A Morte da Luz

A Morte da Luz George R. R. Martin




Resenhas - A Morte da Luz


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Raphael Santos 22/03/2024

Uma viagem criativa
Neste livro de Martin, me surpreendeu positivamente, apesar das críticas negativas da Amazon. GRRM cria um cenário fascinante com personagens cativantes e conflitos envolventes, tornando o livro ainda relevante e prazeroso após muitos anos desde sua publicação. O mundo criado é inspirador, único e estranhamente cativante, transportando os leitores para uma experiência imaginativa e divertida.
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Dr. Danco 08/01/2024

Uma tradição fascista não é menos fascista por ser tradição
O primeiro livro do Martin, antes de ler vi gente criticando e eu comecei o livro esperando algo meio diferente, mas me surpreendeu num bom sentido, a história não foca muito no planeta, mas sim nos personagens, com um desenvolvimento foda de cada um deles, todos eles complexos, com seus próprios interesses em mente o tempo todo (tá aqui o exercicio mental do Martin se preparando pro GOT), só achei meio previsíveis algumas coisas, mas nada que estragou o livro, diga-se de passagem que o pano de fundo é maravilhoso (conflitos políticos, sociais e de tradições xenófobas), ele criou um universo (literalmente) mas achei que, infelizmente, não vai ter muita exploração disso (acho que tem outro livro dele relacionado, Tuf), vou sentir falta demais de toda essa mitologia criada e muito fértil pra milhões de histórias

PS: detalhe pra um planeta se chamar Wellington, como não adorar?!
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Aline 02/10/2023

A Morte da Luz
"? Sempre sobra alguma coisa. Se o que você teve era real, para começar. Se não, bem, então não importa. Mas, se era real, então resta alguma coisa, um pouco de amor, uma taça de ódio, desespero, ressentimento, luxúria. O que quer que seja. Mas alguma coisa."

No começo eu não entendi nada e, no final, eu pensei que tava no começo. ???
Curiosamente o livro é muito bem escrito, porém totalmente aleatório, tanto que tô até agora me perguntando qual a moral da história. Pensei que Dirk era o bichão das tapioca, não era! Pensei que a Gwen era a bichona das tapioca, também não era! Jaan e Garse, no fim das contas, foi os que fizeram alguma (muito pouca!) diferença!!! Não curti não!
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Eduardo Ogalves 08/09/2023

A morte da luz e da minha paciência
O começo é bom, mesmo com a cansativa apresentação do mundo. Primeiro livro do George R. R. Martin e conforme várias resenhas que vi durante a leitura, é um pouco arrastado. O objetivo da trama não me convenceu. Mas pretendo ler mais coisas dele, principalmente Game of Thrones.
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laura.piannetti 07/09/2023

A Morte da Luz
É um bom livro para se entrar no universo do George Martin, entender sua escrita e se cativar. Porém, não foi um livro com um final conclusivo e isso me incomodou um pouco, mas apesar disso a construção de mundo e as reviravoltas foram boas.
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Marcelo.Castro 28/08/2023

Um dramalhão espacial
O livro começa bem confuso, lançando uma pleura de nomes de povos, planetas, lugares, sem se dar muito ao trabalho de explicar quem é o que. Passado esse começo conturbado, a história passa a se desenvolver e um único planeta, com um punhado de personagens de algumas poucas raças. E a partir daí a história se prende um um triângulo amoroso (que mais adiante se torna uma figura geométrica com mais lados) e questões e atritos envolvendo diferenças de costumes entre algumas raças ou sociedades. E assim a história vai se arrastando até o fim, sem maior destaque e sem trazer maior envolvimento do leitor. Um livro bem mediano, esquecível e dispensável. Não recomendo.
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Daniel.Almeida 26/06/2023

Só não dei 2.5 porque se o fizesse iria me considerar um tremendo de um 'bobo' em ter consumido tanto tempo em um livro que não faz sentido.

Então, o livro leva o 3.5:

Por ser o primeiro de livro de RR.

RR respeitou as suas limitações e não exagerou em detalhes.

Abs
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Luvale 30/03/2023

Atmosférico
O primeiro livro de George Martin e já dá pra perceber que a escrita dele é bem densa e cheia de informações. Um vislumbre do autor que ia se tornar nas Crônicas de Gelo e Fogo.

O livro se passa em um planeta moribundo, que em breve vai seguir sua rota e se distanciar dos sóis que alimentam a vida no planeta. Com uma atmosfera decadente e crepuscular esse livro tem uma ambientação muito melancólica e cinza.

A história além de seguir o protagonista Dirk, que chegou a Worlorn com uma missão em mente, mas nada sai como ele imaginou. O livro passa por um mix de culturas e tradições, nos levando a pensar em várias questões, papéis de gênero, organização social, cultura e relações interpessoais. Isso tudo sem ser maçante.

O livro só é meio arrastado no início e demora um pouco a engrenar, e devido a época em que foi escrito o autor segue por alguns rumos não muito acertados em suas decisões, principalmente com relação a personagem feminina da história, o que me incomodou um pouco.

As cenas de ação e perseguição foram muito bem elaboradas e me prenderam bastante. Nada a reclamar nesse quesito. O livro segue com o tom melancólico até o final, que é perfeito pra história construída.

Recomendo principalmente para todos os fãs da escrita do George Martin, mas sei que o livro não vai funcionar pra todo mundo.
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Snowplanck 22/03/2023

Sci-fi com um toque poético único.
Eu gostei muito desse livro, mas entendo que não é para todo mundo. A história aqui faz parte do Universo de Ficção Ciêntifica que George R. R. Martin criou chamado "Os Mil Mundos". O que mais me agrada nessa obra é a construção do mundo rica em detalhes e histórias, mas ao mesmo tempo misteriosa e cheia de lacunas que preenchemos com nossa própria imaginação, com figuras de feitos tão incríveis que beiram a categoria de mitologicas. Martin cria uma atmosfera poetica e trágica ao descrever um mundo errante que vai aos poucos morrendo e um protagonista quebrado que ao longo da história abraça um proposito. Podemos pela escrita vislumbrar a beleza moribunda de Worlorn, que mesmo em seus estertores se encontra pulsante de vida e ainda mantem as maravilhas que as diferentes culturas da humanidade construiu. Eu entendo que o final aberto pode parecer frustrante para alguns, mas o ponto dessa narrativa não é uma conclusão épica, mas sim a jornada e o desenvolvimento do protagonista. É uma história contemplativa que tem alguma ação, mas não tanto quanto alguns poderiam desejar.
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Yaruro 11/01/2023

Um novo mundo
A história é muito boa. Para quem gosta de ficção futurista, é um excelente livro. Às vezes confunde por causa dos nomes e horários que usa, mas é normal nesse tipo de leitura, embora adorei que houvesse um glossário detalhado, que ajudou muito na compreensão. No começo vai um pouco devagar, mas depois, todas as informações chegam e a história ganha ainda mais sentido, e muitas reviravoltas. É um livro que destaca a incrível forma de escrever de George R. R. Martin.
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Kezices 03/12/2022

Eu gostei de "A Morte da Luz", mas no início do livro senti que a leitura demorou um pouco para engrenar, porque eram muitos elementos novos de vez, gerando a necessidade de consultar o glossário muitas vezes, o que prejudicou um pouco o ritmo na primeira metade do livro.

Mas George R.R. Martin tem uma capacidade incrível em criar universos críveis e coesos. E a narrativa é bem construída, me deixando com vontade de ler outras histórias nesse mesmo universo.
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hércules 24/07/2022

Poético e brutal
O primeiro livro de George R R Martin parece ter nascido de uma torrente de pensamentos que misturou diversos elementos míticos, seres fantásticos, tecnologia e poesia, tudo sustentado por uma trama mal desenvolvida e que só se salvou pela habilidade narrativa e criativa do autor.
Há várias coisas irritantes nesse livro, desde os personagens principais, principalmente Dirk t?Larien, que é extremamente egocêntrico e narcisista, até a sobrecarga da cultura de Alto Kavalaan, da qual somos obrigados a vivenciar como se estivéssemos em Wolorn. Algumas coisas relevei por serem críticas para o enredo, mas outras achei que George pesou a mão na imaginação, como na construção de Desafio, além de focar em tramas que só fizeram empobrecer a obra, como a relação de Dirk e Gwen, vulgo Jenny, que foi a coisa mais sem graça que li esse ano.
Destaco aqui a linguagem poética de George, algo não muito visto nas Crônicas de Gelo e Fogo e que pegou bem para o plano de fundo da história, e a brutalidade totalmente antagônica a isso porém narrada do jeito especial do autor.
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Nina 05/02/2022

Sentirei falta de Worlorn e de seu dia crepuscular.
Alto Kavalaan é um dos mundos exteriores, com seus códigos de honra, suas tradições e sua sociedade complexa... Mas não estamos em Alto Kavalaan, estamos em Worlorn, um planeta errante e morto..ou quase. Houve o tempo em que havia vida e dela agora resta apenas as cidades abandonadas e desbostadas com seus fantasmas e vestígios das culturas de cada mundo. Essa é a visão que Dirk tem quando responde ao chamado de Gwen que está em Worlorn a trabalho junto com o pequeno grupo de Kavalarianos.
Como se Worlorn já não fosse perigoso e problemático por si só, Dirk ainda precisa lidar com problemas políticos e principalmente emocionais.

Imagine ir até um mundo completamente desconhecido e se deparar com um planeta em decadência, começando a congelar e com suas fauna e flora sucumbindo. Agora imagine ter ido até lá porque o amor de sua vida lhe chamou e ao chegar se depara com ela não só “casada”, como casada com dois homens. Pois é. Quando Dirk saiu de Braque em direção a Worlorn um caleidoscópio de sentimentos lhe tomavam... Havia a ansiedade, o nervosismo, mas também a esperança, já que depois de anos de um completo silencio sua Jenny lhe chamava. Porem após chegar percebeu que muitos anos haviam se passado, Gwen já não era mais a mesma, nem ele...E ainda há Jaan Vikary e Garse Janacek.

A Morte da Luz tem uma historia um pouco parada inicialmente, os conflitos apresentados de inicio são emocionais, porem somos presenteados com um planeta composto por fragmentos de vários outros, uma vez que durante o Festival da Orla um total de 14 planetas construíram suas cidades, trouxeram seus animais e suas plantas para dar vida a Worlorn que até então era um planeta vazio e recém descongelado. R.R.Martin apresenta de forma natural e fluida um pouco da cultura de cada um desses povos. A medida que Dirk conhece as cidades abandonadas vislumbramos a gloria e o declínio de cada povo em Worlorn.

Há um foco especial em Alto Kavalaan, afinal Gwen (que nasceu em Avalon) se “casou” com uma Kavalariano e Dirk vê sua cultura se chocar com a deles, cultura essa que nem a própria Gwen está habituada ainda. De modo geral a cultura e sociedade Kavalariana faz a gente torcer o nariz, porem a medida que somos imersos mais fundo na personalidade dos personagens, percebemos que o grande problemas são as pessoas e não a cultura em si. Adorei o fato de R.R.Martin nos explicar o porque das coisas serem como são em Alto Kavalaan, uma vez que Dirk é leigo a respeito disso, Jaan e Gwen tentão faze-lo entender como as coisas funcionam e obviamente nós também vamos compreendendo.

“Dê um nome para uma coisa e ela, de algum modo, passará a existir. Toda a verdade está nos nomes, e todas as mentiras também, pois nada distorce tanto quanto um nome falso, um nome falso que muda a realidade assim como as aparências.”
(p.42)

Se o inicio é calmo e leve, o final é de tensão e agonia. Como a sinopse do livro diz “caçador e caça trocam de lugar a todo momento” e há sempre um leque grande de possíveis acontecimentos que tornam difícil de acertamos qual será o destino dos personagens.


Larteyn cidade feita por Alto Kavalaan
No fim das contas me vi gostando dos laços de Jade-e-prata e Ferro-e-pedrardente (não explicarei, leia o livro para entender kkkk) e gostando de Garse com todo seu humor sarcástico e comentários ácidos. É fácil gostar de Jaan (é o clássico herói lutando para mudar as coisas e dando uma chance a todos ao seu redor) e Dirk é... Confuso e um pouco tolo no inicio, gostei do personagem e principalmente de sua evolução, mas toda a melancolia e incerteza que cercam a mente do personagem me fizeram querer estapeá-lo e manda-lo crescer um pouco, afinal os cabelos começando a ficar grisalho deveria acompanhar alguma maturidade emocional. Gwen é agradável, confesso que não acho nenhuma grande característica para defini-la, ao se deparar com Dirk e estando em uma relação complicada e imersa em uma cultura machista, obviamente ela se viu balançada e confusa e tudo isso só piora no desenrolar da trama.

Essa foi a primeira obra de R.R.Martin que eu li (sim, me crucifiquem kk) e por tanto não tenho como comparar as narrativas, porem de certa forma achei ótimo, já que assim consigo analisar sem influencia e sinceramente, vale a pena a leitura. A leitura flui, te prende e a todo momento mudamos de opinião sobre quem é ruim e quem não é.. No fundo nenhum deles é completamente uma coisa e nem outra, na verdade são um misto de diversos sentimentos que impulsionam as reações, seres complexos e humanos independente de qual mundo tenham vindo.
Obs: A palavra casamento foi colocada entre aspas pois o que os Kavalarianos possuem não é exatamente um casamento.

“Agora, pode haver muita afeição no jade-e-prata, muito amor, sim. Embora, você sabe, a palavra usada para isso, a palavra-padrão terrestre, não tenha equivalente no antigo kavalariano. Interessante, né? Eles podem amar sem uma palavra para isso, amigo t’Larien?”
(p.52)

site: https://lafleurliz.blogspot.com/2018/12/alto-kavalaan-e-um-dosmundos-exteriores.html
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