Psychobooks 09/05/2010
Partindo para o terceiro, e até agora um dos mais arrebatadores, livro da série, Shadow Kiss chega mostrando a que veio. Com um primeiro capítulo engraçado, surpreendente, chocante e dramático tudo ao mesmo tempo (aliás essa parece ser uma das características da narrativa de Mead, que consegue equilibrar e mesclar bem todos esses elementos em cada livro que escreve), fica claro desde cedo, que o palco está montado para um fim ainda mais chocante que o do seu antecessor.
É neste livro que vemos, de verdade, a forma crua, rápida e certeira como Richelle é capaz de mudar tudo. Enquanto no segundo livro a autora nos leva a um resultado instantâneo e “simples” em uma das cenas finais (aqueles que já leram a obra sabem a que parte me refiro), no terceiro, enquanto tudo está se aprontando e nos levando a crer que o resultado final será exatamente o que de fato foi, ao mesmo tempo a trama da história dá uma reviravolta que nos desencoraja e nos levando a pensar, de forma erronia, que o que afinal antecipavamos não iria acontecer. Quando finalmente soltamos o suspiro e dizemos “ufa”, então tudo acontece friamente. Um simples fato, um breve momento que não leva mais de algumas linhas para ser escrito, e tudo muda para sempre (pelo menos, a princípio – é o que eu espero)
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