Mortos Entre Vivos

Mortos Entre Vivos John Ajvide Lindqvist




Resenhas - Mortos Entre Vivos


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LAzaro14 14/03/2024

Faltou algo pra ser perfeito
O início desse livro foi sensacional. Um livro de zumbi diferente de tudo que há em relação aos filmes de zumbi. Livro bem dramático. O problema é que me senti confuso em certas partes. Acho que faltou uma explicação pra elcertas coisas. Mas enfim, se Vc quiser um livro de "terror"/drama, leia!
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Denise 14/02/2024

O King sueco
Um certo dia, 2 mil suecos mortos voltam a viver. Como se não fosse estranho o suficiente, o pessoas próximas a estes mortos desenvolvem a capacidade de ouvir os pensamentos dos outros. Como lidar com esta nova realidade?

O autor conhecido por escrever ficção de horror, neste livro tende ao drama. Ele aborda a questão da perda e do luto, como cada indivíduo passa por isto de forma diferente e como as relações familiares dos que ficaram são modificadas. Já é muito difícil lidar com a perda, pior ainda lidar com o retorno do familiar falecido. Pois a vida não será como antes. E afinal o que faz uma pessoa ser viva?

O autor tem uma escrita semelhante ao King, com entradas de jornal, entrevistas, panoramas minuto a minuto dos eventos. A presença da eletricidade faz uma referência ao Frankenstein de Mary Shelley.

Mostra como o governo lida com a situação; a visão da Religião que entende como um sinal do juízo final; como a ciência vai pensar este fenômeno, tratando os revividos como cobaias; o uso de força militar para o controle da situação como em uma epidemia. De forma sutil, faz uma crítica a como os indivíduos à margem da sociedade são tratados.

Uma reflexão profunda sobre a vida e a morte, com pequenos toques de horror.
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O Tolo de Amarelo 24/01/2024

Lentidão entre as páginas
É um drama que começa MUITO interessante e traz famílias distintas sofrendo com perdas em diversos sentidos. Mas logo o autor tira o pé do acelerador e coloca em ponto morto. Parece que o enredo tomou pavor de si e ficou com receio de seguir em frente. Não é chato, mas é pouco objetivo.

Apesar dos dramas entre os personagens serem muito bem escritos, a verdade é que tive impressão que o autor fez a trama mais contida do que deveria. Pelo que acontece logo no começo, era de se esperar algo mais grandioso acontecendo na própria trama. É uma ideia com cunho mais realista, mais pé no chão, mas cadê a intensidade?

O final carrega uma leve surpresa para os fãs de horror e as famílias possuem desfechos interessantes. Momentos de apreensão foram rápidos, mas eficientes. Sinceramente terminei a leitura pois amo a escrita do autor e seu trabalho em Deixe Ela Entrar é simplesmente épico. Mortos Entre Vivos é uma verdadeira pena, poderia see muito mais marcante.
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Clio0 05/07/2023

Como o luto interfere com a vida e com a morte? Essa é a pergunta do livro.

Em uma trama explicitamente influenciada pelo terror japonês, Lidqvist mostra o que aconteceria se por algum motivo uma parte dos mortos voltassem ao nosso mundo. Isso não quer dizer que eles viraram zumbis ou retornaram a vida, no livro, eles estão em um meio termo assustador.

Embora o livro seja descrito como horror (para quem não sabe, o gênero horro é o terror com sobrenatural) o que se sobrepõe é o drama e a dor. O autor não parece interessado em dar sustos ou deixar alguém se dormir, seu estilo é deixar aqueles que o leem, horrorizados.

Há três fios narrativos: o jornalista e a mãe, os pais que sofreram uma perda recente, a avó religiosa e a neta ateia que são ambas sensitivas. A ideia de fornecer tantos pontos de vista não atrapalha a leitura, apenas fornece uma visão mais ampla do que acontece. Como Lindqvist não forneceu informações detalhadas, elas ajudam a formar parte da colcha de retalhos que é a trama.

Parte da leva de livros suecos traduzidos durante a década de 2010, essa obra não foi a mais popular, mas é bem escrita e vai agradar quem gosta do tema.

Recomendo.
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Bia Moon 15/01/2023

Li esse livro no ano de 2014, foi uma leitura que me marcou muito na época, eu era novinha e lia muitos livros aleatórios e desde uns 3 anos atrás eu tento lembrar o nome do livro, mas não conseguia e hoje achei ele no pc em PDF.
Recomendo essa leitura, principalmente se você passou por algum tipo de luto ou algo assim, a que preço você manteria alguém que já morreu, caso voltasse a vida?
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Campos 24/12/2022

Sem muito rumo
Não sei a história não me prendeu, vi logo no início que o livro não era de terror e sim um drama sobre o outro, porém alguns personagens pareciam jogados, a trama de alguns não fazia sentido. E em especial o núcleo da menina com a avó ficou tão desnecessário, que parecia jogado ali, creio que o livro fluiria melhor com o protagonista sendo o David, e talvez o núcleo do jornalista fizesse mais sentindo com ele investigando as reações das pessoas com o ressurreição
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lorraynne.bs 27/07/2022

Mortos entre vivos ????
Sem dúvidas um dos melhores livros que li nesse ano, todas as histórias das famílias são bem desenvolvidas sem deixar a leitura cansativa (confesso que quase pulava as partes da Flora com a avó), possui uma escrita que prende o leitor.
   Tudo acontece muito rápido, nas primeiras páginas do livro ja temos uma base de como será essa narrativa. A história é contada a partir da perspectiva de 3 famílias, em que todas ocorreram uma morte recente.
   As minhas partes favoritas são os panoramas, apêndices e jornais onde nos é mostrado como o governo e população de Estocolmo está lidando com o caos que os revividos (como passam a ser chamados) trouxeram.
    Algumas partes do livro nos deixam aflitos, como por exemplo, quando Mahler está lavando seu neto revivido, pois podemos imaginar com clareza tudo que o autor esta descrevendo.
   O início te prende porque é tudo muito novo tanto para o leitor quanto para os personagens, já no desenvolvimento notamos algo repetitivo/cansativo por que queremos respostas e elas não vem tão rápido quanto no início da trama , Eu particularmente fiquei confusa nos últimos capítulos, infelizmente o autor não conseguiu explicar as pontas soltas, ou simplesmente eu não entendi.
   Eu recomendo para quem gosta desse gênero, e com toda certeza vou procurar mais sobre o autor e suas obras.

Um fato que eu acho super legal (e que a gente "descobre" lendo), é que a moça da capa do livro é Eva uma das principais revividas.
Queria comentar também sobre os agradecimentos do autor, achei lindo da parte dele especificar onde cada pessoa o ajudou na construção do livro.
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Catiane. Rodrigues 11/01/2022

Sinistro e ao mesmo tempo emocionante
Recomendo muito a leitura desse livro. Gostei bastante. Trata sobre o luto. Morte. Vida. Muito interessante como cada núcleo de personagem do livro trata a morte e encarar volta de seus entes queridos. Fica pergunta se isso acontece os mortos voltasse como gente agiria?
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Desativado.comm 02/12/2021

Mortos Entre Vivos ????
"? Foram os espíritos ? disse ela. ? As almas. Dos mortos. Elas escaparam."

O livro gira em torno da reanimação inexplicável de milhares de pessoas falecidas recentemente em Estocolmo.

Gênero: Terror, Ficção gótica

   Sem dúvidas um dos melhores livros que li nesse ano, todas as histórias das famílias são bem desenvolvidas sem deixar a leitura cansativa (confesso que quase pulava as partes da Flora com a avó), possui uma escrita que prende o leitor.
   Tudo acontece muito rápido, nas primeiras páginas do livro ja temos uma base de como será essa narrativa. A história é contada a partir da perspectiva de 3 famílias, em que todas ocorreram uma morte recente.
   As minhas partes favoritas são os panoramas, apêndices e jornais onde nos é mostrado como o governo e população de Estocolmo está lidando com o caos que os revividos (como passam a ser chamados) trouxeram.
    Algumas partes do livro nos deixam aflitos, como por exemplo, quando Mahler está lavando seu neto revivido, pois podemos imaginar com clareza tudo que o autor esta descrevendo.
   O início te prende porque é tudo muito novo tanto para o leitor quanto para os personagens, já no desenvolvimento notamos algo repetitivo/cansativo por que queremos respostas e elas não vem tão rápido quanto no início da trama , Eu particularmente fiquei confusa nos últimos capítulos, infelizmente o autor não conseguiu explicar as pontas soltas, ou simplesmente eu não entendi.
   Eu recomendo para quem gosta desse gênero, e com toda certeza vou procurar mais sobre o autor e suas obras.
 
Um fato que eu acho super legal (e que a gente "descobre" lendo), é que a moça da capa do livro é Eva uma das principais revividas.
Queria comentar também sobre os agradecimentos do autor, achei lindo da parte dele especificar onde cada pessoa o ajudou na construção do livro.
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Suliane Araújo 07/09/2021

Mortos entre os vivos
Pessoalmente esperava mais desse livro, li até a página 250. Depois terminei de ler na força do ódio. Achei a narrativa massante e o desenrolar da história desinteressante. Não recomendo.
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Garcia 18/10/2020

“Os revividos são considerados vegetais, seres sem vontade, vazios de pensamentos. Isso é um erro. Eles são águas-vivas. O comportamento deles é controlado pelas pessoas ao redor. Eles possuem vontade. A vontade daqueles que pensam neles. Ninguém quer aceitar isso.”

13 de agosto de 2002. Estocolmo, Suécia. Seria mais um dia comum se não fossem por três motivos: os habitantes estão com fortes dores de cabeça, aparelhos eletrônicos não podem ser desligados (funcionando mesmo fora das tomadas) e os mortos ressurgem. Pelo menos uma parte deles.
O livro é narrado a partir de três perspectivas: David e sua família, o jornalista Gustav Mahler e Elvy e sua neta Flora. Todos tiveram algum parente morto nos últimos 2 meses e que ressuscitou durante os estranhos acontecimentos do dia 13 de agosto. Agora precisam lidar com seus entes voltando do túmulo em uma semivida vazia que destoa dos clichês de filmes de zumbis, já que não há desejos por cérebros. Os “revividos”, termo escolhido pelo governo para designar aqueles que voltaram, vivem uma existência fadada ao fracasso e logo é descoberto que uma grande reunião desses iguais provoca um verdadeiro estrago nas relações sociais de Estocolmo, uma vez que os comportamentos dos vivos são potencializados na presença desses seres.
O autor alterna entre as perspectivas das famílias e diversos trechos de jornais, entrevistas com especialistas na área médica e a opinião de cientistas e místicos na mídia. O panorama da situação é visto das mais diversas esferas e o leitor tem uma visão ampla sobre o que essa ressurreição pode significar na vida dos habitantes daquela cidade.
Infelizmente a história é finalizada de maneira abrupta, o autor deixa inúmeras pontas soltas e não explica as correlações entre as dores de cabeça, os eletrônicos que não desligam e os revividos. Fica a impressão de que se perdeu no meio da escrita e não soube como retomar até o fechamento do livro. Um dos pontos interessantes foi trazer zumbis em uma nova perspectiva, mas faltou deixar o texto descansar, reler e o reescrever. 3,5/5.

site: https://www.instagram.com/p/B6rApttpfCA/
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Fabiana 30/05/2020

O inesperado
Quando os revividos surgem, tudo é posto à prova: fé, religião, amor, culpa, esperança e a própria humanidade.
Cada capítulo situa o leitor em um local, num determinado horário. Toda a história se passa em 4-5 dias após o renascimento.
Cada família enfrenta de uma maneira o inusitado.
Narrativa com bom ritmo e capacidade de prender o leitor.
Fiquei com medo do autor não conseguir amarrar satisfatoriamente a trama, mas saiu-se bem (eu já tinha me decepcionado com A Maldição de Domaro, do mesmo autor). Valeu ter dado essa segunda chance.
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Tatiane Buendía Mantovani 12/05/2020

Peguei este para ler, por recomendação de uma amiga, estava meio assim, porque a sinopse é bem assustadora e todo esse clima de fim de mundo em que vivemos hoje não me parecia uma coisa muito desejavel mergulhar neste tipo de leitura, mas predileção é predileção e eu nunca vou ser uma garota de livrinhos cor de rosa, ja me conformei com isso.
Supreendentemente, eu amei essa leitura. Não é o primeiro livro do autor que leio, o skoob me diz que é o terceiro, mas dos outros dois, mal me lembro, não marcaram, mas este foi diferente. Acho que vou lembrar dele por um longo tempo. Apesar do tema obvio do "algo inexplicavel acontece e de repente temos zumbis entre nos" o autor fugiu do lugar-comum que é personificar do zumbi como "inimigo a ser combatido, porque quer comer nosso cérebro" e torna-o um desafio à civilização, uma criatura neutra- não livre de incomodos - mas que agora existe e precisa ser lidada. Podem ser exterminados? Não ha legislação que preveja isso. Eles podem ser reabilitados para convivio social? Não se sabe. Todos que morrerem a partir de agora irão reviver? Vai acontecer no resto do mundo? Qual a abordagem juridica, sanitaria ou militar que deve/pode ser usada? Isso em termos amplos, do Estado Suecia como governo macro. Na narrativa micro temos 3 casos pungentes que o autor nos enreda (um avô/marido, uma esposa, um filho/neto) e nos faz torcer, nos comover e lutar com eles.
Uma bela historia de vivencia do luto, mais do que medo/nojo, evoca tristeza. Quase uma alegoria do que é o luto e o quanto a gente "segura" a alma de quem parte, com nosso sofrimento e apego, acho. O final me fez chorar.
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Larissa 06/04/2020

O que nos espera depois da morte?
Esse não é um livro fácil. Essa foi a única coisa que eu pensei quando acabei de lê-lo e devo confessar que as coisas ainda estão confusas na minha cabeça. Não por não ter entendido uma ou outra parte, mas por não saber o que pensar. Quando li Deixa Ela Entrar tive a certeza de que era um daqueles livros que mudam nossa vida, que marcam o que veio antes e depois dele, que te fazem subir um degrau na literatura e passar a procurar outros que estejam a altura. Isso não aconteceu com tanta força com Mortos Entre Vivos e acho que foi isso que me decepcionou no início ou pelo menos até decidir não compará-lo com nenhum outro livro e aceitar que ele foi escrito assim e ponto.

Quando a gente compara a gente corre o risco de se decepcionar e deixar de aproveitar tudo o que o livro tem a nos ensinar. Depois que coloquei isso na minha cabeça passei a apreciar esse segundo livro do Lindqvist como ele é: um livro que te faz pensar no quanto as coisas podem ser diferentes do que a gente acredita numa outra realidade; no quanto outros contextos podem mudar nossas crenças. É um livro que te apresenta outro mundo.

Imagine perder um ente querido e ele voltar à vida. Agora imagine ter que lidar com esse ente querido em avançado estado de decomposição batendo na sua porta como se tivesse acabado de voltar do trabalho. Imagine ter que aceitar que aquela pessoa que voltou não é a mesma, tanto por dentro quanto por fora, que aquilo é só uma casca e que o que ela era está perdido em algum lugar.

O que não me decepcionou de forma alguma foi como Lindqvist colocou isso em seu livro. Seus personagens são reais. São pessoas como eu e você, que levam uma vida normal, com seus próprios traumas e problemas. São pessoas que passariam despercebidas por você na rua. Nada que as diferenciasse da multidão. No entanto, são pessoas que vêem sua realidade virando ao avesso ao ter que lidar com pais, mães e filhos que voltam da morte com olhares gélidos fixos no nada. São pessoas que tem que enfrentar a volta de quem já se foi e isso é desesperador. Ler isso é desesperador. Ainda mais por ser uma situação tão extraordinária escrita de forma tão... Natural.

São zumbis que não atacam humanos para comer seus cérebros ou o que for. São apenas pessoas mortas que voltaram à vida sem nenhuma razão específica. E o que fazer com isso? Como aceitar que os revividos são nossos parentes, que aquele cadáver esverdeado parcialmente comido pelas larvas é o tio que não compareceu a festa de natal em família? Ou que aquele cadáver seco sem expressão é o seu filho de oito anos que sofreu um acidente dois meses antes? Como aceitar que aquele parente não é mais o mesmo? Como contar ao seu filho que a mãe morreu e voltou à vida, mas não é mais a mesma? São conflitos humanos enfrentados por humanos. Esse é o ponto principal. E é isso que dá graça ao livro, é isso que te faz querer continuar lendo, entender todos os porquês.

Mortos Entre Vivos te apresenta a morte em todos os aspectos: o que vem antes, durante (como fica a vida dos que ficam) e depois. E é o depois que te faz questionar o que você acredita ou no que você acreditaria se de repente seu pai saísse do túmulo e te fizesse uma visita. Será que é só isso? Será que é só morrer e ser enterrado? Ou será que, lá no fundo, ainda existe algo de nós? Será que a morte vem como uma figura que nos amedrontava quando éramos pequenos ou será que é só isso? Será que é tão simples assim?

No geral, essa é uma leitura para os que apreciam livros que te fazem pensar um pouco fora da caixa.

Fico feliz que um autor tão bom tenha pelo menos um pouco de reconhecimento aqui no Brasil, com quatro livros já publicados (e quem sabe mais alguns no caminho, não é?), mas devo atentar para alguns erros de revisão. Nada muito sério, mas que incomodam um pouco, como “ele foram”.
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