O vento da noite

O vento da noite Emily Brontë




Resenhas - O Vento da Noite


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Thiago275 15/06/2022

Não funcionou pra mim
Emily Brontë é mais conhecida como a autora de O Morro dos Ventos Uivantes, livro publicado em 1847 e que pode ser resumido na expressão “ame ou odeie”. No entanto, ela também escreveu poemas, lançados um ano antes. A coletânea deles, sob o título de “O Vento da Noite”, foi publicada pela primeira vez no Brasil em 1944, com tradução de Lúcio Cardoso, autor de Crônica da Casa Assassinada, e é sobre ela que falaremos aqui.

Os poemas de Emily contidos nesse livro tratam de temas que também estão presentes em sua obra mais famosa, como o clima lúgubre, a morte, a solidão, a noite, etc. Tenho a impressão de que esse livro seria lido, relido e favoritado por qualquer um dos personagens de Wuthering Heights.

Sou uma pessoa que tem boa vontade com poesia, embora leia menos do gênero do que gostaria. No entanto, O Vento da Noite não funcionou para mim. Não consegui me conectar com nenhum dos poemas do livro. Emily Brontë pode suscitar muitas emoções nos leitores, mas aqui ela não me tocou.

Isso não quer dizer que o livro não funcionará para você. Afinal, poemas publicados em 1846 e que ainda hoje continuam a ser lidos certamente têm seu valor.

Por fim, impossível não elogiar a edição lançada pelo Grupo Record em homenagem aos 90 anos da Editora José Olympio. A edição está exatamente igual à publicada em 1944, e possui aquele ar elegante que só os livros antigos possuem.
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tainabooks 11/06/2022

Achei profundo, intenso, melancólico, sombrio. Ela merece todo o reconhecimento. Parece que estamos lendo sua alma, sentindo suas emoções.
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José 12/05/2022

Eterna Emily
Cada vez mais apaixonado por Emily Brontë, amo sua intensidade e sensibilidade, que mulher incrível!
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Dri 17/04/2022

A força da natureza
As 5 estrelas são para escritora, para os poemas originais em inglês. Infelizmente a tradução não me agradou e deixei-a de lado rapidamente. O tradutor, na minha opinião, reescreveu os poemas e esse tipo de tradução não me agrada. Os poemas são tão fortes e impactantes quanto o único romance de Emily Bronte, o Morro dos Ventos Uivantes. Os elementos da natureza, a morte e a paixão são os temas recorrentes e permitem um vislumbre da alma dessa extraordinária escritora. Material imperdível para os admiradores das irmãs Bronte.
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Jade 12/05/2021

Não curti a tradução
Adorei os poemas no original. Não curti a tradução, por sorte essa edição é bilíngue. Autora favorita da vida, pena ter morrido tão cedo e deixado tão pouca coisa. Poemas muito intensos e sombrios.
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Ana Lícia 21/04/2021

33 poemas da Rainha. Um Deleite.
Emilly Brontë é uma das minhas escritoras favoritas. Pois é criadora de um dos livros mais incríveis da literatura mundial. ( O Morro Dos Ventos Uivantes) E, como eu queria poder ler mais coisas dela. Infelizmente não é possível, mas fiquei muito feliz de ler algumas de suas poesias. E poder mais uma vez sentir sua escrita sombria, profunda e tão sensível.
Apaixonante.
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Renan Caíque 20/04/2021

O Vento de Emily Brontë
"O Vento da Noite" é uma coletânea de poesias de Emily Brontë, autora de “O morro dos ventos uivantes”, falecida com apenas 30 anos de idade. Este livro apresenta 33 poemas, com tradução de Lúcio Cardoso, e é o único no Brasil com poemas traduzidos da poetisa inglesa. Emily escreveu quase 200 durante a sua curta vida.

O livro tem poemas intensos sobre as suas emoções e conflitos internos, morte, liberdade, desilusões, carregados de uma atmosfera nostálgica, onírica e melancólica.
Emily não escreveu para ser lida, mas apenas para aliviar um coração transbordando de sentimentos aprisionados. A sua irmã Charlottë descobriu “sem querer” os versos de Emily e ficou profundamente impressionada, segundo ela “eram versos completamente diferentes do que as mulheres geralmente escreviam... eram condensados e concisos, vigorosos e genuínos... também tinham uma música peculiar, selvagem, melancólica e elevada.”

E de fato! Os seus poemas revelam um coração com excesso de imaginação, uma música instintiva, porém encantadora, e impressionantes efeitos de paisagem, que nos fazem enxergar a natureza presente em sua poesia. Além disso, a relação de Emily com a morte é extraordinária, pois assombrou ela e sua família sem piedade, levando-a e a seus familiares muito cedo. Emily abraçou a morte em seus poemas como se fosse um parceiro de vida, e escreveu sobre ela de maneira ímpar, como somente alguém que conviveu com ela lado a lado poderia escrever.

A tradução é em versos livres, o que fez com os versos traduzidos não seguissem métrica, rimas e ritmo, perdendo a sua beleza estética e a sua sonoridade originais, mantendo apenas o sentido dos poemas. Este é um ponto fraquíssimo desta obra, (apesar de ser algo subjetivo, pois muitas pessoas preferem assim). É interessante para se conhecer, principalmente pelos fãs das irmãs Brontë, pela curiosidade, ou caso queria ler no idioma original, pois esta é uma edição bilíngue, mas esperemos que surjam novas traduções que busquem fazer um trabalho mais fiel e que façam jus ao talento imensurável da autora de O Morro de Ventos Uivantes.


site: https://www.instagram.com/renan_tempest/
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Iasmim.Almeida 19/04/2021

Resenha: O vento da noite.
O vento da noite é uma coletânea de poemas compostos por Emily Brontë. A poesia de Emily segue a mesma linha do seu romance " O Morro dos Ventos Uivantes".
Em cada verso, podemos perceber a sutileza, a firmeza, a tristeza, a dor, os ensejos e a melancolia expressa de forma singular pela autora em cada um dos seus poemas. Os mesmos refletem não somente sua obra-prima, como espelham a vida dura e sofrida dos Brontë.
Podemos observar uma conexão direta dos seus poemas com o seu romance. Ora, somos levados pelos inclinações do coração de Caty, ora pelos ventos de sua razão. Na mesma proporção em que somos guiados pelas dicotomias de Heatchiff, que flutuam ora pelos ventos do amor, ora pela brisa do ódio.
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Sara277 17/04/2021

O Vento da Noite, de Emily Brontë
Ah... Emily, por que você nos deixou tão cedo? ?
Acredito que todo aquele que conhece sua obra principal, O Morro dos Ventos Uivantes, fica curioso em ler mais coisas escritas pela autora, tendo em vista que ela nos presenteu apenas um romance; e foi nesse espírito que li esse livro, não estão todos os poemas escritos pela Emily Brontë, mas podemos ver claramente que seu talento não era apenas para as grandes narrativas mas também para a poesia. Recomendo muito.
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Barboza 10/04/2021

Neste perfil, nós adoramos Emily Brontë
Pouca gente me conhece aqui, mas a verdade é que sou um fã declarado de Emily Brontë, vida e obra. Por isso, é muito difícil, quase impossível, falar da obra dela sem me emocionar.

Quando li as palavras da Charlotte, irmã da Emily, que antecedem o último poema, precisei fechar o livro e dar um tempo para não começar a chorar.

Oh, pobre Emily, daria minha fortuna para ter te abraçado e consolado nesta vida. :(

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Dito isso, quero destacar algumas observações. Primeiramente, a seleção de poemas é ótima. Se alguém ler com atenção, pode ver ligações com Morro dos Ventos Uivantes. Os mais ousados podem até encarar os poemas como uma obra dentro da obra. Afinal, tudo pertence ao mesmo universo: a mente de Emily Brontë.

Em geral, as poesias nos deixam conhecer mais sobre a autora. Alguém romântica, sonhadora e febril em sentimentos, mas que também atribuí grande valor a natureza. Afinal, Brontë não era chegada a ir até a cidade e preferia ficar no campo. É fácil constatar como ela deixa um pedaço de si em cada verso.

Por fim, sobre a tradução: tive sérios problemas para entender. Chegou em um ponto que desisti, inclusive, e passei a ler os poemas direto do inglês apenas. Salvo alguns versos, a semântica parecia muito mais clara em inglês.

É isso. Se eu não der 5 para Emily Brontë, me internem.
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andyelivros 12/03/2021

O vento da noite
Descrição

Único livro no país que reúne exclusivamente a poesia de Emily Brontë, autora de O morro dos ventos uivantes, este volume traz 33 poemas da escritora inglesa Publicado no Brasil originalmente em 1944, como parte da primorosa Coleção Rubáiyát, da editora José Olympio, O vento da noite, traduzido por Lúcio Cardoso, retorna em edição bilíngue pela Civilização Brasileira. É uma bela oportunidade de reviver o encontro entre dois grandes nomes na literatura e de observar as especificidades que permeiam os processos de criação do autor e do tradutor ? uma relação marcada pela sensibilidade, intimidade, escuta e delicadeza. 
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Cinara... 04/09/2020

"Por que viver aqui embaixo numa espécie de sono,
Quando o coração se torna pesado de uma triste fadiga?
Por que viver aqui embaixo numa espécie de sono,
Quando o dia parece mais morno do que a noite?"
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Cláudia - @diariodeduasleitoras 26/06/2020

O vento da noite
Emily Jane Brontë, rainha do romance gótico; criadora do Heathcliff, aquela que ou vc ama ou vc odeia (se odiar estou de mal.. rsrs) uma das maiores escritoras da literatura mundial, também deixou sua marca na poesia, vcs sabiam?? Pois é?!

Emily não só escreveu como foi comparada com todos os grandes poetas do mundo, include o todo poderoso Shakespeare. É senhoras e senhores, não há nada que posso acrescentar ao que a crítica do mundo inteiro tem dito. Perfect!

O título do livro provém do poema que abre o livro, O vento da noite.

As temáticas de Brontë falam sobre sonhos, lembranças, fantasias, desilusões e morte, trazendo versos repletos de melancolia. E por essa profundidade devo deixar registrado que achei a leitura um pouco complexa. Bom, fato é que não sou uma leitora assídua do gênero poesia, talvez seja por isso.

Ainda, a presença da natureza é muito forte nos poemas, sendo impossível não relembrar de O morro dos ventos uivantes. O tom melancólico e, por vezes, sombrio está presente na sua poesia, assim como no romance.

Se gostei?? amei vários poemas, outros, nem tanto. Certamente irei reler, e reler.. em breve em inglês! Assim espero..

Esse livro é o único publicado no nosso país que reúne uma coletânea de 33 poemas da escritora inglesa, traduzidos por Lúcio Cardoso, pela primeira vez, em 1944. A obra é organizada e apresentada por Ésio Macedo Ribeiro, e é uma edição bilíngue. O que é ótimo para quem lê inglês, pois propicia ao leitor a oportunidade de apreciar os poemas originais, além das traduções segundo à visão de Cardoso. Pois conforme dito na introdução a tradução foi livre.

Curiosidade: Emily Brontë morreu aos trinta anos de tuberculose, deixou ao mundo uma obra única e incômoda, O morro dos ventos uivantes - TUDO pra nós - e várias publicações poéticas (pouco conhecida) tendo a maioria sido publicados postumamente, por sua irmã Charlotte Brontë.
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isa.dantas 19/03/2018

Poemas bastante intensos de Emily Brontë. Particularmente, não gostei da tradução. Entendi o propósito da edição, mas acaba por se tornar muito pessoal a versão feita por Lúcio Cardoso. Preferi seguir os poemas no original.
Marcos 21/03/2018minha estante
Ainda bem que é bilíngue esta edição! Também não gosto muito de poesia traduzida, tenho minhas reservas...


Nathani 05/10/2020minha estante
também não gostei nada da tradução, teve trechos que chegou a mudar o sentido original além de acrescentar versos. ainda bem que a edição é bilíngue




Charlene.Ximenes 06/02/2018

Poesia do sofrimento
Certo dia, lendo o livro "Clarice Fotobiografia", vi um trecho no qual Lispector falava numa carta enviada para Lúcio Cardoso, tradutor de "Vento da noite", sobre a sensação que os poemas da Emily Brontë lhe causaram ("Como ela me entende Lúcio, tenho vontade de dizer assim. Há tanto tempo eu não lia poesia, tinha a impressão de ter entrado no céu, ao ar livre. Fiquei até com vontade de chorar, mas infelizmente não chorei porque quando choro fico consolada, e eu não quero me consolar dela; nem de mim" - Clarice Lispector, carta a Lúcio Cardoso, Nápoles, 7 fev. 1945). Fiquei imensamente curiosa para conhecer esses poemas e corri a procura da obra.

Esse é o único livro publicado no Brasil que reúne exclusivamente a poesia de Emily Brontë, mesma autora de "O morro dos ventos uivantes". A edição de "O vento da noite", publicada pela editora Civilização Brasileira, foi traduzida por Lucio Cardoso e é uma edição bilingue. A que foi lida por Clarice em 1945 foi também traduzida por Lucio Cardoso e enviada a Clarice por sua irmã Elisa.

As traduções desses poemas são livres e beneficiam os sentidos no lugar de evidenciar uma tradução literal. Mas, pelo que pude observar, o Lúcio transpôs muito bem dos sentimentos sombrios que a autora quis passar, apesar de se ter perdido a métrica e as rimas, ou seja, sua sonoridade original.

Os temas abordados na obra tratam de morte, desilusões, tristezas, sonhos, recordações, fantasias, um mundo repleto de sofrimento, aflitivo e cheio de conflitos internos. Pareceu-me que eu estava lendo algo proibido, um poema-diário, cheio de angustias eminentes de uma pessoa que vivia numa solidão a dialogar com a escuridão dos seus dias, meio que uma forma de fuga.

Creio que não compreendi tudo que os poemas queriam passar. Achei-os complexos e profundos, porque parecem tratar de uma força e intensidade que acho que nunca li em outro tipo de poesia. Quero retomar essa leitura em alguns anos e procurar sentimentos perdidos. De todo modo, é uma experiência de leitura diferente, que me tirou de uma zona de conforto e me apresentou uma relação entre autora e tradutor muito significativa.
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