Reconhecimento de Padrões

Reconhecimento de Padrões William Gibson




Resenhas - Reconhecimento de Padrões


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Fernanda 19/02/2014

Resenha: Reconhecimento de Padrões
Resenha: A primeira impressão a ser tirada de “Reconhecimento de Padrões” é o realismo ao qual a narrativa é apresentada durante todo o período de acontecimentos, num contexto repleto de detalhes e diálogos impessoais, porém persuasivos e sérios. É preciso se ater aos fatos e perceber que todas as passagens são relevantes e consideráveis aos personagens. William Gibson expõe personalidades complexas, individualistas e eficientes diante de uma sociedade altamente tecnológica e fragmentos futuristas. O mais interessante é a abordagem que remete aos aspectos do marketing e todos os caminhos da publicidade, assunto muito importante nos dias atuais.

O autor consegue fazer definições muito simples e ao mesmo tempo tão cheias de certezas. A protagonista deste livro, Cayce Pollard, é intensa, sensível e forte o bastante para ser ágil e cautelosa. Com certeza, ela se mostra a mais determinada na trama, e na maioria das vezes age seguindo seus instintos e sem ajuda.


LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/02/resenha-reconhecimento-de-padroes.html
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Lacie 18/03/2009

Eu, etiqueta
O primeiro livro de William Gibson fora do gênero cyberpunk e um dos melhores de toda a sua carreira. Como durante toda a sua obra, ele se volta para a sociedade, seus costumes, suas visões, suas transformações, mas, dessa vez, sem projetar um futuro encima disso, mas se concentrando no presente. Com esse livro, Gibson mostrou que o futuro é agora, mas, como ele mesmo disso, não foi ainda muito bem distriuído.

De linha em linha, em cada construção detalhadamente montada, Gibson nos mostra o nosso presente (ou passado, uma vez que a história se passa pouco depois dos atendados de 11 de setembro de 2001) como se nunca tivessemos visto antes. A personagem principal poderia estar em qualquer história de ficção científica: facinada com tecnologia, ligada em futuras tendências (aliás, ela faz disso seu trabalho, Cayce Pollard é uma "cool hunter") e vivendo à praticamente na velocidade da luz. Mas fica muito claro que o século XXI está dentro dela por conta de uma "doença", uma fobia de marcas registradas.

Se antes, Gibson se voltou para o fetichismo com as máquinas e tecnologia que estava presente na sociedade, agora ele faz a mesma coisa com essa ditadura de marcas. Uma personagem (que é quase uma publicitária) com fobia à logos de empresas famosa é o retrado dos nossos tempos, a única coisa que está faltando com toda essa super-exposição que sofremos todos os dias sem nem ao mesmo precisar sair de casa (a propaganda já chega até nós).

Dentre todos os seus livros, esse parece ser um dos mais pessoais de Gibson. O 'cool hunter' é ele, sempre foi, é só olhar para sua obra e ver que quem reconhece os padrões da sociedade.

Homo Sapiens é reconhecimento de padrões, ele diz em certo momento. Mas são poucos os que tem uma lente de aumento tão boa quanto a dele.
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nilovsky 19/12/2009minha estante
Interessante ponto de vista ao afirmar que William Gibson é "O Cool Hunter"...




Mateus 26/05/2020

A jornada é boa, a sua resolução... nem tanto
O William Gibson realmente sabe criar boas tramas, mas a sua única falha é na resolução delas. É meio frustrante ver tudo sendo explicado no final, de maneira bem preguiçosa, por um personagem em um diálogo altamente expositivo.
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oficial 17/12/2009

ZzZzZz
Boa parte do livro é enfadonha.
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Cristiane F. 15/02/2010

Insista...
Esse foi um dos livros recomendados que li com olhos incrédulos e vontade reticente... mas ao final... agradeci pelos argumentos de investimento serem mais fortes do que todos os meus de "negativamento"...

O Gibson ganhou mais uma fã (entre tantas) e eu ganhei a certeza de que, em termos de preferências e padrões, tem gente mais estranha do que eu perambulando por aí!

Fora os "momentos empáticos"... e uns raros "momentos de estranhamento"... vale por todos os outros "momentos que você precisar e/ou distinguir"!
Melyssa 10/08/2017minha estante
Eu estou bem no fim, e passei o livro todo desse jeito reticente e presa ao mesmo tempo




leonardo 15/05/2012

Eu tentei.
Eu juro que tentei. Alguns gostaram, outros endeusam o livro. Mas não consegui terminar. É enfadonho, chato, redundante e desconexo. Talvez seja a tradução, talvez, mas Neuromancer também foi um porre, mas ainda assim mais legível que isso.

Vale lembrar que o que estou escrevendo só diz respeito à minha opinião. Não tenho a pretensão de fazê-los desistir. Façam o contrário, leiam e se quiserem venham debater o estilo (confuso) do autor.
sagonTHX 26/10/2014minha estante
Leonardo, estou de pleno acordo contigo. O livro é chato, muito chato. A narrativa é incongruente, os personagens não tem carisma algum, a trama em si é sem sentido e parece não apontar para lugar algum. Sinceramente, não consegui encontrar um único momento no livro que me surpreendesse e me fizesse desejar manter a leitura, ou ler os outros livros dessa trilogia. Pra mim, foi pura perda de tempo e dinheiro.




Raze. 29/03/2014

Após sair suado e trêmulo da leitura animal que é o "Idoru", eis que chego ao fim do primeiro livro do conjunto de obras mais recentes deste, que se tornou um de meus autores favoritos, atualmente.

Acho que não precisam de uma sinopse, não é? Temos uma caçadora de possíveis tendências modinhas que nas horas vagas faz parte de um fórum de fãs quase-religiosos (Adoro esse costume do Gibson em transformar o fanatismo das pessoas por elementos da mídia em uma espécie de seita) que buscam solucionar o mistério por trás do surgimento de pequenas partes do que parecem ser a sequência de um filme, em lugares inusitados da internet. Acaba que seu empregador atual, um Belga ricaço e com jeito de Don Juan, a manda partir em busca do responsável pela edição e divulgação deste conjunto de pequenas cenas.

O primeiro ponto a ser percebido nele (Para minha infelicidade, mas apenas pessoalmente falando), é o fato de não ser um livro Cyberpunk. Sem Matrix, se AI's, sem Turing, sem os elementos que consagraram o Gibson no universo da ficção científica. Percebe-se que foi intencional dele e ele o fez muito bem, então você, que vai começar a lê-lo, tenha isso em mente.

Vamos falar, primeiro, do elemento mais criticado pelos companheiros que resenharam este livro antes de mim. O livro é massante, mesmo. Chato. Não sei muito bem o que levou Gibson a fazer isso, mas o tempo inteiro temos descrições com detalhes demais e utilidade de menos (e entendimento, muitas vezes, nenhum), usando termos que você só vai entender se for fazer uma pesquisa bastante chata. E sem utilidade nenhuma, repito.
Aliamos isso a um fato raríssimo dos livros do Gibson: O foco, a todo tempo, em um personagem só. Pois é, aqui não temos 2 ou 3 começos, com personagens diferentes que você sabe que no final irão se juntar, mas não sabe como. Cayce Pollard tem o palco apenas para si e esse palco, infelizmente, teve luzes demais. Muita gente aqui deve ter desistido pela metade e não sem razão, porque muitas vezes eu quase desisti, também.

Mas este é o aspecto ruim! Vamos aos bons. Uma das coisas mais agradáveis nele é a referência que ele faz aos grandes clássicos internautas da época em que ele foi escrito. Para aqueles que, como eu, se tornaram internautas assíduos no começo do século 21, com a transformação do computador em uma ferramenta que todos possuem e a popularização da banda larga, você vai ler muita coisa que vai te levar de volta a esse tempo e vai lhe arrancar risadas agradáveis (Ele fala até dos anúncios automáticos de "Aumente seu pênis"! Cara, quem ai não lembra disso!?!?!)

Outro elemento bom é que a trama é menos complexa e ainda sim, muito boa! A situação girando em torno do 11 de setembro e de como ficou a rede de influências russa após o fim da união soviética são maravilhosos.

Pra finalizar, há alguns elementos que ele quase não aborda mas tinham tudo pra tornar a história ainda mais legal do que já é. O principal deles é a suposta tentativa do falecido pai de Cayce de se comunicar através do FVE (Fenômenos de Voz Eletrônica), religião de sua mãe (Uma seita que fica tentando ouvir vozes dos mortos em interferências eletrônicas). Tinha tudo pra dar aquele elemento fantasia/SCI-FI que eu aprendi a admirar nos livros do Gibson.

Enfim, para aquele que tiver a força de vontade de ler até o fim, descobrira um desfecho tragicamente lindo da trama e, melhor ainda, fácil de entender. Livro chato? Concordo plenamente. Mas leia... faz uma força.
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Grazi Comenta 16/05/2015

Precursor do steampunk
''Ela está ali por conta da Blue Ant. Relativamente pequena em termos de equipe permanente, distribuída globalmente, mais pós-geográfica do que multinacional, a agência desde o começo se anunciou como uma forma de vida de grande agilidade em uma ecologia publicitária de herbívoros lentos e desajeitados. Ou talvez como alguma forma de vida não baseada em carbono, que saltou totalmente pronta da cabeça sem rugas e irônica de seu fundador, Hubertus Bigend, um suposto belga que parece Tom Cruise depois de uma dieta à base de sangue de virgens e chocolates com trufas.''

Não sei bem o que dizer desse livro. Passei um tempo enorme pra conseguir terminar de lê-lo e um tempo parecido pra vir aqui contar pra vocês sobre ele. Para manter minha sinceridade com você, com muita dor em todo o meu ser, preciso dizer que achei Reconhecimento de Padrões um livro com um certo grau de chatice. Pois é. Por que? Vamos por partes.

O livro narra a história de Cayce Pollard (não lembro de outro livro do Gibson que seja focado em um personagem só) uma coolhunter, ou seja, alguém que descobre tendências publicitárias mundias. Na verdade, Cayce sofre de uma da doença que é uma das críticas ou ideias mais originais e bem pensadas que já li: ''alergia'' a logomarcas. Ela sabe o que vai fazer sucesso porque passa mal só de ver as modinhas. Por isso ela é contratada para descobrir o autor d'O filme, uma série de vídeos viralizados na internet. Nessa busca, com a compania do dona da agência Blue Ant, Bigend, ela será levada a diversos lugares que vão lhe despertar memórias e até a colocará na trilha de seu pai, que desapareceu durantes os atentados de 11 de Setembro.

Este é um livro que se passa no presente e não no futuro e essa é uma das características mais marcantes. A gente identifica nosso tempo em todas as coisas que Gibson descreve. Esse aspecto contemporâneo é o que torna a narrativa menos enfadonha, porééém, como eu já disse, há um grau de chatice que não deu pra ignorar. Por algum motivo, Gibson escolheu fazer descrições exageradas, desconexas e sem utilidade nenhuma de várias coisas que eu não saquei a importância na trama. Para mim, isso matou a fluidez da história, por mais interessante e bem pensada que ela tenha sido. Ele descreve coisas demais do que não estamos esperando, mas já quase no fim do livro nós ainda não sabemos nada sobre a Cayce. Alguns diriam que isso é uma coisa espetacular, mas eu achei um tanto sem sentido.

Leia mais no blog!

site: http://oclubedameianoite.blogspot.com.br/2015/05/resenha-reconhecimento-de-padroes.html
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Biblioteca Álvaro Guerra 12/12/2023

Cayce Pollard é uma coolhunter. Suas habilidades como caçadora de tendências, aliadas a um quê de profetisa e a uma inusitada alergia a marcas registradas, faz dela uma profissional disputada por corporações do mundo inteiro. Chamada a Londres para uma nova oportunidade de trabalho, Cayce recebe uma proposta ambiciosa e obscura: descobrir quem está por trás da criação e disseminação do "filme", uma coleção de fragmentos de vídeo postados anonimamente na web e que atraem milhares de seguidores, inclusive ela mesma

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788576570479
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spoiler visualizar
Melyssa 10/07/2017minha estante
Cara que resenha complexa (ainda peguei um spoiler grátis de Mona Lida Overdrive). Eu concordo com você, numa opinião mais simplificada. Esse é meu terceiro livro do Gibson, estou na metade e ainda não começo me sentir movida como em Neuromacer.


Paulo 11/07/2017minha estante
Gente, nem sabia que eu tinha colocado spoiler na resenha. Já coloquei um aviso agora.
Mas, é engraçado... eu gostei mais dessa trilogia do que a que começa com Neuromancer. A Cayce é uma protagonista mais interessante do que o Case. Me parece que a trilogia Blue Ant pode ser lida de forma independente. O único ponto comum é o Bigend estar nos três volumes.




Ricardo.Estevez 14/03/2023

Precisava desses detalhes?
Diversas partes possuem descrições muito específicas que as vezes fazem questionar a necessidade disso tudo, algumas horas fica difícil entender o que está acontecendo pela estrutura, mas no geral é uma história boa
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bardo 25/03/2023

Escrito aproximadamente vinte anos após Neuromancer, Reconhecimento de Padrões guarda algumas semelhanças, mas também várias diferenças para com o seu “primo” mais famoso. Do ponto de vista tecnológico não temos aqui nada tão assombroso e visionário quanto o mundo imaginado em Neuromancer, cabe dizer inclusive que são universos diferentes.
A trama é mais centrada, pé no chão e num certo sentido, uma forma de assimilar o trauma de 11 de Setembro, acontecimento diretamente mencionado na obra. Tal característica provavelmente vai frustrar os leitores que se encantaram com as “pirações” tecnológicas da Trilogia do Sprawl, o assunto aqui é o mundo real e os acontecimentos de um modo geral perfeitamente possíveis.
Temos um romance de espionagem industrial bastante bom, desde de que se releve a escrita labiríntica de Gibson e sua inclinação para discussões filosóficas. O que para alguns leitores pode ser um deleite para outros talvez seja bem cansativo. Outro ponto um tanto frágil é que o autor parece não se decidir entre uma crítica ferrenha ou uma declaração de amor ao capitalismo e ao poder econômico desenfreado.
Algumas atitudes da protagonista também são bastante difíceis de engolir e o necessário romancezinho é meio forçado; pow Gibson, protagonista com carência paterna se apaixona, desapaixona e apaixona por outro foi de amargar. Ok podemos considerar que já existia um vínculo, mas o clichê foi bem indigesto considerando outros pontos melhor aproveitados.
O grande ponto de interesse é a curiosa patologia da protagonista e suas implicações, bem como as discussões envolvendo o “filme” e o marketing em geral. Algumas ideias mostradas preconizam a cultura dos memes e a manipulação de tendências de mercado por meio de gatilhos inconscientes. A ver se os demais volumes da trilogia desenvolverão esses temas. Em resumo é um livro com ideias interessantes, uma boa aventura de espionagem e um final ligeiramente agridoce e apressado.
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Fernando Lima 19/09/2009

Reconhecimento de Padrões - William Gibson
Uma história atual, que se passa em 2004.

Cayce Pollard é uma caçadora de tendencias, especialista em reconhecer padrões de moda e comportamento, e tem um dom natural pra definir o que pode agradar a massa. Dom que faz com que ela seja contratada por empresas de marketing pra definir se logos e campanhas darão certo.

Ela também faz parte de um fórum de internet que discute um filme que é lançado em trechos confusos e de autoria desconhecida, o filme se torna mais conhecido e popular no mundo todo a cada segmento lançado.

Uma empresa de marketing, de um dono rico e obsessivo, a contrata para ir atrás desse filme, que é a grande jogada de marketing do novo século.

Poderia ser considerado um tanto fútil a história, se não fosse pela genialidade de Gibson, que é um verdadeiro "reconhecedor de padrões", em sua narrativa quase perfeita, utilizando toda a tecnologia atual.

Num mundo que é um "segmento" do que ele criou há mais de vinte anos.
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