O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


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Carlos531 05/06/2024

Inúmeras reflexões
O Quinze reflete sobre a resistência e a resiliência do povo nordestino no processo de seca severa no sertão e os dramas da migração e miséria dos estudantes. A desigualdade social e a necessidade de políticas públicas mais eficazes para enfrentar os desafios climáticos e socioeconômicos se perpetuam até os dias de hoje no nordeste.
Carlos531 05/06/2024minha estante
*Retirantes




kettlem0 04/06/2024

Li por causa da escola e gostei bastante, não foi uma leitura fluida mas foi importante prosseguir.
É muito rico em cultura e trás uma narrativa importante pra Enem, vestibular e etc.
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Jessica1248 01/06/2024

"O Quinze" é um romance de Rachel de Queiroz, publicado em 1930. O livro é uma obra fundamental do Modernismo brasileiro e descreve a dura realidade da seca de 1915 no sertão nordestino, especialmente no Ceará. A narrativa é dividida em duas partes principais que se entrelaçam ao longo da obra.

A primeira parte acompanha a trajetória de Conceição, uma professora que volta ao sertão para ajudar sua família durante a seca. Conceição é uma mulher independente e educada, que enfrenta dilemas pessoais e sociais enquanto tenta melhorar a vida dos sertanejos. Sua relação com Vicente, um primo que representa o homem do campo, é central na trama, mostrando o contraste entre a vida na cidade e no sertão.
A segunda parte foca na saga de Chico Bento e sua família, que são obrigados a deixar sua terra e enfrentar uma jornada árdua em busca de melhores condições de vida. Essa parte da história é um retrato fiel do sofrimento dos retirantes, mostrando a fome, a miséria e a luta pela sobrevivência.
Achei que a autora gastou muito tempo descrevendo cenas que não serviram para o plot da história, deixando a leitura lenta e sem ritmo.
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pysche 31/05/2024

Eu concordo com todos os fatos em que falam sobre a importância do livro em todos os aspectos.

o que me pega nesse livro é que ele é realmente chato de ler (na minha humilde opinião). apesar disso, é uma leitura de extrema importância não só para o vestibular, mas para a vida mesmo.
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Grazi 31/05/2024

No início eu achei que seria uma leitura mais cansativa, no entanto eu me surpreendi por ter sido na verdade mais fluida. Algumas histórias me espantaram (em especial uma morte ocorrida lá pelo meio do livro). Mas afinal de conta, vale a pena ler esse livro por retratar uma história real que aconteceu/acontece no Brasil.
Ju_allencar 31/05/2024minha estante
O jeito que a Rachel conta a história te envolve muito.




Eduarda 30/05/2024

O quinze
Foi uma releitura gostosinha por ser em hq, já tinha lido em 2020 pra escola e decidi reler um ano dps de ter estudado ele no modernismo (melhor fase da literatura brasileira). Sei que muita gente odeia os clássicos brasileiros mas acho q seja por que começaram errado. Se você não tem o ato de ler clássicos ent não pode comer lendo um Machado de Assis, Raul Pompeia?tem que chegar devagar e ler as hqs é uma opção maravilhosa pra isso. Comecei pelos clássicos em hq e a medida que fui me apaixonando pela história fui lendo os livros propriamente dito.

O quinze é um marco pro modernismo brasileiro e da pra ver o porque. A necessidade e importância desse livro em um meio de seca e miséria é notavel. Por outro lado vi muita semelhança com ?Vidas secas? mas por se tratar do mesmo eixo temático acho um detalhe totalmente dispensável. Mas, se tem algo que realmente me incomoda nessa hq em específico (já li várias outras da mesma editora e amei) é a bagunça temporal que nos traz.
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sol 30/05/2024

Raquel aqui foi exemplar, ela nao se estende na seca em si, mas em quem vive e viveu ela. Nos é mostrado as atrocidades q alguns fizeram em desespero, como também tudo q foram submetidos, a fome, o calor, o desemprego, ter q largar a casa, o gado, o plantio q não plantava mais, além de um tópico muito interessante q é o Vicente. O Vicente tem muito fixo na cabeça q estudar não é p ele, q livros não são p ele, mesmo depois ver os irmãos e Conceição se dando bem nisso, ele tem fixo q isso não da futuro e eu vejo isso muito presente na população mais carente financeiramente e faz sentido né, eles acabam sendo estimulado a isso já q o ensino público aqui é horrível. É um livro forte, dói ler tudo q sabemos q acontece ainda hoje, especialmente depois de se apegar aos personagens, é cindo estrelas topado.
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Felipe1503 29/05/2024

?? Ora o amor!? Essa história de amor, absoluto e incoerente, é muito difícil de achar? eu, pelo menos, nunca o vi? o que vejo, por aí, é um instinto de aproximação muito obscuro e tímido, a que a gente obedece conforme as conveniências? Aliás, não falo por mim? que eu, nem esse instinto? Tenho a certeza de que nasci para viver só??
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Mah â 29/05/2024

Querida Rachel....
Amo essa escrita, o desenrolar da história, a crítica social, a representação do grande Nordeste, uma obra prima.
Sempre me surpreendo com a Rachel, impressionante.
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Marian14 28/05/2024

O quinze é uma obra que retrata todo sofrimento e miséria no período de grande seca do nordeste.
Enquanto lia, conversei com meus avós sobre esses dias. Muitas pessoas passaram por isso, e o livro traz por meio do Chico Bento, todo o desespero desses indivíduos tentando sobreviver. É triste e cheio de emoções.
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malluzona 26/05/2024

Não entendi NADA mas deve ser pq sou burra e também porque escutei o audiobook sem conseguir prestar atenção
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cai_urr 26/05/2024

Reposta concisa para a pergunta:
?Como é a vida de um sertanejo, que dizem sofrer, em um país que é tão rico??

Descrições de alta verossimilhança da aridez do sertão, da aridez da humanidade em situações de calamidade.

Ela descreve com afinco, cabendo a você apenas sentir.
Visualizar os cenários das relações limitadas pela atmosfera escaldante do interior e pelos sacrifícios que se deve fazer para poder sobreviver.

Cabe a você mensurar como deve ser, para alguém que definha em desnutrição, morrer, ao, enfim, encontrar comida, porque essa comida, a única que restava na vastidão de rochas nuas e palhas secas, era tão envenenada quanto as intenções dos que nada faziam para que essa narrativa cessasse.
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vitolonas 26/05/2024

Forte mas necessário
Não tenho o costume de ler livros como este e nem livros de temática similar, mas acabei lendo por conta da escola e eu gostei muito.

Rachel de Queiroz traz um romance que ocorre em meio a seca de 1915 e em meio ao caos e sofrimento que ela ocasionou. Podemos entender um pouco de como foi viver aquele período e sentir um pouco da dor e agonia dos sertanejos da época.

É doloroso ver como as pessoas sofreram com os danos da grande seca e principalmente o desfecho de muitas crianças que não resistiram.

Essa obra traz um conhecimento extremamente necessário!
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Gabriela.Andrade 25/05/2024

Não foi tudo o que achei que seria mas lerei outro livro da autora em breve, ou seja, também não achei ruim
Nath 26/05/2024minha estante
Leia Maria Moura!! ??


Gabriela.Andrade 26/05/2024minha estante
Lerei ??




Andre.Pithon 25/05/2024

Hora de tapar uns buracos meio feios no meu currículo, e de dar opiniões meio controversas. O Quinze é um livro essencial, e ok. Bom até. Pensar que Queiroz publicou isso aqui com 19 anos em 1930 é impressionante, digno de respeito, historicamente poderoso. É uma obra que pega a dor e o sofrimento da vida no sertão, contrasta com o sofrimento de uma vida bem menos sofrida, e pronto, ficção regionalista de alta qualidade. Mas...

Mas Vidas Secas.

E Vidas Secas é muito melhor. E tudo que eu consigo fazer ao ler O Quinze é comparar com a obra de Graciliamos Ramos e considerar muito pior. O que é injusto, já que Vidas Secas foi publicado 8 anos depois, e Queiroz não tem culpa. Injusto, pois a qualidade de um livro não me deveria ofuscar outro. Não me sinto bem ao me ver incapaz de me conectar muito com uma obra, por não deixar de pensar em outra que fez melhor, e qual a consequência disso? Toda obra regionalista nordestina vai automaticamente parecer menor para mim ao não parecer melhor que o titã do gênero, mesmo que tendo sido publicada previamente? Acho que é a natureza humana comparar, mas me pego pensando que se eu lesse O Quinze, e depois Vidas Secas; eu gostaria consideravelmente mais de ambos. Este seria uma experiência excepcional, e o segundo beiraria apoteose. Mas não. Tudo que eu sinto é um leve desapontamento, enquanto ainda percebo que o livro é bom.

Tem cenas fortes. Todo o dissolver da família do Chico Bento (e que nome maldito que me fez demorar para conseguir levar o livro a sério) é doloroso e bem construído. Suas cenas são o grande destaque da obra, e onde se carrega o maior peso emocional, bem construída a jornada através da seca, e como o sofrimento se mantém até a cidade. Conceição tem bons momentos, e seu contraste com a pobreza mais explícita é um importante apontamento social nas diferentes escalas de vulnerabilidade. Vicente é meio sem graça, só andando de um lado pro outro meio confuso meio sem propósito, interesse romântico largado.

O livro é construída nessa dualidade de Chico Bento se fodendo e o vai-não-vai de Conceição e Vicente, história meio desconectadas mas que compartilham espaço, e eventualmente se cruzam. É um contraste que funciona, mas que tem suas melhores cenas na metade do retirante, e as perde quando ele sai da história, e perde fôlego para a conclusão.

É bom, tem uma construção legal, dá pra se emocionar se estiver com a mente no estado certo. Mas é um sofrimento esperado, contado de uma forma meio manjada, o que não torna ruim; reconheço a qualidade e a relevância de um clássico.

Mas não é Vidas Secas.
Ellen Seokjin 25/05/2024minha estante
Eu vivo comparando livros com temas parecidos e acabo tendo uma experiência parecida com a sua, não consigo evitar. Pra mim, nada sobre o sertão vai superar Grande Sertão Veredas. Eu até comecei um livro sobre o oeste/leste? dos Estados Unidos, e a questão da violência e da seca me lembraram Veredas, não consegui aproveitar o livro. Acho que isso já é uma doença.

~Ainda não li Quinze, mas tenho vontade.


Andre.Pithon 25/05/2024minha estante
Acho que é impossível não comparar, mas preciso sempre tomar cuidado para não julgar algo por já ter visto similares, ou por gostar mais de outro similar, senão acabado tirando crédito de quem merece. Veredas é um que eu pelo menos consigo afastar bastante do resto da leva regionalista, pq Rosa é único demais para merecer comparações, a prosa dele é incomparável.

Vale a pena colocar na lista, Quinze é rapidinho, leitura fácil.


Ellen Seokjin 25/05/2024minha estante
Tem razão, é saúdavel fazer comparações mas é bom ter esse cuidado.

obg pela recomendação.




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