Arellynda 11/05/2012Esse livro é sobre uma família negra de Flint, no estado americano de Michigan que vai visitar parentes em Birmingham, ao sul no estado da Geórgia. Isso acontece em 1963, o ano do desencadear da luta pelos direitos civis nos EUA, quando os liderados por Martin Luther King conseguiram ver reconhecido seu status de classe igual às pessoas de cor branca.
1963, o mesmo ano da marcha em Washington, que reuniu mais de 250.000 pessoas na cidade para lutar pelo fim da segregação racial contra a população negra do país e celebrar as conquistas do movimento negro. (I Have a Dream!)
O livro retrata a violência e a crueldade dos ataques às igrejas frequentadas pela comunidade negra. Tudo isso visto através dos olhos de um menino de onze anos, que nesse mundo cheio de horror, vai tomando consciência sobre a luta que ele também tem de enfrentar e sobre os laços que mantém sua família unida.
Aí você pergunta: porque ele me fez rir? Pois é, apesar de tudo, a família é muito espirituosa, e o jeito que o autor conduz o texto, os diálogos, os acontecimentos cotidianos, é muito engraçado! Eu ri muito com as doidices dessa família!
Descrição da contracapa:
"Os vizinhos chamavam aquela família de 'os Esquisitos Watson'. E tinham lá seus motivos: o pai era um tremendo gozador e a mãe, muito engraçada. Isso sem falar do filho mais velho, tido como o 'delinqüente juvenil oficial', e ainda do esperto Kenny e da pequena Joetta. Em 1963, eles fazem uma viagem que vai mudar o rumo de suas vidas. Neste texto, narrado por um garoto sensível de onze anos, você vai conhecer as alegrias, os medos e as descobertas de uma família de negros na sociedade americana".