O consumo colaborativo não é uma contracultura. Ou seja, não é um pensamento para termos uma comunidade de hippies e etc. Ele prega o consumo consciente. Você pode continuar comprando suas roupas novas e compartilhar seu carro, por exemplo.Você pode comprar um berço novo mas conseguir roupas através de escambo. Brinquedos também.

Se interessou? Acesse o portal Collaborative Consumption: http://www.collaborativeconsumption.com/the-movement/.
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Vinicius 31/05/2013

DATA DE LEITURA:
Recomecei a ler da metade para o fim em 22/05/13.
terminei em 29/05/13
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Alexandre 23/11/2013

Essencial
Ótimo livro para entender as mudanças do comércio eletrônico no mundo. Tão essencial quanto livros mais consagrados, como Wikinomics, Free: o Futuro dos Preços e A Cauda Longa.
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Tauana Mariana 12/01/2014

O que é meu é seu
Adoro livros sobre assuntos atuais, tecnológicos, diferentes, dessa nossa era digital. Não só pelo assunto, mas porque, geralmente, eles são bem escritos e interessantes o suficiente pra te prender na leitura do início ao fim. Com esse livro não foi diferente. Fazia um tempão que eu queria lê-lo, mas é tanta coisa pra ler que eu acabei comprando e o deixando de lado, pois só pude ler nas férias. Mas, depois que comecei, não larguei mais.

A obra é dividida em três partes= contexto, onda e implicações. A primeira parte é dedicada a uma reflexão sobre a sociedade do consumo, e a época em que "ter" era "ser". Onde o sucesso era medido pelas posses que tínhamos e pelo estilo de vida que levávamos. Na segunda parte, somos apresentados à diversos exemplos de como esse paradigma está se modificando, através de inúmeros casos de sucesso envolvendo consumo, pessoas e colaboração. Desta forma, os autores mostram-no que o valor sai da "posse" do objeto para o "acesso" a este. Na última parte, compreendemos quais as efetivas transformações que estão ocorrendo, como as modificações na forma como pensar o design, as marcas, e claro, o consumo. Enfim, estamos migrando de uma sociedade com "hábitos de descarte", para uma comunidade que pensa de forma colaborativa.

site: http://tauanaecoisasafins.blogspot.com.br/2014/01/o-que-e-meu-e-seu.html


Edu Ribeiro 07/09/2014

Abrindo a cabeça!
Este eu recomendo a leitura porque é muito interessante. Os autores estão discutindo o retorno da colaboração, compartilhamento e transações entre pares como as que acontecem no e-Bay ou em comunidades como o couchsurfing. Defendem que isso representa uma mudança de hábitos que nos afastará do hiperconsumismo em direção a uma sociedade realmente mais sustentável e humana.

Abre a cabeça e faz pensar sobre uma nova forma de fazer negócios.
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