A integração do negro na sociedade de classes

A integração do negro na sociedade de classes Florestan Fernandes




Resenhas - A integração do negro na sociedade de classes


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Igor 29/09/2021

Atemporal
O autor nos proporciona olhar para a "integração" do povo negro no período pós abolição. O Brasil cheio de preconceitos e em meio ao modelo capitalista impulsionando a economia, foi uma combinação poderosa para observar a segregação em uma esfera maior. Um livro importante para analisar a conjuntura e dinâmica do capital na perpetuação da desigualdade social.
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Romeu Felix 06/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
Resumo:

"A Integração do Negro na Sociedade de Classes" é uma obra fundamental de Florestan Fernandes, publicada originalmente em 1965 e relançada em 2008 pela Biblioteca Azul. O livro apresenta uma análise rigorosa sobre a situação do negro no Brasil e a necessidade de uma revolução social para alcançar a verdadeira igualdade racial.

O autor começa o livro explicando que a integração do negro na sociedade de classes significa a abolição de todas as formas de discriminação e exploração racial, o que só é possível através da superação do sistema capitalista. Fernandes afirma que a luta pela igualdade racial não pode ser vista como uma questão isolada, mas sim como uma questão social, política e econômica.

Ele então faz uma análise detalhada da situação do negro no Brasil, desde a escravidão até os dias atuais. O autor explica que a abolição da escravatura não trouxe a liberdade para os negros, mas sim uma marginalização econômica e social, além da violência e repressão policial. Ele também aborda a formação de uma elite negra e a necessidade de uma luta unificada entre os negros e as classes populares.

O livro também discute as formas de resistência do negro, como a luta armada, a formação de movimentos políticos e sociais, e a educação como um meio de conscientização e mobilização. Fernandes conclui que a verdadeira integração do negro só pode ser alcançada através da revolução social, que transforme as relações de poder e dê voz às classes populares.

Introdução: o autor explica que a integração do negro na sociedade de classes só é possível através da superação do sistema capitalista.

Capítulo 1: O autor faz uma análise da situação do negro no Brasil, desde a escravidão até os dias atuais.

Capítulo 2: Fernandes discute a formação de uma elite negra e a necessidade de uma luta unificada entre os negros e as classes populares.

Capítulo 3: O autor aborda as formas de resistência do negro, como a luta armada, a formação de movimentos políticos e sociais, e a educação como um meio de conscientização e mobilização.

Conclusão: Fernandes conclui que a verdadeira integração do negro só pode ser alcançada através da revolução social, que transforme as relações de poder e dê voz às classes populares.
Por: Romeu Felix Menin Junior
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BeatrizFonseca1 26/05/2023

Negros se manifestam e se revoltavam, criavam quilombos que eram lugares de resistência , ficava em Alagoas , e a vegetação dificultava a locomoção dos caçadores de escravos, a revolta dos Males foi organizada por escravos, mulçumanos em 1835, os negros foram punidos com prisões, aceites e alguns casos até a morte.
Os escravos buscam a alforria, através de trabalhos remunerados, na guerra do Paragui muitos escravos foram libertos para irem para o conflito bélico, muitos negros recebiam a alforria, entretanto não obtinham empregos e ficavam jogados na rua, poucos ex-escravos conseguiam obter terras e alguns também possuíam escravos.
Muitas escravas e ex escravas, preferiam a prostituição do que pedir esmolas, as mulheres negras, não eram aceitas, em bordeis e trabalhavam na prostituição de forma clandestina e ilegal , as negras e mulatas que aderiam a prostituição muitas vezes não era bem aceita bem família, muitos negros viviam na vagabundagem , alguns trabalhavam em serviços informais e outros caçavam e eram sustentados pelas mulheres, muitos indivíduos usavam a sexualidade das mulheres para facilitar seus crimes e roubos, os crimes e roubos, estão vinculados a problemas socioeconômicos crônicos .
As taxas de suicido entre os mulatos e os negros, era cerca de 1.35% para cada mil negros, uma taxa considerada alta , a urbanização e a industrialização dificultaram a vida do negro e que ele conseguisse obter empregos melhores com salários maiores, os negros tem maior probabilidade de cometerem suicídios devido a fatores sociais e psicológicos provocadas por ascptos como a discriminação e racismo e desajustamento social, eles não estavam adaptados a ascptos organizações e culturais do meio branco , os negros sofreram influencias dos italianos para valorizem mais as famílias, todavia existiam casos que os homens casavam mais continuam sem responsabilidades e com vida de solteiros, na família negra , que possuía um caraceter dominante no ascpto de trabalho e sustento da família eram as mulheres , alguns pais não incentivam os filhos a estudarem , muitas vezes os incentivasse a desistirem dos estudos , para irem trabalhar ou devido aos vícios, mas as crianças negras eram mais espertas em relação aos brancos, por conta do modo como eram criados, para serem mais independes, a pauperização e a anomia estão vinculados uma interferindo na outra .
Ascptos biológicos, sociais, culturais ,psicológicas e estruturais interferiam na vida do negro , a aptadação humana a um meio é muito flácida e é influenciada por fatores biológicos e psicológicos, a miséria e a exclusão corroerem ascptos como a moralidade do negro , o individualismo e o egoísmo são ampliados nos grandes centros urbanos, os negros são sabiam explicar e nem compreender as normais e regras da sociedade branca, por isso tiveram dificuldades de se adequar ao meio.
Houve um processo de aperiamento social , na qual muitos foram eliminados e sofreram as consequências da exclusão e da violação dos seus direitos humanos , entedia-se de forma errônea que ascptos como a vadiagem os vícios e a prostituição eram veiculados a ascptos biológicos e psicológicos aos homens de “cor”.
Existe um mito da democracia racial brasileira, que não funciona na pratica , o negro passou por um processo de “coisificação”, um ser incapaz de exercer responsabilidades sociais e econômicas, criou-se falsos argumentos, com relação a ascptos como os negros estão satisfeitos com a realidade social, os negros tem as mesmas condições de obter lucro, que os brancos e o fato que nunca existe problema de injustiça social com a cor negra .
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