100 Acontecimentos que marcaram a História das Assembleias de Deus no Brasil

100 Acontecimentos que marcaram a História das Assembleias de Deus no Brasil Israel Araújo




Resenhas - 100 Acontecimentos que marcaram a História das Assembleias de Deus no Brasil


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z..... 09/01/2017

Em 09/01/2017

Ano bastante representativo. Comemoramos o centenário da Igreja Assembleia de Deus no Amapá e os 500 anos da Reforma Protestante.
Na busca de informações históricas sobre a AD, essa obra é interessante, lançada em 2011 (centenário da AD no Brasil).
A publicação tem encadernação luxuosa, muitas ilustrações e parece atender bem as expectativas de visão geral sobre a trajetória da igreja, destacando 100 acontecimentos marcantes.
Iniciei a leitura pelas partes relacionadas à meu Estado (Amapá).
- Capítulo 08 - As viagens evangelísticas de Clímaco Bueno Aza
Conta um pouco da biografa do missionário que iniciou as ADs no Amapá, Maranhão e Minas Gerais, tendo trabalhado também por outros cantos do Brasil.
Chama a atenção sua vocação evangelística, pois converteu em 1913 e a partir daí, até o falecimento em 1950, esteve presente nesse campo de maneira abençoada.
A passagem no Amapá foi em 1916, essencialmente marcada por histórias que mostram persistência. O livro não destacou, mas ocorreram muitas lutas contra adversidades, como a queima de Bíblias e prisão arbitrária determinadas por padre local.
O texto traz também relato biográfico publicado em 1944 no periódico Mensageiro da Paz.
Percebo que algumas igrejas tem a data de fundação paralela às viagens pioneiras dos colportores, mas no Amapá a contagem do centenário se dá a partir de 1917, quando de fato se estabeleceu uma congregação com pequeno grupo. Clímaco evangelizou em 1916, mas a fundação da AD amapaense se deu no ano seguinte com abertura da AD por outro pastor (história registrada no capítulo 15).

Em 31/12/2018

- Capítulo 15 - O início das Assembleias de Deus no Amapá
O capítulo é curto e enfatiza acontecimentos de destaque na história da AD amapaense:
- A chegada do missionário Clímaco Bueno Aza em Macapá, em 1916;
- A perseguição que sofreu motivada pelo padre local, culminando em prisão arbitrária e queima das Bíblias e material evangelístico que trouxera, em praça pública;
- A fundação da AD amapaense em 27/06/1917 em culto presidido pelo pastor José de Matos Caravela (português);
- O primeiro batismo nas águas (em 25/12/1917), na orla de Macapá, onde ocorreu também o primeiro batismo pentecostal, quando Raimunda de Paula Araújo saiu das águas falando em hebraico (fato extraordinário em que um conhecido judeu local se manifestou dando graças ao Senhor).

Em 07/01/2019

Dei uma conferida nos capítulos iniciais (1 a 17). A leitura é facilitada por textos sucintos com letra grande, além de acervo fotográfico histórico (o aspecto mais curioso do livro). A disposição dos capítulos está em ordem cronológica nos 100 acontecimentos destacados.
Tem informações biográficas sobre Vingren e Berg, Celina Albuquerque e abertura da AD em outros Estados, a partir da evangelização no Pará.
Destaques para:
- Capítulo 3, onde conhecemos a origem do nome de Assembleia de Deus. Inicialmente era Missão da Fé Apostólica, conforme usavam nas congregações abertas pelo ministério do pastor Charles Fox, desde o avivamento americano do início do século XX. Nome que não agradou muito os brasileiros que, em 1914, diante de duas opções apresentadas pelo pastor Vingren (a outra era Igreja Pentecostal), escolheram Assembleia de Deus, que começou a ser usado oficialmente a partir de 1918. Registre-se que o nome era informalmente também usado nas primeiras igrejas pentecostais norte-americanas.
- Capítulo 4, que enfatizou a importância da colportagem na evangelização. Daniel Berg foi o primeiro colportor da AD (em 1911) com números impressionantes: 2000 Bíblias espalhadas nos três primeiros anos, além de números mais elevados de Novo Testamentos e folhetos com frações bíblicas.
- Também chamou a atenção que algumas ADs iniciaram no retorno de novos convertidos, que estavam estabelecidos a pouco tempo em Belém. Caso da AD no Ceará (com Maria de Jesus Nazaré Araújo) e na Paraíba com "Irmão Dubu" (que na AD é considerado o primeiro brasileiro a receber o batismo pentecostal). Ambos em 1914.

Em 25/01/2019

Avancei entre os capítulos 18 a 73, numa leitura dinâmica. Destacaram-se na minha experimentação:
- Capítulo 18, sobre a chegada de Frida Vingren no país (1917). É uma obreira admirável, multilantesosa e com pioneirismo no ministério pastoral desempenhado por mulheres (na prática). Curioso que depois a AD assumiu postura conservadora e vetou a consagração de pastoras. O capítulo também merecia mais fotos da pioneira.
- Capítulos 20 e 33, com breve história do hinário assembleiano: a Harpa Cristã. A primeira publicação com esse nome é de 1922, iniciou com traduções do hinário escandinavo e o mais importante tradutor foi Paulo Leivas Macalão.
- Capítulo 24, sobre a história da revista de EBD Lições Bíblicas, oficialmente lançada em 1930. Tenho muita vontade e ler a primeira edição.
- Capítulo 26, sobre a chegada de grande número de missionários suecos em 1921. A AD deve gratidão a Deus e a esses homens e mulheres, que se dispuseram, em lutas diversas, a evangelizar e pastorear em nosso país no pioneirismo da mensagem pentecostal.
- Capítulo 34, sobre a história da AD em Mato Grosso. Ocorreram histórias semelhantes às da AD em Macapá, no ano de 1916. Em Cuiabá (1936), o padre local também arbitrariamente se opôs ao pastor, recolhendo e tocando fogo em praça pública nas Bíblias e folhetos que haviam sido difundidos.
- Capítulo 51, sobre a primeira convenção das ADs (CGADB em 1930). Um dos destaques foi o veto à ordenação de mulheres e Frida Vingren era a única presente.
- Capítulo 62, mostra a origem dos Círculos de Oração. Iniciou em 1942, com um grupo de mulheres da AD de Recife, que haviam sido convidadas por Albertina Barreto para ajudarem em oração em favor de sua filha Zuleide, que estava enferma. O nome Círculo de Oração, segundo Albertina, foi inspirado em um folheto que lera, cujo texto informava que a oração era como um círculo no céu.

Em 27/01/2019

Capítulo 74 a 100. São mais curtos e destacam várias biografias de obreiros e eventos importantes na história assembleiana. A leitura foi dinâmica e o que despertou atenção, no momento:
- Capítulo 77, sobre as cruzadas evangelísticas de Bernhard Johnson (a partir de 1967). O missionário evangelizou em várias nações e tenho lembrança de passagem sua em Macapá em 1993 (ou 1994). Foi na ocasião da Marcha para Jesus, com encontro e pregação na orla. Um dia abençoado, com muitas conversões e edificante mensagem. O missionário, já veterano, faleceu pouco depois, em 1995.
- Capítulo 83, sobre a Resolução da CGADB sobre Usos e Costumes, em 1975. A AD outrora foi mais conservadora, coisas do contexto de época. Por outro lado, percebemos na atualidade um liberalismo que chega a ser escandaloso em muitos membros.

O livro é mais profundo que essas simples considerações. Uma leitura essencial para todos os interessados em conhecer a história da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Graças a Deus por tudo!
Que o Senhor abençoe a todos nós!
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><'',º> 08/01/2019

"A obra, produzida em formato de álbum, apresenta cem acontecimentos que narram a história centenária da Assembleia de Deus no Brasil. Os acontecimentos foram organizados em ordem cronológica no livro, que traz centenas de fotos, sendo muitas delas inéditas, e conta com uma impressão luxuosa.

Fonte:

site: noticias.gospelmais.com.br/livro-mostra-100-acontecimentos-marcaram-assembleia-de-deus-27648.html
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