Um Cântico para Leibowitz

Um Cântico para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Deghety 16/03/2022

Um Cântico
Um Cântico para Leibowitz é uma espécie de distopia, ficção científica, fantasia e, dadas às circunstâncias dos acontecimentos bélicos de 2022, profecia.
O livro se passa num futuro apocalíptico  distante onde tudo que já foi conhecido como civilização morderna e tecnológica são só memórias sob sombras de dúvidas.
O enredo gira em torno de uma abadia e seus padres e monges que tentam resgatar tais memórias recuperando livros e artefatos pra tentar encontrar respostas para os porquês das condições que se encontram.
O livro se passa em períodos diferentes, sempre seguindo décadas ou séculos no futuro. O que o torna ainda mais interessante por podermos presenciar um acontecimento na história e vê-lo ser discutido no futuro por crédulos e incrédulos e suas distorções.
Questões sociopolíticas, culturais, geopolíticas e religiosas são discutidas e nota-se, apesar de se tratar de uma ficção, o quanto os seres humanos estão fadados ao círculo vicioso de discriminação, preconceito e autodestruição.
É uma obra espetacular e inteligente.
Típico livro que lemos já pensando na releitura.
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Elisiane 23/04/2022

Uma distopia pós-apocalíptica que se passa num mosteiro católico, depois de uma guerra nuclear que quase destruiu a humanidade. A história é desenvolvida em três períodos em que a civilização é reconstruída.
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ViniC27 08/08/2022

Ontem, hoje e amanhã.
Bom livro para levantar algumas reflexões. Será que realmente estamos aprendendo com a nossa história? Sabemos que a história tende a ser cíclica, guardada as diferença entre épocas. Mas, mesmo assim parece que caminhamos para um futuro que já conhecemos. E não fazemos nada sobre isso. Apenas sentamos, olhamos e esperamos chegar. Mas não precisava ser assim.
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JCarlos 20/10/2022

Início fim e recomeço numa poderosa ficção pós-apocalíptica
Li:
UM CÂNTICO PARA LEIBOWITZ, de Walter M. Miller Junior

Não poderia deixar de conhecer a narrativa poderosa dessa obra, escrita na década de sessenta.

?Reina a ignorância. Muitos deixarão de lucrar se ela for abolida. Muitos enriquecem utilizando as trevas de sua monarquia.?

Dividida em três partes e em igual número de volumes quando publicada na coleção portuguesa Argonauta, aqui apenas representada para inclusão de meta, pois li na edição da Aleph, disponível em catálogo.

?Sejam para o Homem a memória da Terra e da Origem. Lembrem-se da Terra. Nunca se esqueçam dela, mas jamais retornem.?

Pensar em nossa missão como civilização, na importância cultural através dos séculos e no papel da fé como condutor da vida faz com que essa ficção pós-apocalíptica tenha lugar cativo e reflexivo ao se imaginar que caminhos a Humanidade deva seguir: progresso, declínio ou permitir que a história incline-se a se repetir.

?Esperança demais pela Terra tinha levado os homens a tentar fazer dela um Éden, e disso eles realmente podem desistir até que seja chegado o momento da consumação do mundo..?
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Liduina 18/01/2023

Uma das mais interessantes distopia que li. Na primeira parte do livro fala sobre um período pós apocalíptico. Na segunda parte, o homem já tem o mundo reconstruído, e na terceira parte o mundo mais tecnológico.
Mostra como a nossa história é cíclica, como as coisas sempre se repetem, inclusive a ignorância do homem quanto ao próprio homem e a natureza.
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Adelson 20/02/2023

E o homem tem dominado homem para causar o dilúvio em chamas
Um livro que se passa no século XXVI e a humanidade faz o que sabe fazer de melhor, se destruir. Com isso cabe a uma abadia reconstruir e anotar todos os pensamentos perdidos da humanidade.
Essa obra prima junta elementos de distopia, pós apocalíptico e a vida de um monastério em um futuro de humanidade novamente perdida.
E acreditem o livro não é lento, sempre divertido, filosófico e até animado em um futuro depressivo e deturpado.
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Fábio 20/01/2010

Hino a estupidez Humana
Um dos maiores clássicos da Ficção e da literatura já feito, Miller Jr. conseguiu captar a essência do homem, sua ignorância e violência contra o medo, sua arrogância e avidez por conhecimento e sua louca caminhada para sua própria destruição.

Uma pena é esse preconceito tolo sobre obras de Ficção Cientifica e a falta de interesse de editoras brasileiras relançarem o livro no mercado brasileiro, hoje com a loucura de paises como a Coreia do Norte e do Irã e a Eterna Guerra do EUA contra o terror o tema sobre uma hecatombe nuclear deve ser mais discutido do que nunca.

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Helio 27/08/2014

Excelente
Um dos melhores romances de ficção científica já escrito e certamente o melhor sobre o futuro da humanidade. Quem não leu tem que ler!
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Literatura 17/04/2015

Quando a ignorância é benção

Nem sempre nos deparamos com um clássico e nem sempre este corresponde à nossa expectativa. O que dizer de Um cântico para Leibowitz (Aleph, 400 páginas)? Trabalho primoroso da editora, com capa aveludada, dois glossários, um deles contendo expressões em latim bastante utilizadas no livro e tradução impecável. Fisicamente perfeito. Passemos para o texto, vencedor do Prêmio Hugo de 1961, como melhor romance, comparável a “1984” e “Admirável mundo novo”, está além, muito além de minhas expectativas. Walter M.Miller Jr. é simplesmente soberbo. É o mínimo que posso dizer!

O livro que se inicia no século XXVI, 600 anos após uma hecatombe nuclear, perpassa 1800 anos de história futura. Seria uma parábola, uma crítica social, um aviso, uma visão? Não sei dizer. O choque é grande, preparem-se para o soco no estômago, porque ele virá.

É dividido em três partes com saltos de 600 anos. Em todas elas os monges da Ordem de Leibowitz tentam proteger e reunir fragmentos de conhecimento há muito esquecidos para que os homens possam aprender com seus erros.

Na primeira parte “Fiat Homo” (Faça-se o homem), um jovem noviço se depara acidentalmente(?) com uma relíquia que poderia ter pertencido ao padroeiro de sua ordem, o beato Isaac Edward Leibowitz, em vias de canonização, e tem-se início a saga.

Após o holocausto, novas gerações vão nascendo com mutações devido à exposição à radiação, inflamam ainda mais homens humildes que tomam para si a obrigação de destruir todo conhecimento e cultura existentes através de um movimento chamado Simplificação:

“…identificou-o não apenas como um homem instruído, mas também como especialista em armamentos. Com a cabeça coberta por um capuz de aniagem, ele foi martirizado no mesmo instante, estrangulado com um nó de forca não preparado para quebrar o pescoço e, ao mesmo tempo, assado vivo…”

Todos aqueles que detinham o conhecimento são caçados pelos sobreviventes e martirizados, todos os livros, apontamentos, máquinas são destruídos, porque o homem crê que o saber só poderia trazer o mal. É a volta à Idade Média. Cabe aos monges proteger o que resta copiando tudo o que encontram e neste intento enfrentam inúmeros percalços:

“Por vários segundos, o velho permaneceu pronto como um felino para entrar em combate enquanto estudava a face do adolescente, empolada pelo sol. O erro do peregrino tinha sido inevitável. Criaturas grotescas que perambulam pelas bordas do deserto costumam usar capuzes, máscaras ou mantos volumosos para esconder suas deformidades. Entre essas criaturas havia algumas cuja deformidade não se limitava ao corpo, e essas consideravam os viajantes uma fonte confiável de carne comestível.”

O final desta primeira parte é de cortar o coração, mas a segunda “Fiat Lux” (Faça-se a luz) consegue ser ainda melhor. Dá-se um salto de 600 anos e a ordem continua com seu trabalho de proteção:

“Agora, parecia que a Era das Trevas estava passando. Por doze séculos, uma pequena chama do conhecimento se mantivera viva, bruxuleante mas viva, nos monastérios. Somente agora a mente das pessoas parecia pronta para ser iluminada… alguns pensadores orgulhosos tinham afirmado que o conhecimento válido era indestrutível, que as ideias eram eternas, que a verdade era imortal… mas as culturas humanas não eram imortais e podiam perecer com uma raça ou uma era.”

O mundo está agora dividido em reinos que cultuam a conquista e clãs que defendem a barbárie e suas crenças. A ambição de conquistar o mundo não leva em conta o conhecimento, apenas o conflito de interesses, é o poder pelo poder:

“… ofereço um breve esboço do que o mundo pode esperar, em minha opinião, da revolução intelectual que está apenas começando… A ignorância tem sido o nosso rei. Desde a morte do império, esse rei se senta sem ser questionado no trono do Homem. Sua dinastia é milenar. Seu direito de governar agora é considerado legítimo… Amanhã, um novo príncipe reinará… O nome dele é Verdade. Seu império se estenderá por toda a Terra. E o domínio do Homem sobre a Terra será renovado.”

Todo o conhecimento preservado em papel começa a ser interpretado, mas sofre resistência daqueles que querem se perpetuar no poder e daqueles que preferem continuar na ignorância. É difícil abrir os olhos de quem não quer enxergar:

“Muitos enriquecem utilizando as trevas de sua monarquia. Eles formam sua Corte e, em nome da ignorância, fraudam e governam, enriquecem e perpetuam seu poder. Até mesmo a instrução eles temem, pois a palavra escrita é outro canal de comunicação que pode levar seus inimigos a se unir. Suas armas são afiadas pela cobiça e eles as usam com perícia…”

site: Leia mais em: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-um-cantico-para-leibowitz-walter-m-miller-jr-quando-a-ignorancia-e-bencao/#.VTFBoiHBwXA
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Weber 04/11/2016

Achei Um cântico para Leibowitz um livro de ficção científica típico da época da guerra fria com temas apocalípticos. E é muito bom. O apocalipse nuclear aconteceu, o mundo sobrevive em cinzas e um grupo de monges tentam recuperar e conservar o conhecimento científico perdido. Achei interessante que não existe muita lamentação pelo apocalipse em si mas pelo conhecimento perdido. A guerra nuclear aconteceu e todos seguem em frente com o que sobrou. Claro que a ignorância e o ciclo destrutivo do homem não são deixados de lado, nem poderiam, e o tom de "lição a ser aprendida" está presente na mistura de sede de conhecimento e religiosidade dos monges. Esta justaposição entre o religioso e o científico apresentados pelo autor é um dos pontos fortes do livro.
O livro é divido em três partes passados em tempos diferentes com personagens diferentes. Ele flui muito bem apesar dos trechos em latim que nos forçam a ficar olhando a tradução no fim do livro o tempo todo. O humor é utilizado na dose certa e é sempre certeiro.
Como toda boa ficção científica o livro me levou a meditar sobre temas diversos além dos já citados "ignorância e ciclo destrutivo do homem". Temas como a evolução científica da humanidade, coisas que em um determinado momento acreditávamos corretas e se provaram erradas. Quanto de nossas crenças científicas atuais que temos como absolutamente corretas também se provarão erradas? O trabalho "arqueológico" empreendido pelos monges para recuperar o conhecimento do passado também me levaram a pensar nos nossos estudos de civilizações antigas. O quanto achamos que sabemos sobre tais civilizações. A pensar sobre lições esquecidas no tempo.
Por fim, o livro é ótimo e com certeza vale a leitura. Também é um ótimo exemplo de como se escreve um livro épico em somente um volume. Outra lição esquecida no tempo infelizmente.
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Cris 13/07/2017

O Dia Seguinte

Publicado em 1955, quando o fedor e a radiação dos milhares de cadáveres calcinados em Hiroshima e Nagazaki ainda empesteavam o mundo e a Guerra Fria era um machado nuclear pairando sobre as cabeças da humanidade, “Um Cântico Para Leibowitz” de Walter M. Miller Jr., um católico nada bitolado, usa a fé cristã como fio condutor de um arrebatador épico pós-apocalíptico que, em minha opinião, fica cabeça a cabeça com 1984 de George Orwell em termos de niilismo e clima sombrio.
Apesar de conter pouco mais de trezentas páginas a obra percorre uma linha temporal gigantesca cobrindo mais de mil anos de história futura, ou seria passada? Só lendo para você entender, da raça humana.
Como estamos falando do Homem é óbvio que esses mil anos serão repletos de muita merda: barbáries, genocídios, destruição em massa, ganância, apocalipses atômicos...Mesmo abordando temas complexos, densos e dos mais pertinentes em nossa sociedade: religião, filosofia, política, preconceito, guerra, tecnologia etc, este clássico da ficção científica distópica não se perde em fluxos de consciência intermináveis e devaneios metafísicos. Muito pelo contrário.Toda a gama de tópicos intrincados são jogados na cara do leitor por meio de uma escrita ágil, rápida, seca, direta ao ponto.
Enfim, leiam a porra e tirem suas próprias conclusões.
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Mialle @mialleverso 22/12/2021

Num futuro aí rolou uma tragédia nuclear e aí a galera ficou com raiva desse povo que lê, que estuda, que é cientista e queimou um monte de livros e uns cientistas também. Um desses cientistas era o tal do Leibowitz que criou uma ordem de monges para salvar o conhecimento antes que colocassem fogo em absolutamente tudo.

Uns 600 anos se passam desde Leibowitz e o conhecimento fica lá guardadíssimo e empoeirado, relíquias da igreja (haha a ironia).

O livro vai se dividir em três partes contando sobre a evolução humana a partir de pessoas ligadas a ordem de monges criada por Leibowitz e as vezes vai ficar confuso, mas basta continuar lendo que passa.

MAS QUE VIBE é esse livro, camaradas!

É uma ficção científica que eu nunca tinha ouvido falar e trata de tanta coisa, tantos temas! Um dos principais é sobre a igreja e o estado, claro. Sobre o ser humano e seus erros, sobre as pessoas e as decisões difíceis que elas tem que tomar em algumas situações extremas.

Personagens fascinantes e espaço para toda a especulação possível, não dá pra falar muito sem entregar alguma, mas foi a primeira leitura do ano e certamente um dos livros mais surpreendentes de 2021. Eu não esperava nada do que rolou!

Lembro que quando vi este livro como primeiro título para o #LendoScifi eu fiquei meio desanimada, mas realmente a coisa voltou com força na minha cara.

4/5 e um coração por me fazer cair do cavalo.
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